Ele está em seu primeiro mandato como deputado federal pelo estado de Minas Gerais e se diz um entusiasta da atuação das cooperativas, já que testemunha todos os dias o desenvolvimento de lugares onde elas se fixam. Estamos falando de Zé Vitor, que integra a diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Ele é relator do Projeto de Lei nº 8.824/2017 que trata da prestação de serviços de telecomunicação por cooperativas. Para o deputado o cooperativismo pode ser uma alternativa, para universalização dos serviços de internet banda larga. “Novos recursos tecnológicos de comunicação precisam chegar aos cidadãos, e esse PL surge justamente para positivar a participação das cooperativas nesse mercado”, afirma na entrevista a seguir.
Qual a importância das cooperativas para a economia do país e para a construção de uma sociedade mais justa?
As pessoas que se reúnem em cooperativas creem em um modelo econômico diferenciado, por isso o cooperativismo firma sua participação, assumindo claramente uma posição de destaque na economia do Brasil. O sistema cooperativista é sólido, eficaz, tem ética, valores e princípios dos quais o país está necessitando muito. Então, por meio do cooperativismo temos homens e mulheres que trabalham seriamente, unidos para que o Brasil dê certo, são pessoas que acreditam em nosso país e que mostram isso diariamente e com o objetivo de fortalecer a economia brasileira. Precisamos acreditar, valorizar e fomentar esse setor para podermos avançar ainda mais.
Como deputado federal, como espera contribuir com o desenvolvimento das cooperativas?
No Congresso Nacional tenho a responsabilidade de trabalhar pelas agendas positivas do país, e a bandeira cooperativista é uma das principais. O cooperativismo é fundamental para dar dignidade e renda aos agricultores familiares, por exemplo. Tenho procurado cada vez mais fortalecer minhas ações parlamentares, colocando o meu mandato a serviço do povo. Por meio dele, estou mantenho uma interlocução com os cooperados e atuando fortemente para valorizar e desenvolver cada vez mais as cooperativas do país. Precisamos avançar! Todas as sociedades evoluídas souberam organizar as pessoas e o melhor jeito de fazer isso, de forma justa, equilibrada e eficaz, é, sem dúvida, via cooperativismo.
Continuarei trabalhando para fazer a diferença com a certeza de que o Brasil é um país de oportunidades para todos. O cooperativismo necessita expandir suas atividades e essa possibilidade existe, não por meio do gigantismo individual e corporativo, mas da associação federativa com todas as outras cooperativas. Como Deputado federal pretendo dar minha contribuição nesse sentido, apoiar sempre as novas políticas públicas que estão sendo focadas e direcionadas ao setor.
Estamos chegando ao fim do ano legislativo de 2019. Qual o balanço deste seu primeiro ano de mandato?
Avalio este primeiro ano de forma positiva e muito satisfatória. A atuação de um mandato parlamentar no Congresso Nacional envolve um trabalho que não se resume apenas ao Plenário. Muitas decisões do Parlamento são tomadas em comissões, audiências e em interlocução com os ministérios. Neste ano, participei ativamente de duas comissões permanentes, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia, nove comissões especiais como membro titular e em sete como membro suplente. Fui eleito presidente da Subcomissão de Política Agroambiental, apresentei 70 proposições, nove relatorias, participei de 245 votações nominais no Plenário da Casa, integrei três missões oficiais ao exterior, representando os produtores rurais e o agronegócio brasileiro nos países asiáticos, na Irlanda e na COP 25, em Madri, na Espanha. Além disso, faço parte de 140 frentes parlamentares na Câmara, dentre elas a do cooperativismo, e presido, ainda, a Frente Parlamentar de Frutas e Hortaliças. Diante desse quadro acho que é um balanço muito produtivo e positivo para quem está à frente de um primeiro mandato na Câmara Federal.
O senhor apresentou recentemente o relatório ao PL 8.824/2017, que trata da prestação de serviços de telecomunicação por cooperativas. Como o senhor acha que o projeto pode contribuir com o desenvolvimento do país?
As atuais concessões, permissões e autorizações não promovem o acesso e a qualidade fundamentais para a inclusão digital das comunidades rurais em diversas regiões do país. E mais uma vez, o cooperativismo pode ser uma alternativa, para universalização dos serviços de internet banda larga. Novos recursos tecnológicos de comunicação precisam chegar aos cidadãos, e o projeto de lei nº 8.824/17 surge justamente para positivar a participação das cooperativas nesse mercado.
O senhor faz parte da Diretoria da Frencoop nesta legislatura. Qual é a sua história com o cooperativismo?
Sou um entusiasta do cooperativismo, sobretudo das cooperativas de produtores rurais e de crédito. Acredito no formato e na essência de trabalho. Em Minas Gerais, testemunho os avanços sociais e econômicos de regiões e cadeias produtivas que se amparam no sistema cooperativista.
No mundo atual, as tecnologias se renovam a todo instante e a cada minuto hábitos de consumo são criados ou transformados, gerando incertezas e causando mudanças constantes no mercado. Com esse cenário desafiador, podemos considerar que este ambiente conturbado pode ser o novo modelo de normalidade.
VUCA é um conceito que define bem este momento, o termo originou-se nos anos 1990 com estudantes americanos do US Army War College para descrever o contexto pós-Guerra Fria. O mundo VUCA, que em português significa Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade, foi incorporada ao vocabulário corporativo recentemente, quando os gestores financeiros começaram a perceber que o planejamento estratégico convencional não estava mais dando conta de prever os cenários prováveis do mercado.
A adaptabilidade e o preparo para as mudanças que o mercado exige são qualidades cruciais para manter-se competitivo. Portanto, entender o contexto em que cada organização se encontra é imprescindível para a sustentabilidade do negócio, pois afeta diretamente a maneira como a empresa planeja o futuro, gere seus riscos, toma decisões, executa mudanças e resolve intercorrências.
Entendendo o conceito do mundo VUCA e o mapeamento de riscos nas organizações
Na era digital, a informação viaja a uma velocidade surpreendente. Atualmente, quase toda a população tem um celular com acesso à internet e perfis nas redes sociais, plataforma disseminação de dados em massa.
Um exemplo claro é a origem da primavera árabe, que foi fomentada pelo ato de protesto suicida de um vendedor tunisiano que ateou fogo no próprio corpo por ter tido o lucro do dia (aproximadamente U$ 7,00) confiscado pelas autoridades.
Naquele momento, em 17 de dezembro de 2010, se as pessoas não tivessem seus celulares para filmar e fotografar aquele ato do vendedor de frutas chamado Mohamed Bouazizi, a situação talvez não servisse de combustível para os jovens iniciarem uma revolução. Algo que foi possível graças aos milhares de compartilhamentos e acessos que as cenas ganharam.
O mapeamento de riscos nas organizações deve levar em consideração tais preceitos de Volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade, para entender situações, que, como aconteceu no exemplo citado, não aconteceriam ontem, da mesma forma como podem acontecer amanhã. Dada a questão tecnológica, o mundo hoje está ainda mais sujeito a black swans (cisnes negros), eventos possíveis mas até há pouco inimagináveis. Este termo tem origem na época em que os primeiros navegadores chegaram ao continente australiano e se depararam com cisnes negros, animal sem registros para os viajantes europeus.
Por mais recente que o mundo VUCA seja, os exemplos que servem como base de analise para entender os prováveis movimentos do mercado mudam com muita velocidade, quantas situações como a primavera árabe aconteceram tendo como linha de entendimento estes preceitos?
Para saber como fazer o mapeamento da sua organização de acordo com o mundo VUCA algumas perguntas devem ser respondidas: O seu modelo de negócios pode ser fortemente afetado por variações nas taxas de câmbio, juros? Decisões políticas? Escândalos e decisões judiciais?
Sendo assim, estar suscetível a mudanças é um fato imutável, contudo, o planejamento e organização prévios, são medidas cautelares capazes de conter grande a imprevisibilidade do mercado que o mundo VUCA oferece. Muito mais cuidado deve ser dado aos riscos desconhecidos, pouco prováveis mas de grande impacto (cisnes negros) do que aos riscos conhecidos do dia a dia, que têm impacto de baixo a moderado.
* Julio Cardozo é diretor executivo de Riscos no Banco Cooperativo Sicredi
Mídia começou como um Informativo, passou para um Jornal e atualmente é uma Revista
Em novembro de 1974, circulou pela primeira vez o Informativo Coamo, que foi o início da comunicação impressa da cooperativa. “O nome não importa, e sim a mensagem que chegará até os Senhores. Seremos mais um elo entre a Cooperativa e os Cooperados”, constava no primeiro dos cinco parágrafos do Editorial inaugural da publicação.
A capa da primeira edição apresentou uma foto aérea de armazéns da cooperativa, matéria contendo informações da comercialização da soja safra 1974/75, balancete das contas encerradas em 30 de setembro de 1974, dicas da cultura da soja e matéria sobre o título de Cidadão Honorário ao então presidente da Coamo Fioravante João Ferri, por ocasião do 27º aniversário de Campo Mourão.
O primeiro editor foi o engenheiro agrônomo Claudio Francisco Bianchi Rizzatto, na época, assessor de Cooperativismo da Acarpa, hoje Emater, que trabalhava no convênio Coamo/Acarpa, e é atual vice-presidente da Coamo. “Sentimos que precisava mais. Por isso, a ideia do surgimento de um jornal para mostrar a Coamo aos seus cooperados, foi muito importante. Eu tirava fotos, escrevia e diagramava a edição, depois levava à gráfica que fazia tudo letrinha por letrinha no sistema de tipografia onde a composição das páginas era manual. As fotos, por exemplo, eram no sistema clichê. A gráfica imprimia uma provinha para revisão e quando o gráfico errava, eu corrigia e ele tinha que imprimir de novo”, recorda Rizzatto.
Em agosto de 1975, com a edição número 10, o órgão de divulgação da cooperativa mudou de nome. Passou de Informativo para Jornal Coamo e trouxe em seu editorial: “Com esta edição do Jornal Coamo estamos iniciando uma nova caminhada... Esta mudança não teve outra intenção senão dar mais expressão de jornal, pois entendemos que o antigo nome dava a ideia de boletim e muito pouco de jornal.”
Passados 45 anos da primeira edição, Claudio Rizzatto, que colaborou como editor do jornal de novembro de 1974 a maio de 1975, afirma que a comunicação impressa Coamo – que começou como um Informativo, passou para um Jornal e hoje é uma Revista –, vem mantendo e cumprindo seu objetivo como elo entre a cooperativa e os cooperados. “A Revista Coamo se adequou a modernidade com a missão de publicar a cada edição reportagens e assuntos de interesse dos cooperados. Desta maneira, eles ficam por dentro do que acontece na Coamo e no agronegócio.”
O presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, comenta que nesses 49 anos de Coamo, uma das atividades foi manter o quadro social, comunidade e governantes sempre informados sobre tudo da cooperativa. “A Revista Coamo colabora e presta esse serviço, de forma clara e objetiva. São 497 edições acompanhando toda a trajetória da Coamo. Nosso objetivo é manter o cooperado por dentro das novas tecnologias, tendências de mercado e de produção para que possam produzir sempre mais. A Revista Coamo se preocupa em mostrar o melhor caminho”, assinala.
Segundo ele, a revista tem que despertar este sentimento nos cooperados. “Eles têm que sentir que a revista é deles e que fazem parte das matérias, dos assuntos, e assim, a revista tem que trazer a vida e o cotidiano da Coamo com transparência e qualidade. Por isso, é que cada edição da nossa Revista Coamo é uma nova conquista dos leitores.”
“É por meio da revista que os leitores ficam por dentro do que está acontecendo com a Coamo e o agronegócio. É um instrumento importante de transparência, não só para os cooperados como, também, para os seus familiares e comunidade em geral", diz o assessor de Comunicação da Coamo, Ilivaldo Duarte.
No dia 6 de dezembro, lideranças do cooperativismo de MS se reuniram em um grande seminário que trouxe uma programação diversificada. O evento começou com a entrega do VI Prêmio OCB/MS de Jornalismo que este ano reconheceu o trabalho de oito profissinais da imprensa em quatro categorias.
Logo após ocorreu a palestra “O Profissional do Futuro” com Arthur Igreja que é um dos A’s da plataforma AAA com Ricardo Amorim do Manhattan Connection e Allan Costa.
Na sequência foi a vez de Maria Teresa Maldonado que trouxe a palestra “Transformando obstáculos em caminhos”. A palestrante é psicóloga e tem mais de 40 livros publicados.
O seminário foi encerrado com a entrega dos certificados aos formandos dos programas 2019 do Sescoop/MS.
O Sistema OCB/MS promove a sexta edição de seu prêmio de jornalismo, que este ano tem quatro categorias: telejornalismo, jornalismo impresso, jornalismo online e radiojornalismo.
O prêmio visa mobilizar e reconhecer jornalistas dedicados a divulgar os projetos, ações econômicas e sociais realizadas pelo cooperativismo sul-mato-grossense. Até hoje já foram mais de 130 trabalhos incritos e somente nesta edição são cerca de 30 reportagens sobre o cooperativismo e seu impacto transformador na sociedade.
A imprensa tem um papel primordia na disseminação da doutrina e dos valores do cooperativismo, e principalmente como esta forma de organização econômica traz desenvolvimento às comunidades. E por isso, o Sistema OCB/MS fomenta esse trabalho através da realização deste prêmio.
Os trabalhos foram avaliados por uma comissão julgadora formada pela Assessora de Comunicação do Sistema OCB/MS, Rosana Vargas; pela Analista de Comunicação Social, Gisele James, pelo Gerente de Desenvolvimento do Sistema OCB/MS, Juarez Pereira; pelo professor do curso de jornalismo da UFMS- Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Edson Silva e pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas, Walter Gonçalves.
Os jornalistas classificados em 1° lugar recebem um troféu e R$ 5 mil reais, em 2° lugar recebem também um troféu e R$ 2,5 mil reais.
Vamos aos vencedores.
Categoria: Telejornalismo
2° lugar a jornalista Cristiany Pazeto Lopes do SBT com a reportagem “OCB/MS comemora 40 anos com mais de 270 mil cooperados”.
Veja a reportagem: http://bit.ly/357MaSJ
Em 1° lugar a jornalista Maureen Matielo da TV Morena, com a reportagem “União faz a força: cooperativismo se fortalece em momentos difíceis”.
Veja a reportagem: https://glo.bo/38poECz
Cateroria: Jornalismo Impresso
2° lugar Bruno Arce do Jornal O Estado, com a matéria “Modelos de cooperativas de crédito fomentam comércios”.
Veja a matéria: http://bit.ly/2P66Rc6
E em 1° lugar Rosana Siqueira do jornal A Crítica, com a reportagem “Cooperativas 4.0: Cooperativas de Crédito do Estado entram na era virtualidade”.
Veja a matéria: http://bit.ly/2rwJeAn
Cateroria: Online
2° lugar a jornalista Aliny Mary Dias do MídiaMax, com a reportagem “Da escuridão à luz: em novo desafio, cooperativas se preparam para transformar sol em energia”.
Veja a matéria: http://bit.ly/2rz7lyh
E em 1° lugar Valdelice Bonifácio do Diário Digital, com a matéria “Cooperativas Financeiras têm cada vez crédito em MS”.
Veja a matéria: http://bit.ly/2qD2EDb
Cateroria: Radiojornalismo
2° lugar o jornalista Manoel Paulo Barbosa da Rádio CBN, com a matéria “Como o cooperativismo gera emprego e desenvolvimento em MS?”.
Ouça a matéria: http://bit.ly/2PskpgW
E em 1° lugar a jornalista Jaqueline Naujorks da Rádio Morena FM, com a matéria “Mulheres no Cooperativismo: Gestão e Sensibilidade”.
Ouça a matéria: http://bit.ly/2t6kGyN