Uma geração engajada, preocupada com um estilo de consumo consciente e em impulsionar meios de produção inovadores e sustentáveis. Essa é a liderança que o cooperativismo aplica e defende para a construção de uma sociedade mais justa. E é esse olhar no futuro que vai pautar a participação do Sistema OCB na HSM Expo, a mais importante reunião de lideranças da América Latina. O evento ocorre de 4 a 6 de novembro, na Transamérica Expo Center, em São Paulo. Ainda há vagas para inscrição na página da organizadora.
“Não é à toa que costumo dizer que a inovação faz parte do DNA do cooperativismo. E o nosso movimento SomosCoop foi criado pensando na qualidade de vida das pessoas no futuro, mas desde já. Por tudo isso, nós estamos muito satisfeitos em participar da HSM Expo, desta vez como entidade apoiadora e, com isso, nós realizamos um desejo antigo, que é o de levar o cooperativismo para mais próximo dessas lideranças tão comprometidas”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
É isso mesmo! Nesta edição, o Sistema OCB é mais do que um convidado. É um apoiador do evento. E, por isto, vai contar com um espaço especial para divulgar o movimento SomosCoop — um modelo de negócios diferenciado e que desperta o orgulho e o sentimento de pertencimento nos cooperados, com uma identidade forte, que abraça todas as causas e apresenta os rostos, a cultura e principalmente as histórias que fazem parte desse jeito de gerar trabalho, emprego e renda.
A programação contará com palestras, painéis e entrevistas. Além disso, está prevista uma experiência interativa para os participantes. Toda a programação está pautada no tema “Futuro se constrói com cooperação”. A partir das apresentações e dos debates, cada pessoa poderá colher as informações necessárias para formular o entendimento sobre os tópicos apresentados.
OUVIR E CONECTAR
Serão três painéis por dia de evento, com intervalos para almoço e coffee break. Parceiros do cooperativismo, os palestrantes Romeo Busarello e Thomas Brieu já confirmaram presença. Eles também participaram das atividades do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), realizado em maio, em Brasília.
Diretor de Marketing da Tecnisa, especialista em inovação e professor da USP, FGC e da ESPM, Busarello acredita que o futuro bate à porta. No Seminário Nacional das Cooperativas Educacionais, realizado em julho deste ano, ele aconselhou que as empresas se atualizem para sobreviver às mudanças e quebras de paradigmas.
“...A educação passará a ser um item básico de sobrevivência. Ou o profissional se educa em todos os níveis, ou seja, ele precisa buscar outras habilidades ou ele está fora do mercado”, afirma o professor. Essa teoria deve ser aprofundada na apresentação ao HSM, com o conceito do reaprender e fazer novas conexões.
Já o especialista em storytelling Thomas Brieu vai explicar como é possível associar essa qualidade ao conceito de competitividade, com empatia e gerando resultados para a cooperativa.
MAIS PAINÉIS
Além deles, são convidados os palestrantes Ricardo Yogui, Jan Diniz e Marina Miranda. Pelo Sistema OCB, o presidente Márcio Freitas vai falar sobre confiança para crescer junto e a gerente de Relações Institucionais, Fabíola Nader, sobre a força do coletivo.
O superintendente da OCB, Renato Nobile, vai mediar debate sobre cultura e propósito, com participação de representantes do Sicoob e do Sicredi. Já gerente de Comunicação, Daniela Lemke e a especialista em marketing digital Martha Gabriel vão falar sobre como as marcas podem mudar o mundo.
O Senado Federal aprovou, em segundo turno, nesta terça-feira (22/10), o texto base da PEC 6/2019, da Reforma da Previdência. Ao todo, foram 60 votos favoráveis e 19 contrários. Dois últimos destaques foram votados nesta quarta (23).
Assim como na deliberação em primeiro turno, não houve pontos de alteração no texto enviado pela Câmara dos Deputados. As principais conquistas debatidas pelo Sistema OCB com parlamentares da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) foram preservados.
CSLL
Com isso, fica mantida a alíquota de 15% de CSLL para as cooperativas de crédito, enquanto a dos bancos foi alterada para 20%.
FAT
A destinação de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o BNDES ficou reduzida de 40% para 28%.
IDADE MÍNIMA
Com relação à idade mínima para aposentadoria do trabalhador rural, ficou estabelecido 60 anos para homens e 55 anos para mulheres, considerado o tempo de atividade, conforme a regra vigente durante o período de exercício.
A proposta aprovada mantém a imunidade tributária das exportações para o setor agropecuário.
PEC PARALELA
Ao mesmo tempo, o Senado continua os debates da chamada PEC Paralela (PEC 133/19), que visa revogar o dispositivo da Constituição Federal que trata sobre a imunidade tributária das exportações para o setor agropecuário. A PEC 133/19 aguarda a leitura do relatório do senador Tasso Jereissati (CE) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
A OCB tem discutido com os senadores a respeito dos riscos dessa revogação e seu impacto para a balança comercial brasileira. Material técnico para embasar a decisão dos parlamentares foi elaborado e divulgado. Para acessar, clique aqui.
A Comissão de Agricultura (CAPADR) da Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (22/10) cinco propostas de emendas do setor agropecuário ao Plano Plurianual (PPA 2020-2023) e outras três sugestões ao Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2020.
Durante a votação das propostas, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e outras entidades do setor agropecuário manifestaram apoio à inclusão das emendas, dada a importância de continuidade de políticas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).
Em relação ao PPA 2020-2023, duas emendas de texto adequaram os valores para o fortalecimento e dinamização da agricultura familiar (R$ 15 bilhões) para a pesca e aquicultura (R$ 5 bilhões). Outras três emendas de programas foram aprovadas, dispondo sobre recursos para a defesa agropecuária (R$ 1,1 bilhão), governança fundiária (R$ 3,5 bilhões) e pesquisa agropecuária (R$ 1,35 bilhão).
Para a Lei Orçamentária Anual de 2020, quatro emendas foram priorizadas pela Comissão de Agricultura, visando a Assistência Técnica e Extensão Rural (R$ 250 milhões), o fomento ao setor agropecuário (R$ 250 milhões), o Programa de Aquisição de Alimentos (R$ 200 milhões) e à Reforma Agrária sustentável (R$ 600 milhões).
De acordo com o deputado Evair de Melo (ES), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), a Comissão acertou na escolha de prioridades para o setor: “Sou defensor incondicional do PAA, que é um programa inteligente e que precisa ser aperfeiçoado e qualificado. Isso é recurso na veia do produtor rural e de suas cooperativas. Junto a isso, a Comissão acerta ao focar em recursos de fomento à pesquisa agropecuária, à defesa agropecuária e ao devido controle sanitário da nossa produção e, também, com o devido reconhecimento à assistência técnica e extensão rural”.
Para o deputado Zé Silva (MG), que também faz parte da diretoria da Frencoop, os recursos voltados para a assistência técnica e extensão rural são fundamentais para a continuidade de ações que sejam fomentadoras para o acesso à tecnologia no campo. “Colocar recursos para o setor no PPA 2020-2023 e na LOA 2020 é quase um dever cívico para fortalecer um setor fundamental para o Brasil. Hoje, contamos com mais de 12 mil extensionistas que levam a inovação em todos os brotões do país”.
TRAMITAÇÃO
As propostas, agora, serão encaminhadas para a Comissão Mista de Orçamento (CMO), que também deverá examinar e emitir parecer sobre o PLOA-2020 até o final deste ano legislativo. Neste processo, o Sistema OCB continua atento, junto à Frencoop, para que as emendas aprovadas na comissão sejam ratificadas pelo relator geral do Orçamento, Deputado Domingos Neto (CE).
Ela está em seu primeiro mandato como deputada federal pelo estado do Paraná, mas Aline Sleutjes tem mostrado que vai trabalhar muito pelo crescimento das cooperativas de todo o país. Com base forte no setor agropecuário, ela é categórica quando afirma que sua atuação no Congresso Nacional está pautada tanto na aprovação de projetos que melhorem a rotina das cooperativas e dos cooperados e, também, na sensibilização do governo a respeito do potencial transformador do cooperativismo. Segundo ela, é essencial que o Poder Público, compreenda que “fortalecer causas como o cooperativismo é bom não só para as cooperativas, mas para o Brasil”. Confira!
Este é o seu primeiro mandato como deputada federal e a senhora fez questão de que seu primeiro projeto apresentado envolvesse as cooperativas agropecuárias. Poderia discorrer um pouco sobre ele?
Nós tínhamos um problema chamado bitributação. Quando o agricultor passava sua produção para a cooperativa tinha que pagar imposto sobre essa mercadoria. Quando a cooperativa passava essa produção para o mercado, para o vendedor final, incidia novamente o mesmo imposto que o agricultor pagou lá atrás, um completo absurdo.
Fiz o PL 1860/2019, junto com a Ocepar e com a OCB para solucionar essa questão de forma que o imposto passe a ser cobrado uma vez só, sem prejuízo para a União. Me elegi como uma representante das cooperativas na minha região do estado do Paraná e fiz questão de que meu primeiro passo em Brasília pudesse mostrar meu comprometimento com a cooperativas.
Além das cooperativas agropecuárias, em quais outros segmentos do cooperativismo a senhora pretende concentrar seus esforços?
Dentre as minhas bandeiras estão a do agronegócio e a do cooperativismo. Quando vim para Brasília me dispus a ser o braço e a voz das cooperativas. Pela minha essência, naturalmente me envolvi mais com as cooperativas agropecuárias. Mas as cooperativas, de modo geral, podem contar comigo!
Qual a sua história com o cooperativismo?
Minhas origens são do campo. Quando falo da causa do agro, falo porque sei como é acordar cedo e tirar o leite da vaca, conheço bem a necessidade do sol para a lavoura e a frustração de ver o tempo fechar. Minha família inteira é do agronegócio. Meus pais, meus tios… Então essa vivência com as cooperativas é algo muito próxima, desde muito cedo. Na minha vida política não é diferente. Desde o início optei por ser uma representante das cooperativas e isso é motivo de muito orgulho.
Na sua opinião, quais os diferenciais do cooperativismo enquanto modelo econômico?
Há algo muito inspirador no cooperativismo: esse valor de cooperação mútua para um bem maior. Especialmente porque acho que é algo que, como sociedade, precisamos ter mais presente. O início do cooperativismo, lá na Inglaterra, tinha esses quatro pilares de honestidade, transparência, responsabilidade social e interesse pelos outros. Hoje já são outros valores que norteiam as cooperativas, agora são sete valores. Mas eles seguem essa mesma ideia: é um modelo econômico, deve se preocupar com os resultados financeiros e com o desenvolvimento sustentável da cooperativa... mas deve ser coletivo, igualitário e num ambiente onde todos se desenvolvam juntos. Quando o coletivo se desenvolve, o indivíduo cresce ainda mais.
No âmbito da Frencoop, quais os principais desafios e oportunidades a senhora vê para desenvolver as cooperativas?
Penso que temos que aumentar a participação das cooperativas em políticas públicas é o grande desafio. Isso não é nenhum favor que o Estado faz às cooperativas. O empreendedorismo coletivo é um importante meio de geração de renda, ainda mais em tempos de crise.
A realidade do agronegócio deixa isso muito claro: a agricultura familiar é a principal fonte de alimento do brasileiro, a oitava maior fonte de alimentos do mundo, é responsável 14 milhões de empregos na área rural. O Poder Público precisa ver que fortalecer causas como o cooperativismo é bom não só para as cooperativas, mas para o Brasil.
Como a senhora pode contribuir com o fortalecimento da Frencoop?
Mesmo no primeiro mandato eu já consegui me destacar no Congresso. Isso contribuiu para me tornar vice-líder do Governo na Câmara. E sem dúvida que isso facilita o acesso a alguns setores do governo. Pretendo usar meu trabalho e o reconhecimento que conquistei até agora para defender a causa cooperativista. Minha atuação parlamentar até aqui teve muito do agronegócio. Foi lutando por essas bandeiras que cheguei até aqui e ainda pretendo obter muitos avanços para o fortalecimento das cooperativas.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai realizar, pela primeira vez, evento que reunirá gestores do agronegócio de todo o país. O Congresso Brasileiro de Gestores da Agropecuária ocorrerá de 5 a 7 de novembro de 2019, no Centro Internacional de Convenções de Brasília. O evento conta com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Confederação Nacional de Municípios (CNM), o congresso deverá reunir prefeitos, secretários municipais de Agricultura, técnicos extensionistas, representantes de sindicatos e todos os atores envolvidos com o agronegócio no país. O objetivo é debater e integrar as políticas públicas da União, dos estados e dos municípios para o setor.
As inscrições já podem ser feitas pelo site do evento: www.congressoagropecuaria.cnm.org.br. A inscrição é gratuita para prefeitos e secretários de Agricultura dos municípios filiados à CNM, bem como para os técnicos extensionistas e os representantes dos sindicatos de produtores rurais do país. Os demais participantes terão um custo de R$ 600,00 sendo que aqueles que se inscreverem até o dia 20/9 poderão pagar o valor promocional de R$ 450,00. (Fonte: Ministério da Agricultura)