A Reforma Sindical e o Cooperativismo foi o tema debatido durante reunião realizada na terça-feira (19/11) pelo Sistema OCB por meio da Gerência Sindical da CNCoop. O evento ocorreu na Casa do Cooperativismo, em Brasília, e contou com a presença de 30 participantes, indicados por cooperativas dos Ramos Agropecuário e Crédito, por Federações filiadas à CNCoop e pelos Sindicatos e Organizações Estaduais de Cooperativas (OCEs).
Durante a reunião, a gerente-geral Tânia Zanella reforçou o compromisso do Sistema OCB na atuação junto aos Poderes Executivo e Legislativo quanto ao tema da Reforma Sindical, de forma a levar a visão do cooperativismo e contribuir com as discussões e as propostas do governo.
Na sequência, teve início a palestra do advogado, professor e consultor José Eduardo Pastore, que tratou do tema O DNA da Reforma Sindical: cenários possíveis e problemáticas, trazendo um estudo comparado da aplicação da pluralidade sindical nos demais países.
Os participantes também tiveram uma rodada técnica de debates e alinhamento acerca dos principais impactos da reforma para o cooperativismo, com diagnóstico e levantamento de sugestões práticas a serem encaminhadas pelo Sistema OCB ao Grupo de Altos Estudos do Trabalho (GAET) do Ministério da Economia.
O evento foi encerrado pela gerente sindical da CNCoop, Jucélia Ferreira, que ressaltou a importância das discussões para a tomada de decisões por parte das cooperativas e das entidades sindicais do Sistema OCB.
O Ensino Técnico Profissionalizante completou 110 anos de existência no Brasil. Criado pela Medida Provisória 1.715/1998, o Serviço Nacional de Aprendizagem em Cooperativismo (Sescoop) é o caçula da turma do Sistema S, conforme citou o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, durante sessão especial realizada, na segunda-feira (18/11), no Senado Federal. A reunião foi coordenada pelo senador Paulo Paim (RS) e contou com a presença de parlamentares e representantes das nove instituições que compõem o Sistema S.
Em discurso, Nobile destacou que o potencial do cooperativismo para esse segmento. Nobile também explicou as ações realizadas e como o movimento cooperativista tem colaborado para a formação técnica e profissional dos brasileiros, sempre na busca de um melhor desenvolvimento do país.
“Nós abraçamos uma responsabilidade na nossa missão de promover a cultura cooperativista e o aperfeiçoamento da gestão para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras”, relembrou Nobile, citando que essa missão é baseada no tripé monitoramento, formação profissional e promoção social e que envolve “o compromisso de agregar valor para a gestão das cooperativas”.
São 20 anos dedicados a levar conhecimentos para cooperados, empregados de cooperativas e seus familiares. Os trabalhos são concentrados no desenvolvimento humano, promovendo capacitação e qualificação para a autogestão. Com esse investimento em educação, as cooperativas ganham em competitividade e os brasileiros ganham em serviços e produtos de mais qualidade.
ALCANCE
As ações são realizadas por todo o país e os resultados dão uma ideia da força da cooperação no setor que já emprega diretamente a 425 mil pessoas. Somente em 2018, o programa de acompanhamento de gestão cooperativista atendeu a 856 cooperativas. outras 990 coops foram atendidas pelo programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas. Já o programa de Desenvolvimento Econômico e Financeiro alcançou a 380 cooperativas.
“Em ações de formação profissional, 11.732 pessoas foram atendidas e beneficiadas com ações de aprendizagem profissional, outras 354 mil com ações de qualificação profissional, e 62.500 pessoas beneficiadas com ações de inclusão social e iniciação profissional”, informou o superintendente do Sistema OCB.
EDUCAÇÃO FINANCEIRA
Durante a sessão, o representante do Sistema OCB também celebrou a renovação do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado com o Banco Central para a realização de ações de educação financeira junto às cooperativas.
Iniciado em 2015, o ACT tem promovido a formação de agentes facilitadores do programa de Gestão de Finanças Pessoais. Até o início de novembro deste ano, 450 agricultores participaram do programa, que já beneficiou 80 mil pessoas.
“Com toda certeza, podemos dizer que, há uma década, este grande encontro cumpre com o propósito de contribuir com a evolução, intensa e constante, do setor rural, compartilhando conhecimento com os produtores e toda a sociedade”. As palavras são do presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, na abertura da 10ª edição do MS Agro, nesta quarta-feira (20), que contou com o apoio do Sistema OCB/MS. O evento, que usou o limite máximo do auditório da Casa Rural, em Campo Grande, reuniu cerca de 200 participantes, se consolidando como uma das principais agendas políticas e econômicas da instituição em 2019.
“Tivemos um incremento de 20% na oferta da proteína animal desde 2010, considerando que houve redução na área de pastagem e a entrada de novas atividades, como grãos e florestas, culturas que migraram para as áreas antes degradadas. A perspectiva de crescimento para a safra de soja 2019/2020 em Mato Grosso do Sul é de 5%, mesmo com o atraso na semeadura”, detalha Saito.
Segundo o presidente da federação, o desafio é atender à crescente demanda do mercado com qualidade e segurança alimentar. “O agro é desafiado em não só manter mas também, ampliar a capacidade de produção a todo instante, além de carregar a responsabilidade de fornecer maior quantidade de alimentos, com qualidade e segurança, características inerentes ao produtor rural”, complementa.
O contexto internacional para agropecuária foi o tema da palestra ministrada pela coordenadora de relações internacionais da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Camila Sande. “Estamos focados em entrar em novos espaços do mercado internacional e temos grande potencial exportador. A ‘Rede Interagro’ é um projeto de internacionalização do agro. A ideia da iniciativa é preparar os produtores para que todos entrem no trilho da exportação”.
Na explanação do economista Celso Toledo, o tema foi o cenário macroeconômico no Brasil e no Mundo e as perspectivas para o setor Agro. “A conjuntura econômica aponta dois cenários globais possíveis, um de recessão e outro de crescimento moderado. A atenção e acompanhamento sobre o assunto deve ser muito grande no Brasil. Precisamos fortalecer as nossas bases econômicas, aumentar nossa confiança e, sempre, torcer pelo melhor, estando preparado ao desenrolar dos cenários”.
Participaram do evento o vice-presidente do Sistema Famasul, Luis Alberto Moraes Novaes; o diretor-tesoureiro, Marcelo Bertoni; diretor-secretário, Frederico Stella; superintendente do Senar/MS, Lucas Galvan; o superintendente da Conab, Nilson Marques; diretor da Fundação MS, Alex Melotto; chefe-geral da Embrapa Agropecuária Pantanal, Jorge de Lara; chefe-geral interino da Embrapa Gado de Corte, Ronney Robson Mamede; superintendente do Banco do Brasil, Sandro Jacobsen Grando; diretor de operações do Sebrae/MS, Tito Estanqueiro; presidente da OCB/MS, Celso Ramos Regis e o presidente do CRMV/MS, Rodrigo Piva.
Também estiveram presentes produtores rurais e representantes de sindicatos rurais dos municípios de Amambai, Angélica, Anastácio, Aparecida do Taboado, Bataguassu, Batayporã, Bela Vista, Bonito, Brasilândia, Camapuã, Caracol, Chapadão do Sul, Corumbá, Douradina, Glória de Dourados, Guia Lopes da Laguna, Iguatemi, Inocência, Itaporã, Ivinhema e Novo Horizonte do Sul, Jateí, Jutí, Maracaju, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Rio Brilhante, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Três Lagoas, Vicentina, Pedro Gomes, Ponta Porã, Campo Grande.
Painel de Debate
O último momento da programação foi o debate mediado pela jornalista e especialista em economia, Kellen Severo. “Trouxe aqui alguns tópicos importantes citados hoje. Um deles é a ampliação da pauta internacional, confirmando que o governo brasileiro tem a clareza da relevância dessa abertura de mercado. Outro assunto é o desafio do Brasil seguir crescendo de forma sustentável dentro de um cenário de recessão mundial. Para tal desafio o setor agro será motor fundamental, mantendo sua expansão e geração de divisas e empregos”.
O painel contou com a participação dos outros dois palestrantes e dos produtores rurais, acadêmicos e profissionais de diferentes áreas que participaram do evento.
MS Agro – realizado pela Famasul, com patrocínio do Senar/MS, Sistema OCB/MS (Organização Cooperativas Brasileiras), Sicredi, Bayer e com apoio do Sebrae/MS (Serviço Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul - Ellen Albuquerque
Ao lado de representantes de cooperativas de diversos países, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) apresentou, na Conferência Internacional da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas, as ações realizadas graças a parcerias internacionais para promover o desenvolvimento sustentável por meio do cooperativismo.
As parcerias internacionais são um meio de implementar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 17 (ODS 17), da Organização das Nações Unidas (ONU), que foi tema de um dos painéis de debates da Conferência Regional da ACI. O evento que começou na segunda-feira, terminou nesta quinta (21/11), na Costa Rica, e contou com a participação de mil dirigentes, representando 30 países.
Entre as atividades de intercooperação com países em desenvolvimento – modalidade de conhecida como Cooperação Sul-Sul – foram detalhadas as ações promovidas junto com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores.
ABC
A OCB executa dois projetos de cooperação financiados pela ABC, um deles em Botsuana, e outro na Argélia. As iniciativas têm o objetivo de promover o cooperativismo como forma de crescimento econômico e social nos dois países.
OCPLP
No âmbito da Organização das Cooperativas de Países de Língua Portuguesa (OCPLP), uma consultoria prestada pela OCB resultou na aprovação da Lei de Cooperativas pelo parlamento de Moçambique. A norma foi elaborada com inspiração na Legislação brasileira.
ONU
Além disso, a OCB também detalhou a parceria com a ONU na realização de workshops para a promoção dos 17 ODS. Também, relatou sobre o trabalho de cooperação implementado no âmbito do Mercosul por meio da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul, grupo que visa a integração dos movimentos cooperativistas do Cone Sul.
MERCOSUL
O organismo internacional sul-americano tem trabalhado o aspecto comercial na organização de missões conjuntas a outros países. Também analisam a criação de um estatuto de cooperativas do Mercosul, unificando a legislação voltada para cooperativas e permitindo que seus representantes possam ser membros de cooperativas nos quatro países, nas regiões de fronteira.
OCB NA ACI
Membro da Aliança Cooperativa Internacional há 30 anos, a OCB participa de eventos e projetos internacionais buscando representar os interesses do cooperativismo brasileiro no cenário internacional. A OCB também apoia a expansão do modelo cooperativista em outros países como forma de promover o desenvolvimento internacional.
Nos dias 21 e 22 de novembro ocorreu o Encontro Estadual do Cooperjovem, que este ano teve como tema “A Cooperação construindo o futuro da educação” e reuniu educadores e representantes de cooperativas de todo o MS.
O evento foi aberto pelo presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis, que primeiramente agradeceu o empenho dos educadores no programa. “Hoje vamos apresentar uma pesquisar feita pelo Sescoop Nacional que avaliou o impacto do Programa Cooperjovem e o Mato Grosso do Sul ficou em primeiro lugar. Isso é resultado do trabalho de vocês, gostaria muito de agradecer a dedicação de cada um”, destacou o presidente.
Logo após ocorreu a apresentação do resultado da Pesquisa de Impacto Cooperjovem, feita pelo coordenador do programa no MS, Renato Marcelino. Ele apresentou a metodologia da pesquisa, os índices e o desempenho do MS.
Em seguida, ocorreu a palestra “Escutatória e Storytelling na Educação”, com Thomas Brieu, que é franco-brasileiro, socioeconomista com especialidade em inovação e desenvolvimento. Sua metodologia pode ser aplicada em processos de liderança, vendas, negociação, inteligência emocional, storytelling, e comunicação não-violenta.
A programação do encontro continou com o professor Renato de Oliveira, que palestrou sobre os Valores do Cooperativismo, que é graduado em Filosofia pela Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, Pós –Graduado em Saúde Mental pela Universidade Luterana do Brasil - ULBRA.
Para encerrar o primeiro dia, ainda ocorreu a palestra “Educar a ação”, com Paulo Brum, que mestrando em Educação. Pós – graduado em Adminsitração de Empresas pela FGV. Graduado em Produção Publicitária pela UNIGRAN e em Comunicação pela UFSM/UPF e ULBRA.
O segundo dia de evento começou com Gamification na Educação - Game: Se vira – com Wellington Vidaurre, que é administrador com experiência em facilitação de processos de aprendizagem e especialista em organização de rodadas de negócios, inovação social, encadeamento produtivo e gamificação de processos.
E para encerrar, a palestra “Educação para um mundo exponencial”, com o professor José Motta Filho, que atuou como docente por 23 anos na cidade de Curitiba onde exerceu as seguintes atividades: professor de Física no Ensino Médio e Pré-Vestibular, professor de Matemática Aplicada e Cálculo Diferencial e Integral no Ensino Superior, além ocupar posições de Coordenador, Gestor e Diretor de instituições de ensino na capital do estado do Paraná.