Abertura do MasterClass reuniu milhares de espectadores para palestras com personalidades nacionais
A primeira noite de palestras do MasterClass 2021 reuniu milhares de espectadores na plataforma digital que transmitiu o maior workshop de Mato Grosso do Sul. José Luiz Tejon e a ministra da agricultura, Tereza Cristina, apresentaram aos participantes reflexões sobre cooperativismo, produtividade e as possibilidades de expansão do agronegócio brasileiro.
Realizado em parceria com a Expoagro Digital, a terceira edição do MasterClass trouxe para as telas dos participantes o olhar de especialistas que vivenciam diferentes realidades nos cenários econômicos e que contribuem para a criação de novos conceitos que fortalecem as estruturas e modos de gestão praticados atualmente.
Luiz Tejon contribuiu com sua fala que reforça o poder do cooperativismo e a necessidade do abandono da zona de conforto para a evolução tanto pessoal como profissional e coletiva. “Demorou para eu entender que o incômodo é a alavanca que nos movimenta. O legítimo poder do incômodo é que faz a humanidade andar e o cooperativismo nasceu de incômodos”, pontuou Tejon.
O comunicador apresentou parte de sua história e de que forma os incômodos e dificuldades fizeram com que construísse sua trajetória de sucesso e como o cooperativismo fez e faz parte dela. Nas palavras de Tejon, "o cooperativismo é um modelo muito além de econômico e sociológico, é modelo de prosperidade e de felicidade”.
A segunda palestra da noite foi com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina. A ministra destacou de que forma os investimentos em pesquisas e tecnologias pavimentaram o caminho do agronegócio nos últimos 50 anos.
Tereza salientou que a agricultura é um dos setores mais afetados pelos efeitos das mudanças do clima. Segundo ela, as temperaturas mais altas, mudanças no nosso regime de chuvas, aumento na frequência e na intensidade de eventos climáticos afetam de maneira significativa os trabalhos no campo.
“Nós podemos afirmar que o Brasil vem fazendo o seu dever de casa reforçando. Nós temos efetivamente que assumir essa nossa vocação de potência agroambiental global”, reforçou a ministra ao destacar que o país tem buscado a expansão de suas áreas produtivas respeitando o meio ambiente e as práticas sustentáveis.
Para esta quarta-feira, os participantes podem esperar uma discussão focada também nos potenciais de crescimento produtivo e comercial do Brasil frente a outras nações, com Luiz Almeida Marins Filho. Também conhecido como Professor Marins, o antropólogo vai compartilhar com o público suas experiências na área de negócios e empreendedorismo.
O MasterClass 2021 é transmitido via streaming e para acessar basta realizar a inscrição em masterclass.unigran.br. São parceiros nesta realização o Sistema OCB/MS, Sicredi, Sebrae/MS, Index, Sindicato Rural de Dourados, Expoagro Digital e empresas de vários setores que apoiam a integração da sociedade civil e comunidade acadêmica na busca de novas soluções.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) liberou o sistema para recebimento dos projetos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), nesta segunda-feira, 13/9, para a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS). Com isso, cooperativas, associações de organizações de agricultores familiares, podem enviar as propostas de participação para contarem com os benefícios do programa.
Os projetos serão classificados pela Conab de acordo com os critérios definidos pelo grupo gestor, formado pelos ministérios da Agricultura (Mapa), da Economia (ME), da Educação (MEC) e pelo Ministério da Cidadania (MC), e que adotou novos critérios de ranqueamento para o PAA-CDS (clique aqui para conhecer), por conta do modelo societário voltado aos negócios. A ideia é dar prioridade às cooperativas nesses projetos, atendendo pleito da OCB.
QUANDO E COMO
As propostas deverão ser enviadas à Conab até o dia 13 de outubro, data prevista para o fechamento do sistema. Basta clicar aqui e mandar a sua proposta.
A Câmara dos Deputados aprovou em plenário, nesta quinta-feira (16), a garantia de repasse mínimo de 10% dos recursos dos fundos constitucionais do Norte (FNO) ao cooperativismo de crédito. Para tanto, foi acatada emenda apresentada pelo deputado Arnaldo Jardim (SP) à Medida Provisória 1052/2021, que muda regras relacionadas à administração dos fundos, para ampliar o benefício já previsto no caso do Centro-Oeste (FCO).
“As cooperativas de crédito estão presentes nas localidades mais remotas e são as únicas instituições financeiras atuantes em um expressivo número de municípios brasileiros. Com a aprovação dessa proposta buscamos intensificar e democratizar o acesso ao crédito por meio das cooperativas nas regiões dos fundos constitucionais, inclusive com taxas mais baixas e facilidade de ingresso”, afirmou Jardim, que é membro da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
O deputado Neri Geller (MT), que também é membro da diretoria da Frencoop, trabalhou intensamente pela aprovação da emenda e comemora sua aprovação. “A proposta fortalece o papel do cooperativismo de crédito para a inclusão financeira e o desenvolvimento regional do país”, declarou o parlamentar.
Já o presidente da Frencoop, que teve papel importante na articulação da proposta como vice-líder do governo, destaca o avanço das cooperativas de crédito na atual conjuntura. “Durante o período da pandemia, as cooperativas de crédito, mais uma vez, tiveram papel fundamental na inclusão financeira de milhões de brasileiros, em especial, os produtores rurais e os micro e pequenos empreendedores. A proposta que votamos hoje reforça o reconhecimento do poder público do cooperativismo de crédito como instrumento de geração de renda e oportunidades”.
O texto aprovado também prevê mudanças em relação ao del credere, percentual cobrado pelos bancos para assumirem riscos de crédito, nas operações com os fundos constitucionais. Com a alteração, esse percentual (atualmente de 6%) ficará menor quanto maior for o faturamento da empresa que desenvolver o projeto financiado. Na prática, melhora as condições nas operações contratadas pelos agentes repassadores, inclusive as cooperativas de crédito.
A Medida Provisória segue agora para análise no Senado que tem até o dia 28/09 para concluir a votação.
Transformação digital e novos canais para o cooperativismo agropecuário. Este foi o tema do debate realizado pelo Sistema OCB, no terceiro dia da Semana Inovacoop, e que contou com a participação do professor Marcos Fava Neves, o doutor agro, o professor do Departamento de Mercadologia da FGV/EAESP, Leandro Angotti Guissoni, e o diretor da Natura, Murillo Boccia.
Durante a abertura do debate, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou que o papel da OCB é atuar para que as cooperativas tenham a “condição de surfar as ondas do mundo globalizado, cheio de mudanças e transformações, fazendo isso com a competência de quem lida com pessoas. E as cooperativas são formadas não só por armazéns, cofres ou grãos... no nosso de negócios, elo que nos mantém firmes é a confiança. E é isso que nos diferencia dos demais modelos, sobretudo no atual momento da humanidade”.
Fava Neves, por sua vez, disse que são impressionantes os impactos do digital no agro. “São muitas oportunidades, desde contratos assinados por computador, até a presença de voz nas mídias sociais. É um universo muito grande. E essa influência, segundo ele, pode ser listada em 10 setores, pelo menos. São elas: Segurança, conhecimento, ambiental, transparência, social, comunicação, financeiro, inovação, eficiência e comércio”.
Já Leandro Guissoni fez questão de destacar o entendimento sobre o que é disrupção digital e como ela afeta múltiplos setores dentro e fora do agro. Discorreu, também, sobre a relevância de se compreender como responder a esse processo na perspectiva da cooperativa.
Para Murillo Boccia, diretor da Natura, o digital liga pessoas, empresas e coisas de forma mais rápida, barata, imersiva, gerando e usando dados e, por fim, criando novos modelos de negócios e serviços. “E, graças a esse processo, vamos conviver com um nível de exigência cada vez maior por parte dos consumidores, por isso, precisamos estar preparados.
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Sicredi disponibiliza linhas para projetos de energia solar em residências e empresas
Com a estiagem prolongada, o valor da energia elétrica vem subindo ao longo dos meses, assustando o consumidor. Por isso, alternativas renováveis de geração de energia são opções interessantes para driblar essa alta.
Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, a energia solar contribui com a economia. E é muito simples adquirir esse sistema tanto em residência como em empresa. O Sicredi oferece linhas de financiamento e tem parceria com empresas que desenvolvem esses projetos.
O assessor de negócios da Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia, Pedro Eich, conta que nos últimos anos o custo caiu tanto do quilowatts, quanto da instalação dos equipamentos. “Basta o associado procurar um fornecedor, que vai desenvolver o projeto e apresentar aqui no Sicredi para pedir a aprovação, como também fazer o pedido na concessionária de energia. Caso o projeto contemple 100% do gasto de energia do imóvel, a economia pode ser 90%, pois continua pagando o mínimo da conta de luz à concessionária”, explica o assessor. Ele ainda conta que o tempo para pagar o projeto reduziu quase pela metade e a vida útil dos equipamentos é de até 25 anos, tornando ainda mais viável.
Segundo uma pesquisa do Datafolha de 2020, gerar a própria energia é um sonho de 9 em cada 10 brasileiros. Para isso, mais de 99% dos brasileiros acaba escolhendo o gerador fotovoltaico. No entanto, o custo inicial para a aquisição e instalação desses sistemas ainda é uma barreira para muitos. É nessa hora que o financiamento se torna a melhor opção. Esse parcelamento do sistema de energia solar suaviza muito o desembolso inicial, além disso, dependendo do valor mensal que se gasta com energia, a economia que a pessoa irá obter com a energia solar poderá ficar bem próxima da parcela do financiamento.
“Outra vantagem em se tornar um autoprodutor de energia é que você não precisa mais se preocupar com os aumentos na tarifa. Toda a energia que você consome passa a vir do sol, fonte mais abundante no mundo e que não apresenta crise de fornecimento como as hidrelétricas no Brasil. Da mesma forma acontece com as bandeiras tarifárias, que não impactam mais a sua conta de luz no final do mês. Pelo contrário, quanto mais cara fica a energia no Brasil, maior passa a ser o valor que você economiza na conta de luz”, reforça Pedro Eich.
O Sicredi oferece condições facilitadas para o associado conseguir o seu sistema de energia solar. O valor financiado é creditado diretamente na conta corrente do fornecedor e o associado escolhe a forma de pagamento, que pode ser parcelada ou única, e o valor é debitado da conta corrente.