A guerra entre Rússia e Ucrânia já dura mais de 150 dias. Inúmeras vidas foram perdidas e o conflito ainda não parece ter um fim próximo. Cooperativas ucranianas também foram atingidas pelos bombardeios russos e precisam de ajuda para reconstruir um legado de anos.
A União Central das Sociedades de Consumidores de Toda a Ucrânia (Ukrkoopspilka), organização similar ao Sistema OCB, congrega 25 cooperativas de consumo e tem sede na cidade de Kiev. Ela é uma das entidades destruídas pelos bombardeios, entre tantas outras.
Por isso, a Organização das Cooperativas da Ucrânia está fazendo uma campanha internacional para receber ajuda financeira e humanitária de colegas estrangeiros. No Brasil, o Sistema OCB será responsável pelas arrecadações de doações financeiras a serem repassadas para a instituição. Para isso, foi criada uma conta exclusiva para depósito. Confira os dados:
Chave PIX:
Nome: Organização das Cooperativas Brasileiras
“A Ucrânia tem sido vítima de atos injustificáveis com danos pemanentes em grande escala para as comunidades locais. O movimento cooperativo precisa se unir nesse momento para ajudar no que for possível. Sabemos que declarações e estratégias são importantes, mas nesse momento, precisamos, acima de tudo, de ações”, afirma o presidente Márcio Lopes de Freitas.
Ainda segundo o presidente, as cooperativas ucranianas têm funcionado como linhas de proteção para cooperados e suas comunidades ao manter sua principal missão que é a de servir as pessoas. “Precisamos, portanto, nos unir para mostrar que a unidade, a perseverança, a resiliência e a confiança são legados do nosso movimento e que são justamente nos tempos difíceis que nos tornamos mais fortes. Convido todas as cooperativas brasileiras a participarem dessa campanha”, acrescenta.
Não deixe de contribuir. Juntos, construímos um mundo melhor!
A Federação Nacional dos Bancos (Fenasbac) realiza nesta quinta-feira (25), a partir das 10h, evento online para divulgar a relação de cooperativas de crédito escolhidas na primeira edição do Reconhecimento Inovação com Propósito no Brasil (RECIP 2021). A iniciativa, apoiada pelo Sistema OCB e pelo Banco Central do Brasil tem como objetivo revelar as cooperativas que inovam seguindo os princípios do movimento, bem como estabelecer referenciais e orientar a gestão para a inovação.
O evento é aberto ao público em geral e contará com a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto; do diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Souza, do chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias do Banco Central, Harold Espínola; da superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella; da vice-presidente executiva da União Federal de Crédito das Nações Unidas (UNFCU), Pamela Agnone e dirigentes das cooperativas de crédito do país.
Para conquistar o reconhecimento, as cooperativas inscritas precisaram preencher requisitos relacionados a cinco diferentes indutores da inovação com propósito: Inovação participativa; Desenvolvimento de capacidades, estruturas e recursos; Comportamento Inovador, Inovação colaborativa e Inovação com propósito.
Segundo a Fenasbac, a iniciativa busca comunicar o valor do cooperativismo financeiro para a comunidade brasileira e aumentar a capacidade de expansão do setor, atendendo aos princípios do cooperativismo. “A ideia é provocar reflexão do setor e orientar a gestão das cooperativas para a inovação”.
Para se inscrever e acompanhar o evento online acesse o link do formulário.
RECIP 2022
A segunda edição do Reconhecimento Inovação com Propósito no Brasil (RECIP 2022) também será anunciada durante o evento desta quinta-feira. O edital com os detalhes para participação, período de inscrições e critérios de avaliação será publicado no início de setembro.
“Essa semana é para desenvolver caminhos para o futuro e detalhar as etapas. Precisamos tratar de competitividade para mostrar nossa força dentro das estratégias de ESG. Vamos manter nossa âncora de princípios e valores no ESGCoop, porque ele já está em nosso DNA. Criaremos juntos métricas e caminhos para avançarmos ainda mais, em especial, nos comitês de mulheres e jovens que são as lideranças para a transformação.”
O anúncio caloroso do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez referência ao lançamento do Programa ESGCoop, programa que reúne estratégias de governança, social e ambiental dentro do modelo de negócios cooperativista. A fala foi proferida durante a abertura da Semana de Competitividade, nesta terça-feira (23), em Brasília. Segundo ele, quatro temas devem balizar o futuro de competitividade do coop: inovação; inteligência e estratégia de mercado; ESG no Coop; e formação de novas lideranças.
“Somos uma força econômica e social muito forte que cria caminhos para o futuro. Politicamente, já temos representatividade no Parlamento e devemos ampliá-la para que nossas ideias sejam defendidas e possamos avançar em marcos regulatórios e na elaboração de políticas públicas para nosso movimento”, afirmou o presidente.
Outro ponto destacado por ele foi o leque de oportunidades que podem surgir no mercado exterior. “Minha presença estratégica no Conselho da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), abre caminhos para a internacionalização dos nossos negócios. Por isso, espero que todos saiam daqui entusiasmados com a missão de transformar cada dia mais. Amanhã, vou deixar um desafio a vocês”, instigou.
Em um bate papo descontraído, a chief purpose partner da EB Capital, Tarsila Reis, e o CEO do grupo Anga, José Dario Neto, ressaltaram a importância do cooperativismo para o cenário econômico mundial e reforçaram como ele está alinhado às estratégias de ESG.
“O cooperativismo já tem em sua raiz o ESG. A governança deve ser o primeiro pilar a ser construído porque não é mais uma questão de controle, mas de estratégia. O cooperativismo tem que assumir seu papel e refletir sobre quatro aspectos neste processo de construção: ambiental; inovação e acesso às tecnologias; equidade e diversidade; e liderança e governança para criar métodos e indicadores. O cooperativismo é o que o mundo precisa, porque o social e o econômico são compatíveis. E este meio lucrativo de servir a sociedade é ESG”, analisou Tarsila.
O CEO Dario, por sua vez, afirmou que os conceitos de ESG tendem a evoluir, como aconteceu com os Objetivos do Milênio, da Organização das Nações Unidas (ONU), para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Segundo ele, o cooperativismo será o maior protagonista nesta estratégia de negócios, sobretudo, porque as novas gerações estão alinhadas a uma economia mais verde e mais solidária.
“Temos cerca de 50 milhões de jovens brasileiros. Destes, 8 em cada 10 estão associados às questões ambientais e sociais. Estamos falando deum quarto da população brasileira. Os agentes públicos e privados têm se aproximado de organizações que praticam ESG. A América Latina, por sua origem sustentável, tem número crescente de investidores buscando empresas alinhadas à ESG. Estes três motivos reforçam que o Brasil precisa de lideranças competitivas e o cooperativismo é a vanguarda da estratégia ESG. As cooperativas podem fazer ainda mais investindo em ESG”, pontuou.
Na sequência, a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, contou como foi construída a iniciativa para a criação do Programa ESGCoop. “Durante meses ouvimos, por meio de um grupo de trabalho, as Unidades Estaduais e as cooperativas que já estão tratando da pauta, bem como fornecedores e parceiros, para saber o que está sendo feito no mundo. Nesse processo, foram encontradas excelentes e avançadas propostas, que estão contempladas em nosso programa. Nosso projeto está alicerçado em quatro pilares: o mapeamento de ações já realizadas no coop; a definição e organização de indicadores conectados com nossos negócios; a escolha de caminhos coletivos que gerem impactos positivos; e a formação de lideranças ESG”, explicou.
Potencial para liderar
Tânia também falou sobre o potencial do coop para liderar a transformação ESG e as oportunidades que a estratégia pode trazer para o movimento. “A partir deste ano, todas as instituições financeiras do Brasil — incluindo as cooperativas de crédito — serão obrigadas a divulgar informações sobre os riscos sociais, ambientais e climáticos das iniciativas que financiam. É esperada também a abertura de linhas de crédito específicas para projetos que seguem os princípios ESG. No mercado internacional, cerca de 120 países só importam mercadorias produzidas de forma sustentável. Isso vale para o café, cacau, banana, têxteis e outros 300 produtos. O ESG é um caminho sem volta. Precisamos, portanto, organizar nossos indicadores para demonstrar que nosso modelo é ESG por essência”, asseverou.
Futuro
Para potencializar os negócios coop, Tânia reforçou a necessidade de dar continuidade a programas e projetos que abarquem a promoção da educação, o fomento ao desenvolvimento local, o combate e adaptação à emergência climática e a promoção da diversidade nos ambientes das cooperativas.
Ao final, a superintendente convidou integrantes dos comitês Geração C (jovens) e Elas pelo Coop (mulheres), do Sistema OCB para a leitura do Manifesto ESG Coop. Confira!
O Sistema OCB/MS realiza durante os dias 22 a 26 de agosto um intercâmbio nas cooperativas do estado do Paraná, visando conhecer e buscar ideias inovadoras para implantar melhorias nos processos das cooperativas sul-mato-grossenses.
Cooperados da Cooperoeste, Cooasgo, Coapuã, Cergrand e Coopavil estão no Paraná, para conhecer mais sobre o trabalho das cooperativas Cocamar, Coamo, Coagru e C Vale em relação ao quadro social, governança, inovação, experiência do cooperado, sucessão familiar, análise de crédito, seguro agrícola, agricultura de precisão, além de realizar visitas às estruturas e processos das cooperativas paranaenses.
De acordo com o Analista de Monitoramento do Sistema OCB/MS João Luiz Gomes Garay Brandão, o trabalho surgiu da necessidade de aprimorar alguns temas. "Identificamos uma necessidade de trabalhar melhor a fidelização do cooperado e a organização do quadro social, então propomos de visitar essas cooperativas do Paraná. Esse trabalho era para ter acontecido em 2020, mas não pôde ser feito antes devido à pandemia. Este ano nós pudemos realizar e ainda conseguimos ampliar o trabalho para mais cooperativas."
O intercâmbio contribui para a troca de experiências e trouxe uma nova perspectiva para os processos das cooperativas sul-mato-grossenses.
Mais moderno e aconchegante, setor foi instalado no hospital da cooperativa médica
Sempre em busca de soluções inovadoras que garantam assistência à saúde com alto padrão de qualidade, a Unimed Campo Grande inaugura no próximo dia 29 de agosto, um novo espaço para o Serviço de Aplicação de Injetáveis (SAI). Mais moderno e aconchegante, o setor passará a atender os pacientes em local instalado no hospital próprio da cooperativa médica.
Voltado para a ministração de imunobiológicos, antibióticos, antimicrobianos, antianêmicos, hormonioterapia e quimioterapia em pacientes adultos e pediátricos, em caráter eletivo, o espaço foi projetado estrategicamente para garantir ainda mais segurança, qualidade e efetividade nos tratamentos de patologias que requerem o uso de medicamentos infusionais específicos e de alto custo.
Além da estrutura inovadora, o serviço contará com equipes de profissionais altamente capacitados para realizar todo o tratamento medicamentoso, e salas de acolhimento, isolamento, infusão e observação, o que torna muito mais tranquilo o tempo de permanência dos beneficiários atendidos.
A aplicação dos medicamentos pode feito por diferentes técnicas: endovenosa (pela veia), intramuscular (dentro de um músculo) e subcutânea (no tecido adiposo), o que requer cuidados específicos. Por isso só deve ser realizada por profissionais qualificados que entendam do preparo e administração dos fármacos.
“Este é mais um serviço que o Hospital Unimed Campo Grande incorpora definitivamente, pensado e estruturado para atender às necessidades dos pacientes que recebem medicações injetáveis e que precisam de um ambiente adequado, e que completa o rol de procedimentos que a marca Unimed Campo Grande oferece com qualidade aos nossos beneficiários”, destacou Dr. Maurício Simões Corrêa, diretor Superintendente da cooperativa médica.
Importante lembrar que a aplicação dos medicamentos realizados no SAI somente serão efetivadas após prescrição médica e agendamento feito através dos telefones (67) 3318-8846 /3318-9105.
Para tirar dúvidas, o WhatsApp 0800 882 0800 está disponível de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.