“É com muito orgulho que lanço o último Plano Agrícola e Pecuário do meu governo. Avançamos muito, nos últimos sete anos, e uma prova disso é que o crédito rural cresceu quatro vezes e meia nesse período.” A declaração é do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que participou na tarde desta segunda-feira (7/6), do anúncio da edição 2010/2011 do Plano, que terá R$ 100 bilhões para financiar a nova safra da agricultura empresarial.
Lula ressaltou que o setor precisa de atenção especial, pois sofre interferências de clima e oscilações de mercado. Segundo ele, o apoio governamental reforça uma compreensão muito clara em relação a isso. “Não é à toa que o Brasil está dando certo na produção de etanol, soja, algodão e em outras culturas. Estamos ocupando, cada vez mais, um espaço importante no mercado internacional”, enfatizou.
Fertilizantes - O presidente mencionou a importância do País se tornar autossuficiente na produção de fertilizantes. “Se somos um dos maiores produtores agrícolas do mundo, temos que ser donos do nosso nariz em relação aos fertilizantes”, completou. (Fonte: Mapa)
Os produtores rurais brasileiros terão R$ 100 bilhões para financiar a próxima safra. O volume de recursos, um recorde na história do País, faz parte do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011 (PAP), lançado nesta segunda-feira (7), em Brasília, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. O valor representa crescimento de 8% em relação ao disponibilizado no ano passado e de 270% ao do ciclo agrícola 2003/2004.
Somado aos recursos destinados à agricultura familiar, o montante fixado pelo governo para a agricultura brasileira será de R$ 116 bilhões. O dinheiro será investido na produção agropecuária do ano agrícola 2010/2011. De acordo com Wagner Rossi, desde 2003, houve aumento de 256% do crédito rural disponível para as agriculturas empresarial e familiar.
“O crescimento de R$ 72,9 bilhões do crédito rural para agricultura comercial, em sete anos, mostra o compromisso do governo federal com o produtor e com o abastecimento alimentar do Brasil e dos cerca de 200 países para onde exportamos”, diz Rossi. “Uma característica marcante deste plano é que, mesmo em um momento de elevação dos juros da economia, nenhum foi majorado para a agricultura, o que representa, portanto, ganho para o produtor”, avalia o ministro.
Segundo Rossi, a ampliação dos recursos veio acompanhada do incentivo à produção sustentável. “O Brasil é referência em sistemas produtivos eficientes, que respeitam o meio ambiente. Prova disso é o fato de termos ampliado a produção de grãos em quase 24 milhões de toneladas, a partir de 2003, enquanto a área plantada cresceu apenas 3,6 milhões de hectares”, completa.
Destaques - Um dos destaques do novo plano é a criação do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que terá R$ 2 bilhões para financiar práticas na lavoura que reduzam a emissão dos gases de efeito estufa, como o Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e a recomposição de áreas de preservação ambiental. Além desse valor, o agricultor que adotar sistemas de plantio direto na palha poderá obter, ainda, 15% a mais do valor do limite dos financiamentos de custeio, o que significa até R$ 2 bilhões adicionais para aplicar na lavoura.
Outra inovação do plano é o lançamento do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que vai destinar R$ 5,65 bilhões exclusivamente para a classe média do campo. E, para ampliar a capacidade de armazenamento nas fazendas, os recursos do Programa de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem (Moderinfra) foram dobrados, passando de R$ 500 milhões para R$ 1 bilhão.
Custeio e comercialização - Para financiar o custeio e a comercialização da safra, o governo vai direcionar R$ 75,6 bilhões, 14% a mais que o disponível no ciclo 2009/2010. Deste total, R$ 60,7 bilhões serão financiados a juros controlados (taxas fixas) de, em média, 6,75% ao ano, representando aumento de R$ 6,5 bilhões, comparando com o PAP anterior.
Investimento - Houve ganho de 29% no valor total dos programas de investimento para a safra 2010/2011. São R$ 18 bilhões para estimular, principalmente, o aumento da armazenagem nas propriedades rurais, sistemas produtivos sustentáveis e fortalecimento do médio agricultor.
Apoio à comercialização - Estão programados R$ 5,2 bilhões para apoiar a comercialização da nova safra, valor quase 190% superior ao disponível em 2003, quando foi destinado R$ 1,8 bilhão. Os recursos poderão ser utilizados em instrumentos, como aquisição direta, contratos de opção de venda e pagamento de prêmios para o escoamento do produto a regiões deficitárias. Essas operações reduzem a volatilidade de preços e garantem renda mínima ao produtor.
Seguro rural - Desde 2005, quando o Programade Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) foi instituído, seu orçamento subiu de R$ 2,3 milhões para R$ 259,6 milhões, em 2009. Para este ano, estão programados R$ 238,7 milhões e a expectativa do Ministério da Agricultura é liberar crédito suplementar para possibilitar o atendimento integral da demanda por subvenção.
Com o programa, o governo paga parte da apólice do seguro rural, viabilizando o recurso para milhares de produtores. Atualmente, 6,7 milhões de hectares ou 11% da área plantada estão cobertos pelo seguro rural.
Zoneamento agrícola - O número de culturas incluídas no zoneamento agrícola aumentou 344% desde a safra 2004/2005, quando os estudos foram iniciados. Para o ciclo 2010/2011, 40 produtos serão estudados, 25% a mais que o contemplado na safra 2009/2010.
O zoneamento é uma ferramenta importante de gestão de risco, pois indica o melhor período e as regiões mais aptas ao plantio de determinada cultura, reduzindo a exposição a efeitos climáticos adversos e assegurando, pelo menos, 80% de probabilidade de sucesso na safra. Dentre as novas culturas englobadas nos estudos, este ano, estão citros, gergelim e palma forrageira.
Estocagem de etanol - O setor sucroalcooleiro contará com R$ 2,4 bilhões para investir na estocagem de etanol. O programa será operado com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a juros anuais de 9%. O objetivo da linha de crédito é a redução das flutuações sazonais de preços do biocombustível com a formação de estoques que podem evitar riscos de desabastecimento durante a próxima entressafra. (Fonte: Mapa)
A Unimed Campo Grande iniciou dia 25 de maio a Campanha do Agasalho 2010: “É fácil aquecer alguém. Abra seu Coração”. A caixa para a coleta das doações está disponível na recepção da sede da Cooperativa (rua Goiás, 695 – Jardim dos Estados). A arrecadação será realizada até o dia 18 de junho, das 8h às 18h.
Na última edição da campanha, a Unimed Campo Grande arrecadou mais de 1.300 peças, entre roupas e sapatos. Todos os donativos foram entregues a instituições sociais durante a realização do Arraiá Solidário da Cooperativa.
A Unimed Campo Grande acredita na importância de seu papel como agente transformador e, por isso, investe em projetos de incentivo à cultura, solidariedade, cidadania, consumo consciente e preservação ambiental. Conheça as principais ações de Responsabilidade Social da Unimed Campo Grande em nosso portal: www.unimedcg.com.br
Participe! Abra seu coração e aqueça quem tanto precisa.
A OCB/MS realizou sua AGO- Assembleia Geral Ordinária no dia 16, na qual elegeu Celso Ramos Régis, como presidente e Marcio Portocarrero como vice-presidente para mandato de quatro anos. Na assembleia também foram empossados os membros natos do Conselho Diretor: Celso Figueira, presidente central da Sicredi Brasil Central, Valdir Pimenta, presidente da Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural, dr. Francisco Alberto Dopp, representante da Federal das Cooperativas Médicas do MS e Gervásio Kamitani, representante do ramo agropecuário.
Um novo Conselho de Ética também foi eleito: Antônio Vieira do ramo infra-estrutura, Antônio Kurose do ramo agropecuário e Walter Rodrigues do crédito como titulares e Carlos Marteli do ramo agropecuário, Flodoaldo Alencar do ramo crédito e Lucy Sayegh do ramo saúde como suplentes.
Durante assembleia também foi aprovada a prestação de contas do Conselho Diretor referente ao exercício de 2009, que compreende: Relatório de Atividades; Balanço Patrimonial; Demonstração de Receitas e Despesas.
Uma das 15 modalidades do XIX Ticoop é arrecadação de alimentos, na qual cada cooperativa deverá participar com o mínimo de 50 kg de alimentos não perecíveis, entre os seguintes itens: arroz, feijão, óleo, macarrão, farinha de trigo e açúcar, que serão doados a entidades assistenciais do MS. As cooperativas que não estão participando do Ticoop também podem participar da campanha.