A Coamo Agroindustrial Cooperativa comemora neste domingo (28), 51 anos de fundação. Buscando sempre melhorar a produtividade e renda dos mais de 30 mil cooperados, a cooperativa está atenta no cenário atual para oferecer ao quadro social o que há de mais moderno para a produção agrícola, seja na agricultura ou pecuária.
Neste panorama é significativo o grau de interesse dos cooperados, que, por sua vez, têm aumentado a participação na cooperativa, seja na entrega da produção, na aquisição de insumos, como também em eventos técnicos. Assim, pelo planejamento estratégico e apoio aos cooperados, a Coamo trabalha para a melhoria da produção e renda. “Com a atuação direta e eficaz de toda a equipe da cooperativa temos contribuído nesses 51 anos para o desenvolvimento eficaz e a conquista de bons resultados, por meio do incremento das produtividades e a utilização de tecnologias modernas nas propriedades rurais dos cooperados”, comemora Airton Galinari, presidente Executivo da Coamo.
A Coamo chega aos 51 anos mais conectada para acompanhar e realizar processos de inovação que atendam às exigências dos cooperados em um mundo moderno e veloz. Exemplo deste processo de inovação foi o lançamento este ano do Aplicativo Coamo que, melhorou a interação do cooperado com a cooperativa.
O presidente do Conselho de Administração da Coamo, José Aroldo Gallassini, recorda que a cooperativa, ano após ano, registra resultados positivos e superando metas. “Este sucesso é fruto de um trabalho sério e focado, com participação expressiva dos cooperados, profissionalismo dos funcionários e uma administração com visão estratégica e de futuro”, assinala.
De acordo com ele, os nossos números, para orgulho e satisfação, são reconhecidos pelos cooperados - razão da existência da cooperativa, pelos funcionários e pela sociedade. “Números esses que colocam a Coamo como destaque, sendo a maior empresa do Estado do Paraná, e a 40ª maior empresa do Brasil, conforme ranking da revista Exame – Maiores e Melhores 2021. Este reconhecimento é motivo de orgulho, e mostra que estamos no caminho certo. Por isso, partilhamos esta performance com todos da família Coamo, pois juntos, somos uma grande família, com mais de 140 mil pessoas sendo beneficiadas diretamente pelo nosso cooperativismo”, assinala.
Neste ano, a Coamo lançou a nova logomarca e a utilização do slogan “A vida é a gente que transforma”, o qual está de acordo com os princípios, valores e missão da cooperativa. A nova identidade e o slogan traduzem os propósitos da cooperativa e os desafios de ir mais além, crescer e prosperar, e agregar valor à marca e os produtos da Coamo. “Parabéns, cooperados e funcionários pelos 51 anos de sucesso. Juntos, vencemos muitos desafios, mas todos puxando para o mesmo lado venceremos os desafios do presente e do futuro.”
Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor e exportador da cultura no mundo
O pesquisador da Fundação MS, André Lourenção, o Coordenador Geral do evento, Aildson Duarte, e o presidente da Associação Brasileira de Milho e Sorgo, Cícero Beserra, durante abertura do Seminário.
Nos últimos 30 anos, o milho safrinha ganhou espaço entre os produtores como opção de plantio após a safra de soja. Nesse período, trabalhos de pesquisa têm buscado soluções para atender a demanda produtiva dos agricultores e encontrado caminhos que estão possibilitando evoluções significativas nos sistemas produtivos. Visando ampliar esse debate, a Fundação MS esteve presente na abertura do XVI Seminário Nacional de Milho Safrinha 2021, que teve como tema principal “3 Décadas de Inovações: Avanços e Desafios”, realizada pelo Instituto Agronômico (IAC), Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo e Centro de Desenvolvimento do Vale Paranapanema (CDVALE), na cidade de Assis (SP), na última segunda-feira (22). Devido as restrições biossanitárias, as palestras do evento, painéis e exposição de e-posters, que aconteceram entre os dias 23 a 25, foram apresentadas de modo virtual.
“A cultura do milho safrinha evoluiu de maneira rápida e consistente, tendo encaixe perfeito para a segunda safra, com rentabilidade, e gerando oportunidade de incremento de palhada quando consorciado ao capim, criando um ambiente propício para altas produtividades da cultura sucessora, ou seja, a soja”, explicou o pesquisador responsável pelo setor Fitotecnia Milho e Sorgo, da Fundação MS, Dr. André Luis Faleiros Lourenção.
A Fundação MS esteve presente no evento fazendo a moderação do painel “Milho Safrinha no Sistema de Produção e Plantabilidade”, que contou com a participação de Lourenção, no primeiro dia, e no envio de e-posters abordando estudos voltados para o posicionamento de híbridos e manejo de pragas e doenças.
Os pesquisadores da instituição apresentaram informações sobre experimentos com os títulos: Rede de Validação de Híbridos de Milho Safrinha 2021 em Mato Grosso Do Sul, de Lourenção; Eficiência de Fungicidas no Controle da Mancha Branca em Milho no Município de Maracaju (MS), da Dra. Ana Claudia Ruschel Mochko, responsável pelo setor de Nematologia/Fitopatologia; e Controle Químico de Dalbulus Maidis (cigarrinha-do-milho) no Milho Segunda Safra em São Gabriel do Oeste (MS), do Me. Luciano Del Bem Júnior, do setor de Entomologia/Herbologia.
No trabalho de Lourenção, em parceria com Aurélio Lino Leite, Felipe Celso Silveira Santos e Thiago da Silva Romeiro, identifica-se uma situação em que o empresário rural tem à disposição híbridos com altos potenciais produtivos, estáveis, com boa sanidade, baixo quebramento e acamamento e boa qualidade de grãos. Neste cenário, o trabalho apresentado buscou grupos com melhor desempenho dentro de cada ambiente nas regiões de Maracaju, Itaporã, Sidrolândia e Naviraí e híbridos precoces e super-precoces com altas médias produtivas, estudando 55 tipos de materiais.
O resultado da pesquisa obteve um grupo de nove materiais com ciclos super-precoces que tiveram desempenho acima de 89 sc ha-1. Considerando os problemas ambientais que houveram durante o estudo, como clima seco entre os meses de março a julho e incidência de geadas em julho, obteve-se bons materiais. Já no grupo com ciclo precoce, foram apresentados quatro tipos estatisticamente diferentes. Cinco híbridos tiveram melhor desempenho, com produtividades acima de 96 sc ha-1.
A pesquisa da Dr. Ana Claudia, com a participação de Elder Oliveira dos Santos, Ana Carolina Ribeiro Souza, Luciano Del Bem Júnior, Isamara Nicoletti Soares e Alyne Ciriaco Oliveira, teve como objetivo avaliar a eficiência de diferentes fungicidas no controle da mancha branca em plantas de milho, sendo que o ensaio foi conduzido na Unidade de Pesquisa da Fundação MS entre os meses de fevereiro e agosto de 2021. O estudo utilizou 16 fungicidas nos ensaios e apontou que oito tratamentos apresentaram a menor área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e maior eficácia de controle da mancha branca. Com exceção de um dos produtos utilizados no ensaio, todos os outros tiveram grande diferença de produtividade com relação a testemunha e nenhum deles apresentou desigualdade na massa de grãos. A pesquisadora conclui que, nas condições em que o ensaio foi conduzido, o uso de fungicidas proporcionou alta eficácia de controle.
“Pela safra passada ter sido mais seca, tivemos baixo regime de chuva, não foi tão propício para a ocorrência de doenças. É importante sabermos que, para ocorrer a doença, é preciso ter um hospedeiro suscetível, um patógeno que é capaz de causar a doença e de um ambiente favorável. Com a falta do ambiente favorável, a severidade foi baixa. Então, nessa situação identificamos que grande parte dos fungicidas teve uma eficácia de controle muito alta. Na safra passada, o melhor produto teve 79% de eficácia no estudo realizado, já nesse último trabalho alguns produtos chegaram a 90%”, explicou Ana.
A pesquisadora ressaltou ainda que o estudo completo está disponibilizado no portal do Associado da Fundação MS, com informações abrangentes e nomes dos produtos.
O e-poster enviado pelo pesquisador Del Bem Junior, em conjunto com Isamara Nicoletti Soares, Ana Carolina Ribeiro Souza, Dra. Ana Cláudia Ruschel Mochko e Elder Oliveira dos Santos, abordou o potencial destrutivo da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) com danos diretos, pela sucção da seiva, e indiretos, através da transmissão de fitopatógenos como molicutes (fitoplasma e espiroplasma) e viroses (“Rayado Fino”). O estudo teve como objetivo avaliar a eficiência de inseticidas químicos no controle do inseto. O ensaio foi realizado na Unidade de Pesquisa da Fundação MS no município da região Centro-Norte de Mato Grosso do Sul. As avaliações ocorreram previamente e aos 1, 4, 7, 10 e 14 dias após a segunda aplicação (DAA-2) dos tratamentos. O pesquisador verificou que aos 1 e 4 DAA-2, os maiores níveis de controle foram obtidos por nove tratamentos. Aos 7 e 10 DAA-2, a maior eficiência de controle foi obtida por cinco produtos. Na última avaliação, aos 14 DAA-2, cinco asseguraram a maior mortalidade do inseto, indicando boa persistência dos ingredientes ativos sobre o alvo avaliado.
“O manejo integrado da praga compreende medidas como a escolha correta do híbrido, época de semeadura, o adequado tratamento de sementes e pulverizações foliares frequentes, a tecnologia de aplicação empregada, a fim de garantir maior depósito e cobertura do produto sobre o alvo biológico, além da eliminação dos hospedeiros alternativos da praga, com o uso de herbicidas”, explicou o pesquisador do setor de Entomologia/Herbologia.
Os e-posters dos pesquisadores da Fundação MS estão disponibilizados no site do evento para as pessoas que fizeram a inscrição no Seminário.
O Seminário
O XVI Seminário Nacional de Milho Safrinha é um evento técnico-científico que aborda gargalos técnicos e o emprego de novas tecnologias na cultura. Durante os três dias do encontro virtual foram discutidos pontos que aprimoram condições em toda a cadeia, desde a escolha dos híbridos até a distribuição do produto para destinação final. A versatilidade do uso do milho é tamanha que o cereal é utilizado desde a alimentação animal, consumindo mais de 60% do total produzido, até a indústria de alta tecnologia.
Atualmente, a cultura se expande para diversas regiões do país, desde o clima mais quente na região Norte, até localidades com temperaturas baixas, como nos estados do Sul do Brasil. Isso só é possível com a aplicação de tecnologias que possibilitaram que os híbridos fossem adaptados ao ambiente. O aperfeiçoamento do plantio na sucessão soja-milho e as modernas ferramentas também foram fatores que contribuíram para essas condições.
Nesta quinta-feira (25/11), o Plenário do Senado Federal aprovou o Projeto de Lei (PL) 4726/2020, de autoria do presidente do Senado – Rodrigo Pacheco (MG), que reconhece, para as cooperativas de representação comercial, o adequado tratamento tributário em relação ao PIS/COFINS no repasse de valores aos associados.
Na prática, para as cooperativas de representação comercial, o projeto visa excluir da base de cálculo da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Contribuição para o PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) os valores repassados aos associados pessoas físicas, decorrentes de serviços por eles prestados em nome da cooperativa.
O regime tributário do setor cooperativista, em consonância com características e as particularidades societárias desse modelo, comporta tratamento ajustado e compatível as necessidades das cooperativas e as operações singulares praticadas por essas sociedades para o cumprimento do seu objetivo social.
O projeto de lei foi relatado pelo senador Vanderlan Cardoso (GO), que é integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo, e alterou a vigência da lei de 2021 para 2022, de forma a buscar adequação do orçamento federal via emenda apresentada ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLN 19/21) para 2022. O projeto segue para a análise da Câmara dos Deputados.
Para acessar o projeto de lei, clique aqui.
Para acessar o parecer aprovado, clique aqui.
As cinco cooperativas selecionadas para participar da segunda edição do programa InovaCoop Conexão com Startups foram divulgadas nessa quinta-feira (25) em evento virtual realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O evento contou com a participação de representantes das cooperativas selecionadas e das equipes do Silo Hub (parceria entre a Embrapa e Neoventures) e apresentou também as etapas do processo de busca das soluções para os desafios inscritos.
Para conferir as cooperativas selecionadas e as próximas etapas do programa, confira a matéria completa no site do Inovacoop: https://in.coop.br/coopsselecionadasconexao
O Cooperativismo e a Agenda ESG foi o tema do seminário de abertura da Feira Green Rio nesta quinta-feira (25). O evento, organizado pelo Sistema OCB e pela Apex-Brasil, debateu como os critérios ESG afetam as cooperativas e, por outro lado, também são afetados por elas. O seminário contou com a participação de representante do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (Mapa) e da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ).
Acesse agora o ConexãoCoop e confira, na íntegra, tudo o que foi abordado durante o seminário.
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