Passar por tratamento de saúde não é fácil para ninguém e para quem está internado há dias em um hospital é ainda mais complicado. Por isso, pensando em levar um pouco de alegria e leveza a quem passa por essa experiência, a Unimed Campo Grande estreou ontem (25), a Quarta do Talento. A ação, que acontecerá toda última quarta-feira de cada mês, aconteceu no 4º andar do Hospital Unimed CG.
A ideia, segundo a enfermeira da Educação Continuada da cooperativa, Priscila Assis Vidal, é fazer com que essas pessoas, que por alguma razão de saúde estão hospitalizadas, vivam uma experiência diferente, se sintam bem e acolhidas.
Os colaboradores José Vitor da Costa e Eduardo Rivarola foram os estreantes da ação. Os dois tocaram violão e sanfona e cantaram músicas conhecidas, atraindo pacientes, acompanhantes, visitantes, colaboradores e gestores.
“Foi muito gratificante ver os pacientes saindo dos quartos para ver uma coisa diferente, que para nós é tão simples, como tocar”, disse José Vitor. “A quarta do talento vem como algo muito bom porque às vezes o paciente está necessitando espairecer e uma música pode ajudar”, completou Eduardo.
Acompanhando a esposa, que recentemente passou por uma cirurgia, seu José Antônio Velasques, de 73 anos, ficou encantado com a apresentação.
“Hoje me encontrei com essa surpresa maravilhosa no hospital da Unimed. Essa música agradável tira um pouco a rotina hospitalar, que normalmente é sinônimo de sofrimento e de dor. Eu gostei muito e vou levar isso comigo para ver se consigo implantar em outro lugar também”, pontuou, parabenizando a iniciativa. “Tudo o que é uma coisa agradável, um beijo, um abraço, que seja sincero e transparente, com certeza melhora. Todas as coisas simples feitas com amor ajudam a melhorar e vocês estão fazendo isso muito bem feito”, falou.
A próxima edição da Quarta do Talento será realizada no dia 30 de outubro. Para participar é necessário se inscrever.
Mais informações pelo telefone 3318-8827.
O ciclo de prejuízos previstos caso seja aprovada a revogação da Lei Kandir, que tramita no Senado Federal, foi detalhado por representante da OCB, nesta quarta-feira (25/9), na audiência pública da Comissão de Reforma Agrária (CRA). Requerida pelos senadores Luís Carlos Heinze (RS) e Soraya Thronicke (MS), a audiência teve como tema o Comércio Internacional Agropecuário.
A força do cooperativismo foi defendida por Rogério Croscato, que apresentou os números levantados pela OCB sobre o movimento cooperado no Brasil e no Mundo. Presentes em cem países, as cooperativas geram, hoje, 250 milhões de empregos, envolvendo indiretamente 1 bilhão de pessoas. No Brasil, só no Ramo Agropecuário são 1.610 cooperativas, que reúnem mais de 1 milhão de cooperados e empregam diretamente 209,7 mil pessoas. O agro é responsável por 43% das exportações, o que configura 21,1% do PIB brasileiro.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima que até 2026/27 o Brasil se torne o principal produtor de alimentos. O órgão calcula ainda um crescimento de 41% na produção agrícola brasileira.
De acordo com os dados apurados pela OCB, o Brasil é responsável pela produção de 67% do açúcar, 45% da soja e 39% do frango comercializados no mundo. Sem o saldo do agronegócio, por exemplo, a balança comercial no Brasil resultaria em negativo. “É muito importante a gente colocar isso em debate e é o momento de essa Comissão alavancar o mercado internacional”, afirmou Croscato, em consonância com as barreiras comerciais, sanitárias e tarifárias e não-tarifárias também citadas por outros convidados presentes à reunião.
Com o incentivo da Lei Kandir, as exportações de soja e milho no Brasil, por exemplo, tiveram considerável evolução. Nos anos de 1996/1997, essas culturas produziam, respectivamente 8,424 e 0,09. Já nos anos de 2017/2018, foi apurada uma produção de 63,5 e 34 para cada. Isso representa incremento de 654% na produção de soja e de 3.7678% de milho.
Diante dessa enorme responsabilidade, a revogação da Lei Kandir configura um risco, que deve provocar a queda de preços e consequentemente na produção e abertura para entrada de produto estrangeiro. “O que vai fazer a presença desse produto externo aqui: vai derrubar o preço, o produtor não vai ter preço pra competir e pra ter a renda. Vai parar de produzir”, alertou Rogério.
O fim desta política traria como consequência imediata o excesso de oferta de produtos no mercado interno e uma queda brusca nos seus preços, reduzindo a geração de emprego e renda e, ainda, exigindo do governo federal políticas de cobertura de preços mínimos, a exemplo do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) e do Prêmio de Escoamento de Produto (PEP). Em médio e longo prazo, essa situação se tornaria ainda mais inviável, levando, além dos problemas já citados, o desestímulo do produtor rural em permanecer na atividade.
Uma boa notícia para os cooperados do Agro. Os deputados federais avaliaram interessante manter o CAR – Cadastro Ambiental Rural como um instrumento permanente e não mais temporário. A ideia é que ele cumpra, assim, sua função pública de reunir informações de monitoramento ambiental das propriedades rurais atualizadas. E o Sistema OCB acompanhou tudo de perto mais uma vez, assim como durante toda a tramitação da matéria, buscando um texto que atendesse às partes interessadas.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta (25/9) a Medida Provisória que trata do assunto, MPV 884/2019. Ela também estabelece prazo máximo de dois anos para inscrição dos produtores rurais no Programa de Regularização Ambiental (PRA), caso estes queiram ter acesso aos benefícios da política pública. E segue agora para análise do Senado e, na sequência, para a sanção.
- § Patrimônio líquido cresceu 16,2%, superando a marca dos R$ 16 bilhões
- § Ativos chegaram a R$ 99,2 bilhões
- § Carteira de crédito totalizou R$ 60,8 bilhões, 33% a mais que o mesmo período de 2018
- § Carteira de poupança aumentou 20,9% e ultrapassou volume de R$ 14 bilhões
- § Número de associados cresceu 10,5% no período. Já são mais de 4,2 milhões
Pioneiro no segmento de cooperativismo de crédito no País e referência nacional e internacional pela organização em sistema, com padrão operacional e utilização de marca única, o Sicredi, instituição financeira cooperativa, encerrou o primeiro semestre de 2019 com um crescimento de 10% no resultado líquido na comparação com os seis primeiros meses do ano passado, chegando à marca de R$ 1,50 bilhão.
O patrimônio líquido, que impacta diretamente na solidez da instituição, superou a marca dos R$ 16 bilhões, alta de 16,2%. Os ativos totais chegaram a R$ 99,2 bilhões, volume 13% superior ao registrado no primeiro semestre do ano passado. Além disso, o número de associados do Sicredi cresceu 10,5%, totalizando mais de 4,2 milhões de pessoas físicas e jurídicas até junho. Os dados são do Balanço de Demonstrações Financeiras Combinadas divulgado pela instituição no dia 26 de setembro.
No período, a poupança – um dos focos da instituição financeira cooperativa, tendo em vista que incrementa e fomenta o crédito rural – registrou alta de 20,9%, atingindo R$ 14 bilhões em carteira. Já a carteira de crédito totalizou R$ 60,8 bilhões, aumento de 33% em relação ao mesmo período de 2018. A carteira de crédito rural fechou em R$ 21,4 bilhões, crescimento de 24,5%. Destaque também para a receita de crédito do Sicredi, que registrou um aumento de 20% no período e totalizou R$ 4,95 bilhões. Na captação, o Sicredi obteve crescimento de 13,3% em depósitos totais, alcançando R$ 64,8 bilhões.
Mesmo com a significativa ampliação da carteira de crédito, o índice de inadimplência do Sicredi manteve-se decrescente, com queda de 0,08 pontos percentuais no período, recuando para 1,44%. Uma das principais características do Sicredi é a proximidade com os associados, o que permite à instituição financeira cooperativa conceder crédito de forma adequada às necessidades e perfil de cada um.
“Seguimos apresentando um crescimento contínuo, inclusive superior ao da média do Sistema Financeiro Nacional, o que reforça ainda mais a solidez da nossa instituição, algo que só é possível em função do trabalho de 27 mil colaboradores distribuídos nas, atualmente, 112 cooperativas que formam o Sicredi”, afirma o presidente-executivo do Banco Cooperativo Sicredi, João Tavares. “Vamos seguir com nosso compromisso de termos presença nacional e atuação regional, investindo na expansão para centros urbanos, ao mesmo tempo em que estamos presentes nos pequenos municípios, proporcionando fomento e acesso a serviços financeiros aos associados para que eles prosperem e, ao mesmo tempo, incentivando o desenvolvimento local e regional”, completa o executivo.
No primeiro semestre deste ano, o Sicredi também registrou crescimento no número de pontos de atendimento, totalizando 1.752 em todo o Brasil. De janeiro a junho, foram inauguradas mais de 70 agências, uma delas em Belo Horizonte, marcando a chegada da instituição na capital de Minas Gerais. Atualmente, o Sicredi conta com 112 cooperativas de crédito filiadas, presentes fisicamente em 1.334 cidades do Brasil, sendo que em mais de 200 delas é a única instituição financeira presente.
Por meio de sua conta digital, Woop Sicredi, lançada em 2018, a instituição ultrapassou, no primeiro semestre deste ano, a marca de 2.000 municípios atendidos. A oferta digital do Sicredi conta atualmente com mais de 55 mil contas abertas.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.700 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).
*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
A gerente Geral da OCB Nacional, Tânia Zanella esteve presente no dia 27 de setembro na sede do Sistema OCB/MS para apresentar o novo Sistema de cadastro e registro das Cooperativas, “SOU.COOP” (para Cooperativas já registradas) ou “SEJA.COOP” (para novas Cooperativas).
A reunião de apresentação contou com a participação da superintendente do Sistema OCB/MS, Dalva Caramalac e membros da equipe das áreas de Monitoramento e Financeira.
O novo sistema visa parametrizar e uniformizar a forma de cadastro, registro e arrecadação da Contribuição de Cooperativas a nível nacional, bem como operacionalizar a criação de inteligência (dados técnicos), para subsidiar o aperfeiçoamento dos serviços prestados às Cooperativas.
De acordo com Tânia, o que o Nacional que com o sistema é trazer facilidade, tentar tirar um pouco do ônus da unidade estadual nesse processo de cadastro, registro e da própria arrecadação da Contribuição Cooperativista das nossas Cooperativas. “O sistema é muito intuitivo, simples e será disponibilizado à Cooperativa, para que ela faça o preenchimento dos dados e seja depois validade pela organização estadual”, contou.
A gerente geral da OCB Nacional, comentou que é há uma deficiência dos dados hoje, sem uma padronização que legitime nosso sistema. “A ideia é que a gente consiga com esse novo meio, ter dados sólidos e fidedignos, para que possamos, dentro desse processo, fazer nossa atuação de representação, da parte de indicadores, de comunicação, dos programas do Sescoop (que é muito importante) e tantos outros, dar, de fato, o retorno para as Cooperativas nos resultados que iremos entregar a elas.
"Todo novo sistema que venha otimizar dados e trazer legitimidade ao sistema cooperativo é de suma importância, pois traz subsídios para tomada de decisão e representa com fidelidade o tamanho do cooperativismo. Somente assim poderemos ter maior representatividade e segurança para traçar metas", declarou a superintendente Dalva Caramalac.
Durante essa apresentação, o presidente do Sistema OCB/MS assinou o termo de compromisso com o processo de padronização dos procedimentos de registro e de atualização cadastral das cooperativas, atualmente regulamentado através da Resolução OCB nº 52/2018, assumindo junto à Unidade Nacional o compromisso de adotar o sistema eletrônico “SOU.COOP – Registro e Cadastro”, como ferramenta oficial para registro e cadastro de cooperativas capixabas.
“É de grande importância de um sistema que facilite a manutenção de dados que possam gerar indicadores que auxiliem o nosso trabalho e o das cooperativas, trazendo agilidade e efetividade nas ações planejadas”, declarou o presidente.
Tânia Zanella diz que o “SOU.COOP” foi aprovado junto a diretoria da OCB Nacional em julho, e nesse mês de agosto e setembro ocorreram as visitas às organizações estaduais, oportunizando a participação do presidente e superintendente, para que eles sejam os patrocinadores na implantação desse sistema junto a suas equipes.
“Em seguida teremos as capacitações em Brasília, nas quais levaremos os técnicos que lidarão com esse processo no dia a dia, e ao final, em 2020, teremos disponíveis para as nossas unidades estaduais, os três módulos, que vão do registro à arrecadação”, explicou.