Homens vivem, em média, sete anos a menos do que as mulheres, segundo IBGE
Novembro, que já está logo ali, é um mês que chama a atenção da sociedade para a importância de olhar para a saúde do homem. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os homens vivem, em média, 7 anos a menos do que as mulheres, e um dos fatores que contribuem para isso é a falta de cuidado deles com a própria saúde.
Além disso, segundo o urologista da Unimed Campo Grande, Dr. Ari Miotto, os homens, normalmente, priorizam outros compromissos e deixam o autocuidado para depois.
Para mudar este cenário é preciso estar sempre bem informado, e por isso, Dr. Ari responde a três perguntas muito frequentes, feitas por homens de diferentes idades. Confira!
Com quantos anos preciso me preocupar em ir, periodicamente, ao urologista? (Thiago Arce - designer gráfico, 30 anos)
Dr. Ari Miotto: “Importante lembrar que o urologista atende tanto homens como mulheres, em todas as faixas etárias, mas a orientação em relação aos homens é que eles procurem um urologista assim que entram na puberdade para serem orientados em relação a essa fase da vida, à prevenção de doenças e o início da atividade sexual. Já quando falamos sobre as doenças da próstata, a consulta periódica é indicada a partir dos 45 anos para aqueles que têm histórico de câncer na família e também para os de pele negra. Para pacientes sem histórico de doenças na próstata entre os familiares, a avaliação anual pode ser iniciada a partir dos 50 anos de idade.”
Na minha idade, com tanta carga emocional já vivida, como devo cuidar da minha saúde emocional? Ela pode impactar na minha saúde física? (Jone Pereira da Silva - analista de relacionamento empresarial, 41 anos)
Dr. Ari Miotto: “A resposta é sim. Sabemos que a saúde mental desequilibrada pode ter um impacto no dia a dia, inclusive na saúde física, mas tem algumas medidas que podemos tomar, com o objetivo de prevenir ou melhorar essa situação, dentre elas: priorizar a qualidade do sono, ter uma boa alimentação, organizar o nosso tempo, manter atividade física regular, curtir os momentos de lazer, além de consultar um especialista em saúde mental.”
Existe alguma receita para evitar o câncer de próstata e outras doenças mais comuns nos homens? (Israel Garcia - aposentado, 70 anos)
Dr. Ari Miotto: “Na verdade, não existe uma receita perfeita, mas em relação ao câncer de próstata, por exemplo, sabemos que o principal fator de risco é o genético, a hereditariedade e o próprio envelhecimento. Entretanto, adotar hábitos de vida saudáveis podem ajudar a prevenir essa e outras doenças: reduzir o consumo de bebida alcóolica, assim como o tabagismo, manter o peso adequado para a sua idade e altura, porque homens obesos e com sobrepeso estão mais propensos a desenvolver o câncer de próstata, como eu já disse, ter uma alimentação adequada, praticar atividade física, tudo isso, esses pequenos cuidados ajudam a evitar não somente o câncer de próstata, mas outros problemas de saúde.”
O médico lembra ainda “importante salientar aos homens com alguma doença urológica, especialmente o câncer de próstata, é importante sempre manter a calma. Hoje, a maioria das doenças tem tratamento curativo, principalmente quando diagnosticado precocemente e considerando que o diagnóstico precoce está ligado diretamente a uma avaliação periódica. A gente sempre lembra, portanto, que a prevenção e a avaliação com seu médico de confiança são sempre o melhor caminho”.
Conectar, fortalecer e divulgar as oportunidades e os desafios das coops de energia é o foco do Panorama das Cooperativas de Geração Distribuída 2022, divulgado nesta quinta-feira (27). O estudo é uma parceria entre o Sistema OCB, a Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV) e o Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal). Das atuais 35 coops do segmento, 28 responderam ao questionário online que resultou no documento. As coops atendem mais de 9 mil residências e comércios com sua geração de 19.854 kw, em um processo que envolve mais de 24 mil cooperados.
A energia cooperativa está presente em 70% dos estados brasileiros e as coops pretendem expandir a quantidade de usinas nos próximos anos para tornar o modelo mais comum e acessível para toda a população. A geração de energia fotovoltaica predomina em quase todas as regiões do país. Apenas 5 das 28 pesquisadas já trabalham com mais de uma fonte de geração. A maior diversidade está na região Sul do país.
Confira matéria completa sobre o panorama no site Cooperação Ambiental.
Para identificar e disponibilizar soluções tecnológicas que conectem startups com as cooperativas, empresas, investidores, institutos de tecnologia e universidades, o Sistema OCB apoia e é parceira da iniciativa da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) denominada Hub CNA Digital. O espaço foi inaugurado, na terça-feira (26), e conta com estações de trabalho, salas de reuniões, cabines para conferências e espaços para convivência e eventos.
“Não tenho dúvidas de que o Hub de Inovação da CNA irá contribuir para acelerar a digitalização no campo. Na largada, já são cinco desafios importantes e todos em sinergia com as pautas do Ramo Agro do cooperativismo”, parabenizou Robson Silva, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB.
Durante o evento foram lançados cinco desafios para que as startups apresentem soluções. São eles: conectividade no campo; seguro paramétrico; rastreabilidade animal; pagamento por serviços ambientais - crédito de carbono; e comércio eletrônico. Cada projeto receberá R$ 150 mil (de um total de R$ 750 mil) e terá 12 meses para desenvolvimento.
O presidente da CNA, João Martins, ressaltou que a agropecuária passa por um novo ciclo de desenvolvimento e carece que as tecnologias cheguem ao campo com mais velocidade e dinamismo, inclusive para pequenos produtores.
“Essa quarta revolução da agropecuária, chamada de Agro 4.0, apresenta mais um importante desafio: capacitar os produtores rurais e difundir tecnologia para o processo de digitalização das propriedades. As soluções tecnológicas aqui pensadas e desenvolvidas serão disponibilizadas de forma acessível e adaptada às diversas realidades brasileiras utilizando a rede de assistência técnica”, disse Martins.
Para o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, o espaço será “um criadouro de startups”. Montes frisou que estas soluções, em especial, para a rastreabilidade da produção animal e vegetal, é fundamental, pois representa uma lacuna que abre espaço para críticas internacionais à sustentabilidade do agronegócio nacional.
*Com informações da assessoria da CNA
A expressividade do cooperativismo brasileiro dentro e fora do país foi destaque em apresentação realizada durante a VI Cúpula Cooperativa das Américas, nessa terça-feira (25). A gerente geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, falou sobre como o cooperativismo vem se consolidando como ferramenta para a economia de baixo carbono. Os números do AnuárioCoop 2022 foram divulgados aos participantes. Com 18,8 milhões de associados, 4.880 de cooperativas e 493 mil empregos gerados, o coop brasileiro movimentou, em 2021, R$ 784,3 bilhões de ativos.
“No Brasil, nossos negócios têm levado desenvolvimento para toda as comunidades onde estamos inseridos. Nossa produção agropecuária conta com mais de 8 mil técnicos que atendem e capacitam 84% dos nossos produtores cooperados. Ao considerarmos os produtores fora do movimento coop, o percentual cai para 24%. O compromisso em levar prosperidade tem retorno, pois a maioria de nossos agricultores (71,2%) têm perfil de agricultura familiar. O coop agro abastece o Brasil e o mundo, pois o trabalho deles representa 53% das exportações brasileiras de grãos, para mais de 100 países”, iniciou a gerente.
Ela demonstrou que, na produção brasileira, as coops são responsáveis por 75% do trigo, 52% da soja, 55% do café, 46% do leite, 53% do milho, 35% do arroz, 43% de feijão e 50% de carne suína. “Produzir com sustentabilidade é uma característica das cooperativas agro”, complementou ao afirmar que elas são, de fato, instrumentos para garantir a segurança alimentar mundial. “Nossa participação internacional é expressiva. Somos os primeiros na demanda por suco de laranja, soja, açúcar e café. Ocupamos a segunda posição no ranking de exportações de carne bovina; e a terceira em carne de frango, algodão, milho e azeite de soja. Tudo com muita qualidade e sustentabilidade".
Contribuições ambientais
No que tange as questões de sustentabilidade e meio ambiente, as contribuições que o Sistema OCB oferece para o Parlamento, Governo e seus órgãos vem ajudado nas reformulações e aplicações de normas. Por meio de participação em conselhos consultivos, ou acionado por parlamentares, Fabíola destacou que o Sistema participou da elaboração das políticas de mitigação das mudanças climáticas; da criação do Plano de Agricultura de Baixo Carbono (Plano ABC), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); da reformulação do Código Florestal; além de capacitação e formação de milhares de produtores rurais com viés de sustentabilidade.
“Na questão energética, temos 540 cooperativas que atuam com plantas renováveis. Elas produzem o suficiente para abastecer 1,2 milhão de residências e as projeções para os próximos anos são consideráveis. O uso de tecnologias, para sequestro de carbono e gases que contribuem para o chamado efeito estufa, está presente em 50 milhões de hectares ocupados por cooperativas que já impediram que 170 milhões de toneladas de carbono chegassem à atmosfera. Em outro aspecto, a carteira de Green Bonds [créditos verdes], do Sicredi [coop de crédito] já alcançou U$ 1 milhão, em 2021”, assegurou.
ESGCoop
A famosa sigla presente no universo corporativo ESG, que significa o cuidado ambiental, a responsabilidade social e as boas práticas de governança, também está presente no coop brasileiro e ganhou destaque na apresentação da gerente geral. “Essas estratégias estão presentes no cooperativismo desde sua origem, está no DNA do nosso modelo de negócios. O que estamos fazendo agora é criar nossas próprias métricas. O ESGCoop conta com quatro pilares até o momento: o mapeamento das ações já realizadas pelas coops; definição e organização de indicadores conectados ao modelo de negócios; a escolha de caminhos coletivos para evoluir e gerar o maior impacto positivo para todos; e a formação de líderes ESG”, concluiu a gerente.
Representação internacional
O presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, liderou a participação da delegação brasileira formada por dirigentes cooperativistas dos estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal. O presidente se reuniu ainda com representantes de diversos países para tratar de questões relacionadas as tecnologias aplicadas na agricultura, desenvolvimento sustentável e inovações para o segmento.
Freitas também aproveitou a oportunidade para agradecer aos dirigentes americanos pelo apoio maciço que recebeu quando foi eleito para compor o Conselho Administrativo da ACI Mundial com o maior número de votos entre os candidatos.
A Cúpula
A VI Cúpula Cooperativa das Américas aborda o tema “O compromisso cooperativo de reconstruir e cuidar de nossa comunidade local e global”. Com painéis divididos em três eixos: Identidade Cooperativista; Reativação e Integração Econômica; e Sustentabilidade e Mudanças Climáticas, os participantes debatem, até esta quinta-feira (27), os desafios e oportunidades para o cooperativismo mundial cumprir seu papel essencial, que é “levar prosperidade para todos”, segundo o presidente Marcio.
“As desigualdades estruturais na América Latina continuam sendo um grave obstáculo para a construção de sociedades mais resilientes. Nossas cooperativas têm cumprido papel relevante na atenção de múltiplas necessidades emergentes diante desse cenário criado pela pandemia e pela guerra entre Rússia e Ucrânia. As cooperativas são estratégicas para a construção da igualdade, pois estão centradas no crescimento econômico, na distribuição de riquezas, democratizam as oportunidades de trabalho e geram prosperidade nas comunidades sem olhar gênero ou classe social”, declarou a presidente da ACI Américas, Graciela Fernández Quintas.
O presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Ariel Guarco, endossou a fala de Graciela e acrescentou: “Temos muito a oferecer no que diz respeito aos sistemas agroalimentares, energéticos, transição digital e cuidado com o meio ambiente, com as pessoas e com o futuro do trabalho. Todos os temas tratados aqui na cúpula reforçam que temos as melhores propostas para que produtores e consumidores trabalhem juntos na transformação e democratização do sistema agroalimentar, em especial, como recomenda a FAO [Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura]”.
Evento reuniu palestrantes renomadas de todo o Brasil
Mais de 100 mulheres se reuniram no dia 28 de outubro, em Campo Grande, durante o 1º Summit Mulher, promovido pelo Sicredi. Com o tema “Minha essência, nossa natureza”, o evento teve o objetivo de refletir sobre o potencial feminino em diferentes áreas de atuação, na esfera familiar, profissional e na sociedade.
Durante a abertura do evento, o presidente da Central Sicredi Brasil Central, Celso Figueira, comentou que as flores do cerrado inspiraram o tema do Summit, pois depois da seca vem o renascimento e a florada das flores, assim como a força das mulheres, que têm sua própria essencial e natureza.
“Hoje queremos firmar o nosso propósito e nosso compromisso em integrar as mulheres e promover a diversidade como um todo nos cargos de liderança do Sicredi. Esse Summit é o primeiro de muitos eventos e ações que vão continuar promovendo para fomentar e preparar essas novas lideranças para o nosso sistema”, destacou o presidente.
A abertura contou com a presença de lideranças das cooperativas filiadas à Central Sicredi Brasil Central e todos se comprometeram com o propósito do Sicredi.
O Summit contou com uma programação diversificada com palestrantes referência no protagonismo feminino, tratando sobre liderança, empoderamento, crescimento, empreendedorismo, meio ambiente, mindfulness, dentro outros assuntos que reforçam agenda de inclusão e protagonismo feminino.
Dentre elas a médica Vanessa Ottoboni, que promoveu uma meditação com as participantes e falou sobre mindfulness. A publicitária e escritora Cris Paz falou sobre a sua trajetória de vida como usou fatos difíceis em impulsores. E a empreendedora sul-mato-grossense, Beatriz Branco, da marca Angi Chocolates também palestrou no evento e falou como desenvolveu um produto único com a essência da região. Várias mulheres gravaram pílulas de inspiração que foram exibidas no encontro.
Também ocorreu uma bate-papo entre Carla Katsurayama, Coordenadora de Educação Cooperativa, Responsabilidade Social e Inclusão e Diversidade e o presidente Celso Figueira. Ambos destacaram o Pacto Global da ONU- Organização das Nações Unidas, que o Sicredi aderiu em 2019, se comprometendo em trabalhar pelos 17 ODS- Objetivo do Desenvolvimento Sustentável, em especial o de número 5, que trata da igualdade de gênero.
“Em nenhum momento falamos em competição com os homens e sim todos trabalharem juntos para uma gestão mais justa e próspera para todos”, frisou Carla.
“Volto a reafirmar o nosso compromisso e por isso vamos fomentar a criação de mais Comitês Mulher nas cooperativas e assim formar, capacitar e preparar mulheres”, destacou Celso Figueira.
O encontro foi direcionado a associadas da Central Sicredi Brasil Central e destacou o potencial feminino na sociedade.
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