OBJETIVOS
Capacitar profissionais da contabilidade e demais usuários contábeis no entendimento e compreensão da prática contábil no Sistema Cooperativo.
CONTEÚDO
MÓDULO I
CONTABILIDADE INTRODUTÓRIO
? Doutrina Cooperativa
? Lei Cooperativa
? Sistemática Contábil
MÓDULO II
CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
• Departamentalização
• Custos
• Plano de Contas Contábil
• Composição Preço de Venda
Elaboração Balancete Mensal
MÓDULO III
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
? Balanço Patrimonial
? Demonstração de Sobras e Perdas
? Demonstração de Origens e Aplicação de Recursos
? Demonstração Mutações Patrimônio Líquido
? Notas Explicativas
? Escrituração do LALUR.
PÚBLICO ALVO
Contadores e Técnicos em Contabilidade de Cooperativas do MS.
CARGA HORÁRIA: 24h
LOCAL: Sede da OCB/Sescoop/MS
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou na tarde desta segunda-feira (7/6) o Plano Agrícola e Pecuário 2010-2011, na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Brasília (DF). No montante, serão disponibilizados R$ 102 bilhões para o período, ou seja, um incremento da ordem de 8% em relação ao plano anterior. Do total, o cooperativismo levará R$ 4 bilhões: metade para o Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) e os outros R$ 2 bilhões para o Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop).
Este é o último plano agrícola e pecuário divulgado pelo presidente Lula, que enfatizou durante o anúncio do Plano Safra 2010-2011 o crescimento “vertiginoso” dos recursos, já que no primeiro plano foram repassados R$ 33,5 bilhões e neste último são mais de R$ 100 bilhões. “Esse aumento é prova de que o governo está colaborando com o setor produtivo”, comemora o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.
Na avaliação do gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, os recursos de R$ 102 bilhões anunciados pelo presidente Lula não são suficientes para alcançar a demanda do setor produtivo."São necessários R$ 140 bilhões, por isso o produtor terá que continuar complementando com recursos próprios”, ressalta Ninaut.
A grande novidade, segundo Ninaut, foi o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). O governo vai colocar à disposição R$ 2 bilhões para estimular os agricultores e pecuaristas a adotarem tecnologias consorciadas, que conjugam eficiência na produção e redução da emissão de gases de efeito estufa, como o CO² (dióxido de carbono). O gerente disse, ainda, que esta já é uma prática do cooperativismo e que os cooperativistas que atuam no meio rural estão atentos à preservação de suas propriedades.
Acesse o Plano Agrícola AQUI
“É com muito orgulho que lanço o último Plano Agrícola e Pecuário do meu governo. Avançamos muito, nos últimos sete anos, e uma prova disso é que o crédito rural cresceu quatro vezes e meia nesse período.” A declaração é do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que participou na tarde desta segunda-feira (7/6), do anúncio da edição 2010/2011 do Plano, que terá R$ 100 bilhões para financiar a nova safra da agricultura empresarial.
Lula ressaltou que o setor precisa de atenção especial, pois sofre interferências de clima e oscilações de mercado. Segundo ele, o apoio governamental reforça uma compreensão muito clara em relação a isso. “Não é à toa que o Brasil está dando certo na produção de etanol, soja, algodão e em outras culturas. Estamos ocupando, cada vez mais, um espaço importante no mercado internacional”, enfatizou.
Fertilizantes - O presidente mencionou a importância do País se tornar autossuficiente na produção de fertilizantes. “Se somos um dos maiores produtores agrícolas do mundo, temos que ser donos do nosso nariz em relação aos fertilizantes”, completou. (Fonte: Mapa)
Os produtores rurais brasileiros terão R$ 100 bilhões para financiar a próxima safra. O volume de recursos, um recorde na história do País, faz parte do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011 (PAP), lançado nesta segunda-feira (7), em Brasília, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. O valor representa crescimento de 8% em relação ao disponibilizado no ano passado e de 270% ao do ciclo agrícola 2003/2004.
Somado aos recursos destinados à agricultura familiar, o montante fixado pelo governo para a agricultura brasileira será de R$ 116 bilhões. O dinheiro será investido na produção agropecuária do ano agrícola 2010/2011. De acordo com Wagner Rossi, desde 2003, houve aumento de 256% do crédito rural disponível para as agriculturas empresarial e familiar.
“O crescimento de R$ 72,9 bilhões do crédito rural para agricultura comercial, em sete anos, mostra o compromisso do governo federal com o produtor e com o abastecimento alimentar do Brasil e dos cerca de 200 países para onde exportamos”, diz Rossi. “Uma característica marcante deste plano é que, mesmo em um momento de elevação dos juros da economia, nenhum foi majorado para a agricultura, o que representa, portanto, ganho para o produtor”, avalia o ministro.
Segundo Rossi, a ampliação dos recursos veio acompanhada do incentivo à produção sustentável. “O Brasil é referência em sistemas produtivos eficientes, que respeitam o meio ambiente. Prova disso é o fato de termos ampliado a produção de grãos em quase 24 milhões de toneladas, a partir de 2003, enquanto a área plantada cresceu apenas 3,6 milhões de hectares”, completa.
Destaques - Um dos destaques do novo plano é a criação do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que terá R$ 2 bilhões para financiar práticas na lavoura que reduzam a emissão dos gases de efeito estufa, como o Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e a recomposição de áreas de preservação ambiental. Além desse valor, o agricultor que adotar sistemas de plantio direto na palha poderá obter, ainda, 15% a mais do valor do limite dos financiamentos de custeio, o que significa até R$ 2 bilhões adicionais para aplicar na lavoura.
Outra inovação do plano é o lançamento do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que vai destinar R$ 5,65 bilhões exclusivamente para a classe média do campo. E, para ampliar a capacidade de armazenamento nas fazendas, os recursos do Programa de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem (Moderinfra) foram dobrados, passando de R$ 500 milhões para R$ 1 bilhão.
Custeio e comercialização - Para financiar o custeio e a comercialização da safra, o governo vai direcionar R$ 75,6 bilhões, 14% a mais que o disponível no ciclo 2009/2010. Deste total, R$ 60,7 bilhões serão financiados a juros controlados (taxas fixas) de, em média, 6,75% ao ano, representando aumento de R$ 6,5 bilhões, comparando com o PAP anterior.
Investimento - Houve ganho de 29% no valor total dos programas de investimento para a safra 2010/2011. São R$ 18 bilhões para estimular, principalmente, o aumento da armazenagem nas propriedades rurais, sistemas produtivos sustentáveis e fortalecimento do médio agricultor.
Apoio à comercialização - Estão programados R$ 5,2 bilhões para apoiar a comercialização da nova safra, valor quase 190% superior ao disponível em 2003, quando foi destinado R$ 1,8 bilhão. Os recursos poderão ser utilizados em instrumentos, como aquisição direta, contratos de opção de venda e pagamento de prêmios para o escoamento do produto a regiões deficitárias. Essas operações reduzem a volatilidade de preços e garantem renda mínima ao produtor.
Seguro rural - Desde 2005, quando o Programade Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) foi instituído, seu orçamento subiu de R$ 2,3 milhões para R$ 259,6 milhões, em 2009. Para este ano, estão programados R$ 238,7 milhões e a expectativa do Ministério da Agricultura é liberar crédito suplementar para possibilitar o atendimento integral da demanda por subvenção.
Com o programa, o governo paga parte da apólice do seguro rural, viabilizando o recurso para milhares de produtores. Atualmente, 6,7 milhões de hectares ou 11% da área plantada estão cobertos pelo seguro rural.
Zoneamento agrícola - O número de culturas incluídas no zoneamento agrícola aumentou 344% desde a safra 2004/2005, quando os estudos foram iniciados. Para o ciclo 2010/2011, 40 produtos serão estudados, 25% a mais que o contemplado na safra 2009/2010.
O zoneamento é uma ferramenta importante de gestão de risco, pois indica o melhor período e as regiões mais aptas ao plantio de determinada cultura, reduzindo a exposição a efeitos climáticos adversos e assegurando, pelo menos, 80% de probabilidade de sucesso na safra. Dentre as novas culturas englobadas nos estudos, este ano, estão citros, gergelim e palma forrageira.
Estocagem de etanol - O setor sucroalcooleiro contará com R$ 2,4 bilhões para investir na estocagem de etanol. O programa será operado com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a juros anuais de 9%. O objetivo da linha de crédito é a redução das flutuações sazonais de preços do biocombustível com a formação de estoques que podem evitar riscos de desabastecimento durante a próxima entressafra. (Fonte: Mapa)