Cooperativismo brasileiro será apresentado ao mundo
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Cooperativismo brasileiro será apresentado ao mundo

Três artigos focados no cooperativismo brasileiro serão apresentados em eventos internacionais, neste ano. Os autores das pesquisas, vinculados à Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), tiveram seus projetos aprovados na última chamadado CNPq, que conta com recursos do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).

Para os pesquisadores, a realidade das cooperativas brasileiras tem inspirado muitos movimentos em diversos países. Eles avaliam que editais como o realizado pelo CNPq com recursos do Sescoop são fundamentais para estimular o desenvolvimento das pesquisas em cooperativismo e, com a apresentação dos resultados em nível internacional, projetar globalmente aquilo que o modelo cooperativista verde-e-amarelo tem de melhor.

 

TROCA DE IDEIAS

“O tema relacionado às cooperativas de plataforma vem despertando interesse por parte da comunidade acadêmica internacional e a participação em eventos é uma grande oportunidade de apresentar os avanços do nosso projeto e também estabelecer a troca de ideias e experiências com pesquisadores da área”, avalia o pesquisador Mário De Conto, assessor jurídico da Ocergs.

 

INTERCOOPERAÇÃO

“Entendemos que a oportunidade de participar de eventos internacionais com um artigo já vinculado ao projeto de pesquisa aprovado no CNPq, oferece a possibilidade de contribuições relevantes para o desenvolvimento do projeto, inclusive com parcerias de pesquisadores e grupos de pesquisas internacionais”, enfatiza Paola Richter Londero, pesquisadora.

 

RESULTADO DE PESQUISAS

Confira abaixo as informações sobre os artigos a serem apresentados e sobre os eventos para os quais eles foram aprovados.

 

ARTIGO 1

O potencial das cooperativas de plataforma no ambiente brasileiro

Autores: Mario De Conto, Camila Luconi Viana, Carlos Alberto de Oliveira, Dieisson Pivoto and Paola Richter Londero.

Resumo: o ambiente legal brasileiro está baseado no conhecimento dos negócios tradicionais e atua, muitas vezes, como um fator restritivo para a formação das plataformas digitais. Nesse sentido o artigo busca analisar a viabilidade de cooperativas de plataforma no sistema legal brasileiro.

Evento: Conferência Europeia de Pesquisa em Cooperativismo, que ocorrerá em Berlim, entre os dias 21 e 23 de agosto.

 

ARTIGO 2

Cooperativas de Plataforma: como são conduzidas a governança e a democracia das empresas sociais da era digital?

Autores: Camila Luconi Viana, Mario De Conto, Dieisson Pivoto, Paola Richter Londero and Carlos Alberto de Oliveira

Resumo: o objetivo deste artigo é analisar os aspectos da governança democrática e autogestão em cooperativas de plataforma e cooperativas tradicionais baseadas em práticas de participação digital. O atual movimento de cooperativas de plataforma tem pouca documentação sobre seu processo de modelos democráticos de decisão e governança, sendo necessário investigar esses aspectos.

Eventos: Conferência Internacional de Pesquisa em Economia Social, que ocorrerá nos dias 6 a 9 de junho, na Romênia e Conferência Europeia de Pesquisa em Cooperativismo, que ocorrerá em Berlim, entre os dias 21 e 23 de agosto.

 

ARTIGO 3

Um ensaio sobre o desempenho econômico-financeiro das sociedades cooperativas sob as dimensões de mercado, do cooperado e do desenvolvimento regional.

Autoras: Paola Richter Londero, Anelise Krauspenhar Pinto Figari, Fabiana Cherubim Bortoleto and Luana Zanetti Trindade.

Resumo: O trabalho discute os indicadores econômico-financeiros tidos como relevantes para a tomada de decisão dos gestores das cooperativas agropecuárias, levando em consideração as dimensões de mercado, dos cooperados e do desenvolvimento regional. Assim, a contribuição deste ensaio teórico consiste em um mapeamento das atuais métricas de desempenho econômico-financeiras, proposta pela literatura e utilizadas nas práticas de gestão das cooperativas, dentro das dimensões de mercado, do cooperado e do desenvolvimento regional, explorando suas limitações e possíveis melhorias para que tais métricas de desempenho sejam captar a natureza, princípios e forma de funcionamento das sociedades cooperativas.

Eventos: Conferência Empreendedorismo Cooperativo: Teoria e Melhores Práticas, que ocorrerá no Canadá, entre os dias 27 e 31 de maio; Conferência Internacional de Pesquisa em Economia Social, que ocorrerá nos dias 6 a 9 de junho, na Romênia; Conferência Europeia de Pesquisa em Cooperativismo, que ocorrerá em Berlim, entre os dias 21 e 23 de agosto.

Cerca de 40 jovens se formam no Programa Aprendiz Cooperativo em Campo Grande
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Cerca de 40 jovens se formam no Programa Aprendiz Cooperativo em Campo Grande

Na manhã do dia 26 de março, na sede do Sistema OCB/MS, ocorreu a formatura de cerca de 40 jovens que participaram do Programa Aprendiz Cooperativo. A manhã teve uma programação diversificada começando pela Apresentação dos resultados do Desafio Empreender Cooperativo, no qual eles participaram durante o programa.

 

Logo após, ocorreu a palestra “Os desafios e oportunidades do mercado de trabalho: caminhos para ser um profissional de excelência”, proferida por Renato Roscoe, que é PHD em Ciências Ambientais pela Universidade de Wageningen – Holanda, mestre em Ciência do Solo pela UFLA e graduado em Agronomia pela UFV e Diretor de Desenvolvimento da Escola Pro-Fissa de educação corporativa.

 

Roscoe destacou que a maioria das habilidades necessárias para ser bem-sucedido pode ser desenvolvida. “A maioria das pessoas não nasce com um talento nato, como alguns atletas ou músicos, grande parte dos profissionais bem-sucedidos são pessoas determinadas e persistentes em se desenvolver”, declarou.

 

Por fim, os jovens receberam seus certificados e foram homenageados. Bianca Godoy de 16 anos, que participou do programa, se sente realizada e orgulhosa em concluir essa jornada. “No começo foi difícil concilar as aulas do programa, a escola e o trabalho na Coop-Grande, foi uma grande vitória, um amadurecimento, crescimento para mim”, destacou a jovem.

 

O programa tem 1250 horas, sendo 500 horas de formação teórica no Sescoop e 750 de prática na cooperativa. Ao todo foram 41 aprendizes de oito cooperativas de Campo Grande.

 

O Sescoop/MS através do programa Jovem Aprendiz oferece a esses jovens uma educação de qualidade, pautada nos valores da cooperação e do empreendedorismo coletivo, com condições de se tornarem bons profissionais nas mais diversas áreas de atuação, cidadãos capazes de utilizar aquilo que foi aprendido para  transformar sua existência e o mundo à sua volta,  com valores que os tornem agentes construtores na história desse país, plantando sementes de solidariedade, de paz e justiça social.

 

 

 

Assembleia Geral aprova resultados de 2018
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Assembleia Geral aprova resultados de 2018

“A gente existe para melhorar a qualidade de vida de quem coopera com a construção de um futuro melhor para todos. A gente existe para valorizar o trabalho daqueles que, em todos os cantos do país, se empenham por mostrar o quanto o cooperativismo é capaz de fazer pelas pessoas e pelo Brasil.”

Foi com essa frase que o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, iniciou a assembleia geral ordinária da entidade, realizada nesta quarta-feira (27/3), em Brasília. O evento anual contou com a participação de representantes de 25 das 27 unidades estaduais que aprovaram – por unanimidade – o relatório de atividades e o balanço patrimonial, referentes a 2018, e, ainda, o plano de trabalho e o orçamento para 2019. Inclusive do presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis e da superintendente, Dalva Caramalac.

O superintendente da OCB, Renato Nobile, que secretariou a assembleia, iniciou sua fala informado os números do cooperativismo em nível nacional. Ao todo, o país conta com 6.887 cooperativas. Elas reúnem pouco mais de 14,2 milhões de cooperados e geram 398 mil empregos diretos.

Dentre as conquistas elencadas no relatório de gestão, apresentado por Nobile, estão as seguintes:

 

  • Lançamento do Portal Compras Públicas, ambiente de virtual de estímulo à participação de cooperativas nos editais de compras públicas e que monitorou 3.788 editais em apenas três meses. O valor médio gasto pelos governos dos municípios, estados e União, por meio do Programa de Compras da Agricultura Familiar é de R$ 7 milhões.
  • A presença de cooperativas no mercado de energia distribuída foi triplicada. Em 2017, haviam 51 cooperativas atuando nesse setor e, no fim de 2018, elas já somavam 134.
  • Apoio às unidades estaduais e cooperativas que visitaram países como Alemanha, Argentina, Chile, Cingapura, Colômbia, Costa Rica e Espanha, por exemplo, objetivando a celebração de acordos comerciais.
  • Foram monitoradas 1.415 proposições no Congresso Nacional. Desse total, 54 eram prejudiciais ao setor e tiveram sua votação impedida.
  • Inclusão da categoria Cooperativa de Transporte Rodoviário de Cargas (CTC) no Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas, durante a tramitação na Câmara dos Deputados.
  • Com grande apoio da Frencoop e trabalho técnico junto à Consultoria Legislativa, o texto que permite às cooperativas atuarem no mercado de seguros foi aprovado na Comissão Especial da Câmara.
  • Inserção de dispositivo na Lei 13.682/18, que assegura o repasse de 10% do FCO para cooperativas de crédito.
  • Durante a tramitação da MPV 850/18 e do PLN 2/2018, surgiram iniciativas de retirada de recursos das entidades do Sistema S, o que afetaria o Sescoop. Em ambos os casos, a tentativa foi revertida.
  • Foram monitorados 1.119 normativos de interesse do cooperativismo no Diário Oficial da União; representantes do setor participaram de 262 reuniões técnicas com representantes do Governo Federal (13 delas com ministros).
  • Sanção integral da lei 161/18, que autoriza cooperativas de crédito tanto a captar depósitos de prefeituras, órgãos e entidades/empresas controladas pelos municípios, quanto a gerir as disponibilidades financeiras do Sescoop.
  • A instituição, pelo Confaz, do Código de Operação Fiscal e Prestação (CFOP) específico para sociedades cooperativas, representando efetivamente o ato cooperativo nas operações realizadas pelas cooperativas, conforme previsto na Lei 5.764/71.
  • Foram analisadas 12.963 decisões proferidas pelos tribunais superiores.
  • Em 2018, o STF concluiu o julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade propostas contra dispositivos da Lei 12.651/2012, o novo Código Florestal. Ao final do julgamento, que a OCB participou como amicus curiae, 30 dispositivos foram julgados constitucionais, sete foram atribuídos como interpretação conforme a Constituição e em apenas dois dispositivos a decisão foi pela inconstitucionalidade.
  • Os interesses das cooperativas foram representados em 75 fóruns do Poder Executivo.
  • A Frente Parlamentar do Cooperativismo tem mais de 30 anos e na última legislatura contou com a adesão de 47% dos deputados e senadores. Ao todo, 279 parlamentares passaram a integrar à frente.
  • Em 2018, foram realizadas 66 reuniões de conselhos consultivos e grupos de trabalho, que somaram um total de 537 participantes, entre conselheiros e convidados. Atualmente, existem 11 conselhos que, juntos, reúnem 298 representantes de todo o Sistema, ou seja, cooperados, dirigentes de cooperativas, além de profissionais das unidades estaduais.
  • Eleição de representante brasileiro no Conselho da ACI Américas.
  • Assinatura de memorando de entendimentos com o PNUD.
  • Realização de workshop internacional com o título Cooperativismo e os ODS.
  • Intensificação da divulgação do cooperativismo nas redes sociais.
  • SomosCoop chegou a 18 estados do país e a websérie criada para o movimento alcançou 36.915 minutos de visualização.
  • Foram impactados mais de 103 milhões de ouvintes com boletins de rádio.
  • A imprensa publicou 257 matérias propostas pela OCB.
  • Realização do Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano, com 25% a mais de cooperativas inscritas.
  • O Dia de Cooperar (Dia C) beneficiou mais de 2,2 milhões de brasileiros, envolveu 119,6 mil voluntários estimulados por 1,7 mil cooperativas em 1,136 cidades.
  • Realização de pesquisa nacional sobre o setor que constatou que de cada 10 brasileiros, quatro conhecem o cooperativismo.
  • Elaboração e publicação de série de materiais estimulando os cooperados a participarem do processo eleitoral do país.
  • Elaboração e entrega do documento Propostas para um Brasil mais cooperativo, entregue aos principais candidatos à Presidência da República.
  • Promoção de missões internacionais para os Estados Unidos e Argentina, por exemplo.
  • Realização de eventos essenciais para o setor, como seminários regionais, jurídico, transporte, gênero, compras e de negócios.
  • Realização de parceria com CNPq que resultou no edital para estimular a pesquisa científica em cooperativismo.
  • Realização de cursos de desenvolvimento profissional voltados às unidades e cooperativas.

 

OUTROS ASSUNTOS

Durante a AGO da OCB também foram apresentados os resultados do Sescoop, CNCoop e do movimento SomosCoop. Foram debatidas, ainda, questões vinculadas à nova sistemática de classificação dos ramos, à realização do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo e ao cenário político do país.

 

SAIBA MAIS

Clique nos links abaixo para conhecer o relatório de atividades da OCB (2018).

Programa de Educacão Financeira recebe selo ENEF
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Programa de Educacão Financeira recebe selo ENEF

As discussões que envolvem a sustentabilidade têm envolvido governos, empresas e sociedade civil ao redor do globo e, aqui no Brasil, não é diferente. Além da redução de indicadores como geração de resíduos, por exemplo, o que também está em pauta é a preservação dos recursos financeiros, que demanda necessariamente um amplo e profundo olhar sobre a educação financeira do brasileiro.

É por isso que o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) desenvolve, há três anos, o Programa de Formação de Facilitadores em Gestão de Finanças Pessoais (GFP), visando oferecer a cooperados, seus familiares e, ainda, empregados de cooperativas, de forma gratuita, reflexões sobre a melhor forma de utilização do dinheiro. O desenvolvimento da metodologia contou com a parceria do Banco Central do Brasil.

Até o fim de 2018, o programa GFP, como também é chamado, já havia formado cerca de 450 facilitadores que, após serem certificados, atuam na disseminação de conteúdos de educação financeira ao público alvo buscando transformar a sua relação com o dinheiro.

 

CONQUISTA

O programa que já beneficiou mais de 52 mil pessoas, em grande parte do país, acaba de receber do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef), vinculado ao Banco Central, o selo ENEF, atestando que as iniciativas realizadas contribuem com a disseminação de ações de educação financeira, alinhadas à Estratégia Nacional de Educação Financeira.

“Esse selo é a materialização de que o programa desenvolvido pelo Sescoop, com apoio do Banco Central e das nossas cooperativas, contribui diretamente com os três pilares dessa estratégia, que são: promover a educação financeira e previdenciária, aumentar a capacidade do cidadão para realizar escolhas conscientes sobre a administração dos seus recursos e, por fim, contribuir para a eficiência e a solidez dos mercados financeiro, de capitais, de seguros, de previdência e de capitalização”, avalia o presidente do Conselho Nacional do Sescoop, Márcio Lopes de Freitas.

Para o líder cooperativista, a educação financeira é um dos pilares do setor cooperativista, “visto que o sucesso das sociedades cooperativas está intimamente ligado à saúde financeira de seus cooperados”.

 

SOBRE O PROGRAMA

O GFP tem por objetivo proporcionar conhecimentos de educação financeira aos cooperados, seus familiares e empregados de cooperativas, visando conscientizá-los a respeito da importância da gestão das finanças pessoais de forma consciente e responsável.

 

SOBRE O SELO

O selo ENEF foi constituído para assegurar a qualidade das iniciativas desenvolvidas com a finalidade de educar as pessoas quanto ao uso sustentável do próprio dinheiro e, ainda, que estejam alinhadas aos princípios da Estratégia Nacional de Educação Financeira. Trata-se, portanto, de uma marca que identifica essas iniciativas e reconhece a importância dessas ações.

Sicredi encerra 2018 com resultado líquido de R$ 2,7 bilhões
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Sicredi encerra 2018 com resultado líquido de R$ 2,7 bilhões

  • Resultado líquido do ano passado é 15,8% superior ao de 2017
  • Ativos chegaram a R$ 95,1 bilhões, crescimento de 23%
  • Patrimônio líquido atingiu R$ 14,9 bilhões, aumento de 17,3% em relação a 2017
  • Carteira de crédito totalizou R$ 56,1 bilhões, alta de 27,7%
  • Créditos alocados em economia verde chegaram a R$ 10,1 bilhões
  • Em microcrédito, o Sicredi alcançou concentração de R$ 1,9 bilhão

 

Ao final de 2018, o Sicredi – instituição financeira cooperativa com mais de 4 milhões de associados e atuação em 22 estados e no Distrito Federal – atingiu um recorde histórico de R$ 2,7 bilhões de resultado líquido, crescimento de 15,8% em comparação a 2017. Já os ativos totais chegaram à marca de R$ 95,1 bilhões, alta de 23%, e o patrimônio líquido cresceu 17,3%, totalizando R$ 14,9 bilhões, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O Índice de Basileia Aglutinado (análise gerencial que compara o patrimônio de referência de todas as entidades do Sistema com os riscos de suas atividades) foi de 22%,05 em dezembro de 2018, o que representa confortável situação patrimonial.

O crescimento da carteira de crédito ao longo de 2018 foi de 27,7%, alcançando um total de R$ 56,1 bilhões, sendo R$ 32,7 bilhões relativos ao crédito comercial (aumento de 33,7%) e R$ 23,4 bilhões destinados ao crédito rural e direcionados (crescimento de 20,1%). Nesse segmento, o Sicredi se manteve como o agente financeiro com o maior volume de repasses no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com o volume de R$ 4,1 bilhão, em mais de 120 mil operações.

Por conhecer melhor o associado e manter com ele uma relação próxima, o Sicredi tem reduzido a cada ano a inadimplência, o que permite oferecer melhores taxas e condições de empréstimos, contribuindo para o desenvolvimento das pessoas e das regiões onde atua. A instituição saiu de uma taxa de inadimplência de 2,38% em 2016, para chegar a 1,45% no fechamento de 2018.

Em captação, o crescimento foi de 20,1% em depósitos totais, chegando a R$ 60,5 bilhões. A poupança, um dos focos do Sicredi por gerar founding para concessão de crédito rural, recebeu incremento de R$ 3,7 bilhões em 2018, alcançando o volume total de R$ 13,3 bilhões e registrando crescimento de 38,7% ante alta de 10% da carteira de poupança do mercado financeiro no mesmo período, segundo o Banco Central do Brasil (BCB).

As receitas de serviços somaram R$ 1,9 bilhão, aumento de 23,7% em relação a 2017. Os destaques foram as receitas originárias de tarifas e serviços bancários (R$ 726,0 milhões), seguros (R$ 330,0 milhões), cartões (R$ 339,4 milhões), cobranças (R$ 249,0 milhões) e consórcios (R$ 168,7 milhões).

Aumento de associados e ampliação do atendimento

Pioneiro no segmento de cooperativismo de crédito no país e referência nacional e mundial pela organização em sistema, com padrão operacional e utilização de marca única, o Sicredi ultrapassou em 2018 a marca de 4 milhões de associados. Gerado a partir da aplicação da pesquisa Net Promoter Score (NPS), o índice de satisfação dos associados continuou em trajetória crescente, atingindo o patamar de 68,9%.

A instituição conta atualmente com 114 cooperativas de crédito filiadas, presentes em 1.285 municípios, sendo que em de 205 deles é a única instituição financeira presente. No último ano, foram inauguradas 120 agências, totalizando 1.670. Hoje, já são 1.699 em 22 estados e no Distrito Federal. Do total de agências do Sicredi, 87% estão em municípios com até 100 mil habitantes.

Também foram dados importantes passos no processo de transformação digital do Sicredi com o lançamento do Woop Sicredi, uma plataforma que oferece uma experiência cooperativa 100% digital, e a continuidade do processo de atualização dos sistemas que processam os produtos e serviços da instituição (core bancário). “Trata-se de um avanço essencial para nossa sustentabilidade em um ambiente de negócios em evolução constante, com a digitalização cada vez maior do setor financeiro e, principalmente, a mudança na mentalidade dos consumidores”, explica João Tavares, presidente executivo do Banco Cooperativo Sicredi.

Distribuição de resultados aos associados

Em 2018, foram distribuídos os resultados do exercício de 2017 aos associados, com base nas decisões tomadas nas assembleias gerais. Do montante de R$ 677 milhões disponíveis, R$ 526 milhões foram distribuídos aos associados, representando 77,7% do total. É a maior distribuição de resultados registrada até o momento na história do Sicredi, seguindo uma sequência de desempenhos positivos da instituição. O montante pago de juros sobre o capital próprio aos associados foi de R$ 390 milhões, representando 14% do resultado do exercício. Após decisão nas assembleias, a distribuição dos resultados é feita por depósito na conta corrente do associado ou por meio de integralização na cota capital, proporcionalmente à receita que cada associado gerou para a sua cooperativa de crédito, por meio da utilização de produtos e serviços.

Impacto Positivo                                       

Com o objetivo de promover a sustentabilidade por meio da gestão do negócio com foco em ações de impacto positivo econômico, social e ambiental, os créditos alocados em economia verde pelo Sicredi chegaram a R$ 10,1 bilhões.  Em microcrédito, modalidade que auxilia o desenvolvimento de pequenos empreendimentos, a concentração da carteira atingiu R$ 1,9 bilhão em 2018.

Em 2018, a instituição destinou R$ 133,2 milhões provenientes do seu resultado de 2017 para o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES) que visa possibilitar ações que beneficiem seus associados dentro desses pilares. Por meio de seu principal programa de responsabilidade social, o A União Faz a Vida – que visa contribuir para a educação integral –, houve participação de 284 mil crianças e adolescentes, habilitando quase 25 mil educadores em cerca de 1.900 escolas de 369 municípios do país. Na Semana Nacional da Educação Financeira, iniciativa do BCB, o Sicredi impactou mais de 72 mil pessoas por meio de ações de estímulo ao tema realizadas por suas cooperativas de crédito.

De acordo com Tavares, o bom desempenho da instituição em 2018 reforça a credibilidade e a importância do Sicredi no Sistema Financeiro Nacional (SFN), assim como contribui com o crescimento do cooperativismo de crédito, que tem ganhado cada vez mais força no Brasil. “Celebramos estes resultados não só por atestar o crescimento contínuo do Sicredi, mas por fazerem parte do contexto de expansão do cooperativismo de crédito, segmento que já conta com a participação de mais de 10 milhões de brasileiros. Além disso, nossos números ganham uma relevância ainda maior quando consideramos que eles expressam o apoio às necessidades das pessoas, pois esses resultados retornam aos associados e à comunidade em geral. Estamos falando em mais projetos sociais apoiados, mais educação financeira, mais fornecedores locais contratados, entre outros fatores que colaboram para o desenvolvimento econômico e social das regiões onde estamos presentes”, contextualiza o presidente executivo do Banco Cooperativo Sicredi.

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.600 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br)

 

 *Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

 

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