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Valor Investe destaca vantagens das coops de crédito

Os diferenciais das cooperativas de crédito em relação às demais instituições financeiras do país foram destaque na edição do Valor Investe, desta quinta-feira (23/1). A matéria aborda as vantagens do modelo, dentre elas: ser cooperado e dono do negócio, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) e, ainda, as taxas de juros, bem mais justas, como mostra o quadro (abaixo) que ilustra a matéria. (Clique aqui para ler)
 

Maiores coops do mundo têm PIB maior que o da Itália
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Maiores coops do mundo têm PIB maior que o da Itália

O cooperativismo é uma das maiores forças da economia global. Em mais de 100 países, o setor, além de empregar 280 milhões de pessoas (quase 10% do total dos postos de trabalho do planeta), é responsável por parte significativa do PIB de diversas nações. Se somarmos o faturamento das 300 maiores coops do mundo, por exemplo, chegamos à cifra de US$ 2 trilhões (cerca 8 trilhões de Reais) – valor superior à economia de países como a Itália, por exemplo, e que corresponde a 2,5% do PIB mundial.

Esse valor faz parte do Monitor Global de Cooperativas, um levantamento realizado pela Aliança Cooperativa Internacional, em parceria com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse). O documento, lançado nesta sexta-feira (23/1), lista as 300 maiores cooperativas do mundo em faturamento e em arrecadação per capita. A análise tem como referência o ano de 2017.

 

BRASILEIRAS

Cinco cooperativas brasileiras aparecem no ranking geral. A cooperativa paulista Coopersucar aparece na 52ª posição entre os maiores faturamentos. A cooperativa subiu oito posições desde a edição do ano passado, em que ocupava a 60ª colocação.

O Sicredi aparece na 115ª colocação, tendo avançado cinco posições desde o ano passado. As paranaenses Coamo e CVale aparecem nas 131ª e 183ª posições, respectivamente. O Sistema Unimed aparece na 231ª colocação geral, detendo a terceira posição no ranking de cooperativas de saúde.

 

RESULTADOS



A pesquisa da ACI/Euricse levou em conta informações de 4.575 cooperativas de todo mundo. Entre as maiores coops, 100 estão nas Américas, 159 na Europa, 28 na Ásia e 13 na Oceania. A segmentação por ramos mostra que, dessas trezentas coops, 117 são de seguros, 95 agropecuárias, 53 de consumo, 21 de crédito e, três, de saúde.

 

CONHEÇA

O documento está disponível em inglês e espanhol na página: www.monitor.coop.

 

NO MUNDO

Segundo a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) o setor tem mais de 1,2 bilhão de cooperados, mais de 280 milhões de empregos gerados e reúne cerca 3 milhões de cooperativas. A organização também diz que 1 em cada 7 pessoas no mundo está associada a uma cooperativa.

 

CURIOSIDADES

- 92% da exploração mineral na Bolívia é feita por cooperativas;

- A maior rede bancária da França, o Credit Agricole, é uma cooperativa e detém 59 milhões de clientes e 24% do mercado francês;

- 80% de todos os fertilizantes produzidos na Índia vem de cooperativas;

- A maior rede de supermercados de Israel é uma cooperativa;

- 92% de todo alimento produzido no Japão vem de um cooperado;

- 98% da produção de leite da Nova Zelândia é feita por cooperativas;

- 95% da produção de leite do México é feita por cooperativas.

 

NO BRASIL

Aqui, segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, editado pela OCB, se consideramos o número de cooperados, empregados de cooperativas, familiares de ambas a categorias e, ainda, o pool de fornecedores, é possível afirmar que pelo menos 25% da população do país estão ligados diretamente ao cooperativismo. Os números são:

 

- Nº de cooperativas: 6.828

- Nº de cooperados: 14,6 milhões

- Nº de empregados: 425,3 mil

- Ativo total: R$ 351,4 bi

- Ingresso e receitas brutas: R$ 259,9 bi

- Impostos e tributos recolhidos: R$ 7 bi

OCB debate modelo de governanca pra novo ramo
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OCB debate modelo de governanca pra novo ramo

Desde 1º de janeiro o cooperativismo brasileiro passou a contar com sete ramos. Até o fim do ano passado, eram 13 ramos. A reclassificação – que não afeta em nada a rotina das mais de 6,8 mil cooperativas do país, foi anunciada em abril do ano passado e visa ampliar o alcance das ações de representação das cooperativas, por parte da OCB, no âmbito dos Três Poderes. (Veja como ficou)

E, nesta sexta-feira (24/1), dando continuidade às ações de implementação dessa nova nomenclatura, a OCB realizou uma reunião com os coordenadores dos antigos ramos Trabalho, Educacional, Mineral e Turismo e Lazer, agora aglutinados como Ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços, para discutir uma proposta de governança.

O novo ramo concentra a maior alteração em sua composição e, nesse sentido, para garantir o atendimento e representatividade de todos os segmentos envolvidos, a equipe técnica e os coordenadores estão construindo o modelo de funcionamento que será apresentado, em fevereiro, à diretoria da OCB.

Com mais de R$ 150 milhões em negócios, Showtec encerra mais uma edicão
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Com mais de R$ 150 milhões em negócios, Showtec encerra mais uma edicão

O Showtec 2020 terminou nesta sexta-feira (24), em Maracaju, totalizando um volume que ultrapassou R$ 150 milhões em negócios, impulsionado principalmente pela forte presença das concessionárias de maquinários agrícolas. Com 124 expositores e ampla programação técnica, a feira contou com a participação de 15 mil pessoas nos três dias de evento.

 

Durante a feira, os visitantes puderam encontrar modelos de maquinários que facilitam o dia a dia nas lavouras e diminuem custos com a produção. Empresas expuseram plantadeiras, colheitadeiras, pulverizadores, tratores e tecnologias para a agricultura de precisão, possibilitando expansão de vendas de produtos dos expositores para o público. 

 

Para o próximo ano, o evento já tem data marcada: dias 20, 21 e 22 de janeiro de 2021. O presidente da Fundação MS, Luciano Mendes, avalia que o Showtec tem se firmado a cada entre os produtores como importante meio para difusão das últimas novidades para o segmento e uma ótima oportunidade para firmar realização de negócios e contatos para novas parcerias. "É uma excelente ocasião para que os produtores façam contato com grandes empresas, troquem informações e conhecimento de mercados potenciais.", pontua.

 

A programação técnica da feira foi um dos destaques desta edição. A Trincheira Show foi realizada pelo segundo ano consecutivo, com estrutura maior e espaço ampliado nas arquibancadas. Os aspectos físicos, químicos e biológicos do solo e os impactos do sistema radicular na melhoria da qualidade do sistema foram explicados por palestrantes de renome nacional. 

 

O auditório de palestras permaneceu lotado na maior parte do tempo, com produtores rurais, técnicos e outros profissionais ligados ao agro ávidos por conhecimento. Os painéis abordaram temas diversos, com dicas de como o produtor pode atingir um alto desempenho no milho safrinha e a relevância da rotação de culturas para altas produtividades. 

 

Já outro painel levou informação sobre sugadores de soja e milho e qual o manejo adequado para controlar as pragas e doenças nas lavouras, entre elas, o enfezamento do milho, doença tem ganhado cada vez mais importância no Estado. E buscando preparar o produtor rural para o mundo digital, o Showtec neste ano preparou um painel específico que mostrou tecnologias de mecanização, como aplicação, plantabilidade e controle do tráfego de máquinas.

 

Sobre o Showtec

 

O Showtec é uma feira anual onde são apresentados produtos e serviços ligados ao setor agropecuário, lançamentos, inovações tecnológicas, sistemas de produção, palestras técnicas e resultados de pesquisas que contribuem para a sustentabilidade do segmento. A feira é destinada aos produtores e empreendedores rurais, técnicos agrícolas, acadêmicos, entre outros, e leva informações de forma direta e aplicável.

 

O evento é realizado pela Fundação MS e promovido pelo Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), Sistema OCB/MS (Organização das Cooperativas Brasileiras) e Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), contando com patrocínio do Senar/MS, Sistema Fiems/Senai e Sicredi. O Showtec conta, ainda, com o apoio da Federação Brasileira de Plantio Direto e Irrigação (Febrapdp), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Embrapa, Fundems, Prefeitura Municipal de Maracaju, Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Semagro, Fundação Agrisus e Sanesul.

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“O modelo de cooperativismo do Centro-Oeste deve ser admirado e observado”, afirma Márcio Freitas

Por passagem pelo Mato Grosso do Sul, Márcio Freitas, presidente do Sistema OCB visitou a Casa do Cooperativismo e concedeu uma entrevista. Confira!

 

Quais são as prioridades de trabalho do Sistema OCB para 2020?

O nosso Planejamento Estratégico que vai até este ano, foi atualizado de acordo com a diretrizes do Congresso Brasileiro do Cooperativismo ocorrido em 2019. A sua reformulação completa que funcionará até 2025 com a missão de 2035 será feita com a nova diretoria.

2020 será um ano de mudanças, como foi o ano anterior, pautado por diversas reformas, como da previdência, mas em breve teremos outras como a tributária, sindical e administrativa. Muito político, o trabalho da OCB será intenso esse ano, na hora que começar as discussões, a intensidade das matérias. Será um mais focado na defesa do que no ataque, para preservar os direitos cooperativos e as conquistas já adquiridas. Estamos preparados para isso e para as oportunidades de mercado para as cooperativas. Principalmente em dar apoio às mudanças e oportunidades de negócios para as cooperativas.

Quais as expectativas com a retomada da economia?

As expectativas são animadoras, o atual governo está trazendo seriedade e com isso traz consistencia à economia que volta a crescer. Traz crebilidade para investimentos, principalmente do mercado externo, incrementando a renda do brasileiro que é o nosso maior consumidor. Um exemplo disso é o leite, que pela primeira vez em 15 anos saiu da crise e cresceu o consumo graças ao mercado interno.

Quais são os desafios do cooperativismo?

O Congresso Brasileiro do Cooperaivismo trouxe grandes disrupturas e vimos a necessidade de inovar cada vez mais. As cooperativas estão muito mais atentas ao mercado, mas devido ao seu modelo negócio, as vezes a mudança e a inovação ocorrem num ritmo mais lento que o mercado. Por isso, nosso empenho é fomentar e acelerar esse processo.

Esse será o nosso grande desafio, nos adequar às mudanças tecnológicas, mas sem deixar a nossa essência. A sociedade quer confiança, quer valores, quer princípios, uma face humana e não apenas negócio. Esse lado da tecnologia traz um distanciamento, um isolamente e as pessoas têm necessidade de participar, de fazer parte, essa é a diferença do modelo cooperativo. Ajustar a velocidade das mudanças, mas fortalecer a nossa essência cooperativa.

Para isso, acredito que precisamos aprimorar nossa comunicação, vender mais o cooperativismo para o público externo. Sabemos falar muito bem para nós mesmos,  mas precisamos mostrar nossa crebilidade para a sociedade.

O Somoscoop foi uma inovação e está em andamento, mas precisa evoluir e ter mais adesão. Foi um grande passo que já estamos colhendo frutos, mas a colaboração de todos é fundamental para atingirmos patamares maiores.

 

Como vê o cooperativismo no Mato Grosso do Sul?

O cooperativismo do Centro-Oeste vai muito bem e no MS é igual. É um modelo difenrente, não é o tradicional como do sul e do sudeste, pega coisas positivas dessas regiões, mas tem um viés pioneiro de quem vem desbravar novas terras. Ele melhora o modelo, as cooperativas do sul que veem pra cá, elas conseguem desenvolver o modelo cooperativista, mas com escala difere e atende um novo associado mais independente e autônomo. Esse modelo de trabalho aparece muito no ramo agro e do crédito.

Um modelo a ser admirado e observado, não tem o associado pela necessidade e sim pela competência. Se a pessoa no sul não é da cooperativa, está fora do mercado, aqui a pessoa é associada porque o negócio é bom.

O modelo é diferente, e é o modelo do Brasil moderno. Que vai crescer muito mais em robustez das cooperativas do que do número de novas cooperativas.

 

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