Crédito, para que te quero?
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Crédito, para que te quero?

Por Elenilton Souza *

 

Muitas vezes quando ouvimos a palavra “crédito” temos uma leve tendência a enxergar como algo arriscado ou até mesmo um sinal de as coisas vão mal, seja para pessoa física ou jurídica. No entanto, a lição é saber de que forma adquirir uma linha ideal que atenda às nossas necessidades, sem comprometer o orçamento ou os planos futuros do negócio. No caso das empresas, é preciso salientar que, se bem planejadas e executadas, as soluções de crédito podem ser aliadas e contribuir para a expansão do empreendimento.

 

O momento mais oportuno para um empreendedor contratar um crédito é quando ele consegue prever a obtenção de um retorno financeiro (rentabilidade) no seu negócio igual ou superior ao desembolso em encargos que ele irá pagar pelo empréstimo contratado.  Por conta disso, não é aconselhado que se inicie um empreendimento já contraindo dívida, pois, neste momento, os demais gastos normais no período pré-operacional geralmente irão superar as receitas, em especial, pelo baixo ritmo inicial de negócios. No entanto, algumas situações podem ser ponderadas como, por exemplo, que uma eventual contratação de crédito venha com um prazo de carência para o início dos repagamentos ou até mesmo alguma modalidade que apresente um sistema de prestações crescentes ao longo do prazo do empréstimo.

 

Vale ressaltar que o crédito só será benéfico ao empreendedor quando ele aproveitar a oportunidade para aumentar o seu volume de vendas e, por consequência, de retorno financeiro. Com isso, o negócio crescerá em um patamar que supere os encargos e riscos inerentes a sua contratação.

 

O Sicredi – instituição financeira cooperativa que possui mais de 3,7 milhões de associados e atuação em 21 estados brasileiros – conta com um amplo portfólio de produtos de crédito especialmente focados no público PJ. Cerca de 10% do quadro do Sicredi é formado por PJ, sendo que 96% deste grupo são Micro ou Pequenas Empresas (MPE´s), 3,4% médias empresas e 0,6% grandes empresas. O perfil de sua carteira de crédito hoje apresenta a seguinte distribuição: 31% são para MPE´s, 28% são para médias e 41% são para empresas de grande porte.

 

Entre os produtos de curto prazo, aqueles que dão um fôlego para o empreendedor tocar o dia a dia, uma opção interessante é a Antecipação de Recebíveis, uma linha de crédito que tem como objetivo dar ao empreendedor a oportunidade de transformar as suas vendas a prazo, em geral de até 180 dias, tanto por meio de cheque, cartões e duplicatas - para citar os mais comuns - em dinheiro na hora, em taxas médias atuais em torno de 2,0% a.m. Outra possibilidade é o Capital de Giro, no Sicredi, por exemplo, disponível tanto nas modalidades fixo (prestações periódicas) como rotativo (juros mensais e saldo devedor ao final do contrato), em que o mesmo obtém recursos por até três anos, agregando outras garantias pessoais ou reais, de acordo com a sua disponibilidade, com taxas médias atuais  em torno de 1,6%a.m.

 

Para as operações de longo prazo, buscando um aumento da capacidade produtiva e/ou a melhoria dos seus indicadores de eficiência, o destaque é para o Investimento Empresarial, que tem como objetivo oferecer ao empreendedor o financiamento de um projeto de expansão do seu negócio, com pagamentos periódicos, em um prazo de até 10 anos, com a possibilidade de obter uma carência inicial, com taxas médias atuais em torno de 1,30%a.m. Há ainda a linhaMáquinas e Equipamentos, cujo foco  é a aquisição ou substituição do maquinário envolvidos no processo produtivo, no mesmo prazo de contratação,  conta com taxas médias em torno de 1,80%a.m.

 

Com todas essas informações, vale a pena analisar – com a orientação adequada – quais a melhor alternativa para o seu negócio, assim como o momento mais oportuno para a tomada de recurso. Depois disso, é só prosperar!

 

* Elenilton Souza é gerente de Desenvolvimento de Crédito do Banco Cooperativo Sicredi

 

Governo e Embrapa lancam Tecnofam para levar tecnologia à agricultura familiar do Estado
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Governo e Embrapa lancam Tecnofam para levar tecnologia à agricultura familiar do Estado

O fortalecimento da Agricultura Familiar em Mato Grosso do Sul foi tema de encontro nesta terça-feira (13), com o lançamento da 3ª Tecnofam – Tecnologias e Conhecimento para a Agricultura Familiar. A feira, realizada a cada dois anos pelo Governo do Estado e a Embrapa Agropecuária Oeste, acontecerá entre os dias 17 e 19 de abril, em Dourados.

O lançamento foi feito pelo governador Reinaldo Azambuja, junto com o titular da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck e o chefe-geral da Embrapa Agropecuária Oeste, Guilherme Asmuss.

Considerado o maior evento de Mato Grosso do Sul voltado para a agricultura familiar, reuniu 1,5 mil pessoas de 11 estados na edição anterior. Guilherme Asmuss ressaltou o apoio essencial do Governo do Estado por meio da Semagro, para a realização do evento que em 2018 vai reunir 27 tecnologias de campo, além de oficinas, mostras de tecnologia e feira de produtos.

Dados da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), órgão vinculado a Semagro, mostram que o Estado tem 72 mil famílias que trabalham com agricultura e que o Governo do Estado, entre 2015 e 2017, entregou 97 resfriadores entregues e 29 patrulhas mecanizadas.

O governador Reinaldo Azambuja destacou que a Agricultura Familiar é quem abastece a mesa da população, com 70% da cesta básica brasileira e fortalecer essa produção, proporciona competitividade e fortalece o setor. “Hoje temos muita tecnologia e ciência sendo criada em órgãos como a Embrapa, mas ela precisa ser difundida e por isso as parcerias são importantes, para que ela chegue ao campo e ao pequeno produtor”.

Além disso, Reinaldo afirmou que há muito espaço para o setor crescer e se desenvolver e para isso, o apoio do associativismo e cooperativismo, são essenciais. “Nosso principal problema hoje é conseguir a produção rotineira e o Governo do Estado tem feito esforços para apoiar com maquinário e organizar o setor. Estamos dispostos e temos sensibilidade e preocupação com esse segmento”.

Titular da Semagro, secretário Jaime Verruck destacou que o do total de agricultores familiares do Estado, 25 mil ainda precisam de titularidade para poderem obter crédito e assim, ter acesso às tecnologias. “Esse é o trabalho que o Governo do Estado tem feito, auxiliar todas as cadeias da agricultura familiar, desde quem produz para subsistência até os que fornecem para cooperativas”.

 Fonte: Semagro

Naviraí conquista curso de agronomia
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Naviraí conquista curso de agronomia

Naviraí teve recentemente uma importante conquista para o desenvolvimento do agronegócio e do ensino regional: a efetivação do curso de agronomia pelo IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), com uma turma de 40 alunos já em andamento. O curso era uma demanda antiga do município, e uma das instituições que apoiaram essa a ação foi a Copasul.

“O Instituto chegou em Naviraí em 2014 e desde então recebíamos a demanda para oferecer um curso voltado à Agronomia. Sabemos que em Naviraí e em todo o Mato Grosso do Sul o agronegócio é muito forte e com o curso a qualificação dos profissionais será ampliada, pois nós vamos formar profissionais que tenham uma noção das particularidades da região. Ressalto a parceria da Copasul desde início deste projeto, iniciada com o Sr. Sakae e agora com o Gervásio e Diretoria atual, incluindo o Nélson Antonini, Everaldo Jorge dos Reis e o Antonio José Meireles Flores, o Tuca, que foram agentes fundamentais para esse Campus Agrícola e principalmente para a fazenda experimental, que está em fase final de negociação com o aporte de logística, político e até financeiro da Copasul e de seus cooperados. Dessa forma, vamos  alavancar de forma exponencial as aulas didáticas e conseguir maiores resultados”, explicou Matheus Bornelli de Castro, Diretor do Campus do IFMS.

Para o Presidente da Copasul, Gervásio Kamitani, a conquista era um antigo sonho e representa um marco para o agronegócio regional. “Eu, como engenheiro agrônomo e como produtor rural tinha o sonho de ver isso se concretizar,  e com certeza trará grandes  benefícios para Naviraí e região, porque teremos profissionais adaptados à realidade regional. Estamos em fase de demarcação da área e trâmites legais para a aquisição da Fazenda Experimental, e agradeço a Companhia Matte Larangeira,  proprietária da Fazenda Santa Rosa, que fica em frente às  futuras instalações do Instituto Federal, na  pessoa do Diretor Raul Mendes Prates, pois foi  através desta parceria que vamos viabilizar uma área da Companhia para a Fazenda Experimental. Também agradeço aos cooperados da Copasul, pois muitos deles contribuíram para a vinda do curso”, disse Gervásio.

O curso atraiu estudantes da região e outros Estados, incluindo o Pará, como é o caso do jovem Arthu Ferreira Souza Prado, que veio de Altamira. “Vim fazer agronomia aqui em Naviraí porque era um sonho que tinha desde criança. Estou com perspectivas muito boas e até quem sabe um dia me tornar professor aqui no IFMS”, disse o jovem. Jovens do Paraná também estão entre os estudantes, “Eu vi uma forma de crescimento pelo potencial da região.  A até o próprio nome IF tem um peso significativo em relação a estrutura educacional e foi um dos motivos que me atraiu”, disse  João Victor Damaceno Silva,  de Ubiratã.

Para muitos jovens de Naviraí, o curso de agronomia no município também era um antigo sonho, como é o caso da  jovem naviraiense, Nathalia Fabiane Gomes, “Esperei e torci para que o curso viesse e hoje é um sonho realizado. É um incentivo muito grande  para o agronegócio local,  e ter a faculdade hoje incentivando os alunos e incentivando a população a estudar é fundamental”, disse Nathalia.

 

Cooperativas evoluem com o Prêmio Sescoop Excelência de Gestão
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Cooperativas evoluem com o Prêmio Sescoop Excelência de Gestão

Desde que surgiu, o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) vem contribuindo com um importante feedback sobre a maturidade da gestão empregada nas cooperativas que aderem a ele, ano após ano. Uma delas é a Unimed-BH, que levou dois troféus na última edição do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão, realizado no ano passado.

A cooperativa foi a campeã da categoria Rumo à Excelência e, também, grande destaque na categoria Melhoria Contínua – Rumo à Excelência. O prêmio é uma realização do Sistema OCB, ocorre de dois em dois anos e é baseado no resultado da participação das cooperativas no PDGC.

Para o presidente, Samuel Flam, o Prêmio Sescoop representa um suporte ao processo de melhoria da qualidade da gestão. “Ao avaliarmos cada item a ser verificado, temos uma nova oportunidade de organizar nossas práticas e evoluir, e contamos ainda com a visita dos avaliadores, que trazem um olhar externo à nossa forma de atuar. Esse caráter de continuidade nos dá a sensação de poder evoluir sempre mais”, enfatiza.

NÚMEROS

A Unimed-BH tem sua sede localizada em Belo Horizonte (MG) e foi fundada em 1971. Atualmente, sua área de atuação envolve toda a capital mineira e outros 33 municípios da Grande BH. Sua carteira de clientes possui mais de 1,2 milhão de CPFs, atendidos por mais de 5,6 mil cooperados. A cooperativa gera cerca de quatro mil empregos diretos e, em 2016, faturou cerca de R$ 4 bilhões.

No dia 27 de fevereiro deste ano, foi visitada por representantes do Ministério da Saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sendo a primeira cooperativa do módulo prático do projeto Conhecer para Cooperar – Ramo Saúde, desenvolvimento pelo Sistema OCB, em parceria com a Faculdade Unimed.

ENTREVISTA

Samuel Flam é o nosso entrevistado desta semana. Confira!

Para a Unimed-BH, o que representa ser campeã do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão – Destaque melhoria Rumo à excelência?

Samuel Flam - O Prêmio Sescoop é o maior reconhecimento das cooperativas brasileiras. Por isso, é um orgulho para nós, da Unimed-BH, ser a única classificada na categoria máxima – Rumo à Excelência. É mérito de um trabalho conjunto e dos avanços obtidos na gestão da cooperativa nos últimos anos. Acreditamos que a prática da cooperação é a nossa principal força. Como cooperativa, adotamos um modelo participativo, tendo como premissas a qualidade do cuidado e a valorização do trabalho em prol do bem comum. Essa conquista aponta que estamos no caminho certo na busca pela melhoria contínua, que se reflete na satisfação dos nossos clientes e médicos cooperados. 

A Unimed-BH é uma das cooperativas que participam do PDCG e do Prêmio, desde o surgimento dessa iniciativa. Qual a motivação?

Samuel Flam - Acreditamos que o modelo de excelência em gestão, proposto pela Fundação Nacional da Qualidade e aplicado no PDGC, é um excelente balizador para que as organizações consolidem e estruturem suas práticas de gestão. Ao participarmos, em cada ciclo, temos a oportunidade de refletir sobre oportunidades de melhoria e de inovação, desenvolvendo maior disciplina gerencial e alcançando melhores resultados. 

Como o senhor avalia a condução deste prêmio, focado na maturidade da gestão das cooperativas brasileiras?

Samuel Flam - Vemos o Prêmio como um suporte ao processo de melhoria da qualidade de nossa gestão. Ao avaliarmos cada item a ser verificado, temos nova oportunidade de organizar nossas práticas e evoluir, e contamos ainda com a visita dos avaliadores, que trazem um olhar externo à nossa forma de atuar. Esse caráter de continuidade nos dá a sensação de poder evoluir sempre mais.

Qual a importância do PDGC para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro?

Samuel Flam - As cooperativas, em especial, contribuem de forma fundamental para a nossa economia e, pela sua importância, precisam evoluir continuamente a qualidade de sua gestão. Um programa de desenvolvimento como o PDGC é uma forma de estimular as cooperativas neste sentido.

Qual o seu recado para as cooperativas que ainda não fazem parte do PDGC?

Samuel Flam - Algumas cooperativas podem ficar receosas em relação a como serão avaliadas, qual será o resultado, se farão jus ao prêmio. O resultado final é importante, mas ainda mais significativo é o processo de melhoria contínua instituído pelo PDGC. Sugiro que não percam a oportunidade de participar no próximo ciclo.

Fonte: Sistema OCB

Parecer inclui cooperativas no mercado de seguros no Brasil
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Parecer inclui cooperativas no mercado de seguros no Brasil

A atuação de cooperativas no mercado de seguros é uma realidade em quase 80 países e beneficia cerca de 915 milhões de pessoas (físicas e jurídicas). Aqui, no Brasil, essa prática está perto de se tornar realidade. É que o relator do PL nº 3139/2015, deputado Vinícius Carvalho (SP), apresentou, nesta terça-feira, na Câmara Federal, um texto substitutivo que amplia a possibilidade da oferta de seguros por entes cooperados.

 

Originalmente, o texto do PL vedava a participação das cooperativas nesse mercado. Cabe, agora, aos integrantes da Comissão Especial, criada especificamente para debater a matéria, apresentar suas contribuições ao texto, o que deve ocorrer nas próximas semanas. Após a deliberação do Colegiado, o projeto será analisado pelo Plenário da Câmara dos Deputados, antes de seguir para o Senado Federal. 

 

 

INCENTIVO

 

 

A Lei Geral das Cooperativas (Lei nº 5.764/1971) incentiva o cooperativismo brasileiro a atuar em qualquer setor e atividade econômica. Por isso, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), representante do setor cooperativista no país, tem participado das discussões sobre o tema na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, a fim de subsidiar a regulamentação nacional das cooperativas de seguros, a partir de modelos internacionais bem-sucedidos.

 

REPRESENTATIVIDADE

 

Atualmente, existem mais de cinco mil cooperativas e mutuais focadas em seguros – veículos leves e de carga, vida, funerário – atuando em todo o mundo. A participação delas no mercado global do setor chega a 24%, segundo dados da Federação Internacional do Seguro Cooperativo e Mutual, ligadas à Aliança Cooperativa Internacional.

Fonte: Sistema OCB

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