Congresso Mundial da ACI ocorre em dezembro
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Congresso Mundial da ACI ocorre em dezembro

O presidente da Aliança Cooperativa Internacional, Ariel Guarco, divulgou uma mensagem, neste segunda-feira (23/8), recomendando que os cooperativistas abracem a maneira cooperativa de reconstruir o futuro. Na mensagem, Ariel destaca que estamos há 100 dias do 33º Congresso Cooperativo Mundial, que ocorrerá entre os dias 1º e 3 de dezembro, Seul, na Coréia.

Segundo o presidente, as cooperativas têm um papel vital a desempenhar neste futuro, ajudando o mundo a se reconstruir melhor, juntos. “Isso significa reconstruir de volta mais justo, reconstruir de volta mais verde e reconstruir cooperativamente”, comenta. Confira o texto.

 

Queridos membros,

Hoje marca 100 dias para o 33º Congresso Cooperativo Mundial, e este ano mais do que qualquer outro, estou muito orgulhoso de estar participando deste evento em Seul, República da Coréia, de 1 a 3 de dezembro.

O congresso será a primeira oportunidade desde o início da pandemia COVID-19 para cooperadores de todo o mundo se encontrarem, se relacionarem e aprenderem uns com os outros e com palestrantes de renome internacional.

O tema geral do Congresso deste ano é o Aprofundamento de nossa Identidade Cooperativa e foi escolhido para marcar o 125º aniversário do ICA e o 25º aniversário da Declaração sobre a Identidade Cooperativa. Este Congresso é uma oportunidade para celebrar e olhar para o futuro através de uma lente cooperativa.

Este será um Congresso histórico - teremos a oportunidade de nos encontrarmos pessoalmente ou nos conectarmos online. Este evento híbrido tornará o Congresso acessível para mais pessoas no movimento cooperativo do que nunca. Estaremos examinando as bases de nosso movimento, explorando sua identidade para construir um futuro mais seguro.

Olhando como enfrentar desafios como a pandemia COVID-19, mudanças climáticas, desenvolvimento sustentável, paz e igualdade, futuro do trabalho, moradia e energias, as discussões terão como objetivo aprofundar a identidade cooperativa examinando seus valores, fortalecendo suas ações, comprometendo-se aos seus princípios e vivendo suas realizações.

As cooperativas têm um papel vital a desempenhar neste futuro, ajudando o mundo a se reconstruir melhor juntos. Isso significa reconstruir de volta mais justo, reconstruir de volta mais verde e reconstruir cooperativamente.

A pandemia já ceifou muitas vidas - e também acentuou as desigualdades existentes no mundo. Hoje, mais do que nunca, o mundo precisa de um modelo econômico com liderança comunitária em seu coração, focado no bem comum. Resumindo, o mundo precisa adotar a forma cooperativa de fazer negócios e, juntos, podemos ajudar a fazer a mudança necessária. Para sair melhor desta pandemia, acredito veementemente que o mundo deve aprender a cooperar melhor uns com os outros.

Como cooperativas, temos um bilhão de membros que fazem parte de três milhões de cooperativas em todos os continentes. Esse alcance global nos dá uma chance sem precedentes de fazer nossa influência ser sentida. O Congresso nos oferece a oportunidade de fazer isso reunindo pensadores, realizadores, ativistas e contadores de histórias que conduzirão conversas sobre quatro subtemas.

O Congresso também será um momento para celebrar como as cooperativas lideraram o caminho durante a pandemia e para agradecer aos nossos membros pelos enormes esforços que fizeram.

Este mês também marca nosso 126º aniversário do ICA. Com o mundo passando por tantas coisas, este é um momento importante para nos unirmos. Estou ansioso para recebê-los no Congresso, seja em Seul ou online.

 

Ariel Guarco

Presidente da ACI

Coamo forma 25ª turma de Jovens Líderes Cooperativistas
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Coamo forma 25ª turma de Jovens Líderes Cooperativistas

Cerca 40 jovens de vários municípios da área de ação da Coamo no Paraná e Mato Grosso do Sul participaram nesta terça-feira (24) da formatura da 25ª turma de Jovens Líderes Cooperativistas. Durante mais de quatro meses, os participantes tiveram a oportunidade de se aperfeiçoar sobre a gestão da propriedade rural. Diante a pandemia ocasionada pela Covid-19, o curso e a formatura foram realizados no formato virtual.

 

O Programa Coamo de Formação de Jovens Líderes Cooperativistas começou em 1998 e é uma realização anual da Coamo com apoio do Sescoop/PR. Da sua primeira edição até a atual, foram capacitados mais de mil jovens cooperados, representando todos os entrepostos da Coamo no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

 

A formatura contou com a participação do presidente do Conselho de Administração da Coamo e Credicoamo, José Aroldo Gallassini, dos presidentes Executivos da Coamo, Airton Galinari e da Credicoamo, Alcir José Goldoni, e do superintendente do Sescoop-PR, Leonardo Boesch e de representantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR), responsável por ministrar o curso com um total de 144 horas/aula.

 

Gallassini recorda que a preocupação da Coamo é formar os seus cooperados para a perpetuação da cooperativa. “A Coamo não foi feita para uma ou duas gerações, mas para vida toda. O curso é importante e os participantes terão noções de administração e gestão para atuarem como empreendedores no agronegócio. Os jovens cooperativistas representam o presente e o futuro promissor do cooperativismo e do agronegócio. Este curso visa o desenvolvimento pessoal e profissional, e o interesse em desempenhar uma administração voltada para o incremento dos negócios e da cooperativa", afirma.

 

Os alunos do curso são de diversos municípios da área de ação da Coamo. Mayara de Nardo Vanzela, por exemplo, é de Roncador (Centro-Oeste do Paraná). Ela fez parte desta turma e destaca que aprendeu sobre assuntos muito relevantes para o seu dia a dia na propriedade. “Aprendemos desde como lidar com pessoas, por meio da gestão de recursos humanos, custos e finanças, sobre cooperativismo, que nos ajudou a entender melhor nossa relação com a cooperativa, e como ela funciona.”

 

Outro formando desta turma é Walaf Ribeiro de Melo, de Barbosa Ferraz (Centro-Oeste do Paraná). Para o cooperado, o curso foi espetacular, com material de qualidade e fácil compreensão. “Aprendemos sobre muitas áreas. Algo interessante foi o Projeto Integrador, onde demos ideias à diretoria para analisar e colocar em prática na cooperativa. Além disso, foi muito interessante contar com a participação dos diretores durante o curso, onde eles compartilharam conosco, um pouco da sua rotina, sendo sempre muito atenciosos.”

 

Live aborda estratégias de mercado para o agro
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Live aborda estratégias de mercado para o agro


Brasília (25/8/21) – O comportamento de consumo de alimentos mudou! E quais são os impactos nos negócios agro? A resposta para esta pergunta foi o tema da segunda live da série Estratégia e Inovação no Cooperativismo, com Marcos Fava Neves, realizada hoje, pelo canal do Sistema OCB, no Youtube.

O evento contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e dois convidados especiais: do presidente da Subway, no Brasil, Philippe de Grivel, e do diretor da Minerva, Francisco Assis.

O apresentador explicou que o objetivo desse segundo debate é focar no que está acontecendo no mundo e que vai alterando o perfil do e, ainda, como essas mudanças podem ser traduzidas em estratégia de mercado.

Já o presidente do Sistema OCB explicou que a série de lives tem o propósito de preparar cada vez mais os líderes das cooperativas para esses desafios que batem à porta todos os dias.

Philippe de Grivel, por sua vez, compartilhou um pouco do conhecimento sobre os consumidores da marca global de restaurantes, que já soma mais de 40 mil unidades no mundo (1,7 mil aqui no Brasil). “Nossa conexão com o agro é muito forte, pois o nosso produto é comida, vegetais, grãos, frutas e carnes. Para nós, ter o agronegócio saudável e sustentável é um ponto crítico para o nosso sucesso. Sem ele, a gente não sobrevive”, destacou.

O diretor da Minerva, Francisco Minerva, discorreu sobre como a marca está vendo o movimento do consumidor e sua atuação no sentido de manter e ampliar mercados, com base em estratégias de dados, digitalização e sustentabilidade.

 

ASSISTA

Para rever ou assistir a live, basta clicar aqui.

Diretoria da CNCoop debate panorama da contribuição 2021
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Diretoria da CNCoop debate panorama da contribuição 2021

A sustentabilidade do Sistema Sindical Cooperativista e o contexto da representação sindical das cooperativas foram debatidos na terceira reunião ordinária da diretoria da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop). A reunião virtual ocorreu nesta terça-feira (24/8) e contou com a presença dos diretores Ronaldo Scucato (Fecoop/Sulene), Celso Régis (Fecoop CO/TO), André Pacelli (Fecoop/NE) e Nelson Costa (Fecoopar) e, como convidado, José Merched (Fecoop/Norte).

Foi apresentado o panorama geral da cobrança e da arrecadação da contribuição confederativa 2021. Vale destacar que essa contribuição foi instituída em 2018 para intensificar a integração e o fortalecimento dos sindicatos e das federações da base da CNCoop.

Segundo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, é importante que a CNCoop coordene o estudo e o aprimoramento das melhores formas de otimização de receitas e de saúde financeira do sistema sindical cooperativista. “É essencial que, no sistema sindical cooperativista, boas práticas sejam adotadas para que a contribuição confederativa se converta em serviços especializados e em assistência qualificada para as nossas coops em suas relações trabalhistas e sindicais”, avalia.

A reunião virtual também contou com a presença do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, da gerente geral da OCB, Tânia Zanella, da gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira, e do corpo técnico da Gerência Sindical da Confederação.

ENTREVISTA: Especialista fala sobre LGPD
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ENTREVISTA: Especialista fala sobre LGPD



Belo Horizonte (25/8/21) – A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), nº 13.709, aprovada em 2018 e com vigência desde 2020, busca criar um ambiente de segurança jurídica, com a padronização de normas e práticas, a fim de promover a proteção, de forma igualitária, aos dados pessoais de todo cidadão que esteja no Brasil. E, a partir deste mês de agosto, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) já pode aplicar sanções a empresas, cooperativas e organizações que não se adequarem ao que é proposto pela legislação.

Para explicar sobre o objetivo, a abrangência, os benefícios e as novidades que a lei traz para as cooperativas e para a sociedade, o Sistema Ocemg convidou o advogado, especialista em Direito da Proteção de Dados Pessoais, doutor e mestre em Direito pelas Universidade de Paris 2 Panthéon-Assas, Fernando Santiago. O profissional é sócio fundador do escritório Chenut Oliveira Santiago Advogados Associados e foi indicado pela Câmara dos Deputados para o Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoas (CNPD).

 

Qual é o objetivo e a abrangência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)?

O objetivo da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais é tornar o titular o verdadeiro mestre dos seus dados pessoais, invertendo a ordem na qual nos encontrávamos. Vale dizer que a LGPD não veio para impedir a atividade empresarial ou complicar a vida das empresas. Pelo contrário, uma pesquisa recente que fizemos pela Fundação Dom Cabral (FDC), da qual fui o coautor junto com o prof.

Dalton Sardenberg, revela que 60% das empresas afirmam que a LGPD traz valor para o negócio. Sobre a abrangência, trata-se de uma das raras leis brasileiras totalmente transversais, ou seja, ela atinge todo e qualquer ramo de atividade, seja ele empresarial, associativo ou cooperativo. A partir do momento em que alguém trata dados pessoais para fins não particulares ele está submetido à LGPD, independentemente da sua atividade e finalidade.

 

O que muda com a LGPD e quais são os benefícios para a sociedade?

A LGPD traz várias mudanças para as empresas, cooperativas e demais organizações que têm a obrigação de incorporar uma série de novas habilidades e rotinas que até então não lhes eram exigidas. As cooperativas devem, num primeiro momento, mapear todas as suas atividades que abordam dados pessoais e identificar as características desses tratamentos: que tipo de dados tratam, quais as categorias de titulares envolvidos, com quem são compartilhados, a que título esses dados são tratados (bases legais) etc.

Aquelas que já ultrapassaram essa fase devem trabalhar intensamente para implementar as mudanças eventualmente preconizadas e sobretudo evitar a obsolescência desse mapeamento, pois as coisas mudam muito rápido, por exemplo: basta a contratação de um novo software relacionado a uma atividade para que o registro de tratamento daquela atividade deva ser atualizado.

E os benefícios para a sociedade são imensos. Como a sociedade é formada por cidadãos, não seria um exagero dizer que ela está retomando o poder no que diz respeito à utilização dos seus dados pessoais. A gestão desses dados passa a ser mais transparente, dando oportunidade aos titulares de se oporem a determinadas práticas, no mínimo duvidosas.

 

Quais são os principais pontos de atenção para as cooperativas com relação à adequação à LGPD?

Muitas vezes o básico é o mais eficaz. O primeiro passo é realizar o mapeamento das atividades que tratam dados pessoais, criando uma “fotografia” da situação atual e identificando o que deve ser modificado para a adequação à lei. O segundo passo consiste em implementar o plano de ação traçado, o que, na grande maioria das vezes, é bem mais complexo do que parece, pois implica na mudança de processos e, sobretudo, na mudança de cultura muito grande.

Nessa parte do processo é muito importante trazer as competências para dentro da cooperativa – seja contratando internamente ou externalizando a sua execução por meio de uma consultoria, pois as dúvidas que surgirão nos próximos meses serão imensas. Não só pela novidade do tema, mas também porque as regras pertinentes estão em plena evolução, as resoluções normativas da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) ainda nem começaram a ser editadas. Os riscos de desvios de conduta por desconhecimento do tema são imensos e o sistema cooperativo não pode pecar por omissão.

 

Neste mês de agosto entram em vigor as sanções que serão aplicadas em caso da não conformidade com a Lei. Como irão funcionar a fiscalização e a aplicação dessas sanções?

A ANPD ainda não tem um quadro extenso de funcionários responsáveis pela aplicação das penalidades. Contudo, ela tem celebrado diversos acordos com outras entidades como Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), de forma a utilizar sua estrutura para alcançar os infratores onde eles estejam.

Teremos rapidamente uma melhor visibilidade da ação punitiva da ANPD, pois eles publicarão uma resolução normativa explicando os critérios que os guiarão no exercício dessa função. Uma coisa é clara: o sistema cooperativo brasileiro, que representa um segmento tão importante da economia, não pode esperar de braços cruzados. É preciso agir e rapidamente. (Fonte: Sistema Ocemg)

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