Ferramenta usa inteligência artificial para sanar dúvidas dos colaboradores durante atendimento ao público e para demandas internas; próximo passo é disponibilizá-la para uso direto dos associados
O Sicredi – instituição financeira cooperativa com mais de 4 milhões de associados e atuação em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal – tem buscado cada vez mais proporcionar melhores experiências aos associados e atendimento ainda mais rápido e eficiente. Com esse foco, a instituição acaba de implementar o Theo, um chatbot para atendimento interno que auxilia os mais de 24 mil colaboradores do Sicredi em dúvidas sobre os produtos e serviços disponíveis aos associados ou para resolver questões técnicas de infraestrutura, resetar senhas dos colaboradores nos sistemas internos.
O chatbot Theo começou a funcionar como um projeto piloto no segundo semestre de 2018 e, desde então, já atendeu 21 mil chamados. A ferramenta usa inteligência artificial do Watson (IBM) para responder perguntas enviadas pelos colaboradores e 30% dos questionamentos já são solucionados sem a interferência de um humano. O nome e a primeira identicidade visual do robô foram escolhidos por meio de votação entre os colaboradores do Sicredi.
“O Sicredi segue em expansão. Em janeiro, por exemplo, atingimos a marca dos 4 milhões de associados. Automaticamente, aumenta o número de demandas e nós precisamos suportar os colaboradores das nossas Cooperativas a manter a qualidade e a agilidade do atendimento, que sempre foram marca da instituição financeira cooperativa. Em plena era digital um colaborador não pode mais ficar pendurado no telefone aguardando uma informação. O Theo veio para resolver isso, com rapidez e eficiência”, explica Cesar Bochi, Diretor de Administração do Centro Administrativo Sicredi.
Para aumentar a satisfação com a experiência proporcionada, o Sicredi constituiu uma equipe que funciona como célula de curadoria do Theo, formada por especialistas de múltiplas áreas como tecnologia da informação, negócios digitais, cientistas de dados e conteudistas que acompanham no dia a dia os chamados realizados e treinam o robô Theo para aumentar o repertório de intenções e precisão de respostas. Segundo o Sicredi, o próximo passo é disponibilizar esta tecnologia para uso direto dos associados.
“A transformação digital é tema prioritário para o Sicredi. Nosso objetivo é levar cada vez mais inovação para as cooperativas e associados, fortalecer o sistema cooperativo de crédito e mostrar à sociedade as vantagens e benefícios de um modelo de negócios mais colaborativo, transparente e ágil no sistema financeiro”, finaliza César.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.600 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br)
*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Começar a guardar dinheiro para realizar o sonho da casa própria. Muito provavelmente, esta frase consta na lista de metas deste ano de milhares de brasileiros. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 32% da população do país não têm casa própria quitada e a maioria vive em imóveis alugados.
Neste cenário, os consórcios têm sido uma boa alternativa para encurtar o caminho para o tão sonhado “lar doce lar”, pois, muitas vezes, acabam sendo mais vantajosos que os financiamentos. A questão é que o tempo de espera para ser contemplado – que depende da quantidade de parcelas pagas, além de uma dose de sorte, no caso de ser sorteado logo nos primeiros meses de contribuição – pode ser um “porém” para os participantes mais ansiosos.
Muita gente não sabe, mas no caso dos consórcios imobiliários, se esperar muito pelo sorteio não estiver nos seus planos, é possível deixar o processo de aquisição da casa própria ainda mais rápido com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), aquele valor equivalente a 8% do salário que os empregadores depositam todo mês na conta de cada empregado, em uma conta aberta na Caixa Econômica Federal (CEF). Desde 2009, é possível utilizar até 100% do FGTS como lance para que o valor do consórcio imobiliário seja antecipado, abreviando a espera.
Outra possibilidade é usar o FGTS para diminuir em até 80% o valor das parcelas ou liquidar a dívida do consórcio. Ainda assim, uma terceira opção pode ser mais vantajosa: muitos participantes de consórcios imobiliários usam uma parte do Fundo de Garantia como oferta de lance, acelerando a contemplação do consórcio, e a outra parte para redução das prestações seguintes.
No final de 2018, o Conselho Monetário Nacional, órgão que controla o sistema financeiro no Brasil, tomou uma medida que pode beneficiar ainda mais os participantes de consórcios para moradias novas ou usadas. O limite para utilização de recursos do FGTS para compra de imóveis por meio de consórcios passou a ser de até R$ 1,5 milhão em qualquer unidade federativa – até então, o teto era de R$ 950 mil em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal, e de R$ 800 mil nos demais estados.
Embora ainda não seja do conhecimento de muitas pessoas, esses benefícios estão ajudando a movimentar o setor de consórcios imobiliários. A Administradora de Consórcios do Sicredi – ligada à instituição financeira cooperativa que possui mais de 4 milhões de associados e atua em 22 estados brasileiros e Distrito Federal –, além de ser a sexta maior administradora do Brasil, registrou crescimento de 85% na utilização do FGTS entre 2017 e 2018, sendo a maior parte para aquisição do imóvel via consórcio, seguida pela amortização das parcelas do próprio consórcio imobiliário.
O crescimento constado pelo Sicredi engrossa os dados da Associação Brasileira de Consórcios (ABAC). Segundo a entidade, entre 2010 e 2018, aproximadamente 30 mil participantes de consórcios sacaram cerca de R$ 840 milhões do FGTS para complementar o valor do crédito, ofertar lance ou reduzir parcelas – o aumento tem relação com a alteração das regras para saque do Fundo de Garantia, em 2002, que passou a permitir que o dinheiro também seja utilizado para oferta de lance e não somente para complementar carta de crédito, como era anteriormente. Ainda de acordo com a ABAC, o segmento de consórcios imobiliários cresceu 5,8% em participantes ativos, considerando janeiro a novembro de 2018, em relação ao mesmo período de 2017. Além disso, nos três primeiros trimestres do ano passado, representou 27,5% dos imóveis financiados no país.
Os consórcios para compra de imóveis têm caído no gosto popular porque não possuem juros, como nos financiamentos, e também porque são uma alternativa para fugir da burocracia da liberação de crédito. Mas, mesmo com essas vantagens, é preciso analisar muito bem a administradora que oferece o produto.
É importante considerar, por exemplo, a velocidade do fechamento dos grupos de participantes e, principalmente, a saúde financeira desses grupos, que influencia na disponibilização do crédito ao participante. Outro ponto decisivo são as taxas de administração, cobradas pela administradora como remuneração, a fim de garantir que todos os consorciados recebam o bem contemplado. A título de comparação, no Sicredi as taxas são, em média, 20% mais baixas que as praticadas pelo mercado, atualmente. Além disso, em 2018, a instituição financeira cooperativa disponibilizou 21% a mais em créditos que em 2017, contra 3,9% de crescimento do mercado no mesmo período.
Também vale ressaltar que os consórcios não são produtos para consumidores imediatistas, que precisam do bem ou serviço assim que adquirem uma cota. Caso o participante não possa dar um lance ou contar com recursos do FGTS, por exemplo, pode levar um tempo para que seja contemplado. E não podemos deixar de destacar que, além de ajudar a adquirir bens com custo reduzido, os consórcios são uma boa alternativa para desenvolver o hábito de poupar, pois exigem disciplina, programação e planejamento. Em 2019, ao tentar viabilizar o sonho da casa própria, não deixe de considerar esta opção.
*Jocimar Martins é gerente da Administradora de Consórcios do Sicredi
Desde o início da série que mede a confiança do agronegócio brasileiro (IC Agro), pela primeira vez o otimismo é recorde em todos os elos da cadeia - agricultores, pecuaristas e indústrias antes e depois da porteira. O IC Agro encerrou o 4º trimestre de 2018 marcando 115,8 pontos - alta de 15,4 pontos sobre o 3º trimestre. A série histórica do índice foi iniciada em 2013 e de acordo com a metodologia do estudo, resultados superiores a 100 pontos demonstram otimismo e quando ficam abaixo dessa linha indicam pessimismo. O IC Agro é um indicador medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Segundo Paulo Skaf, presidente da Fiesp, o resultado reflete, principalmente, a percepção extremamente otimista do setor em relação à economia brasileira, uma das variáveis de maior peso para a formação do índice. “Foi possível constatar, de fato, um sentimento de euforia. As entrevistas foram realizadas no final de novembro e início de dezembro, pouco depois das eleições presidenciais – e a vitória de Jair Bolsonaro alimentou a expectativa de um novo ciclo de crescimento econômico e de um ambiente de negócios mais favorável a partir de uma agenda de reformas estruturais”, avalia Skaf.
O crescimento na confiança observada no final de 2018 só é comparável ao constatado em meados de 2016, com a posse de Michel Temer na Presidência da República.
O índice de confiança do produtor agropecuário (agrícola e pecuário) teve alta de 12,1 pontos, para 113,8 pontos, mostrando que houve disseminação do otimismo, com crescimentos sensíveis em praticamente todas as variáveis avaliadas. No entanto, o destaque ficou com a melhora da avaliação sobre a economia do Brasil, um dos aspectos com maior peso para a formação do índice. Segundo Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o resultado reflete a expectativa do setor agropecuário em relação à agenda indicada pelo novo Governo, seja para o setor, seja para a economia como um todo.
O Índice de Confiança dos produtores agrícolas atingiu 115,2 pontos, avanço de 9,2 pontos. Desde o último trimestre de 2017, o indicador é superior a 100 pontos, na faixa considerada otimista pelo estudo. No entanto, vale destacar que, dentre os aspectos levantados, os custos de produção destoaram do panorama de otimismo. A confiança nesse item está no nível mais baixo já registrado, muito próximo ao patamar que se encontrava em 2015, quando uma desvalorização do real aumentou os preços dos insumos, fortemente atrelados ao dólar. As boas expectativas com relação à produtividade, por outro lado, foram suficientes para sustentar a melhora no índice. As entrevistas, em sua quase totalidade, foram realizadas antes da seca observada em alguns estados produtores, em um momento importante do desenvolvimento da lavoura. “Por isso, para o próximo trimestre, consideramos alguma retração na confiança advinda da quebra de safra em importantes regiões produtivas como o Paraná e o Mato Grosso do Sul e de um possível aumento nos custos de produção para a safra 2019/2020”, complementa Freitas.
Entre os pecuaristas houve um incremento de 20,7 pontos, para 109,6 pontos. Dos 21 trimestres em que o estudo já foi realizado, esta é apenas a terceira vez em que o índice dos pecuaristas fechou acima de 100 pontos. O crédito, a produtividade e as condições gerais da economia sustentaram o inédito nível de confiança.
Já para o Índice da Indústria (Antes e Depois da Porteira) a alta foi de 18 pontos sobre o 3º trimestre de 2018, atingindo 117,3 pontos. As indústrias antes da porteira (insumos agropecuários – máquinas e equipamentos agrícolas, fertilizantes, defensivos e sementes) apresentaram avanço de 27,6 pontos, para 122,9 pontos, refletindo o bom desempenho desse ramo de atividade ao longo do ano.
Para fertilizantes, por exemplo, segundo dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), o volume entregue no mercado interno cresceu 3,9% no acumulado de janeiro a outubro de 2018 (último dado disponível) em comparação ao mesmo período de 2017. No caso dos fabricantes de defensivos, as empresas começaram a safra 2018/2019 num mercado mais enxuto, encerrando um período de duas ou três safras de estoques elevados de produtos. Além disso, as entrevistas para o Índice de Confiança mostram que nesta safra os produtores estão mais preocupados com o controle de pragas e doenças do que em anos anteriores. Em relação às máquinas agrícolas, o crescimento foi de 25% na produção e de 11% nas vendas totais do ano, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
O índice das indústrias Depois da Porteira (Alimentos) passou de 101,0 pontos no terceiro trimestre para 114,8 pontos no último trimestre de 2018, alta de 13,9 pontos. Embora menor do que as empresas de insumos, o aumento não deixa de ser expressivo, já que o ano de 2018 foi desafiador para a maioria das indústrias deste segmento, com margens apertadas e ambiente de negócio ruim, causados pela greve dos caminhoneiros e pelas incertezas trazidas pela guerra comercial entre EUA e China, dentre outros fatores. Dessa forma, “mesmo com a melhora bastante significativa na percepção das condições gerais da economia no último trimestre do ano, ainda persiste uma preocupação quanto às condições do negócio em particular, o que impediu um avanço ainda maior do índice da Indústria Depois da Porteira”, avalia Roberto Ignacio Betancourt, diretor titular do departamento do agronegócio da Fiesp.
Para atender a demanda de crescimento da produção de suínos que se projeta, a Cooasgo investirá na construção de uma moderna fábrica de rações. Para viabilizar o projeto, essa semana, a cooperativa recebe uma equipe de profissionais que irá acompanhar todo o projeto, desde o desenvolvimento até a execução.
“Essa fábrica, que deve começar a funcionar em 2020, irá garantir a quantidade e a qualidade necessária para tornar o nosso projeto de suinocultura viável”, explica o presidente da Cooasgo, Sérgio Marcon.
A equipe é formada por Fagner Paulo Souza, Coordenador Técnico Comercial da Cargill Nutron; Willian Eckert, Consultor de aplicação em tecnologias da Cargill Nutron e Antônio Klein, Consultor de projetos, que é uma referência em projetos de fábrica de ração com trabalhos em toda a América Latina. Antônio Klein é fundador da Agropec Consultoria LTDA e desde 2009 presta consultoria em diversas empresas para resolver os desafios de produção no agronegócio, focado principalmente em processos e gerenciamento de fabricas de rações, atua há mais de 25 anos no mercado em integrações avícolas e suinícolas, sendo um dos melhores do Brasil.
A partir dessa visita, a equipe irá produzir um cronograma de acompanhamento do projeto, que tem a colaboração da Aurora.
A OCB participou de dois, dos três dias do evento “Ciclo de Reuniões Temáticas: Propostas para os Pisos Mínimos do Frete”, que ocorreu na sede do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Esalq/USP (Esalq-Log), em Piracicaba/SP, representando as cooperativas de transportes de cargas e agropecuárias.
O Esalq-Log realizou nos dias 04, 05 e 06 de fevereiro a primeira de um clico de reuniões temáticas para coletar opiniões, sugestões e apontamentos para o aprimoramento da regulação da Lei n° 13.703/2018, que estabelece a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.
As reuniões foram segmentadas com cada setor responsável pela logística - Embarcadores, Empresas/Cooperativas de Transportes e Transportadores Autônomos –, para que cada representante pudesse oferecer sugestões e apontamentos de acordo com suas realidades e necessidades.
É importante ressaltar que as reuniões são resultado do contrato firmado entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (FEALQ) para a revisão da metodologia de definição, monitoramento e atualização de dados e informações para implementação da Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas e adequação da Tabela de Fretes a ser divulgada semestralmente pela ANTT.
Além da realização do ciclo de reuniões, a previsão é que o Esalq-Log permaneça por mais dois anos assessorando a ANTT, monitorando e analisando os impactos do tabelamento dos valores mínimos de fretes no transporte rodoviário de cargas.
Um resultado importante e que merece destaque, é o cronograma que foi estabelecido a partir das discussões e que definiu prazos para a finalização de cada etapa, como por exemplo, a realização de uma audiência pública em maio para participação e controle social, até a publicação do novo Normativo, previsto para julho de 2019.