O foco contínuo na gestão cooperativista de excelência e na qualidade assistencial acaba de provar sua eficácia. É que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou nesta segunda-feira (16) os resultados do Programa de Qualificação das Operadoras 2018 (ano-base 2017) e, das 10 melhores notas, sete foram obtidas por coops singulares do Sistema Unimed.
Os dados divulgados apontam que o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) geral do setor em 2017 foi de 0,7295, sendo 1,0 o valor máximo que pode ser atingido. Das 1.019 operadoras ativas em 2017, 858 atenderam aos requisitos para a divulgação dos resultados.
A nota do Programa de Qualificação é apurada através do cálculo da média ponderada dos Índices de Desempenho (o IDSS é um deles) das operadoras, que permite a comparação entre empresas. Esse índice estimula a disseminação de informações de forma transparente, a redução da assimetria de informação e a ampliação da concorrência no setor.
As coops que figuram da lista das melhores notas são:
Ranking | Nome |
1º lugar | Unimed Belo Horizonte - Cooperativa de Trabalho Médico |
4º lugar | Unimed – Cooperativa de Serviços de Saúde dos Vales do Taquari e Rio Pardo |
5º lugar | Unimed de Santa Bárbara D’Oeste e Americana – Cooperativa de trabalho Médico |
6º lugar | Unimed Pato Branco – Cooperativa de Trabalho Médico |
7º lugar | Unimed Encosta da Serra/RS – Sociedade Coop de Serviços de Saúde |
8º lugar | Unimed Cascavel – Cooperativa de Trabalho Médico |
9º lugar | Unimed Goiânia – Cooperativa de Trabalho Médico |
Fonte: Sistema Qualificação – ANS
QUALIFICA
Esse resultado, segundo a Gerência Técnica e Econômica da OCB, evidencia o alinhamento estratégico das cooperativas médicas com as diretrizes estabelecidas pela ANS para todo o setor. E uma das ferramentas que ilustram esse alinhamento é o programa Qualifica Unimed, desenvolvido em parceria pela Fundação Unimed, Unimed do Brasil e Sescoop. Ele possibilita às operadoras participantes a obtenção da melhoria de gestão, padronização e foco na qualidade, pontos fundamentais para o setor e que tornam as operadoras aptas a serem acreditadas.
E a acreditação é um grande diferencial. A prova disso é que as sete operadoras listadas acima são acreditadas. Vale destacar, ainda, que as operadoras acreditadas têm IDSS médio superior às operadoras não acreditadas.
Para obter mais informações sobre os resultados do Programa de Qualificação das Operadoras clique aqui.
Foi com muita satisfação que o presidente da Unimed do Brasil, Orestes Pullin, recebeu a notícia de que sete coops singulares do sistema figuram no top 10 das melhores notas do Programa de Qualificação das Operadoras 2018 (ano-base 2017), divulgadas nesta semana pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Os dados divulgados apontam que o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) que mede a satisfação do consumidor é resultado, também, da realização de um bom dever de casa que consiste na adequação de processos, na melhoria da gestão e da governança. “A acreditação é um reconhecimento da excelência das cooperativas na prestação de serviços e mostra ao mercado a seriedade com a qual são conduzidas a sustentabilidade administrativa das Unimeds e o atendimento a seus clientes”, comenta o presidente.
Para ele, a participação das cooperativas médicas no programa Qualifica Unimed, desenvolvido em parceria pela Fundação Unimed, Unimed do Brasil e Sescoop, possibilita às operadoras participantes a obtenção da melhoria de gestão, padronização e foco na qualidade, pontos fundamentais para o setor e que tornam as operadoras aptas a serem acreditadas.
Confira a entrevista com o presidente da Unimed de Brasil.
Institucionalmente, qual a relevância da participação de sete cooperativas do Sistema Unimed no ranking dos maiores IDSS do país?
Esse resultado reflete o nosso compromisso com a constante melhoria da qualidade assistencial e com a sustentabilidade do Sistema Unimed. Temos uma atuação central na Unimed do Brasil, disponibilizando iniciativas como o Selo Unimed de Governança e Sustentabilidade, apoiando projetos como o Programa Qualifica Unimed e orientando as Unimeds para que possam oferecer a seus beneficiários e cooperados atendimentos humanos, sérios e justos. Esse trabalho é amplificado pelas atitudes das próprias cooperativas, que, sem dúvidas, são as principais responsáveis pelo sucesso alcançado.
São dados que nos deixam felizes, pois mostram que estamos no caminho certo, e que também nos alertam de que a busca pela melhoria deve ser intermitente e de que ainda há muito a ser feito.
Todas as sete cooperativas presentes no topo do ranking são acreditadas. Você acha que esse fato reforça a necessidade de mais cooperativas se acreditarem? Nesse sentido, qual seria a importância do Programa Qualifica Unimed?
Com certeza. A acreditação é um reconhecimento da excelência das cooperativas na prestação de serviços e mostra ao mercado a seriedade com a qual são conduzidas a sustentabilidade administrativa das Unimeds e o atendimento a seus clientes.
O Programa Qualifica Unimed é uma importante iniciativa conduzida pela Unimed do Brasil, Faculdade Unimed e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) com o objetivo de padronizar os procedimentos operacionais, visando a sustentabilidade da marca Unimed, a melhoria da qualidade dos serviços prestados aos beneficiários e a redução dos custos assistenciais das cooperativas. Neste projeto, colaboradores das cooperativas são capacitados em boas práticas de gestão, de liderança e de melhorias dos processos, visando às certificações ISO 9001:2015, RN nº 277 e Organização Nacional de Acreditação (ONA) - níveis I, II e III.
Considerando todas as operadoras de saúde do país, quais os diferenciais das cooperativas Unimeds?
Os diferenciais podem ser elencados a partir do modelo de negócio. O cooperativismo confere características fundamentais, que nos permitem atender a mais de 17 milhões de beneficiários e ter a maior parcela do mercado de saúde suplementar brasileiro, com 37% do setor. As cooperativas são resilientes e adaptáveis diante de dificuldades financeiras e representam uma inversão do perfil mercadológico (relação trabalho x renda). As Unimeds são compostas a partir da união dos médicos em cada região, o que possibilita maior capilaridade à marca.
O fato de os próprios médicos serem os donos do negócio também reflete em um olhar e uma abordagem mais humanizados no relacionamento com as pessoas que tenham qualquer contato com as cooperativas. Isso resulta em um ciclo virtuoso, afinal há o esforço intensificado na melhoria constante da qualidade do atendimento; consequentemente, com a boa percepção dos usuários, as Unimeds geram melhores oportunidades de trabalho aos cooperados.
Pode citar alguns dos desafios e das oportunidades das cooperativas de saúde brasileiras?
Estamos em um momento de recuperação dos princípios e ideais que diferenciam as cooperativas dos outros players de mercado. A Unimed é apoiadora do movimento SomosCoop, criado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para disseminar à sociedade que nosso modelo de negócios tem o potencial de contribuir, e muito, ao desenvolvimento econômico e social do país.
Por estarem, em alguns casos, sediadas em regiões nas quais o atendimento público é precário, as cooperativas assumem um importante papel no desenvolvimento comunitário. Além disso, possuímos no Sistema Unimed excelentes exemplos de sucesso em áreas como modelo assistencial, tecnologia, intercâmbio, rede hospitalar, entre outras, e nos postamos totalmente à disposição dos órgãos públicos, como o Ministério da Saúde para promover intercâmbios de informações e experiências em prol da sustentabilidade da saúde no país.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participou nos dias 17, 18 e 19/09 de uma série de reuniões sobre o Transporte Internacional de Cargas. Na terça (17) iniciou sua participação Conselho Empresarial do Transporte de Cargas do Mercosul (Condesul). O grupo é composto por representantes de empresas transportadoras de cargas de seis países: Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. O evento ocorreu em Porto Alegre (RS).
A participação da OCB, na reunião ordinária ocorrida nesta terça-feira, teve por objetivo apresentar o cooperativismo de transporte de cargas e esclarecer dúvidas a respeito da atuação do Sistema OCB, aspectos tributátios e regustro de cooperativas.
A OCB, que não faz parte do grupo, foi convidada pela NTC e Logística, representação do bloco, aqui no Brasil. A presença de representantes da Organização na reunião do Condesul tem grande relevância, pois, além de ter sido a primeira vez, serviu para mostrar como as cooperativas de transporte verde-e-amarelas estão organizadas e, ainda, a atuação da entidade em prol do desenvolvimento do segmento.
Segundo o analista técnico e econômico da OCB, Tiago Barros, os representantes das empresas transportadoras de cargas dos países representantes do CONDESUL desconheciam a forma de acompanhamento das cooperativas brasileiras, realizado pela OCB, desde a constituição, registro, monitoramento, estímulo à melhoria da gestão.
“Foi uma reunião muito produtiva. Pudemos apresentar a OCB e esclarecer muitos pontos relacionados à questão legal das cooperativas e, ainda, dúvidas ligadas à aspectos societários, tributários, contábeis e de registro, por exemplo”, explica Barros.
A reunião do Condesul também tratou de questões relacionadas ao manual de fiscalização elaborado pelos seis países e, ainda, à padronização como peso e medidas dos veículos que circulam no território dos seis países.
Atividade singular, repleta de peculiaridades e que gera impactos positivos diretos em toda a sociedade, o cooperativismo foi um dos assuntos debatidos durante a audiência pública realizada nesta quarta-feira (18/9), na Câmara dos Deputados, que tratou da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019, da Reforma Tributária.
A advogada da OCB, Amanda Oliveira, apresentou o funcionamento do sistema cooperativista e suas demandas com relação à geração de tributos. Esclareceu que a atividade não configura ato comercial ou operação de mercado e que, por isso, o modelo de negócio é considerado sem fins lucrativos. Ela destacou ainda que as cooperativas não possuem receita e, portanto, constitucionalmente, contam com uma adequação em sua tributação.
Com apoio de parlamentares, a OCB sugeriu uma proposta de emenda à PEC 45/19, que destaca a preocupação em garantir que a segurança jurídica – já conquistada nas normas vigentes – seja preservada no texto final da reforma. A emenda já foi protocolada na Câmara e aguarda o parecer do relator, o deputado Agnaldo Ribeiro (PB).
Entre os tópicos pontuados na matéria estão o adequado tratamento tributário às sociedades cooperativas; o redirecionamento da tributação incidente sobre as operações praticadas pela cooperativa para a pessoa do cooperado onde se concentra a riqueza; a prevenção à duplicidade de tributação (na cooperativa e no cooperado) e prevenção à tributação mais gravosa na relação entre cooperado e cooperativa do que aquela que incidiria se ele operasse individualmente ou através de outro tipo societário; e, por fim, a manutenção de créditos nas operações da cooperativa nos casos de tributos não cumulativos.
ANUÁRIO
Durante a reunião, parlamentares e representantes de outras entidades tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o sistema cooperativo e seus resultados. Dados apurados pela OCB e divulgados no Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2019 indicam que, hoje, o setor representa 6.828 cooperativas, distribuídas em 13 ramos de atividade.
Segundo o documento exibido na reunião, o setor reúne mais de 14.618 milhões de cooperados, empregam mais de 425 mil pessoas e somente em 2018 recolheram aos cofres públicos R$ 16 bilhões em tributos. “Somos, portanto, um setor importante para as comunidades, importante para o desenvolvimento regional, e somos um modelo de negócios que traz melhores condições de trabalho não apenas para aqueles a quem empregamos, mas também para os nossos cooperados”, afirmou Amanda Oliveira.
Além da OCB, participaram da audiência pública o relator da PEC 45, deputado Agnaldo Ribeiro, e representantes de outras entidades como Reginaldo Ribeiro (Febraban), José Carlos Rodrigues Martins (CBIC), Reynaldo Lima Júnior (Sescon) e Maurício Antonio Ungari da Costa (Associação Brasileira de Supermercados). O deputado Hildo Rocha (Maranhão) presidiu a reunião.
Instituição financeira cooperativa terá sua primeira agência na cidade
O Sicredi está expandindo sua presença, levando os benefícios do cooperativismo de crédito para todo o Estado. A instituição financeira cooperativa, com mais de 4 milhões de associados e atuação em 22 estados brasileiros, inaugura sua agência em Nioaque, no dia 19 de setembro, às 19h, na Avenida Visconde de Taunay, 564, sala B.
O fortalecimento do Sicredi na região ampliará o acesso ao crédito e outros 300 produtos e serviços, como investimentos, seguros, consórcios, mais consultoria financeira com profissionais especializados disponíveis à comunidade.
“Estamos felizes em chegar a Nioaque, pois foi uma solicitação da comunidade em ter o Sicredi no município e esse é um dos objetivos da instituição, fomentar a economia local e trazer desenvolvimento”, explicou o presidente da Sicredi Pantanal, Emerson Perosa.
A agência terá um espaço moderno e confortável, proporcionando um melhor atendimento aos associados. Muito além da proposta da identidade visual e do mobiliário, o espaço do Sicredi quer inspirar as pessoas todos os dias, permitindo que elas vivam a essência da marca Sicredi e do cooperativismo.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.700 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).
*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.