HSM debate gestão no presente e no futuro

O segundo dia da HSM Expo 2019 em São Paulo, o maior evento de gestão da América Latina teve como foco trazer insights e soluções sobre as práticas de sucesso, a necessidade de colaboração e coletividade, a inserção de novas tecnologias e tantos outros temas que impactam a gestão das organizações no presente e no futuro.

No espaço Coofuturo, montado pelo Sistema OCB para apresentar o cooperativismo ao público do evento, é um dos grandes facilitadores de conteúdo na HSM, trazendo todos os dias uma grade de palestras importantes tanto para o universo das cooperativas quanto para as empresas mercantis.

 

STARTUPS

A primeira palestra desta terça-feira (4/11) foi ministrada por Marina Miranda, sócia-fundadora da Rethink, que falou ao público sobre a importância da disruptura. Sua fala exemplificou o medo que as grandes empresas têm das startups e a necessidade das organizações se conectarem ao ecossistema delas. Segundo Marina, essa aproximação do universo das startups pode acontecer por meio da participação em uma aceleradora, da participação em eventos para geração de parcerias/networking e da criação de espaços de co-working dentro das empresas, entre outras formas.

A palestrante completou ressaltando a importância de se discutir as ideias para entender a necessidade de formação de equipes para desenvolvê-las e de estar sempre atento às tendências ou o que ela chama de “megatendências” dos setores – disponíveis na internet e tão vital para as decisões a respeito do futuro.

 

BOAS HISTÓRIAS

Na segunda palestra do dia, Daniela Lemke, gerente de comunicação do Sistema OCB, e a especialista em Marketing Digital, Martha Gabriel, abordaram a importância da relação das marcas com as pessoas. Um dos exemplos é o Movimento Somoscoop. “Ele nasceu com dois objetivos: reforçar o sentimento de orgulho de quem já é cooperado e vive do cooperativismo e, ainda, divulgar para a sociedade as vantagens de se escolher um produto ou serviço com o carimbo Coop, valorizando centenas de milhares de famílias nos quatro cantos do país”, comenta Daniela.

A continuação da palestra se deu em torno da importância de as empresas contarem boas histórias ao seu público – o chamado storytelling, que informa às pessoas o que as marcas desejam dizer, mas de um jeito inovador e envolvente. “A tecnologia viabiliza, mas a história é o que faz a diferença. E no cooperativismo, são as histórias inovadoras que vão gerar o um futuro mais cooperativo”, comentou Martha.

 

INOVANDO NA GESTÃO

Finalizando a programação do dia no auditório, Romeo Busarello, diretor de Marketing da Tecnisa, dividiu com o público sua experiência de gestão e as formas atuais que utiliza para se manter informado, se relacionar no mercado e estar sempre em processo de requalificação. Ele reforçou a necessidade de as empresas e cooperativas estarem atentas à inovação para assegurar melhores resultados. E um bom caminho, segundo ele, é ficar atento às novidades tecnológicas. 

“Quem poderia imaginar as mudanças advindas do uso de smartphones e seus impactos na economia? Em pouco mais de uma década, os smartphones criaram milhões de novos negócios. Sem eles não teríamos aplicativos de transporte, comida, nem mesmo o Instagran. Como é que iríamos postar coisas no Instagran via desktop? Você se imagina repetindo: pega a máquina fotográfica, tira a foto, pega o cabo, descarrega no computador para postar? O legal é você ver e postar a foto. Então, sem os smartphones, esses milhares de negócios não seriam viáveis”, exemplifica.

 

COOP INTERNACIONAL

Reforçando o papel de destaque que o cooperativismo exerce, Graciela Fernández, presidente da ACI-Américas (Aliança Cooperativa Internacional), palestrou no auditório principal da HSM Expo sobre o modelo de negócio para o desenvolvimento sustentável. Entre outros pontos, Graciela abordou a importância do cooperativismo dentro da Agenda 2030, com seus 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, elaborada pela ONU, visando erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade até o fim da próxima década.

 

PROGRAMAÇÃO

Confira a programação do Auditório OCB, o Poder do Colaborativo, nesta quarta-feira:

                                    

QUARTA-FEIRA - 6/11

Horário

Título da palestra

Palestrante

11h40 - 12h40

Cultura e Propósito: qual é a importância de um porquê para as organizações?

Renato Nobile (mediador)

11h40 - 12h40

Cultura e Propósito: qual é a importância de um porquê para as organizações?

Marco Aurélio Almada

11h40 - 12h40

Cultura e Propósito: qual é a importância de um porquê para as organizações?

Odair Dalagasparina

14h20 - 15h20

Empatia e competitividade: ouvir mais pode melhorar os resultados da sua cooperativa?

Thomas Brieu

15h40 - 16h40

A força do coletivo: é possível unir desenvolvimento social e econômico?

Fabíola Nader

Unimed é reconhecida pela 18ª vez consecutiva como a marca mais lembrada
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Unimed é reconhecida pela 18ª vez consecutiva como a marca mais lembrada

Sistema cooperativo recebeu o Prêmio Marcas de Confiança na categoria Assistência Médica

Pela 18ª vez consecutiva, a Unimed foi reconhecida como a marca de confiança em planos de saúde. O resultado foi baseado em pesquisa realizada entre os leitores da Revista Seleção e faz parte do Prêmio Marcas de Confiança, que reconhece o desempenho do maior sistema cooperativo de saúde do mundo na categoria Assistência Médica.

Desenvolvido em parceria com o Instituto Datafolha, o prêmio ouve a opinião dos assinantes da revista e reconhece além das marcas, instituições, profissões, ONGs e personalidades que se destacam como as preferidas dos leitores da revista.

Na pesquisa, a Unimed conquistou 43% da preferência dos entrevistados em sua categoria, enquanto o concorrente A recebeu 15%, o concorrente B 6% e o concorrente C, apenas 5% da preferência.

Essa e outras premiações concedidas à Unimed só confirmam o trabalho sério desenvolvido pela diretoria, gestores e colaboradores, que atuam focados em oferecer o melhor em assistência à saúde, prevenção, bem-estar e qualidade de vida aos seus beneficiários. O Sistema Unimed é composto por 344 cooperativas e detém 37% do mercado de saúde suplementar nacional, com 18 milhões de beneficiários e 115 mil médicos cooperados.

Deputados e produtores preocupados com o fim da Lei Kandir
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Deputados e produtores preocupados com o fim da Lei Kandir

Os possíveis impactos do fim da Lei Kandir para o setor agropecuário foram discutidos nesta quarta-feira (6/11), numa audiência pública realizada na Câmara dos Deputados. As cooperativas agropecuárias foram representadas pelo consultor tributário da Cooxupé, Marcelo Jabour. Os participantes defenderam a imunidade das exportações do setor, sem a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre elas.

O assunto foi debatido na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, em resposta a uma proposta de emenda à Constituição (PEC 42/19) que tramita no Senado e revoga a isenção do ICMS na exportação de produtos não industrializados e semielaborados. A desoneração que se pretende revogar está prevista na Lei Kandir (Lei Complementar 87/96). Ao apresentar a PEC, o senador Antonio Anastasia (MG) afirmou que os estados vêm tendo perdas consideráveis, que não estão sendo ressarcidas pela União.

O representante das cooperativas explicou que proteger o exportador é uma medida mundialmente necessária, mas o Brasil, ao agir na contramão dessa ideia, inviabilizará as exportações. “Ao taxar os exportadores, estaremos indicando um caminho inseguro para quem compra. Não se deve manter uma taxação na origem e outra no destino final”, comenta Jabour.

 

COMPENSAÇÃO

O deputado Neri Geller (MT), que sugeriu o debate, acredita que a compensação da isenção possa ser estudada na reforma tributária, que tem como relator o deputado Aguinaldo Ribeiro (PB). Ou ainda ser incluída no Projeto de Lei Complementar 511/18, que obriga a União a compensar estados e Distrito Federal por perdas com a desoneração do ICMS e está pronto para a pauta do Plenário da Câmara.

Por outro lado, ele disse que o fim do incentivo inviabilizaria muitas regiões no país que têm um forte potencial na geração de empregos e na agregação de valor. “O fim da Lei Kandir prejudicaria toda a economia do Brasil. Nós começamos a crescer e nos tornamos competitivos no mercado internacional a partir de 1996, quando foi criada a lei Kandir”, lembrou Geller.

 

PREJUÍZOS

Assim como Geller, os participantes do debate argumentaram que qualquer taxação das exportações do setor vai prejudicar a concorrência brasileira no espaço internacional. Para o coordenador-geral de Culturas Perenes, Pecuária e Florestas Plantadas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sávio Pereira, imposto na exportação é uma “excrescência”.

Segundo ele, a Lei Kandir foi responsável pelo crescimento da agricultura brasileira nos últimos 20 anos. “No caso da soja, as exportações cresceram 21 vezes de 1997 para cá. Saíram de 3,8 milhões de toneladas para 83 milhões de toneladas no ano passado”, informou.

No caso do algodão, o fim da isenção pode representar prejuízo de R$ 2,3 bilhões, segundo o diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Antonio Portocarrero.

O diretor da Consultoria e Assessoria em Agronomia Sociedade Simples (MBAgro), Alexandre Mendonça de Barros, detalhou os impactos de um possível fim da Lei Kandir. “Quando eu subo a tarifa, eu diminuo o preço. Com isso, a rentabilidade do produtor cai. Ao cair a rentabilidade, o produtor investe menos em tecnologia. Isso faz com que a produtividade caia. Ao cair a produtividade, a produção agrícola cai. Caindo a produção agrícola, afeta a renda, o emprego e a arrecadação dos demais setores”, disse.

A permanência da Lei Kandir, ao contrário, segundo Barros, tem como resultado o aumento da produção agrícola, com a geração de um saldo comercial expressivo, a valorização do câmbio e o consequente crescimento da economia.

Na opinião do deputado Alceu Moreira (RS), que preside a Frente Parlamentar Agropecuária, nada pode ser mais injusto na tributação do que cobrar de quem não deve para pagar quem não merece. “O Brasil está entrando em uma escala de ocupação de prateleiras do mundo. O mundo exige de nós competência e eficácia. Portanto, ninguém vai conseguir tributar o agro brasileiro nesta Casa. Não adianta fazer onda”, declarou.

 

RELATÓRIO

No Senado, a PEC 42/19 está pronta para ser votada. O relator da medida, senador Veneziano Vital do Rêgo (PB), apresentou um texto substitutivo para acabar com a imunidade apenas dos produtos primários de origem mineral. O relatório também estabelece que a União entregará aos estados e ao Distrito Federal “justa e imediata compensação” das exportações não tributadas. (Com informações da Agência Câmara)

Sicredi Centro-Sul MS entrega doacão de unidade móvel para Hospital do Amor
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Sicredi Centro-Sul MS entrega doacão de unidade móvel para Hospital do Amor

A entrega oficial da carreta será realizada na próxima segunda-feira, dia 11, às 10h, no Sindicato Rural de Dourados

 

Reforçando os princípios do cooperativismo e buscando se aproximar cada vez mais da comunidade em que está inserida, a Sicredi Centro-Sul MS firmou a doação de 1% do resultado de 2019 para o Hospital do Amor polo Dourados.

Um dos projetos que será contemplado com os recursos é a implantação de uma unidade móvel que atenderá os 38 municípios da área de atuação da Cooperativa. A entrega oficial da unidade móvel será realizada na próxima segunda-feira, dia 11, às 10h, no Sindicato Rural de Dourados.

De acordo com o médico oncologista responsável pelas unidades móveis do Hospital do Amor, Raphael Luiz Haikel Junior, o hospital tem um projeto de prevenção contra câncer de mama e câncer de colo de útero de detecção precoce. “O grande objetivo desta nossa parceria com o Sicredi é a prevenção e o diagnóstico do câncer o mais rápido possível. Pesquisas apontam que nos casos de câncer de mama diagnosticados precocemente a chance de cura é em torno de 95%.”

Segundo o presidente da Sicredi Centro-Sul MS, Sadi Masiero, a unidade móvel é uma doação coletiva de todos os associados da Cooperativa. “Poder contribuir com um 1% das sobras de cada um de nós parece muito pouco, mas quando somamos os poucos de muitos, será em torno de um milhão de reais. Acreditamos que será uma das maiores doações da iniciativa privada para o Hospital do Amor”.

A preocupação com a comunidade é um dos diferenciais da Cooperativa como instituição financeira. “Investimos 100% dos nossos recursos na região em que estamos presentes. Esta carreta é um projeto que pertence a nossa região, não vai embora, o que fará é rodar por todos municípios, facilitando o acesso da paciente à saúde e convocando as mulheres para fazerem os exames preventivos mais perto de casa. É uma forma de educar e prevenir ao mesmo tempo”, enfatiza o presidente.

Unidade Móvel

A unidade móvel é um caminhão adaptado composto por uma recepção, um mamógrafo digital de última geração e uma sala de coleta de exame de Papanicolau, para realização de exames de rastreamento do câncer de mama e do câncer de colo do útero. A unidade irá atender as mulheres 38 municípios de toda a região centro e sul do Mato Grosso do Sul, com a realização de exames gratuitos.

A perspectiva é de realizar 60 mamografias por dia em mulheres com idade entre 40 e 69 anos, sem diagnóstico prévio de câncer. Já a capacidade para coleta de exames de Papanicolau é de 70 por dia, direcionados para mulheres de 25 a 64 anos. Os atendimentos serão realizados após agendamento prévio. É necessário a apresentação de documentos pessoais, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e comprovante de residência.

Depois de fazer o exame preventivo de câncer, se tiver algum tipo de alteração, a paciente será encaminhada para a unidade fixa do Hospital do Amor que será sediada em Dourados, os casos mais complexos serão encaminhados para Campo Grande ou para Barretos (SP).

Esta é a primeira unidade móvel do hospital que atenderá a região de Dourados. A previsão para começar os atendimentos é em janeiro de 2020.

Sobre a Cooperativa Sicredi Centro-Sul MS

A Sicredi Centro-Sul MS está presente em 26 municípios da região sul do Estado: Amambai, Anaurilândia, Aral Moreira, Bataguassu, Batayporã, Bela Vista, Caarapó, Coronel Sapucaia, Deodápolis, Douradina, Dourados (5), Eldorado Fátima do Sul, Iguatemi, Itaporã, Itaquiraí, Ivinhema, Juti, Laguna Carapã, Mundo Novo, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Ponta Porã e Rio Brilhante. Atualmente são mais de 81 mil associados atendidos pela Cooperativa.

Cooperativas debatem agricultura digital
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Cooperativas debatem agricultura digital

Quais as demandas e oportunidades da Agricultura 4.0 para as cooperativas? A resposta é o tema de um dos painéis do Simpósio Nacional de Instrumentação Agropecuária, a ser realizado entre os dias 3 a 5 de dezembro, em São Carlos (SP). O evento é promovido pela Embrapa Instrumentação e conta com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

O fórum se propõe a discutir a interface entre a ciência, inovação e mercado em temas que estão na fronteira do conhecimento, como agricultura de precisão, nanotecnologia, automação, bioeconomia e agricultura digital, com palestrantes convidados do Brasil e do exterior, como o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues.

Durante três dias, os participantes terão acesso a uma programação que envolve palestras, mesas-redondas e ao “Business Day”, durante o qual serão realizadas demonstrações de tecnologias inéditas, com representantes dos setores público e privado, investidores (venture capitals) e profissionais de comunicação.

É justamente nesse dia dedicado ao mercado que o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, vai coordenar a mesa-redonda. Já estão confirmados como debatedores o presidente da Cooperativa de Produtores Rurais (Coopercitrus), Fernando Degobbi, e do superintendente FRÍSIA Cooperativa Agroindustrial, Emerson Moura.

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