Sicredi libera maior volume de crédito rural entre instituicões  privadas no 1º semestre do Plano Safra 2019/20
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Sicredi libera maior volume de crédito rural entre instituicões privadas no 1º semestre do Plano Safra 2019/20

Montante disponibilizado para associados do campo já ultrapassa R$ 12 bilhões; instituição estima disponibilizar R$ 20,1 bilhões até o final da safra atual

 

Conhecido pela forte atuação no agronegócio brasileiro, o Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 4 milhões de associados e presente em 22 estados e no Distrito Federal, disponibilizou R$ 12 bilhões em mais de 131 mil operações de crédito rural para os associados no primeiro semestre do Plano Safra 2019/20. Trata-se do maior valor liberado entre as instituições privadas que atuaram de julho a dezembro de 2019. Os dados constam no levantamento do Banco Central do Brasil (BC).

 

Considerando todas as instituições (públicas e privadas) que liberam crédito rural no atual plano safra, o Sicredi foi o segundo maior agente liberador. “Nossa instituição manteve seu tradicional desempenho, fornecendo crédito rural e outras soluções fundamentais para a sustentabilidade do agronegócio. O resultado nos seis primeiros meses do Plano Safra 2019/20 evidencia nosso compromisso de apoiar os associados com produtos e serviços adequados as suas necessidades, contribuindo para o seu crescimento”, destaca Gustavo Freitas, diretor executivo de Crédito do Banco Cooperativo Sicredi.

 

Para esta safra, a instituição financeira cooperativa estima viabilizar mais de R$ 20,1 bilhões em crédito rural, projetando atingir mais de 220 mil operações. O valor representa um crescimento de 12,3% nos recursos concedidos em relação ao ano-safra anterior, quando foram disponibilizados R$ 17,9 bilhões em 190 mil operações.


Do montante para o ciclo atual, a expectativa é disponibilizar R$ 17,5 bilhões em operações de custeio, comercialização e investimento, além de R$ 2,6 bilhões com recursos direcionados, oriundos do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).

 

Sicredi é destaque no ranking de desembolsos do BNDES

Além do desempenho apresentado no primeiro semestre do Plano Safra 2019/20, o Sicredi também ganhou destaque, em 2019, no ranking de desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que tem como objetivo identificar o desempenho das instituições financeiras nas operações indiretas, isto é, aquelas em que o BNDES participa indiretamente no repasse de recursos por meio de um agente financeiro credenciado. 

 

Na colocação geral, que leva em conta os desembolsos ao longo do ano de 2019, o Sicredi é o segundo colocado no ranking das Instituições Credenciadas das Operações Indiretas do BNDES, disponibilizando R$ 2,9 bilhões em 30 mil operações. Já nos repasses dos Programas Agrícolas, a instituição figura na 1ª posição entre as que liberaram crédito no âmbito do Inovagro. Nesta linha, o Sicredi aprovou 463 operações, liberando um total de R$ 312,9 milhões.

 

Nas linhas do Pronaf e do Moderagro, a instituição ocupa a 2º colocação entre as que mais desembolsaram crédito rural no ano passado. No Pronaf, o Sicredi disponibilizou R$ 1,1 bilhão em 19 mil operações, enquanto que no Moderagro foram liberados R$ 174,9 milhões em 569 operações. Já na linha Pronamp, a instituição financeira cooperativa ocupa o 3º lugar, com R$ 149,2 milhões liberados para os agricultores em 953 operações.

 

 

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.800 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).

 

*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

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Crescimento de cooperativas está entre as metas do Sicoob Central Rondon
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Crescimento de cooperativas está entre as metas do Sicoob Central Rondon

A Campanha Império, do Sicoob Central Rondon, chega em 2020 a sua “última batalha” e as cooperativas têm como foco a expansão de cooperativas, melhoria de indicadores, crescimento de ativos e maior distribuição de sobras aos associados. O objetivo é solidificar cada vez mais a presença da cooperativa nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. Para chegar a essas metas, o lema deste ano é “A hora da Conquista!”.

Diretor Executivo da Central Rondon, Clademir Salmória, enfatiza que o desafio para 2020 é grande, e que as metas estabelecidas trazem responsabilidades às equipes que terão que redobrar seus esforços ao longo do ano. “Nossa missão é levar a bandeira do cooperativismo nas comunidades e lugares que desejam ver o Sicoob atuando. Todos somos capazes disso, porque temos um time muito bem preparado para isso. Foi com este espírito de grupo que chegamos até aqui e é com ele que iremos ainda mais longe”, pontua.

Entre os objetivos estabelecidos para 2020, “A hora da Conquista” pretende garantir o incremento de 15.600 novos associados nas cooperativas que formam o Sicoob Central Rondon. Atualmente, a instituição possui mais de 84 mil nos três estados de abrangência. Outra meta para este ano, é a formação técnica de 100% dos conselheiros, diretores e colaboradores, contribuindo com o atendimento e qualificação das equipes.

Em continuidade ao processo de expansão de cooperativas, nesta sexta-feira (14), mais uma agência Sicoob foi inaugurada. A unidade está localizada em Chapada dos Guimarães (MT) e pertence ao Sicoob Integração. Para este ano, estão previstas mais inaugurações nas capitais e interior dos estados de atuação da Central Rondon.

Movimento Sicoob – O lançamento da campanha de incentivos 2020 do Sicoob Central Rondon foi realizado durante o 4º Movimento Sicoob, realizado em Cuiabá (MT), no último final de semana. O evento reúne equipes e lideranças das cooperativas de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia para o encerramento de ciclo do ano anterior e planejamento do próximo. A programação contou com palestras, dinâmicas e apresentações voltadas para a motivação, liderança, cooperativismo e espírito de equipe. Também foram entregues premiações às unidades e colaboradores com melhor desempenho na campanha de 2019.

Ciência em prol do cooperativismo
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Ciência em prol do cooperativismo

Quarenta e um grupos de pesquisa de 13 estados brasileiros estão dedicados ao estudo sobre o cooperativismo no país. Eles foram contemplados por uma chamada de fomento científico promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A seleção ocorreu em 2018 e os trabalhos começaram a ser desenvolvidos neste ano. Eles contam com um financiamento de R$ 2,7 milhões e devem ser concluídos até 2020. A ideia é que as pesquisas resultem em dados, diagnósticos e propostas que fortaleçam e inovem o cooperativismo.

A gerente-geral do Sescoop, Karla Oliveira, conta que a escolha dos projetos priorizou quatro eixos: impactos econômicos e sociais, competitividade e inovação, governança e cenário jurídico. “Os 41 projetos foram selecionados entre 374 proponentes. O número de concorrentes nos surpreendeu. Percebemos que havia uma demanda reprimida de financiamento de estudos nessa área”, destaca Karla.

De acordo com ela, as pesquisas têm como diferencial dialogar com os contextos enfrentados pelo cooperativismo, como as reformas trabalhista e tributária, e as novas áreas de atuação, como as cooperativas de trabalho de serviço em plataforma. “Os recursos podem ser usados para bolsas, banco de dados, desenvolvimento de tecnologias, participação em eventos, oficinas e até mesmo publicações. A ideia é que esse financiamento deixe um legado para os grupos de pesquisa e inspire novos estudos.

Simone Maria Andrade Pereira de Sá, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), coordena um dos projetos contemplados pela chamada Sescoop/CNPQ. Ela e outras três pesquisadoras estudam as cooperativas na área de música.

O projeto já foi lançado nas redes sociais e recebeu o nome de Empreendedorismo Afinado: as estratégias das cooperativas musicais brasileiras. “Percebemos que esse ambiente contribui para a reconfiguração da indústria da música. A atuação coletiva pode colaborar na reestruturação da cadeia produtiva da música local e no desenvolvimento de cenas locais que possibilitem trabalho e renda”, aponta Simone. “Pretendemos disponibilizar os dados em um mapa on-line para que as próprias cooperativas possam entender esse cenário e compartilhar informações entre si.”

A equipe de pesquisa da UFF já identificou cooperativas musicais em São Paulo, Alagoas, na Bahia, no Espírito Santo e em Minas Gerais. Só em São Paulo, são 16 cooperativas. Os recursos da chamada serão usados para a realização de entrevistas e visitas in loco. Um dos desafios é entender o perfil dos participantes e os modelos de gestão usados em cooperativas na área artística que têm a produção cultural como foco.

 

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Novos cenários também inspiram o estudo realizado sob a coordenação do professor Adebaro Alves dos Reis, do Instituto Federal do Pará. Com o apoio do financiamento do Sescoop/CNPq, o grupo liderado por ele se dedica à pesquisa sobre cooperativismo e desenvolvimento sustentável na Amazônia Paraense.

O principal objetivo é analisar a dinâmica do cooperativismo agropecuário e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável. Os pesquisadores querem compreender as relações existentes entre a cooperação e os impactos sociais, econômicos e ambientais nas comunidades nas quais as cooperativas estão inseridas. Também será realizado um diagnóstico sobre o perfil dos cooperados, os processos de organização, gestão e inovação tecnológica.

“Acreditamos que o cooperativismo é instrumento de inclusão e sustentabilidade. Já contribui para a redução das desigualdades no meio rural da Amazônia paraense”, avalia Adebaro. “Essa iniciativa de fomento fortalece o Grupo de Pesquisa em Cooperativismo, Economia Solidária e Desenvolvimento Rural Sustentável da Amazônia, e vai incentivar a formação de recursos humanos especializados na área do cooperativismo e do desenvolvimento sustentável.”

Mensurar os resultados de gestão nas cooperativas é um desafio que o grupo coordenado pelo professor Alex Weymer, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), resolveu enfrentar. O estudo propõe-se a fazer uma análise multinível de indicadores de eficácia de treinamento. Serão usados métodos quantitativos e qualitativos para explicar como os indicadores se relacionam e funcionam de forma integrada.

“A contribuição prática que queremos dar é um modelo que possa ser usado pelas cooperativas na hora de decidir suas políticas de gestão”, explica Alex, que integra o Grupo de Pesquisa em Gestão de Pessoas e Comportamento Organizacional do Mestrado Profissional em Gestão de Cooperativas da PUC do Paraná.

“Muitas vezes, empresas ou cooperativas investem milhões em treinamento e não sabem se esse investimento realmente se reverteu em ganhos reais para a produção ou venda. Por isso, precisamos analisar indicadores de cooperativas que tiveram os melhores retornos para entender qual é o melhor caminho.”

 

Fonte: Revista Saber Cooperar

Já pensou em fazer um detox digital?
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Já pensou em fazer um detox digital?

Uso em excesso de tecnologias pode comprometer a saúde e até o convívio social

 

É quase impossível conhecermos alguém que não esteja conectada com à internet de alguma maneira, até porque em tempos modernos, ela nos traz, ao mesmo tempo, comodidade, agilidade e entretenimento. Mas o uso excessivo desta ferramenta pode gerar problemas significativos de saúde e de convivência social.

 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil é o terceiro País que mais fica online no mundo, o que significa uma média de 9h14min todos os dias. Com toda essa exposição, logo podem aparecer dores no pescoço, nas articulações, sobrecarga e problemas na coluna, prejuízos na visão, audição e pele (pela luz artificial). As consequências físicas se agravam no caso das crianças, já que o organismo ainda está em formação.

 

Além disso, o uso desenfreado tem prejudicado muito as relações sociais dos usuários. “A relação com a tecnologia é algo imediatista e está sob controle direto de quem a usa. E essa forma descartável, controladora e, de certa forma, superficial de se relacionar com esse “objeto”, pode passar a ser estendida (generalizada) aos relacionamentos interpessoais. Muitas pessoas não sabem mais se relacionar com algo concreto e fora de seu comando, e as experiências sociais, por si só, já geram ambiguidades de sentimento”, pontua a psicóloga da Unimed Campo Grande, Mariela Bailosa. 

 

A psicóloga ressalta que as pessoas ficam cada vez mais eficientes em desenvolver e usar aplicativos, por exemplo, mas perdem a habilidade de conversar, interagir e viver em comunidade, o que resulta em cada vez mais baixa tolerância à frustração, maior nível de ansiedade ou até mesmo a depressão.

 

Mas como diminuir o contato com essa ferramenta? De acordo com Mariela, é possível começar esse detox digital devagar. “Comece registrando diariamente quantas vezes pegou no celular ou quanto tempo passou em redes sociais ou internet. Organizar a rotina é um caminho que também pode ajudar. Descubra outras fontes de prazer, pense nas suas prioridades, valorize as atividades em ambientes externos, pratique alguma atividade física, garanta tempo para se curtir sozinho, visite alguém, passe mais tempo com quem ama”, exemplifica.

 

E se tiver dificuldade para iniciar essa desintoxicação, se isso lhe causar algum sofrimento, talvez seja o momento de procurar ajuda profissional. O importante é você se desafiar, mudar um hábito e cuidar de você.

Campos Neto defende autonomia do BC : '50% mais chances de inflacão baixa'
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Campos Neto defende autonomia do BC : '50% mais chances de inflacão baixa'

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, citou nesta terça-feira, 18, durante apresentação a parlamentares ligados à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), alguns motivos para que a autonomia do BC, em tramitação no Congresso, seja aprovada. Segundo ele, pesquisadores tem encontrado consenso na ideia de que países com autonomia do BC têm "50% mais chances de ter inflação baixa".

A autonomia, conforme a apresentação de Campos Neto, é o "melhor caminho para a credibilidade" e não traz prejuízo para a atividade econômica.

Na apresentação aos parlamentares, divulgada no site do BC, Campos Neto também afirmou que a autonomia permite à autarquia "buscar os objetivos, estabelecidos em lei e pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), de maneira técnica, objetiva e imparcial".

Segundo ele, a autonomia "reduz instabilidade econômica em períodos de transição de governo", além de facilitar "a obtenção de inflação baixa, menores juros estruturais, menores riscos e maior estabilidade monetária e financeira".

Campos Neto também citou que a autonomia "alinha o BC às melhores práticas internacionais".

Ao mesmo tempo, segundo ele, "garante ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) a manutenção e a ampliação de toda a extensão de sua autonomia técnica e operacional".

Em sua apresentação aos deputados, Campos Neto também afirmou que o BC trabalha para o dinheiro do contribuinte não ser usado para socorrer bancos. Isso está expresso na Lei de Resolução Bancária, que também está em tramitação no Congresso.

Ao tratar da autonomia do BC, Campos Neto também defendeu, conforme a apresentação, que a melhor contribuição para crescimento é manter inflação baixa e estável. O comentário está no contexto da defesa, pelo BC, do mandato único para a instituição (controle da inflação).

Desinflação

O presidente do Banco Central faz neste início de tarde uma apresentação a parlamentares ligados à FPA sobre o projeto de autonomia do BC. Na apresentação, divulgada no site da autarquia, Campos Neto defende que o processo de desinflação no País "tem um custo inicial e apenas com o tempo dá retornos".

Campos Neto também ponderou, conforme a apresentação, que há uma defasagem entre a decisão tomada e o efeito desejado.

Em seu último encontro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduziu a Selic (a taxa básica de juros) de 4,50% para 4,25% ao ano.

Ao mesmo tempo, indicou que não pretende mexer novamente na taxa no encontro de março. Um dos motivos, conforme a comunicação do BC, é que existe justamente uma defasagem entre as decisões de corte de juros - iniciadas em 2019 - e os efeitos no mercado.

Na apresentação desta terça, Campos Neto também defendeu que "voluntarismo não é suficiente para enfrentar os desafios". Segundo ele, "decisões imediatistas não trazem resultados duradouros" e "ganhos de curto prazo podem custar o futuro".

Crédito cooperativo

O presidente do Banco Central citou ainda, durante a apresentação a parlamentares ligados à FPA, a necessidade de uma "revisão ampla" da Lei Complementar nº 130, que trata do crédito cooperativo no Brasil. Em sua apresentação, Campos Neto afirmou que "ações de promoção do cooperativismo de crédito requerem alterações normativas".

O presidente disse que é necessário fazer uma "revisão ampla da LC 130, que completou 10 anos de vigência em 2019, para adaptação ao novo ambiente competitivo, inovador e tecnológico do Sistema Financeiro Nacional". Esta revisão tem três vertentes estratégicas: fomento de atividades e negócios; aprimoramento da organização sistêmica e aumento da eficiência do segmento; Aprimoramento de gestão e governança.

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