Os presidentes Márcio Lopes de Freitas, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), e Gustavo Montezano, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), se reuniram nesta segunda-feira (9/12), em Brasília, para debater possibilidades de apoio do banco às cooperativas. O BNDES é um importante parceiro das cooperativas, quando o assunto diz respeito à linhas de crédito.
A pauta da reunião incluiu a apresentação de dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro, bem como da contribuição das cooperativas para o PIB nacional. Além de falarem sobre os resultados positivos de parcerias anteriores, os presidentes também discutiram sobre o futuro.
“Ficamos muito satisfeitos com a atenção do presidente Gustavo, que se colocou à disposição das cooperativas para pensar, em conjunto, nas estratégias de desenvolvimento sustentável do movimento cooperativista brasileiro. Vale destacar que o BNDES é um dos grandes parceiros do nosso setor e, também, que muitos dos avanços registrados nos últimos anos foram possíveis com o apoio da instituição financeira”, avaliou Márcio Freitas.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) firmaram um acordo de cooperação para divulgar o Selo Mais Integridade, entre as coops do país. A assinatura ocorreu nesta terça-feira, em Brasília, durante a premiação das empresas ganhadoras do Selo na edição de 2019. O evento contou com a participação da ministra Tereza Cristina e do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, além de outras autoridades.
Criado no ano passado, o selo reconhece as empresas e cooperativas do agronegócio que adotam práticas de integridade sob a ótica da responsabilidade social, sustentabilidade, ética e ainda o comprometimento em inibir a fraude, suborno e corrupção.
EM 2019
Neste ano, 16 organizações foram premiadas, sendo que dez delas receberam o selo pela segunda vez. A empresa ganhadora pode usar a marca do Selo Mais Integridade em seus produtos, sites comerciais, propagandas e publicações. Em 2018, foram 11 ganhadoras.
A ministra destacou que cada vez mais o mercado exige um agronegócio alinhado com boas práticas de integridade. “Ainda mais neste momento em que o Brasil está abrindo mercados no exterior. Há estudos que comprovam que as empresas de todos os setores perdem de 3% a 5% de seu faturamento com fraudes, subornos e atos de corrupção de todo gênero. Temos convicção de que o fomento às ações de integridade, como o Selo Mais Integridade, pode ser um diferencial para o futuro do país”, disse.
COMO FUNCIONA
Para receber o selo, a empresa ou cooperativa precisa comprovar que tem programa de compliance, código de ética e conduta, canais de denúncia efetivos, ações com foco na responsabilidade social e ambiental e promover treinamentos para melhoria da cultura organizacional.
É preciso também estar em dia com as obrigações trabalhistas e não ter multas relacionadas ao tema nos últimos dois anos, não ter casos de adulteração ou falsificação de processos e produtos fiscalizados pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, ter ações de boas práticas agrícolas enquadradas nas metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e não ter cometido crimes ambientais (nos últimos 24 meses).
A documentação dos interessados é analisada pelo Comitê Gestor do Selo, composto por representantes de instituições públicas e privadas, que concede a premiação. (Com informações do MAPA)
PREMIADAS EM 2019
- Agrícola Xingu S/A
- Citri Agroindustrial S/A
- Mig Plus Agroindustrial Ltda
- Três Corações Alimentos S/A
- Trow Nutrition Brasil Nutrição Animal Ltda
- Usina Monte Alegre Ltda
- Adama Brasil S/A
- Adecoagro Vale do Ivinhema S/A
- Baldoni Produtos Naturais Comércio Indústria Ltda-ME
- Compass Minerals América do Sul Indústria e Comércio S/A
- Iharabras S/A Indústrias Químicas
- Indústria e Comércio de Alimentos Supremo Ltda
- Rio Branco Alimentos S/A
- Rivelli Alimentos S/A
- Trop Frutas do Brasil Ltda
- Bunge Alimentos S/A
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (9/12) uma proposta que irá ampliar a atuação das cooperativas de infraestrutura no setor de telecomunicações no país. O Projeto de Lei (PL) 4061/19, de autoria do deputado federal, José Medeiros (MT), foi apensado ao PL 1481/07 do Senado e permitirá o uso de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para a ampliação do acesso à banda larga e telefonia móvel em na zona rural. O projeto segue para o Senado.
O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Evair de Melo (PP), atuou para que as cooperativas pudessem executar investimentos no setor a fim de prestar esses serviços. Nos processos de seleção dos programas, projetos e atividades pelo conselho gestor do Fust, terão prioridade as iniciativas que envolvam conjuntamente o poder público, a iniciativa privada, as cooperativas, as organizações da sociedade civil e as escolas públicas.
OCB
Evair é autor dos projetos de Lei 8824/17 (que permite às cooperativas a prestação de serviço de telecomunicações) e 1549/15 (que dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações e cria a política nacional de incentivo à instalação de telefonia móvel e internet em comunidades rurais). Ambas as propostas contam com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Na aplicação desses recursos, será obrigatório dotar todas as escolas públicas brasileiras, em especial as situadas fora da zona urbana, de acesso à internet em banda larga em velocidades adequadas até 2024. O Fust passará a ser administrado por um conselho gestor, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações.
PASSO IMPORTANTE
Para o analista técnico e econômico da OCB, Marco Moratto, com a aprovação do PL, o Fust poderá ser usado na expansão, no uso e na melhoria da qualidade das redes e dos serviços de telecomunicações nas áreas e regiões mais carentes de conectividade.
“Esse é, sem dúvida, um passo importante para o uso e o desenvolvimento de novas tecnologias de conectividade no campo brasileiro. O recurso do Fust possibilitará a estruturação de programas e projetos para serviços de telecomunicações e políticas para inovação tecnológica no meio rural, sendo fundamental para a melhoria de qualidade de vida nestas regiões, aumento de produtividade e de eficiência em processos produtivos.
Para o cooperativista, esse contexto pode potencializar a atuação das coops de infraestrutura e agropecuárias, com oferta de novos produtos e serviços aos cooperados, por meio das vantagens da conectividade, tais como: e-commerce e até cursos de capacitação.
MAIOR ACESSO
Para Evair de Melo, a internet chegará ao campo com mais rapidez e facilidade. A estimativa é que o Projeto beneficie cinco milhões de produtores rurais, financiando políticas governamentais de telecomunicações e alavancar os investimentos em internet banda larga. “Nós atuamos para adicionar ao texto do relatório que este benefício fosse ampliado às cooperativas e a conquista se tornou ainda maior. Isso garantirá que mais produtores rurais tenham acesso à internet de qualidade com mais agilidade”.
A PROPOSTA
Aprovado na forma de um substitutivo apresentado pelo relator, deputado Vinicius Poit (SP), o texto da proposta (PL 1481/07) muda a lei de criação do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para permitir a aplicação de seus recursos inclusive na área de telefonia móvel. Atualmente, a lei permite a aplicação dos recursos apenas para a expansão da telefonia fixa.
O Fust arrecada R$ 1 bilhão anualmente e já tem acumulados R$ 21,8 bilhões, mas praticamente não foi utilizado para investimentos no setor de telecomunicações. Vinicius Poit destaca que o objetivo da proposta será “estimular a expansão, o uso e a melhoria da qualidade das redes e dos serviços de telecomunicações para reduzir desigualdades regionais. Também poderá ser usado para o uso e o desenvolvimento de novas tecnologias de conectividade.” (Com informações da Agência Câmara Notícias)
A antecipação de parte das sobras de cada exercício já é uma tradição na Coamo Agroindustrial Cooperativa. O dinheiro, apelidado de 13º do cooperado será distribuído nesta terça-feira (10) no valor de R$ 100 milhões. É um momento aguardado com grande expectativa pelos agricultores associados e as comunidades na área de atuação da cooperativa no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. O comércio, também, espera ansioso pelas Sobras da Coamo para incremento da movimentação neste final de ano.
O pagamento será efetuado de forma simultânea em todas as Unidades e cada cooperado irá receber conforme sua movimentação durante o ano na fixação dos produtos soja, milho, trigo e aquisição de insumos. O restante das Sobras será devolvido aos cooperados após a Assembleia Geral Ordinária, agenda para 10 de fevereiro de 2020.
Conforme o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, é uma satisfação para a diretoria antecipar esse benefício para o quadro social. “A Coamo possui tradição do pagamento antecipado das sobras nesta época do ano. É um momento bastante aguardado pelos associados que podem passar o fim de ano mais feliz, mais tranquilo. É um valor significativo.”
Ele recorda que 2019 foi um ano de dificuldades e incertezas na parte política e economia brasileira, mas que, mesmo assim, os resultados da Coamo foram bons. “Fazemos questão de transferir o que é dos cooperados para eles que são os donos da cooperativa e recebem parte do lucro, que no cooperativismo é chamado de sobras. Quanto mais participar, mais forte ele fica e mais forte fica a cooperativa”, diz Gallassini.
Relatório de Sustentabilidade de 2018 da Instituição financeira cooperativa foi premiado na categoria “empresa de capital fechado”
O Relatório de Sustentabilidade 2018 do Sicredi foi o vencedor do Prêmio Abrasca 2019 na categoria Empresas de Capital Fechado. Esta foi a primeira vez que a instituição inscreveu sua publicação na premiação, que tem o objetivo de incentivar o aprimoramento da elaboração de relatório com maior clareza, transparência, qualidade e quantidade de informações. A cerimônia de entrega do prêmio ocorreu no dia 5 de dezembro, em evento realizado em São Paulo.
“O resultado é motivo de muito orgulho para todos e é um reflexo do trabalho de transparência que temos realizado ao longo dos últimos anos. O relatório integra nossa Política de Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental e evidencia o impacto positivo que geramos na prática nas regiões em que atuamos. O documento, ainda, reforça nossa estratégia e nosso compromisso com os princípios do cooperativismo e do tema sustentabilidade" afirma o Superintendente de Sustentabilidade do Sicredi, Olaf Brugman.
Criado em 1999 pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), a premiação tem o apoio de outras entidades de classe como Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), entre outras instituições.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.800 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).
*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.