No mundo atual, as tecnologias se renovam a todo instante e a cada minuto hábitos de consumo são criados ou transformados, gerando incertezas e causando mudanças constantes no mercado. Com esse cenário desafiador, podemos considerar que este ambiente conturbado pode ser o novo modelo de normalidade.
VUCA é um conceito que define bem este momento, o termo originou-se nos anos 1990 com estudantes americanos do US Army War College para descrever o contexto pós-Guerra Fria. O mundo VUCA, que em português significa Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade, foi incorporada ao vocabulário corporativo recentemente, quando os gestores financeiros começaram a perceber que o planejamento estratégico convencional não estava mais dando conta de prever os cenários prováveis do mercado.
A adaptabilidade e o preparo para as mudanças que o mercado exige são qualidades cruciais para manter-se competitivo. Portanto, entender o contexto em que cada organização se encontra é imprescindível para a sustentabilidade do negócio, pois afeta diretamente a maneira como a empresa planeja o futuro, gere seus riscos, toma decisões, executa mudanças e resolve intercorrências.
Entendendo o conceito do mundo VUCA e o mapeamento de riscos nas organizações
Na era digital, a informação viaja a uma velocidade surpreendente. Atualmente, quase toda a população tem um celular com acesso à internet e perfis nas redes sociais, plataforma disseminação de dados em massa.
Um exemplo claro é a origem da primavera árabe, que foi fomentada pelo ato de protesto suicida de um vendedor tunisiano que ateou fogo no próprio corpo por ter tido o lucro do dia (aproximadamente U$ 7,00) confiscado pelas autoridades.
Naquele momento, em 17 de dezembro de 2010, se as pessoas não tivessem seus celulares para filmar e fotografar aquele ato do vendedor de frutas chamado Mohamed Bouazizi, a situação talvez não servisse de combustível para os jovens iniciarem uma revolução. Algo que foi possível graças aos milhares de compartilhamentos e acessos que as cenas ganharam.
O mapeamento de riscos nas organizações deve levar em consideração tais preceitos de Volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade, para entender situações, que, como aconteceu no exemplo citado, não aconteceriam ontem, da mesma forma como podem acontecer amanhã. Dada a questão tecnológica, o mundo hoje está ainda mais sujeito a black swans (cisnes negros), eventos possíveis mas até há pouco inimagináveis. Este termo tem origem na época em que os primeiros navegadores chegaram ao continente australiano e se depararam com cisnes negros, animal sem registros para os viajantes europeus.
Por mais recente que o mundo VUCA seja, os exemplos que servem como base de analise para entender os prováveis movimentos do mercado mudam com muita velocidade, quantas situações como a primavera árabe aconteceram tendo como linha de entendimento estes preceitos?
Para saber como fazer o mapeamento da sua organização de acordo com o mundo VUCA algumas perguntas devem ser respondidas: O seu modelo de negócios pode ser fortemente afetado por variações nas taxas de câmbio, juros? Decisões políticas? Escândalos e decisões judiciais?
Sendo assim, estar suscetível a mudanças é um fato imutável, contudo, o planejamento e organização prévios, são medidas cautelares capazes de conter grande a imprevisibilidade do mercado que o mundo VUCA oferece. Muito mais cuidado deve ser dado aos riscos desconhecidos, pouco prováveis mas de grande impacto (cisnes negros) do que aos riscos conhecidos do dia a dia, que têm impacto de baixo a moderado.
* Julio Cardozo é diretor executivo de Riscos no Banco Cooperativo Sicredi
Mídia começou como um Informativo, passou para um Jornal e atualmente é uma Revista
Em novembro de 1974, circulou pela primeira vez o Informativo Coamo, que foi o início da comunicação impressa da cooperativa. “O nome não importa, e sim a mensagem que chegará até os Senhores. Seremos mais um elo entre a Cooperativa e os Cooperados”, constava no primeiro dos cinco parágrafos do Editorial inaugural da publicação.
A capa da primeira edição apresentou uma foto aérea de armazéns da cooperativa, matéria contendo informações da comercialização da soja safra 1974/75, balancete das contas encerradas em 30 de setembro de 1974, dicas da cultura da soja e matéria sobre o título de Cidadão Honorário ao então presidente da Coamo Fioravante João Ferri, por ocasião do 27º aniversário de Campo Mourão.
O primeiro editor foi o engenheiro agrônomo Claudio Francisco Bianchi Rizzatto, na época, assessor de Cooperativismo da Acarpa, hoje Emater, que trabalhava no convênio Coamo/Acarpa, e é atual vice-presidente da Coamo. “Sentimos que precisava mais. Por isso, a ideia do surgimento de um jornal para mostrar a Coamo aos seus cooperados, foi muito importante. Eu tirava fotos, escrevia e diagramava a edição, depois levava à gráfica que fazia tudo letrinha por letrinha no sistema de tipografia onde a composição das páginas era manual. As fotos, por exemplo, eram no sistema clichê. A gráfica imprimia uma provinha para revisão e quando o gráfico errava, eu corrigia e ele tinha que imprimir de novo”, recorda Rizzatto.
Em agosto de 1975, com a edição número 10, o órgão de divulgação da cooperativa mudou de nome. Passou de Informativo para Jornal Coamo e trouxe em seu editorial: “Com esta edição do Jornal Coamo estamos iniciando uma nova caminhada... Esta mudança não teve outra intenção senão dar mais expressão de jornal, pois entendemos que o antigo nome dava a ideia de boletim e muito pouco de jornal.”
Passados 45 anos da primeira edição, Claudio Rizzatto, que colaborou como editor do jornal de novembro de 1974 a maio de 1975, afirma que a comunicação impressa Coamo – que começou como um Informativo, passou para um Jornal e hoje é uma Revista –, vem mantendo e cumprindo seu objetivo como elo entre a cooperativa e os cooperados. “A Revista Coamo se adequou a modernidade com a missão de publicar a cada edição reportagens e assuntos de interesse dos cooperados. Desta maneira, eles ficam por dentro do que acontece na Coamo e no agronegócio.”
O presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, comenta que nesses 49 anos de Coamo, uma das atividades foi manter o quadro social, comunidade e governantes sempre informados sobre tudo da cooperativa. “A Revista Coamo colabora e presta esse serviço, de forma clara e objetiva. São 497 edições acompanhando toda a trajetória da Coamo. Nosso objetivo é manter o cooperado por dentro das novas tecnologias, tendências de mercado e de produção para que possam produzir sempre mais. A Revista Coamo se preocupa em mostrar o melhor caminho”, assinala.
Segundo ele, a revista tem que despertar este sentimento nos cooperados. “Eles têm que sentir que a revista é deles e que fazem parte das matérias, dos assuntos, e assim, a revista tem que trazer a vida e o cotidiano da Coamo com transparência e qualidade. Por isso, é que cada edição da nossa Revista Coamo é uma nova conquista dos leitores.”
“É por meio da revista que os leitores ficam por dentro do que está acontecendo com a Coamo e o agronegócio. É um instrumento importante de transparência, não só para os cooperados como, também, para os seus familiares e comunidade em geral", diz o assessor de Comunicação da Coamo, Ilivaldo Duarte.
No dia 6 de dezembro, lideranças do cooperativismo de MS se reuniram em um grande seminário que trouxe uma programação diversificada. O evento começou com a entrega do VI Prêmio OCB/MS de Jornalismo que este ano reconheceu o trabalho de oito profissinais da imprensa em quatro categorias.
Logo após ocorreu a palestra “O Profissional do Futuro” com Arthur Igreja que é um dos A’s da plataforma AAA com Ricardo Amorim do Manhattan Connection e Allan Costa.
Na sequência foi a vez de Maria Teresa Maldonado que trouxe a palestra “Transformando obstáculos em caminhos”. A palestrante é psicóloga e tem mais de 40 livros publicados.
O seminário foi encerrado com a entrega dos certificados aos formandos dos programas 2019 do Sescoop/MS.
O Sistema OCB/MS promove a sexta edição de seu prêmio de jornalismo, que este ano tem quatro categorias: telejornalismo, jornalismo impresso, jornalismo online e radiojornalismo.
O prêmio visa mobilizar e reconhecer jornalistas dedicados a divulgar os projetos, ações econômicas e sociais realizadas pelo cooperativismo sul-mato-grossense. Até hoje já foram mais de 130 trabalhos incritos e somente nesta edição são cerca de 30 reportagens sobre o cooperativismo e seu impacto transformador na sociedade.
A imprensa tem um papel primordia na disseminação da doutrina e dos valores do cooperativismo, e principalmente como esta forma de organização econômica traz desenvolvimento às comunidades. E por isso, o Sistema OCB/MS fomenta esse trabalho através da realização deste prêmio.
Os trabalhos foram avaliados por uma comissão julgadora formada pela Assessora de Comunicação do Sistema OCB/MS, Rosana Vargas; pela Analista de Comunicação Social, Gisele James, pelo Gerente de Desenvolvimento do Sistema OCB/MS, Juarez Pereira; pelo professor do curso de jornalismo da UFMS- Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Edson Silva e pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas, Walter Gonçalves.
Os jornalistas classificados em 1° lugar recebem um troféu e R$ 5 mil reais, em 2° lugar recebem também um troféu e R$ 2,5 mil reais.
Vamos aos vencedores.
Categoria: Telejornalismo
2° lugar a jornalista Cristiany Pazeto Lopes do SBT com a reportagem “OCB/MS comemora 40 anos com mais de 270 mil cooperados”.
Veja a reportagem: http://bit.ly/357MaSJ
Em 1° lugar a jornalista Maureen Matielo da TV Morena, com a reportagem “União faz a força: cooperativismo se fortalece em momentos difíceis”.
Veja a reportagem: https://glo.bo/38poECz
Cateroria: Jornalismo Impresso
2° lugar Bruno Arce do Jornal O Estado, com a matéria “Modelos de cooperativas de crédito fomentam comércios”.
Veja a matéria: http://bit.ly/2P66Rc6
E em 1° lugar Rosana Siqueira do jornal A Crítica, com a reportagem “Cooperativas 4.0: Cooperativas de Crédito do Estado entram na era virtualidade”.
Veja a matéria: http://bit.ly/2rwJeAn
Cateroria: Online
2° lugar a jornalista Aliny Mary Dias do MídiaMax, com a reportagem “Da escuridão à luz: em novo desafio, cooperativas se preparam para transformar sol em energia”.
Veja a matéria: http://bit.ly/2rz7lyh
E em 1° lugar Valdelice Bonifácio do Diário Digital, com a matéria “Cooperativas Financeiras têm cada vez crédito em MS”.
Veja a matéria: http://bit.ly/2qD2EDb
Cateroria: Radiojornalismo
2° lugar o jornalista Manoel Paulo Barbosa da Rádio CBN, com a matéria “Como o cooperativismo gera emprego e desenvolvimento em MS?”.
Ouça a matéria: http://bit.ly/2PskpgW
E em 1° lugar a jornalista Jaqueline Naujorks da Rádio Morena FM, com a matéria “Mulheres no Cooperativismo: Gestão e Sensibilidade”.
Ouça a matéria: http://bit.ly/2t6kGyN
Modalidade agiliza tempo de espera e dinamiza serviços oferecidos aos associados
A rotina agitada do dia-a-dia exige agilidade nas ações cotidianas e pensando no melhor para seu associado, a agência Sicredi de Costa Rica (MS) inovou ao implementar o Atendimento Expresso.
Desde o final de setembro de 2019, o atendimento inicial transformou a dinâmica da cooperativa, pois, três colaboradores realizam na entrada da agência um pré-atendimento, direcionando cada associado e situação para a solução necessária, fazendo com que atendimentos rápidos sejam resolvidos com agilidade e qualidade no expresso, assim os associados que necessitam falar com seu gerente de negócio tenham também mais atenção no momento do atendimento.
“Nossa ideia foi exatamente dinamizar a solução para nosso associado. Muitas vezes, o serviço que ele precisa é muito simples, como desbloquear cartão ou alterar senha. Isso pode ser facilmente resolvido em sem ele precisar por muito tempo.
Desde que implementamos o sistema Expresso, percebemos a redução de filas e de tempo de espera na agência”, avalia a gerente da agência do Sicredi em Costa Rica, Tatiana Krever Stadler.
Além dos colaboradores direcionados para o atendimento inicial, a agência conta com um display, onde são apresentados os serviços oferecidos na modalidade Expresso. Deste modo, o próprio associado pode pedir sua senha de atendimento para o serviço desejado. A disponibilidade de senhas inicia às 8h30, antes do horário de atendimento da agência, que inicia às 10h. Com isso, o associado pode garantir ainda mais agilidade ao seu atendimento na retirada antecipada da senha.
Associado Sicredi, Júnior Antônio de Oliveira destaca o progresso da agência de Costa Rica ao longo dos anos e relata as melhorias geradas pelo novo atendimento.
“Observemos as mudanças e melhorias do Sicredi com o passar dos anos e ao aumentar o número de associados, o trabalho também evoluiu. Particularmente achei muito positivo o Atendimento Expresso, pois, aliviou a demanda de atendimento nas mesas. No guichê inicial, o tempo de espera muitas vezes não chega a dois minutos. Parabenizo a iniciativa”, relata o associado.
Entre as soluções oferecidas pelo Atendimento Expresso estão atividades da conta corrente, como: extrato, saldo, débito automático, sustação de cheque, exclusão CCF, atualização cadastral, poupança programada, demonstrativo IR, solicitação/ consulta/ entrega de talão, e portabilidade de salário, entre outros.
É possível ainda sanar questões relacionadas à poupança, seguros, consórcio, cadastro e atualização, entre outros.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.800 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).
*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.