Sicredi expande o RoboCoop, a Robótica Cooperativa, para alunos de Sidrolândia
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Sicredi expande o RoboCoop, a Robótica Cooperativa, para alunos de Sidrolândia

Projeto tem como base o Genius, desenvolvido pelo Sesi e atenderá, a princípio, os alunos da Escola Municipal Valério Carlos da Costa.

A Sicredi Pantanal MS lançou ontem (09/09), em Sidrolândia, o seu projeto de Robótica Cooperativa em parceria com o Sesi, batizado de “RoboCoop”. O projeto tem como base o Genius, desenvolvido pelo Sesi, para auxiliar o aprendizado dos alunos nas disciplinas de matemática e física, suas regras e processos, além de transmitir os ideais de cooperação, criatividade e trabalho em grupo por meio da robótica.

A parceria entre as instituições garantirá que 30 crianças, de 6 a 8 anos, estudantes da escola Valério Carlos da Costa, tenham acesso gratuito ao projeto, que tem duração de 24 meses (2 anos). Serão duas turmas, de 15 alunos em cada, com encontros realizados uma vez por semana, na biblioteca do Sesi. Novas turmas serão iniciadas a cada 12 meses.

O investimento do Sicredi será financeiro, com aporte mensal que garante a compra de materiais e a manutenção do projeto e o Sesi entrará com a infraestrutura e expertise de seus profissionais para a condução do Genius. “Esse trabalho já está acontecendo em Maracaju há um ano e tem promovido verdadeiras transformações entre as crianças. Vamos começar agora em Sidrolândia e, em breve, levaremos para toda a nossa área de atuação”, contou Emerson Perosa, Presidente da Sicredi Pantanal MS.

Emerson lembra que “a educação cooperativa reflete o interesse do Sicredi em capitanear este projeto, reafirmando nossa crença de que a construção e vivência de atitudes e valores da cooperação e cidadania contribuem para a formação de cidadãos capazes de empreender e criar coletivamente iniciativas de desenvolvimento econômico, socioambiental e cultural”.

O projeto Genius

O Genius é um programa extracurricular desenvolvido para que crianças de 6 a 8 anos se envolvam com o mundo da ciência e da tecnologia, por meio de princípios básicos da robótica, preparando-as para pensar de forma inovadora.

Hoje, a importância do ensino da robótica já pode ser comparada ao ensino de outras línguas, como o inglês e o espanhol. Também estão comprovados os diversos benefícios que o aprendizado da linguagem de programação pode trazer para os alunos, entre eles: Estimula o raciocínio lógico; Ajuda na organização; Facilita a assimilação de matérias tradicionais; Auxilia no desenvolvimento da autonomia e investigação; Estimula a curiosidade e a criatividade; Aplica na prática a interdisciplinaridade; e desenvolve o senso de cooperação.

FPA discute gestão compartilhada de energia no campo
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FPA discute gestão compartilhada de energia no campo

A gestão compartilhada de energia no campo foi o principal assunto da reunião entre deputados e senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) desta terça-feira (10). O deputado Evair de Melo (ES), segundo vice-presidente do colegiado, apresentou expertise do Espírito Santo para solução de compartilhamento para usuários a distância. O sistema permite que duas ou mais unidades consumidoras possam usufruir da energia produzida por uma única unidade geradora.

A convite do vice-presidente da FPA, deputado Federal Evair de Melo (ES – que presidente a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), estiveram no almoço o diretor executivo do Sicoob ES, Nailson Dalla Bernadina, o diretor executivo da CleanClic e Conselheiro Voluntário na Ciclos, Vitor Romero Moulin Teixeira, o conselheiro da Absolar, Marcio Takata, e o analista técnico e econômico Marco Olívio Morato de Oliveira.

Segundo Evair de Melo, é uma parceria pioneira que possibilita ao cooperado usar o sistema fotovoltaico (geração de energia elétrica a partir da luz solar, por meio de painéis) onde ele estiver, dividindo a eletricidade e os custos. “É uma forma de compactar o investimento, uma vez que a plataforma está disponível para inúmeros usuários de maneira remota”.

Presidente da Frencoop, Evair afirmou também que a apresentação feita pela Ciclos – uma cooperativa de geração de energia – é importante para a discussão de matriz energética no Brasil e completa dizendo que essa iniciativa “mostra que o cooperativismo é uma grande porta para a sustentabilidade”.

A plataforma cooperativa do Espírito Santo permite que os usuários tenham previsibilidade no custo da energia, que é limpa e renovável. O deputado também destacou que o sistema possibilita até 80% de redução na fatura e descontos de 8% a 12% na conta de luz. A expectativa, segundo ele, é chegar a 2.500 residências no estado nos próximos 12 meses, na cidade e no campo.

Em agosto, a Ciclos inaugurou o maior complexo de geração de energia compartilhada do país, localizado em Ibiraçu, norte do Espírito Santo. A ampliação do sistema já é prevista e, para tanto, deverão ser investidos R$ 35 milhões. O conjunto dessas usinas fotovoltaicas vão gerar energia para as agências do Sicoob em todo o Espírito Santo. A expectativa é gerar 140 mil kWh/mês, valor suficiente para fornecer energia em cerca de 500 residências, e economizar R$ 85 mil por mês, aproximadamente. (Com informações da Agência FPA)

Rumo à excelência
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Rumo à excelência

No famoso livro de Lewis Carrol Alice no País das Maravilhas, a protagonista pede ajuda a um gato para decidir qual direção tomar ao encontrar uma encruzilhada. A resposta do felino é categórica: depende do lugar a que se quer chegar, porque “quando não se sabe para onde ir, qualquer caminho serve”.

A lição do gato para Alice também poderia ser aplicada à melhoria da gestão das nossas cooperativas. Quando a gente sabe onde está e aonde precisa chegar, é mais fácil caminhar na direção certa.

Justamente por isso, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) desenvolveu um conjunto de ferramentas capazes de ajudar os gestores cooperativistas a saberem qual é o estágio de desenvolvimento de seus empreendimentos e quais são os caminhos a serem percorridos rumo à excelência.

Esse portfólio de soluções tem colaborado ativamente para o desenvolvimento organizacional do cooperativismo, atendendo a um dos pilares de atuação do nosso S: o diagnóstico. Atualmente, dispomos de quatro instrumentos de avaliação que abrangem os seguintes eixos estratégicos:

 

IDENTIDADE

Analisa os documentos e as políticas internas da cooperativa para verificar se eles estão alinhados às legislações que regulam o setor e aos valores e aos princípios do cooperativismo.

 

GOVERNANÇA

Autoavaliação realizada pela própria cooperativa a partir de um questionário que identifica o grau de maturidade da governança cooperativa da instituição, com o foco na autogestão, no direcionamento estratégico dos negócios e no atendimento aos interesses dos cooperados.

 

GESTÃO

Autoavaliação realizada a partir de questionários focados no aperfeiçoamento dos processos organizacionais e na gestão de recursos humanos e financeiros.

 

DESEMPENHO

Avaliação dos resultados econômicos, financeiros, sociais e ambientais. A recomendação metodológica é que a cooperativa realize o monitoramento de seus resultados financeiros e estratégicos mensalmente. No entanto, em função da estratégia da unidade estadual do Sescoop, podem ser firmadas parcerias com as centrais ou federações para a realização de forma sistêmica com as suas singularidades – especialmente para os ramos crédito e saúde.

Com base nos resultados desses diagnósticos — munidos de estudos setoriais sobre as tendências de mercado e as perspectivas regionais de cada ramo —, a equipe técnica do Sescoop consegue sugerir melhorias para as cooperativas avaliadas. Com isso, contribui efetivamente para o avanço dos resultados e da sustentabilidade, não só da organização avaliada, mas de todo o cooperativismo brasileiro.

“As organizações cooperativas muitas vezes não têm um panorama dos seus principais e prioritários desafios. Os diagnósticos disponibilizados pelo Sescoop servem como uma bússola, apontam oportunidades de melhoria e norteiam possíveis soluções. São insumos importantes para o processo de tomada de decisões e para o direcionamento estratégico dos negócios”, destaca a gerente de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas do Sescoop, Susan Miyashita Vilela.

 

SOLUÇÕES COM RESULTADOS

Com ciclos periódicos de avaliação ou autoavaliação, os diagnósticos do Sescoop permitem o aperfeiçoamento contínuo dos resultados e o acompanhamento da evolução de cada cooperativa. Além disso, orientam o Sescoop na oferta de soluções de gestão, de acordo com as necessidades das organizações.

“Há muita demanda por cursos de formação que tragam informações capazes de ajudar a cooperativa a fazer um reposicionamento de mercado, com temas como planejamento estratégico, modelo de negócio e cadeia de valor”, lista a gerente de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas do Sescoop. De fato, ao final de cada avaliação, são identificados processos de melhoria que poderiam ser implementados na cooperativa. Algumas ações com o apoio de assessoria especializada, outras soluções com o suporte técnico do Sescoop. E vale destacar: quanto mais abrangentes as informações e os dados obtidos, mais profundas são as análises realizadas e mais consistente é o conhecimento gerado acerca da realidade da cooperativa. “Essa compreensão fidedigna da realidade da organização oportuniza o desenvolvimento de estratégias capazes de realmente melhorar a gestão e, consequentemente, os resultados das cooperativas”, completa Susan.

Quer mais? A consolidação dos indicadores obtidos a partir do diagnóstico das cooperativas brasileiras ajuda o Sescoop a desenvolver estudos setoriais de diversos agrupamentos de cooperativas (por região, unidade federativa, ramos de atuação, entre outras). Essas análises subsidiam o Sistema OCB no desenvolvimento de estratégias de atuação.

 

GESTÃO SISTÊMICA

Além de servir como ferramenta de diagnóstico para cooperativas singulares, as soluções de desenvolvimento organizacional do Sescoop também podem ser utilizadas pelas chamadas cooperativas de segundo grau, como as centrais e federações.

De que maneira? Como uma ferramenta de gestão sistêmica, uma vez que possibilitam a integração dos resultados de suas singulares e a análise como um sistema unificado. É assim que funciona no Central Ailos de Blumenau (SC), que reúne 13 cooperativas de crédito e atua em 59 municípios dos três estados do Sul do Brasil, com mais de 660 mil cooperados.

“Os diagnósticos do Sescoop nos ajudam a avaliar amplamente a gestão e a governança das nossas cooperativas, algo fundamental para a sustentabilidade do Sistema Ailos. Assim que esses instrumentos foram lançados, enxergamos seu grande potencial; tanto na aplicação da ferramenta de autoavaliação quanto na elaboração dos planos de ação necessários para a implementação de melhorias contínuas na gestão e na governança”, explica a gerente de governança cooperativa e organização do quadro social da Central, Elaine Rodrigues.

De acordo com a gestora, sem a adoção de boas práticas de gestão e de governança, não é possível atingir resultados de longo prazo, fundamentais para a perenidade da organização. “Boas práticas garantem bons resultados e dão aos cooperados a garantia de boa qualidade nas ações e decisões, e resultados sustentáveis”, garante.

 

CADA VEZ MELHOR

As cooperativas que optaram por fazer uma reflexão sobre seus processos internos com a ajuda das quatro ferramentas de diagnóstico do Sescoop tiveram uma melhora significativa na qualidade de gestão. O grupo que aderiu ao processo em 2013 — e continuou a realizar sua autoavaliação anualmente — performou, em média, 49% a mais, quando comparadas ao início das análises.

 

NÚMEROS DE 2018

  • Mais de 2 milhões de pessoas beneficiadas pelas ações de responsabilidade socioambiental do Dia de Cooperar (Dia C)
  • Cerca de 500 mil pessoas foram capacitadas pelo Sescoop em todo o Brasil
  • Cerca de 2 mil empreendimentos apoiados para o aprimoramento da governança e da gestão por meio do PDGC

 

(Fonte Revista Saber Cooperar)

Reunião discute simplificacão do eSocial
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Reunião discute simplificacão do eSocial

Representantes da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (Secretaria de Trabalho, INSS e Secretaria de Previdência), Serpro e Dataprev se reuniram em Brasília com entidades que compõem o GT Confederativo no dia 4/9 e com empresas usuárias nos dias 2 e 3/9 para tratarem da simplificação do eSocial. Representantes da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) contribuíram com os debates.

Foram analisadas e discutidas as propostas de alteração apresentadas pela equipe técnica da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho – SEPRT, juntamente com as propostas apresentadas pelos representantes das empresas. O principal objetivo dessa reunião foi criar um consenso na nova proposta de leiautes do eSocial, para atender as demandas de simplificação solicitadas pela sociedade civil, além de permitir ao governo a substituição de obrigações atualmente exigidas.

A gerente sindical da CNCoop, Jucélia Ferreira, disse que o Sistema OCB participa ativamente da construção de um cronograma, para que a simplificação seja eficaz e factível. “Nosso objetivo é o de apresentar resultados positivos para a sociedade brasileira, esperando que a nova plataforma atenda aos anseios do setor econômico cooperativista e garantindo a segurança jurídica e a previsibilidade no ambiente de negócios”, declara.

Na avaliação do Auditor Fiscal do Trabalho João Paulo Ferreira Machado, Coordenador Geral do eSocial, os encontros foram muito ricos tecnicamente e trouxeram uma visão do que as empresas esperam desse processo de melhoria: “Todas as sugestões serão consideradas na avaliação do novo leiaute do eSocial. O novo eSocial será construído em conjunto pela sociedade e pelo Governo, considerando as dificuldades e experiências encontradas pelas empresas no passado. Além disso, conseguimos mostrar a necessidade de solicitar algumas informações para permitir a substituição de outras obrigações, evitar a duplicidade de obrigações e cumprir a missão legal dos entes partícipes.”

A participação das empresas nesse processo é fundamental para construir um sistema enxuto e objetivo. Dentre as sugestões discutidas nos encontros, destaca-se o pedido para que as informações continuem sendo transmitidas apenas para um ambiente único, de forma que as empresas não percam os investimentos que já foram realizados em seus sistemas. A definição sobre a competência e a forma que cada órgão do eSocial receberá as informações transmitidas pelos empregadores deve ser realizada internamente no governo, sem onerar a sociedade. Também foi solicitada a reavaliação do cronograma de implantação de novas obrigações, para que as empresas tenham tempo para adaptar seus sistemas e se preparar para transmitir os eventos.

Segundo Paulo Roberto Silva, representante do Conselho Federal de Contabilidade - CFC, “a simplificação proposta para o eSocial trará fortes benefícios à sociedade e facilitará o desenvolvimento e implementação do novo sistema junto às empresas brasileiras”.

Para a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação - BRASSCOM, o encontro mostra o interesse do Governo em ouvir a sociedade e atender seus anseios. Para Sérgio Sgobbi, representante da entidade, “a retomada das reuniões do GT Confederativo e das reuniões técnicas com as empresas parceiras foi um passo fundamental. Acredito que a proposta discutida nesse encontro atende à demanda de simplificação, sem perder os investimentos já realizados”.

Conforme nota conjunta publicada pelos Secretários Especiais de Previdência e Trabalho e da Receita Federal do Brasil, até 30/09/2019 o governo publicará os detalhes do novo eSocial, bem como seu cronograma final de implementação e de substituição de diversas obrigações, como GFIP, RAIS, CAGED e CTPS Digital. (Com informações da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho

Hospital Unimed CG lanca campanha de conscientizacão sobre a sepse
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Hospital Unimed CG lanca campanha de conscientizacão sobre a sepse

Com o nome “Pense em Sepse”, o objetivo é chamar a atenção sobre a enfermidade

 

No dia 13 de setembro é o Dia Mundial da Sepse. A data tem como objetivo principal aumentar a percepção entre os profissionais de saúde para tratar a doença como uma emergência médica, a fim de que todos os pacientes possam receber intervenções básicas, incluindo antibióticos e fluídos intravenosos já na primeira hora de diagnóstico.

 

Conhecida popularmente como infecção generalizada, a sepse é a principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Um estudo conduzido pelo Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS) mostrou que 30% dos leitos de terapia intensiva no Brasil estão ocupados por pacientes com sepse ou choque séptico.

 

Para chamar a atenção para a data, a Unimed Campo Grande criou a campanha “Pense em Sepse”, uma forma de levar conhecimento a toda população, além de reforçar a importância de tomar medidas adequadas dentro das unidades de saúde.

 

Denise Silva, enfermeira do Hospital Unimed Campo Grande conta como acontece essa infecção. “Qualquer tipo de infecção, leve ou grave, pode evoluir para sepse. As mais comuns são a pneumonia, infecções abdominais e infecções urinárias. Por isso, quanto menor o tempo com infecção, menor a chance de surgimento da enfermidade, portanto, a estratégia de tratamento deve ser”.

 

Vale ressaltar que o tratamento adequado, quando realizado nas primeiras seis horas, tem grande impacto no prognóstico. Além disso, medidas simples, como a realização de alguns exames específicos na primeira hora e alguns procedimentos importantes também podem salvar vidas.

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