A Fundação MS completou nesta segunda-feira (18), 27 anos de existência junto ao setor produtivo de Mato Grosso do Sul, gerando conhecimento ao produtor rural por meio de pesquisa aplicada. Fundada em 18 de março de 1992, a instituição nasceu com o objetivo de gerar e adaptar tecnologias para apoiar o crescimento expressivo da área cultivada no Estado.
Atualmente, a Fundação MS desenvolve seus trabalhos em 28.215 parcelas de pesquisas distribuídas por Mato Grosso do Sul, nos municípios de Amambai, Anaurilândia, Bonito, Caarapó, Campo Grande, Dourados, Ivinhema, Maracaju, Naviraí, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste e Sidrolândia. Toda essa área é destinada a estudos e validação de tecnologias, incluindo áreas de propriedades rurais, onde são realizados trabalhos em parceria com produtores rurais.
Os trabalhos de pesquisa têm foco em Fitotecnia Soja e Milho, Manejo e Fertilidade do Solo, Proteção de Plantas, Controle Biológico de Pragas e Sistemas de Produção Integrados.
Para o presidente da entidade, Luciano Mendes, os trabalhos desenvolvidos pela Fundação MS exemplificam a evolução dos sistemas de produção no mundo. Ele cita a estratégia de capturar demanda e depois devolver ao produtor através de difusão de tecnologia. O produtor tem utilizado técnicas modernas de plantio direto e praticado uma agricultura cada vez mais eficiente”, pontua.
Mendes comenta, ainda, que um dos maiores desafios no campo é encontrar informações confiáveis, que possam nortear a tomada de decisão do produtor rural. “Desta forma, nossos pesquisadores trazem dados que servem como auxílio para as decisões do dia-a-dia, desde a compra de variedades, até a aquisição de defensivos agrícolas e outros produtos utilizados na lavoura”, destaca.
Pioneirismo agro
A instituição é considerada pioneira na realização de pesquisas com sistemas integrados lavoura-pecuária e lavoura-pecuária-floresta, com foco no desenvolvimento do Sistema de Plantio Direto e, também, na busca por alternativas para a rotação de culturas e cobertura do solo no outono-inverno. Ao longo dos anos, a Fundação MS tem se dedicado ao trabalho de adaptação de variedades de soja e híbridos de milho, buscando materiais mais produtivos e com boa estabilidade.
Por meio dos estudos realizados, a entidade posicionou, de forma isenta, corretivos e fertilizantes, assim como produtos para proteção de plantas. As informações foram sistematizadas em publicações, com a criação dos anuários "Tecnologia e Produção: Soja e Milho" e "Tecnologia e Produção: Milho Safrinha e Culturas de Inverno".
Buscando cada vez mais atender as demandas do campo, a Fundação MS realiza os já tradicionais dias de campo e seminários de apresentação de resultados de safra e safrinha. E para ampliar a demonstração e discussão dessas tecnologias, há o Showtec, feira de tecnologias agropecuárias criada em 1995, consolidada como uma das maiores do setor no País.
Outra ferramenta desenvolvida pela instituição e que tem auxiliado os produtores rurais de Mato Grosso do Sul é o Portal do Associado, que pode ser acessado por meio do endereço www.associadofms.com.br. A plataforma digital traz dados dos últimos 10 anos de pesquisas realizadas pela Fundação MS. Lá, o produtor pode encontrar estudos sobre mais de 700 cultivares de soja e milho, em diferentes épocas de plantio.
A instituição conta com o apoio de 40 assistências técnicas conveniadas, 218 produtores rurais mantenedores e, ainda, os mantenedores institucionais, formados pelo Sistema Famasul, Sistema OCB-MS e Aprosoja/MS. Desta forma, os trabalhos de pesquisa desta instituição continuam a apoiar o crescimento da agropecuária de Mato Grosso do Sul.
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Podemos contar com você nessa experiência?
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Horário: 8h30 (programação na página de inscrição)
Local: Auditório do Sistema OCB/MS, Rua Ceará, 2245, Campo Grande - MS
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Apoio: Sistema OCB/MS
No próximo sábado (23), às 14 horas acontece em Deodápolis (MS) a abertura do Programa A União Faz a Vida, beneficiando 630 estudantes da Escola Municipal Elizabete Lucena Campos Polo de Deodápolis.
Os 18 professores da escola já foram capacitados para disseminar entre os alunos conhecimentos do programa, que é a principal iniciativa de responsabilidade social do Sicredi, com mais de 20 anos de atuação, seguindo o lema que inspirou sua criação e seu principal objetivo: promover a cooperação e a cidadania, por meio de práticas de educação cooperativa, contribuindo com a educação integral de crianças e adolescentes.
“Por meio de uma metodologia de projetos, os estudantes deixam o papel de receptores de conhecimento e tornam-se protagonistas do processo de aprendizagem. É um momento muito importante, pois, cumpre nosso papel de agente disseminador de ações cooperativistas e de responsabilidade social com esse público tão especial que são as crianças”, avalia o presidente do Sicredi Centro-Sul MS, Sadi Massiero.
Após a abertura, que contará com a presença de dirigentes da cooperativa e autoridades da cidade, o Programa A União Faz a Vida inicia suas atividades, com recreação para pais e alunos da escola.
As inciativas são compartilhadas na página do Programa A União Faz a Vida no Facebook (www.facebook.com/auniaofazavida) e no site www.auniaofazavida.com.br.
Formação dos educadores
O Programa A União Faz a Vida também promove a formação continuada dos educadores, por meio de encontros orientados pelas assessorias pedagógicas e intensificadas, no universo educacional do município, com as práticas de cooperação e cidadania. A proposta está alicerçada em uma rede de compromisso atuante, formada pelo Sicredi, prefeituras, assessoria pedagógica, apoiadores e pela comunidade.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.600 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br)
*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
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O Brasil é líder mundial na produção de café e também ocupa a segunda posição no ranking dos países quem mais consomem a bebida, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Apesar de figurar dessas listas tão importantes, a cafeicultura brasileira tem atravessado por um período de grandes incertezas, devido à falta de uma política de preços justos e outros estímulos que fortaleçam essa atividade, adotada por mais de 330 mil famílias como meio de vida.
Por isso, nesta quarta-feira, os presidentes Márcio Lopes de Freitas (do Sistema OCB), Evair de Melo (da Frente Parlamentar do Cooperativismo) e Silas Brasileiro (do Conselho Nacional do Café) cobraram mais atenção de deputados e senadores, durante a abertura oficial da Semana de Degustação de Cafés Especiais do Brasil, realizada no Congresso Nacional.
Márcio Freitas destacou que o café brasileiro é produzido, em grande parte, por pequenos cafeicultores que só conseguem viabilizar sua produção graças à uma das cerca de 100 cooperativas que trabalham com o grão. “Esse evento é fundamental para convidar deputados e senadores para virem tomar um cafezinho conosco e, assim, conhecerem um pouco mais o nosso café, produzido por cooperativas. Afinal, o cooperativismo é uma alavanca fundamental que pode transformar o Brasil”, enfatiza.
O deputado Evair de Melo também é cafeicultor e conhece de perto a relevância da organização dos produtores em cooperativas. Segundo ele, além de aromas e sabores, o cooperativismo é responsável pelo blend (palavra de origem inglesa que significa mistura) dos interesses de todos aqueles que dedicam a vida à produção de café. “Nós precisamos de um olhar mais atencioso do parlamento. O cafeicultor sofre com a falta de uma política justa de preços e com a insegurança de um mercado instável”, argumenta o deputado.
Por fim, Silas Brasileiro comentou que as cooperativas já fazem a parte delas ao oferecer insumos, assistência técnica e uma remuneração justa ao produtor, contudo, é necessário o apoio de parlamentares e representares do governo federal para que a cafeicultura cresça de forma sustentável e perene.
DEGUSTAÇÃO
A Semana de Degustação de Cafés Especiais contou com a participação de 12 cooperativas produtoras do grão, localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rondônia. São elas: Agrocoop, Cafesul, Coabriel, Cocapec, Cocatrel, Comamo, Coopeavi, Cooxupé, Minasul, Expocaccer, Região do Cerrado e Dulcerrado.
“Não fazia ideia de que grande parte do café que a gente toma vem de cooperativas como essas. Acho fundamental saber que existem famílias que vivem dessa atividade. Isso reforça em nós o sentimento de valorizar ainda mais o nosso cafezinho... ao contrário do que muita gente pode pensar, o café não nasce dentro da garrafa. Ele é plantado por gente que nem eu e que precisa ser valorizado por isso”, comenta a economista Vera Lúcia Vidal.
A degustação dos cafés especiais pode ser conferida até amanhã (21/3). O estande está localizado no espaço Mário Covas, bem na entrada do Anexo II da Câmara dos Deputados.
NÚMEROS
- A cafeicultura brasileira está presente em cerca de 1,8 mil municípios e reúne mais de 330 330 mil produtores;
- A atividade gera aproximadamente 8,4 milhões de empregos direta e indiretamente;
- O valor bruto da produção supera os R$ 25 bilhões;
- As exportações rendem, anualmente, cerca de US$ 6 bilhões;
- Em 2018, o Brasil produziu 61,7 milhões de sacas de 60 kg.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) fará parte de um grupo de trabalho responsável por contribuir com a elaboração do marco regulatório do transporte rodoviário de passageiros. A informação foi confirmada nesta quarta-feira, pelo superintendente de Transporte de Passageiros da ANTT, João Paulo de Souza, durante reunião entre representantes do setor e da Agência. Segundo ele, a ideia é que apenas as entidades que representam os prestadores desse tipo de serviço integrem o grupo.
O analista técnico e econômico da OCB, Tiago de Barros Freitas, explicou que a entidade, junto com as cooperativas de transporte de passageiros, já vem trabalhando na elaboração de um documento que evidencie as características de seu modelo societário. Freitas reforçou, ainda, que espera que, com o marco regulatório, essas cooperativas passem a operar dentro de um ambiente estável e que estimule o seu desenvolvimento, evitando as penalidades desproporcionais que ocorrem atualmente.
“O que percebemos é um desconhecimento dos fiscais de pista quanto ao modelo societário das cooperativas de transporte de passageiros. Por isso, uma das frentes de atuação da OCB no âmbito desse grupo de trabalho é exatamente deixar bem evidente a diferença existente entre o cooperativismo de transporte e os demais atores desse setor. O que queremos é a criação de uma categoria específica para esse tipo de transporte ou a definição clara sobre o modelo societário evitando, assim, interpretações equivocadas e buscando a isonomia no tratamento”, argumenta.
De acordo com Freitas, esse desconhecimento ou falta de uma definição clara a respeito das cooperativas de transporte têm resultado em penalidades desproporcionais e, em alguns casos, até injustas.
TAXA DE FISCALIZAÇÃO
Um dos itens da pauta da reunião participava foi o reajuste de quase nove mil por cento, chegando ao valor final de R$ 1,8 mil. “Nós não estamos questionando o pagamento da taxa de fiscalização, apenas os parâmetros desse reajuste. Por isso, esse é um dos pleitos que pretendemos tratar no âmbito do grupo de trabalho”, anunciou o analista da OCB.
REGISTRO OBRIGATÓRIO
Outra proposta debatida e que deve constar do marco regulatório é a obrigatoriedade de registro dos prestadores de serviço, sejam eles cooperativas ou empresas mercantis, nas referidas entidades de representação. Isso quer dizer que, antes de pleitear o registro na ANTT, as cooperativas, por exemplo, deverão estar registradas na OCB.
“Essa é a única forma de as entidades de representação validarem a seriedade dos prestadores de serviço e, também, de assegurar a idoneidade daqueles que transportarão vidas dentro e fora do país”, justifica Freitas, explicando que a exigência do registro já ocorre com as empresas/cooperativas de transporte rodoviário de cargas.
CONVOCAÇÃO
A expectativa da OCB é de que, ainda neste semestre, a ANTT convoque as entidades de representação para indicarem os nomes que farão parte do grupo de trabalho.