A Copasul realizou na quinta-feira dia 8 de setembro uma Assembleia Geral Extraordinária que tratou da entrada da Copasul no mercado de capitais, através da emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA).
Compuseram a mesa da AGE o presidente e o vice do Conselho de Administração da Copasul, Gervasio Kamitani e Nelson Antonini, e o presidente executivo Adroaldo Taguti. Participaram ainda da assembleia membros do CAD e do Conselho Fiscal da cooperativa, e demais cooperados que formaram o quórum necessário para o andamento da assembleia, a 115ª reunião realizada pela Copasul considerando AGOs e AGEs.
A Ordem do Dia da AGE colocou em votação a emissão de CPRF em favor da securitizadora que gerará os direitos creditórios vinculados aos (CRA), a constituição de garantias para assegurar o pagamento da CPRF e autorizar a Copasul a realização da emissão da CPRF, oferta dos CRAs, operação da securitização e assinar e se necessário aditar os documentos para referida operação.
Cada item da pauta foi explanado por Adriano Boigues, diretor financeiro, e Fernando Pereira, gerente da Controladoria, esclarecendo dúvidas que surgiam. Após a apresentação os itens foram submetidos à votação pelo presidente do CAD, Gervasio Kamitani. Todos os assuntos foram aprovados.
“Nós temos satisfação em viver este momento de crescimento da Copasul e na medida que as empresas crescem, a captação de recursos precisa ser de forma diversificada, com esta visão estamos acessando a opção de Mercado de Capitais. Tendo em vista o crescimento projetado para Copasul nos próximos anos, a ideia é fazer uma operação para conhecer a ferramenta e também se tornar conhecida pelo mercado”, destacou o presidente Gervasio.
A Copasul tem uma meta de faturamento de R$ 10 bilhões para até 2026 e, dentro desta projeção, estão inseridas ampliações e novos negócios que demandam capital para serem concretizadas. Entre elas, está a esmagadora de soja com capacidade para processamento de 3 mil sacas de soja por dia.
“A operação aprovada nesta AGE é mais uma operação de capital de giro e que de certa forma já estaria contemplada na autorização emitida pela AGO no início do ano, contudo ela tem características próprias que precisam de aprovação distinta das operações bilaterais. O CRA é uma ferramenta bem conhecida e utilizada pelo mercado, principalmente pelas grandes corporações”, explicou Fernando Pereira.
O edital para a AGE foi publicado no dia 25 de agosto de 2022 em jornal de grande circulação no Estado, além de ser fixado em locais de circulação dos associados nas unidades e divulgado em aplicativos de mensagens.
A C.Vale foi considerada a 6ª maior empresa do agronegócio brasileiro em receita líquida. O levantamento é da Valor 1000, publicado no dia 5 de setembro pela revista Valor Econômico. O segmento é liderado pelas multinacionais Cargill Bunge e Louis Drevfus.
A 22ª edição do anuário também aponta a C.Vale como a 62ª maior empresa brasileira, crescendo sete posições em relação a 2020, com receita líquida de R$ 18,8 bilhões no ano passado. A cooperativa aparece, ainda, como a 8ª maior empresa do Sul do Brasil em receita líquida, de acordo com os critérios da pesquisa.
A C.Vale conta com unidades no Paraná, em Santa Catarina, no Mato Grosso, no Mato Grosso do Sul, no Rio Grande do Sul e no Paraguai.
Formada por mais de 25.000 associados e mais de 12.000 funcionários, a empresa atua na produção de soja, milho, trigo, mandioca, leite, frango, peixe e suínos no Sul e Centro-Oeste do Brasil, regiões responsáveis pela maior parte da produção agrícola brasileira. Grande produtora de grãos, a C.Vale responde sozinha por 2,16% de toda a produção de soja do Brasil e também é grande produtora de milho.
Com matéria-prima abundante para a produção de ração, a C.Vale é especialista na avicultura. A cooperativa possui um sistema de integração de ciclo completo e domina todos os processos produtivos, da alimentação à industrialização do frango. Essas condições permitiram que a C.Vale colocasse em prática um sistema de rastreabilidade capaz de monitorar e controlar todos os procedimentos ligados à avicultura, como o uso de agroquímicos nas lavouras, o fornecimento de medicamentos e o manejo dos frangos. Produtora da matéria-prima usada na fabricação de ração, a cooperativa tem condições de colocar no mercado o frango vegetariano, alimentado sem o uso de ingredientes de origem animal.
A sanidade das aves é outra grande preocupação da cooperativa. Os ovos são produzidos em um matrizeiro situado em uma área de 1.400 hectares de reflorestamento de eucalipto em que o acesso é controlado com rigor. Os ovos produzidos no matrizeiro são transferidos ao incubatório onde a temperatura e a umidade são controladas por computador. Depois de passar por cuidados sanitários, os pintinhos são distribuídos aos produtores que fazem parte do sistema de integração. Nas granjas está outro ponto de destaque da avicultura da C.Vale: o alto nível tecnológico. As aves são alojadas em granjas com ambiente climatizado e com controle informatizado do fornecimento de água e alimentação. Esse cuidado é para garantir o bem-estar animal.
Sobre a C.Vale
A C.Vale é uma cooperativa agroindustrial com atuação no Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Paraguai. Possui 181 unidades de negócios, mais de 25.000 associados e mais de 12.000 funcionários. Destaca-se na produção de soja, milho, trigo, mandioca, leite, frango, peixe e suínos, e atua na prestação de serviços, com mais de 260 profissionais que dão assistência agronômica e veterinária aos associados. Para manter os cooperados atualizados tecnologicamente, a C.Vale desenvolve cursos, palestras, treinamentos e dias de campo.
A C.Vale também financia a produção, garantindo crédito aos cooperados, especialmente os pequenos produtores. A empresa comercializa insumos, peças, acessórios e revende máquinas agrícolas, assegurando preços mais competitivos aos associados. Também produz semente de soja em Santa Catarina, que é comercializada em todo Brasil. Além disso, a cooperativa mantém uma rede de supermercados com oito lojas no Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
No segmento industrial, a C.Vale produz amido modificado de mandioca e rações. Neste mesmo segmento, a cooperativa mantém um complexo avícola com capacidade de abate de 600 mil frangos/dia. É o primeiro sistema de integração avícola brasileiro, em escala comercial, a utilizar processos automatizados para o controle de ambiente.
Classificação da C.Vale
Receita Líquida
- 6ª maior do agronegócio brasileiro
- 4ª maior do Paraná
- 8ª maior da região Sul
- 62ª maior do Brasil
Cooperativa médica é a única de Mato Grosso do Sul no ranking desta edição
A Unimed Campo Grande destacou-se mais uma vez em sua área de atuação, figurando entre os 50 maiores planos de saúde do Brasil, segundo o anuário Valor 1000, publicado pelo jornal Valor Econômico, do grupo Globo. Nesta 22ª edição, tendo como base o ano de 2021, a cooperativa médica é a única de Mato Grosso do Sul no ranking.
Vale ressaltar que a marca Unimed também se destacou no anuário, já que 32 dos 50 maiores planos de saúde do país são Unimed.
O presidente do Conselho de Administração da Unimed Campo Grande, Dr. Eduardo Kawano, comentou a conquista da cooperativa, por mais um ano consecutivo. “Para nós, é uma grande satisfação figurar entre os 50 maiores planos de saúde do país, no anuário Valor 1000. Isso demonstra, com certeza, que nossa cooperativa, através da diretoria, médicos cooperados e colaboradores, tem atuado com ética e dedicação para proporcionar uma assistência à saúde com mais qualidade e humanização, além de investir em soluções tecnológicas que proporcionem a melhor experiência aos nossos mais de 127 mil beneficiários. Essa conquista certamente só foi possível por termos conosco nessa caminhada, pessoas que acreditam na Unimed Campo Grande”.
O anuário Valor 1000 é fruto da coleta, tratamento, tabulação e análise realizados por profissionais do jornal Valor Econômico, em parceria com a Serasa Experian e o Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (Cef-EAESP/FGV-SP). Para esta edição, 1.069 empresas foram analisadas pela equipe do jornal e seus parceiros.
Para consultar o anuário completo basta clicar aqui.
O Sistema OCB participou de uma consulta técnica da Organização das Nações Unidas (ONU) para elaboração do planejamento da cooperação nos mais variados segmentos da sociedade. Na última sexta-feira (9), em reunião, a ONU consultou o setor produtivo brasileiro sobre quais temas devem estar presentes neste acordo. O Sistema OCB representou o cooperativismo; a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), o agro; e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), as fábricas. Também participaram da reunião representantes do setor de serviços.
“Sermos consultados sobre o que faz sentido para o coop nesta parceria técnica, por este órgão internacional que integra 193 países, é um reconhecimento importante do trabalho que temos desempenhado em defesa da pauta cooperativista, dentro da organização econômica da sociedade. A ONU quer mapear nossos interesses para fomentar a troca de experiências em diferentes países. Já temos uma bagagem internacional em captar conhecimento no exterior e trazer para nossas cooperativas. Assim, este acordo vai alavancar ainda mais esses processos de troca e abertura de mercados”, destacou o coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, João Marcos Martins.
A Casa do Cooperativismo costuma organizar eventos de trocas de experiências com incentivos da ONU. O Brasil já recebeu três workshops internacionais, que trouxeram dirigentes de cooperativas de 14 países para conhecer mais sobre o cooperativismo e seus impactos nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os três eventos receberam fomento da ONU.
A geração e distribuição de energia também foi tema da reunião. Em 2017, a União Europeia (UE) aprovou normativo, entre seus países membros, esclarecendo que a transição energética passará pelo cooperativismo. A ideia de fomentar esse modelo de organização comunitária na geração de energia limpa, já expressiva na Alemanha e na Inglaterra, deverá abarcar o cooperativismo mundial. Atualmente, o bloco conta com 1900 cooperativas, que beneficiam diretamente 1,2 milhões de cooperados.
“Esse é o tipo de modelo que vem sendo defendido. Por isso, o fomento para a criação e fortalecimento desse segmento de cooperativas é extremamente significativo. O Brasil já tem cases impressionantes, tanto de cooperativas voltadas ao social, como também em operações de grande escala por meio da intercooperação”, lembrou Martins.
O acordo firmado terá duração de quatro anos e previsão de investimentos em parceria com o governo do Brasil. O Sistema OCB, por sua vez, dará continuidade as tratativas junto a ONU fornecendo cases e outras informações para que as cooperativas possam ser encaixadas também em outros programas da Organização, como o ONU Mulheres, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ONU Saúde e outros.
Com a meta de fortalecer a agricultura familiar que reúne mais de 70 mil famílias no Estado e principalmente o cooperativismo, o Governo do Estado, por meio da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) participa de 13 a 15 de setembro da 4ª edição da Tecnofam (Tecnologias e Conhecimentos para a Agricultura Familiar). A feira, que acontece no Parque de Exposições João Humberto de Carvalho, em Dourados, deve reunir cerca de três mil pessoas entre agricultores familiares, técnicos e estudantes.
Os participantes poderão conhecer as principais tecnologias voltadas para a produção rural familiar no Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal adequadas às condições de solo e clima do Centro Sul do Brasil.
A Semagro realiza na Tecnofam nesta terça-feira (13) o Seminário sobre o Programa Estadual de Desenvolvimento e Fortalecimento do Cooperativismo no Mato Grosso do Sul (PROCOOP). O programa criado em 2019 pelo Governo do Estado tem por objetivo buscar um ambiente favorável para o desenvolvimento e fortalecimento das cooperativas, e contempla eixos estratégicos como: Educação, Formação e Informação; Viabilidade Técnica; e Ambiente de Das 13h30 às 14h15 a abertura será feita pelo superintendente de Agricultura da Semagro, Rogério Beretta, com a presença da OCB/MS (Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul), o superintendente do MAPA, Celso Martins e o Secretário Nacional de Cooperativas Márcio Cândido.
Das 14h15 as 15h15 será apresentado um Diagnóstico do Cooperativismo e do Observatório do Cooperativismo, com a palestra professor Davi Rogério Moura Costa– USP (Observatório do Cooperativismo). Em seguida o tema será MBA de desenvolvimento local e a inscrição dos agentes da prefeitura, com o professor Alessandro Gustavo Souza Arruda, da UFMS.
Das 15h30 às 16h será apresentado um case de sucesso de cooperativa da agricultura familiar, com a apresentação de Márcio Azarias, palestrante da cooperativa Cooperai – Cooperativa dos Produtores do Assentamento Itamarati.
Das 16h às 16h30 será realizada a palestra expositiva dialogada, com apresentação de case de município e cooperativa. O palestrante será Fabrício Soares Rodrigues – Coordenador de Monitoramento da OCB/MS.
A feira
A Tecnofam é uma promoção da Embrapa, por meio da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados/MS). Segundo a Embrapa Agropecuária Oeste, a Tecnofam pretende disponibilizar diversas tecnologias para o agricultor familiar, em favor da geração de renda, aumento de produtividade e qualidade de vida no campo.
O evento também é voltado para profissionais da assistência técnica e da extensão rural, estudantes, acadêmicos, professores, bem como aberto a participação do público urbano, interessado em agricultura.
A programação da Tecnofam conta com as seguintes atividades: mostras e dinâmicas no campo; mostra tecnológica; processos agropecuários; oficinas, palestras, eventos temáticos; Atividades específicas para público infanto-juvenil e espaço “Dedo de Prosa”.