OCB participa de reunião do Conselho da ACI
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OCB participa de reunião do Conselho da ACI

A OCB participou da primeira reunião do ano do Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). O evento ocorreu em Bruxelas, na Bélgica, onde está localizada a sede entidade. A OCB foi representada por Onofre Filho, presidente do Sistema OCB/MT e representante do cooperativismo brasileiro junto ao Conselho de Administração. A reunião teve o objetivo de discutir o planejamento anual da Aliança.

O Conselho de Administração é o órgão de tomada de decisões da ACI. Fazem parte do Colegiado, representantes de 15 países, além dos presidentes regionais da ACI na África, Ásia e Pacífico, Europa e Américas. Também formam parte do Conselho os presidentes dos comitês de Jovens, Gênero, Cooperativas Agropecuárias e Cooperativas de Trabalho. Os conselheiros são eleitos na Assembleia Geral da ACI para mandatos de quatro anos.

 

ORÇAMENTO

Durante sua última reunião, o Conselho de aprovou o orçamento anual da Aliança e debateu aspectos gerais da organização do Congresso Mundial de Cooperativas, que será realizado em Seoul, em dezembro deste ano. O evento comemorará os 125 anos de fundação da Aliança Cooperativa Internacional e reunirá dirigentes cooperativistas de mais de 100 países. Também foi analisada a contabilidade da Aliança e seus órgãos setoriais durante o ano passado.

 

EMBAIXADOR DO BRASIL

Por ocasião da reunião do Conselho, a OCB também se reuniu com o Embaixador do Brasil junto ao reino da Bélgica, Haroldo de Macedo Ribeiro. A reunião teve o objetivo de apresentar ao Embaixador o potencial de exportações das cooperativas brasileiras, os projetos de cooperação internacional desenvolvidos pela OCB, assim como a participação da Casa em organismos internacionais. Como resultado do encontro, a embaixada brasileira apoiará a promoção dos produtos e serviços exportados pelas cooperativas brasileiras.

Showtec 2020 expõe novas ferramentas para o agro de 22 a 24 de janeiro
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Showtec 2020 expõe novas ferramentas para o agro de 22 a 24 de janeiro

Abrindo o calendário de eventos do agronegócio em Mato Grosso do Sul, o Showtec 2020 já tem data para acontecer. De 22 a 24 de janeiro, produtores rurais, profissionais e estudiosos do setor terão acesso a novas ferramentas para potencializar ainda mais a produção agrícola e pecuária da região. O evento tem entrada gratuita e será realizado em Maracaju (MS), na sede da Fundação MS, contando com mais de 100 expositores, mostras de tecnologias, maquinários agrícolas e espaços para novos negócios. 

 

Para o presidente da Fundação MS, Luciano Mendes, como as mudanças no agro acontecem de forma cada vez mais rápida, é essencial que os produtores recebam informações atualizadas sobre tecnologias que despontam no mercado. “O Showtec aborda temas relevantes e que podem ser aplicados no dia-a-dia. Investir em tecnologia e conhecimento é fundamental para produzir com responsabilidade e sustentabilidade”, afirma. 

 

Sucesso entre os participantes na edição de 2019, a Trincheira Show retorna à feira com maior estrutura e espaço ampliado nas arquibancadas para melhor atender o público. Ali, os visitantes conhecerão, com detalhes, os aspectos físicos, químicos e biológicos do solo e os impactos do sistema radicular na melhoria da qualidade do sistema. Ocorrerá também o lançamento dos parâmetros técnicos para análise da biologia do solo. Resultados de pesquisas regionais também serão elucidados.  

 

Sobre o milho safrinha, um painel específico abordará como o produtor pode atingir um alto desempenho, com pesquisadores apontando a relevância da rotação de culturas para altas produtividades. Já outro painel traz informações sobre sugadores de soja e milho e qual o manejo adequado para controlar as pragas e doenças nas lavouras, entre elas, o enfezamento do milho, doença tem ganhado cada vez mais importância no Estado, dada a sua complexidade. 

 

E buscando preparar o produtor rural para o mundo digital, o Showtec traz neste ano um painel específico que mostrará tecnologias de mecanização, como aplicação, plantabilidade e controle do tráfego de máquinas. A ideia é viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação, de modo a contribuir com a sustentabilidade da agricultura e pecuária.

 

Outro evento tradicional que acontece no Showtec é o Encontro das Mulheres do Agronegócio, que levantará o debate sobre empreendedorismo feminino, dentro e fora do mercado de trabalho. O espaço é voltado para valorizar a participação e liderança da mulher nos negócios e na sociedade.

 

Demais informações e programação completa podem ser conferidas no site http://www.portalshowtec.com.br/.

 

Sobre o Showtec

 

O Showtec é uma feira anual onde são apresentados produtos e serviços ligados ao setor agropecuário, lançamentos, inovações tecnológicas, sistemas de produção, palestras técnicas e resultados de pesquisas que contribuem para a sustentabilidade do segmento. A feira é destinada aos produtores e empreendedores rurais, técnicos agrícolas, acadêmicos, entre outros, e leva informações de forma direta e aplicável.

 

O evento é realizado pela Fundação MS e promovido pelo Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), Sistema OCB/MS (Organização das Cooperativas Brasileiras) e Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), contando com patrocínio do Senar/MS, Sistema Fiems/Senai e Sicredi. O Showtec conta, ainda, com o apoio da Federação Brasileira de Plantio Direto e Irrigação (Febrapdp), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Embrapa, Fundems, Prefeitura Municipal de Maracaju, Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Semagro e Fundação Agrisus. 

 

Fonte: Assessoria

Planejamento com legitimidade
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Planejamento com legitimidade

“Um ponto fundamental na construção do planejamento estratégico de uma cooperativa, é o engajamento dos cooperados, que devem opinar, avaliar e legitimar as decisões dos gestores”, afirma o consultor e sócio da Symnetics, Seung Hyun Lee. Segundo ele, as características do cooperativismo tornam o planejamento uma tarefa desafiante, pois os cooperados são, ao mesmo tempo, donos, fornecedores e, muitas vezes, clientes da cooperativa.

“As decisões são mais complicadas. A única forma de garantir que estão sendo feitas as melhores escolhas, dentro de ambientes complexos, é por meio da racionalidade, da lógica”, enfatiza. O consultor atua no desenvolvimento de planejamento e gestão estratégica, inovação e transformações de organizações empresariais e financeiras e, nos últimos anos, tem trabalhado junto a cooperativas dos ramos crédito, saúde e agropecuária.

Ele foi o entrevistado da edição de dezembro da revista Paraná Cooperativo. No material ele destaca que “a cultura das cooperativas e suas características distintas, aliadas a um processo de gestão e governança, podem alavancar o crescimento do setor.” Confira!

 

As características do cooperativismo tornam o planejamento uma ação mais complexa?

De fato, o cooperativismo é um ambiente complexo para o planejamento, pois os cooperados são, ao mesmo tempo, donos, fornecedores e, muitas vezes, clientes da própria cooperativa. Numa empresa mercantil, onde há apenas um objetivo, que é o lucro, ainda assim existem interesses conflitantes. Imagine numa cooperativa. A estratégia pode ser resumida, conceitualmente, num plano no qual 20% de esforço vai gerar 80% de resultados. Mas, para isso, é preciso fazer escolhas e, num ambiente cooperativo, essa decisão é mais complicada. Porém, se as escolhas não forem feitas, não há estratégia.

A cooperativa vai querer ser tudo para todos e, no final das contas, vai ser nada para ninguém. A única forma de garantir que estão sendo feitas as melhores escolhas, dentro de ambientes complexos, é por meio da racionalidade, da lógica. O que a gente pode discutir é o que tem lógica e o que não tem. Para desenvolver uma lógica, precisamos de dados, que vão nos direcionar para o caminho adequado. Dessa maneira, é possível chegar a uma convergência entre as pessoas. Um ponto fundamental na construção do planejamento estratégico de uma cooperativa, é o engajamento dos cooperados, que devem opinar, avaliar e legitimar as decisões dos gestores.

 

De quanto tempo deve ser o horizonte do planejamento?

O planejamento da Castrolanda, por exemplo, tem um horizonte de cinco anos. É um prazo bom. Se for menos tempo, percebemos apenas o momento e não conseguimos nos preparar para o futuro. Se for muito a longo prazo, a previsibilidade se dilui, pois tudo muda rapidamente. O agribusiness sempre foi um negócio perene, no entanto, esta realidade está em transformação, e tudo está se modificando de forma acelerada. Nos últimos anos, a economia patinou, e o único setor que avançou foi o agronegócio.

Há muito potencial ainda no Brasil, porque todos precisam de alimentos, o que confere consistência a esse mercado, condição que atrai investimentos. Quase todos os elos da cadeia da agropecuária já estão consolidados, mas existem alguns setores fragmentados, a exemplo do segmento de distribuição de insumos. É provável que movimentos de consolidação ocorram no curto prazo. O planejamento precisa considerar todos os aspectos que podem impactar os negócios.

 

Como considerar aspectos de inovação no plano de ações de uma cooperativa? A inovação é tida como uma busca incerta e volátil por resultados, algo distinto da racionalidade exigida pelo planejamento?

Realmente, a inovação disruptiva vai de encontro à lógica do planejamento. A cultura da inovação tende a gerar dispersão, e não racionalidade. Mas é preciso separar o contexto. Existe uma diferença muito grande entre uma instituição já estabelecida e uma startup. Uma startup não tem nada a perder, vai atirar para todos os lados, aquilo que acertar vai pegar e abraçar, esse é o objetivo e está valendo. Porém, a cada 50 startups criadas, quantas sobrevivem? Menos de 10%.

Uma instituição já estabelecida, uma cooperativa consolidada, não pode se dar ao luxo de atirar para todos os lados e perder dinheiro nos negócios. Tem que ter muito cuidado e saber o que pode afetá-la e quando. Por exemplo, falam da carne vegetal, que pode ter um impacto em toda a cadeia produtiva da pecuária de corte. Mas quando é que esse produto vai virar um padrão? Com certeza não será no curto prazo, ainda há muito a ser feito. Mas a cooperativa deve se preocupar com isso? Deve, mas há outras coisas mais urgentes que isso.

O processo de consolidação das revendas, por exemplo, que trará impactos muito mais imediatos. Tem que captar todos esses sinais e pensar no que realmente é impactante num horizonte de cinco anos. O restante é ruído. Em relação à inovação, em algumas coisas é interessante apostar algumas fichas. Principalmente em tecnologia, as cooperativas devem avaliar a necessidade de acompanhar, estar presente e entender esse universo em transformação, participando de projetos-pilotos.

 

Como manter um empreendimento competitivo em cenários de volatilidade?

Em primeiro lugar, não ficar só produzindo commodities. Numa cadeia em que todos estão se consolidando, quem não se consolida vai virar o elo mais fraco. Na área de insumos agrícolas, por exemplo, três players detêm 60% do mercado; na indústria de alimentos, 10 marcas respondem por 50% do mercado. O mesmo ocorre no setor de supermercados, cada vez mais consolidados. Se todos se consolidam e sua empresa fica parada, a situação torna-se complicada, porque a briga é com gigantes.

Antigamente, de cada 100 reais obtidos pela venda de alimentos, R$ 8,40 iam para o produtor agrícola. Hoje, esse valor é R$ 6,50. As margens estão cada vez menores. Por isso, é preciso fazer algo diferente, ou consolida, ou agrega valor. É um movimento inevitável. Talvez algumas cooperativas se juntem, pois empreendimentos pequenos terão dificuldades para se manter competitivos. Produtores individuais terão que avançar na industrialização, se quiserem sobreviver. Ao mesmo tempo, estão acontecendo mudanças de hábitos de consumo.

Os consumidores mais jovens são cada vez menos fiéis a marcas. Nos últimos 30 anos, as grandes marcas ganharam muito marketshare. Porém, elas estão agora perdendo força. Há um consumo mais racional, uma atenção ao custo/benefício, o que explica o posicionamento crescente das marcas de supermercados, que oferecem produtos com qualidade semelhante aos produtos líderes, mas com preços em média 20% mais baratos. Além disso, há o controle de distribuição, nas mãos das marcas líderes e dos supermercados.

Para superar essas barreiras nas gôndolas, é preciso oferecer uma proposta de valor consistente, ou então atuar em nichos de mercado. São vários movimentos que já estão acontecendo. Tem que acompanhar o mercado, para ver que caminhos trilhar. Seguindo no caminho errado, não adianta ter uma operação maravilhosa, um produto excepcional, pois o prejuízo é certo.

 

Quer ler mais? Acesse por aqui.

Sicredi traz proposta inovadora no Showtec 2020
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Sicredi traz proposta inovadora no Showtec 2020

“Espaço Sicredi” irá fomentar negócios e parcerias durante o evento

O Sicredi sempre com a missão de desenvolver a economia local e o negócio de seus associados traz uma nova proposta ao Showtec 2020, que ocorre de 22 a 24 de janeiro em Maracaju –MS.

O "Espaço Sicredi", um "pavilhão" onde seis empresas, de diversas cidades da área de atuação da Sicredi Pantanal, irão expor seus produtos e serviços para o público agro. Essa iniciativa é um projeto experimental, que surgiu a partir da necessidade de inovação e de fortalecer parcerias. Inclusive, a parceria do Sicredi com a Fundação MS já existe há anos e a cooperativa patrocina o evento, que reúne produtores rurais, profissionais e estudiosos do setor.

As mudanças no agronegócio acontecem cada vez mais rápido, por isso o Sicredi traz inovações e essa proposta é uma delas, que pode se repetir em próximas edições diversificando empresas, produtos e serviços.

As empresas participantes do Espaço Sicredi deste ano são: Interpreta Soluções Agropecuárias, de Sidrolândia; ERB Energia Solar, de Maracaju; Veneza Gold - Comércio e Exportação de Cranes Nobres, de Aquidauana; Fazenda San Francisco, de Miranda; Calcário Xaraés e Zagaia Eco-Resort, de Bonito.

Além disso, o Sicredi estará com o "Espaço do Investidor", onde as pessoas poderão tirar dúvidas sobre investimentos, fazer simulações das opções disponíveis no sistema e até contratar um desses produtos de maneira programada, com aportes mensais pré-estabelecidos. Os associados que fizerem a contratação de uma poupança programada, capital social, ou de qualquer outro produto durante a feira, ganhara um kit exclusivo do Sicredi.

Nesse mesmo espaço, em dois períodos, serão disponibilizadas palestras sobre Educação Financeira para turmas de até 10 pessoas, com horários diversificados que ainda serão divulgados.

O produtor rural pode sempre contar com o Sicredi, que oferece soluções financeiras adequadas a cada negócio e procura sempre atender de forma personalizada seus associados. Por isso, está onde o produtor está e irá oferecer oportunidade de negócios.

O Showtec é uma feira anual onde são apresentados produtos e serviços ligados ao setor agropecuário, lançamentos, inovações tecnológicas, sistemas de produção, palestras técnicas e resultados de pesquisas que contribuem para a sustentabilidade do segmento. A feira é destinada aos produtores e empreendedores rurais, técnicos agrícolas, acadêmicos, entre outros, e leva informações de forma direta e aplicável.

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.800 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).

 

*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

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