Campanha busca estimular consumo de leite e derivados no país
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Campanha busca estimular consumo de leite e derivados no país

Pedida por produtores, ação destaca importância do setor na economia (Foto: Antônio Araújo/Mapa)

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento lançou hoje (3) a 1ª Semana do Leite e Derivados. Desenvolvida em parceria com entidades do setor privado, a pedido de produtores, a iniciativa busca estimular a população a consumir mais laticínios e destaca os benefícios destes para a saúde humana e a importância do segmento para a economia brasileira.

 

“Esta iniciativa foi um pedido da nossa Câmara Setorial [da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados], dos produtores, que nos fizeram vários pedidos, dentre eles um para que fizéssemos algo para promover [o consumo do] leite”, informou a ministra Tereza Cristina durante a cerimônia de apresentação da campanha, nesta manhã, em Brasília.

 

Criada em 2003, como um órgão consultivo do ministério, a Câmara Setorial reúne a representantes de 30 instituições, além de convidados, para discutir políticas, estratégias e diretrizes relacionadas à produção e comercialização do leite e de seus derivados, subsidiando o governo federal na tomada de decisões. A realização da campanha foi uma das principais decisões discutidas durante a 18ª reunião do órgão, realizada no dia 17 de setembro deste ano.

 

Com o lema Alimentos Que Fazem o Brasil Crescer, a primeira edição da semana contará com a divulgação de peças publicitárias que buscam promover o consumo dos produtos lácteos. Estabelecimentos comerciais também divulgarão o estímulo à ingestão de mais leite e derivados.

 

“O setor supermercadista acolheu com muito carinho e disposição o pedido da ministra para promovermos todo o segmento lácteo em nossas mais de 90 mil lojas afiliadas à Associação Brasileira de Supermercados [Abras], bem como [nas plataformas de] comércio eletrônico”, disse o presidente da Abras, João Galassi, citando o exemplo de outras campanhas, como as de promoção da carne suína, de pescados e do vinho nacional.

 

“Mas, nesta jornada, nos propusemos a conceber uma ação que transcende o foco das vendas promocionais. Esta campanha tem como essência uma agenda mais abrangente e educativa. Traduzida pelo objetivo de trabalharmos importantes mensagens, com a qualidade da produção brasileira de lácteos e dos benefícios destes para a saúde de todos”, acrescentou Galassi.

 

O presidente do Sistema Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lpes de Freitas, destacou que a iniciativa chega em momento oportuno para os produtores – referindo-se às dificuldades de um cenário que conjuga alta dos custos de produção com leve queda do valor de referência pago pela indústria láctea aos pecuaristas.

 

No Rio Grande do Sul, por exemplo, o Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite estima que, entre outubro de 2020 e o mês passado, os custos de produção aumentaram cerca de 33%, enquanto o valor de varejo que a indústria paga aos produtores aumentou apenas 12,8%. Já o Índice de Custos de Produção de Leite (ICPLeite), calculado pela Embrapa Gado de Leite, mostrou que, em setembro, a alta dos custos acumulada em 12 meses chegava a 33,9%. O índice aponta que, de abril deste ano (R$ 1,98/l) a setembro (R$ 2,39/l), a média nacional dos valores pagos aos produtores teve seis altas consecutivas, em parte por causa da menor oferta do produto.

 

“O que todos querem… eu quero o preço do leite um pouco melhor. Ainda mais numa época como esta, em que o preço [pago ao produtor] está dando sinal de baixa. Mas queremos mais que isto. Queremos desenvolvimento social. Precisamos de prosperidade para o nosso país”, afirmou Lopes. “E o desenvolvimento que fazemos com um setor não é só pela pujança econômica, é pela capacidade das pessoas se organizarem.”

 

Segundo a Embrapa, após ter aumentado ano a ano, por mais de uma década, o consumo de lácteos, no Brasil, estagnou a partir de 2014. Entre 2000 e 2014, a produção de leite cresceu à taxa média anual de 5,2% - acima, portanto, da expansão média do Produto Interno Bruto (PIB), de 3,3% ao ano. No período de 2014 a 2020, a produção leiteira cresceu apenas 0,5% ao ano.

 

Ainda assim, o Brasil é, hoje, o terceiro maior produtor de leite e derivados do mundo, tendo respondido por 34 bilhões de litros em 2020. De acordo com o Ministério da Agricultura, 99% das cidades brasileiras contam com pelo menos um produtor de leite. No total, o país tem mais de 1 milhão de produtores, a maioria, agricultores familiares. Segundo a pasta, o setor movimenta mais de R$ 100 bilhões ao ano e gera mais de 4 milhões de empregos.

 

“Por isto, este é um momento ímpar dentro da história da cadeia produtiva do leite. Este movimento, esta campanha, tem uma importância muito grande para mostrarmos à sociedade não só o quanto o leite e seus derivados são importantes para a saúde humana, mas também a importância da nossa cadeia sob todos os pontos de vista, principalmente em relação à geração de emprego e renda”, destacou o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite, Geraldo de Carvalho Borges.

 

Na cerimônia de lançamento, os produtores pediram que a campanha se torne regular, o que tem apoio da própria ministra Tereza Cristina. “Tenho certeza de que esta iniciativa será um sucesso e duradoura”, disse a ministra, lembrando que iniciativas como esta demonstram a importância do trabalhador rural para quem vive nos centros urbanos.

 

"Às vezes, a criança conhece só a caixinha de leite que pega na prateleira do supermercado; não sabe que alguém acordou cedo, apartou o bezerro da vaca, tirou o leite, colocou o leite para refrigerar antes de outra pessoa ir buscá-lo e transportá-lo até a indústria que o transformou para que chegasse ao supermercado. É muito importante que estas campanhas sejam educativas em todos os aspectos, da nutrição [ao esclarecimento] sobre o que o homem do campo faz para levar alimento do campo à cidade”, enfatizou a ministra.

Ato cooperativo na Reforma Tributária
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Ato cooperativo na Reforma Tributária

A importância da definição do ato cooperativo na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110/2019, que trata da Reforma Tributária, foi tema de reunião realizada nesta quarta-feira (3) entre os presidentes do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do Sistema OCB/MS, Celso Ramos Regis, e o líder do PSD, senador Nelsinho Trad (MS), diretor da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

Márcio Lopes frisou que a definição do ato cooperativo, por meio da aprovação da emenda 8, é primordial para que seja garantida a competitividade das cooperativas. A correta tributação das cooperativas é tema prioritário da OCB e consta da Agenda Institucional do Cooperativismo.

Durante a reunião, o Líder do PSD no Senado, senador Nelsinho Trad, se comprometeu a apoiar a emenda 8 e somar forças para garantir a definição do adequado tratamento tributário das cooperativas. O parlamentar é membro suplente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), primeiro colegiado que irá analisar a PEC 110/2019.

A OCB está se reunindo com senadores integrantes da CCJ para defender a aprovação da emenda 8 na PEC da Reforma Tributária. Além disso, iniciou mobilização nacional para que as cooperativas também possam solicitar aos seus senadores que apoiem a medida.

Acesse o site e saiba mais: www.reformatributaria.coop.br.

25 anos de Cooperação Brasil-Alemanha no Cooperativismo
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25 anos de Cooperação Brasil-Alemanha no Cooperativismo

A OCB e a Confederação Alemã de Cooperativas - DGRV celebraram os 25 anos da cooperação técnica entre as duas organizações. O evento reuniu dirigentes brasileiros e alemães em um seminário virtual. Iniciado em 1996, o projeto de cooperação propiciou o melhoramento e a profissionalização das cooperativas de crédito no Brasil. Atualmente, abrange também cooperativas agropecuárias, de infraestrutura e de trabalhadores, sendo essa a parceria internacional mais antiga do Sistema OCB.

A superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, abriu o evento falando sobre o impacto da aliança no cooperativismo brasileiro. “O Brasil tem hoje um cooperativismo de crédito muito diferente do cenário encontrado em 1996, quando o projeto iniciou. A parceria Brasil-Alemanha fomentou o desenvolvimento de instrumentos arrojados de auditoria e regulação das cooperativas de crédito, possibilitando seu crescimento vigoroso”.

O Diretor da DGRV, Sr. Eckhard Ott, ressaltou a importância da continuidade do projeto bilateral. Segundo disse, foram muitos desafios superados graças ao empenho das lideranças cooperativistas nos dois países. A cooperação técnica e a transferência de conhecimento só foram possíveis graças a um grande esforço coletivo dividido entre os dois países, relatou.

O seminário virtual contou, ainda, com a participação de dirigentes que foram chave para a cooperação bilateral: João Carlos Spenthoff (pioneiro na cooperação e presidente do FGCoop), Marco Aurélio Almada (coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Crédito) e Harold Espinola Filho (Banco Central do Brasil), relembraram as dificuldades encontradas no início do projeto. Hoje, as cooperativas financeiras brasileiras detêm um faturamento 150 vezes maior do que detinham 25 anos atrás.

Ao final, foram debatidos os novos caminhos da cooperação bilateral. OCB e DGRV trabalharão juntas para desenvolver competências e programas de sustentabilidade ambiental entre as cooperativas brasileiras. Também está prevista a expansão das ações junto a cooperativas urbanas no Brasil.


Sobre a DGRV

A DGRV é a principal organização de representação do cooperativismo alemão. Apenas as cooperativas de habitação não estão vinculadas à confederação alemã. No total, são 5.071 cooperativas, em todos os setores econômicos, que congregam 19,8 milhões de cooperados e geram 900 mil empregos diretos no país. Um em cada quatro alemães é membro de pelo menos uma cooperativa.

Fundada em 1972, a DGRV desenvolve um trabalho de representação dos interesses das cooperativas junto aos parlamentos alemão e europeu. Atuando fortemente na cooperação internacional, tem escritórios de projetos em mais de 30 países. O projeto de cooperação com a OCB é um dos mais antigos na América Latina.

Educação Financeira: Sicredi participa da 8ª edição da Semana ENEF
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Educação Financeira: Sicredi participa da 8ª edição da Semana ENEF

Ações terão como principal pilar o Programa “Cooperação na Ponta do Lápis”, que busca levar educação financeira para público de todas as idades 

Tendo a educação financeira como uma das bases para gerar impacto positivo na sociedade, o Sicredi marca presença na 8ª edição da Semana Nacional de Educação Financeira (Semana ENEF), uma iniciativa do Fórum Brasileiro de Educação Financeira (FBEF), que será realizada entre os dias 8 e 14 de novembro. No período, a instituição irá intensificar suas ações voltadas ao tema em todo o país, buscando ampliar o impacto nas pessoas e comunidades. 

 

Para iniciar a Semana ENEF deste ano, o Sicredi promove a live “Vida Financeira Sustentável”. Com apresentação da jornalista Paula Valdez, e os convidados Vera Rita de Mello Ferreira, orientadora técnica do Programa Cooperação na Ponta do Lápis, e Eduardo Amuri, autor dos livros “Dinheiro sem Medo” e “Finanças para Autônomos”. A live abordará a nossa relação com o dinheiro, com dicas práticas sobre como podem ser desenvolvidos comportamentos que ajudem a alcançar uma vida financeira sustentável. A apresentação acontece no dia 08 de novembro, às 19h30 horas (horário de Brasília) no canal do Sicredi no YouTube.  

 

Para finalizar a semana, no domingo, 14, a partir das 18h o Sicredi em conjunto com a Mauricio de Sousa Produções promoverá a live Turma da Mônica e Educação Financeira, a ação tem como principal objetivo falar com as crianças sobre a importância da educação financeira e também será transmitida no canal da instituição no YouTube. Além das apresentações, durante toda a Semana ENEF, as cooperativas que integram o Sicredi realizarão inciativas locais e regionais em prol do tema. 

 

“Entendemos a educação financeira como um elemento fundamental para se ter uma vida financeira sustentável, pois o uso consciente do dinheiro é fundamental para a conquista de objetivos pessoais e profissionais. O Programa Cooperação na Ponta do Lápis materializa o nosso objetivo de apoiar a construção de uma sociedade mais próspera financeira e socialmente”, afirma João Tavares, presidente executivo do Banco Cooperativo Sicredi e diretor presidente da Fundação Sicredi.

 

A participação do Sicredi na edição deste ano será norteada pela temática “Juntos a gente desenha uma vida mais próspera” mote do programa “Cooperação na Ponta do Lápis”. Implementado em 2020 de maneira conjunta entre as cooperativas, centrais e a Fundação Sicredi, a iniciativa busca levar educação financeira para os mais de 1,5 mil munícipios em 26 unidades federativas onde o Sicredi atua, apoiando diretamente os associados e as comunidades locais. 

 

Em 2021 foi iniciada a segunda fase do Programa, desenvolvida para auxiliar as pessoas a conquistarem uma vida financeira sustentável por meio de oficinas que focam no contexto e interesses dos participantes, traduzindo os conceitos em práticas do dia a dia. Por meio do Programa, também foi lançada a Jornada da Educação Financeira nas Escolas, com diversos materiais pedagógicos, que serão utilizados nas salas de aula por profissionais habilitados pelo Sicredi a desenvolverem a metodologia e auxiliar os educadores a integrar a temática ao currículo escolar. 

 

Durante a Semana ENEF 2020, o Sicredi foi responsável por 43% do total de ações realizadas no Brasil, impactando mais de 4,3 milhões de pessoas em todo o país. Foram cerca de 1,4 mil iniciativas em mais de 370 municípios de todas as regiões do país.  

 

Sobre o Sicredi 

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 5 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 25 estados* e no Distrito Federal, com mais de 2.000 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br). 

 

*Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. 

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Em MS, demanda por ovos cresce e produção aumenta 37,6% em um ano
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Em MS, demanda por ovos cresce e produção aumenta 37,6% em um ano

Levantamento do Sistema Famasul mostra que, no período, número de poedeiras no estado subiu 27,5%.

No primeiro semestre de 2021, Mato Grosso do Sul produziu 37,8 mil dúzias de ovos, aumento de 37,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, que foi de 27,4 mil dúzias. No período, o número de galinhas poedeiras no estado subiu 27,5%, passando de 15,2 milhões para 19,4 milhões. Destaque do #MercadoAgropecuário desta segunda-feira (08/11).

"O município de Terenos já é destaque há pelo menos quatro décadas, devido a uma importante cooperativa instalada no local. Em seguida, Ivinhema, que ganhou destaque nos últimos cinco anos. No ano de 2015 registrou produção de 350 mil dúzias e em 2020 elevou a produção para 13,5 milhões de dúzias, crescimento de 3.776%. O aumento expressivo está relacionado à instalação de empresa produtora de ovos", esclarece Fernanda Oliveira, analista técnica do Sistema Famasul.

Segundo o IBGE, a produção concentra-se predominantemente em cinco cidades: Terenos, Ivinhema, Sidrolândia, Dourados e Cassilândia. Juntas, respondem por 79,4% da produção de MS.

Conforme dados da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do MS), ao todo o estado possui 52 núcleos de produção no sistema de postura com capacidade para alojar 3,8 milhões de galinhas. Dessas unidades, 23 atuam de forma independente na produção de ovos.

Reflexos no mercado –  De acordo com levantamento do Departamento Técnico no Sistema Famasul, no acumulado de janeiro a outubro, a proteína também ficou mais cara. O preço médio no atacado teve alta aproximada de 21%. No mesmo período de 2020, a média da caixa com 30 dúzias de ovos era de R$110,30 e, neste ano, R$ 133,43, segundo a Ceasa/MS.

“Isso é reflexo do aumento de custo na produção e do melhor desempenho da demanda. Nas projeções da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) o consumo per capita de ovos no Brasil deverá ser 255 unidades por ano, crescimento de 1,6% em relação aos 251 ovos per capita de 2020”, explica a analista técnica, Eliamar Oliveira.

Mercado Agropecuário – O Sistema Famasul divulga todas as semanas uma matéria sobre o andamento das principais cadeias produtivas de Mato Grosso do Sul. Acompanhe! Conheça também: Educação no Campo e Transformando Vidas.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul – Vitor Ilis

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