No dia 8 de dezembro, ocorreu o XXIV Secal – Seminário de Capacitação de Lideranças, que reuniu as lideranças da Cooperativa e todos os coordenadores de núcleo. Como todos os anos, houve a Apresentação das atividades de 2018 e das ações dos 30 anos da cooperativa, validação do calendário das ANs 2019 e apresentação da prévia do planejamento 2019 da cooperativa.
Nesta edição também ocorreu o 3º e último módulo do Programa de Formação Continuada das Equipes Coordenadoras de Núcleos, ministrada pelo educador Marcos Schwingel, especialista em Organização do Quadro Social e Educação Cooperativista. Com mais de 20 anos de atuação no cooperativismo, onde exerceu atividades nas áreas de Negócios, Comunicação e Marketing e Programas de Educação.
Na programação ainda estavam previstos a eleição do novo Conselho Fiscal e o lançamento do livro dos 30 anos da Cooperativa, durante o jantar comemorativo.
Se todas as cooperativas de crédito do país fossem consideradas um grupo financeiro, juntas, elas representariam a 6ª maior instituição financeira do Brasil. Atualmente, o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) é composto por 929 cooperativas, 9,7 milhões de cooperados e gera mais de 60 mil empregos diretos. E não para de crescer, graças à sua forte atuação local.
Essa é a avaliação do chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias (DESUC) do Banco Central do Brasil, Harold Espínola, entrevistado da edição 84 da Revista Mundocoop.
Segundo ele, as cooperativas de crédito, por manterem-se bem próximas de seus associados e das comunidades, conseguem mapear as necessidades e os potenciais de cada localidade. “Por sua estrutura matricial, acabam moldando-se a essas particularidades e extraindo oportunidades para o seu crescimento, mesmo em períodos mais desafiadores ou até de crise. É um processo recíproco, pois a comunidade se beneficia e cresce junto”, enfatiza.
Confira, abaixo, a entrevista de Harold na íntegra.
O cooperativismo de crédito pode evoluir muito mais
Com mais de 20 anos de atuação na área de Fiscalização do Banco Central do Brasil, Harold Espínola tem uma visão clara dos caminhos que o cooperativismo de crédito pode e precisa trilhar para avançar de forma mais rápida e consistente
Cada vez mais relevante no cenário nacional, o cooperativismo de crédito passa por um momento de grandes oportunidades para intensificar seu crescimento. A oferta de condições diferenciadas e taxas mais acessíveis favorece tal condição, trazendo uma concorrência mais sadia para o sistema financeiro do Brasil e atraindo o interesse tanto de pessoas físicas quanto jurídicas. Ainda mais porque o ritmo da economia brasileira dá sinais que podem trazer certa tranquilidade a investidores. O Copom (Comitê de Política Monetária) divulgou, por exemplo, que a Selic, a taxa básica de juros, será mantida em 6,50% ao ano. Sobre expectativas de taxa de inflação, os índices para 2018, 2019 e 2020 são, respectivamente, 4,4%, 4,2% e 4,0%.
Tão significativas quanto as possibilidades de crescimento são as tarefas a serem cumpridas pelo setor para aproveitar tais chances. É necessário investir em uma comunicação mais ampla e eficiente com os mercados e a sociedade, promover a intercooperação, intensificar a participação dos cooperados, entre outros fatores. Para entender melhor este quadro, a Revista MundoCoop conversou com Harold Espínola, chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias (DESUC) do Banco Central do Brasil. Nesta entrevista exclusiva, o executivo, que é graduado em Engenharia e pós-graduado em Administração, dá mais detalhes sobre a evolução do cooperativismo de crédito e como o BC acompanha o segmento. Acompanhe.
Como o senhor vê o momento atual do cooperativismo de crédito?
O cooperativismo vem crescendo de forma contínua e consistente ao longo dos últimos anos e apresenta números relativos bem interessantes, como podemos observar no Relatório de Economia Bancária 2017, publicado pelo Banco Central. Também, percebe-se um processo natural e positivo de consolidação e de fortalecimento da gestão, frutos do próprio amadurecimento do segmento. Mas, certamente, há ainda muitas oportunidades a serem exploradas pelas cooperativas na racionalização de estruturas, propiciando ganhos de escala e redução de custos operacionais, sem que isso represente diminuição de relevância de quaisquer dos participantes. A estabilização e a redução da taxa básica de juros, por sua vez, contribuem para reflexões do segmento para a busca de uma gestão cada vez mais proativa de seu equilíbrio econômico-financeiro, com participação efetiva das operações de crédito e da prestação de serviços aos seus cooperados.
Quais são as perspectivas de crescimento neste setor?
O expressivo crescimento do segmento de cooperativas passa bastante pelo aumento da participação no mercado de operações de crédito voltadas para pessoa jurídica e pela sua presença em muitos municípios integrantes da fronteira do agronegócio. A participação nas operações com pessoas jurídicas, calculada com base nas modalidades de crédito relevantes para a carteira das cooperativas, passou de menos de 1%, em 2005, para mais de 8%, em 2017. Esse aumento foi especialmente grande na região Sul, onde no mesmo período passou, em números redondos, de 2% para 17%, e na região Centro-Oeste, de 1% para 10%.
Por se caracterizarem pela forte atuação local e regional, as cooperativas de crédito mantêm-se bem próximas de seus associados e das comunidades, conseguindo com isso mapear as necessidades e os potenciais de cada localidade. Por sua estrutura matricial, acabam amoldando-se a essas particularidades e extraindo oportunidades para o seu crescimento, mesmo em períodos mais desafiadores ou até de crise. É um processo recíproco, pois a comunidade se beneficia e cresce junto. Essa sinergia e esse comprometimento têm propiciado maior estabilidade na inadimplência do segmento e preços competitivos. É um cenário que deve continuar gerando frutos. Cabe comentar que, não obstante tudo isso, as cooperativas começam a explorar centros urbanos maiores, ainda em um processo de aprendizagem.
Quais são as preocupações mais importantes de quem busca crédito em uma cooperativa?
Primeiramente, é preciso reforçar que para alguém operar com uma cooperativa de crédito é obrigatório que se associe, isto é, que passe a ser proprietário de parte do capital da instituição. Sendo assim, os cooperados são ao mesmo tempo donos e usuários das cooperativas, participando de sua gestão e usufruindo de seus produtos e serviços. Em sua condição de sócios, os associados se beneficiam da distribuição das “sobras” em caso de resultado positivo. Por outro lado, em caso de resultado negativo, cujo termo correto é “perdas”, há obrigatoriamente o rateio entre eles. Em ambos os casos, a divisão ocorre proporcionalmente às operações realizadas por cada associado. Daí a importância de cada cooperado sempre acompanhar o desempenho de sua cooperativa, especialmente participando das assembleias, nas quais são apresentados os resultados, decidida a sua destinação e discutidos outros assuntos relevantes para o futuro da instituição – enfim, avaliando a gestão. Não devemos esquecer que os dirigentes que conduzem o negócio são eleitos pelos cooperados nessas mesmas assembleias.
O público atraído pelas cooperativas de crédito conhece os conceitos do cooperativismo? As diferenças culturais do País influenciam essa relação nas diferentes regiões do país?
Não podemos generalizar, mas, em muitas cooperativas de crédito ainda há dificuldades para atrair a participação de cooperados em assembleias. Isso, de certa maneira, pode ser um sinal de que nem sempre os associados estão plenamente conscientes dos conceitos do cooperativismo de crédito.
Sim, somos um país grande, com culturas particulares em cada região. No Sul, por exemplo, mas não só, a cultura do cooperativismo de produção está presente há muito tempo, impulsionada pela imigração de pessoas de países onde esse movimento é comum e consolidado. Isso facilita bastante o conhecimento, pois o crédito é apenas um dos ramos do cooperativismo em seu sentido lato, estando todos eles sob os mesmos conceitos ou princípios básicos, como, por exemplo, o da intercooperação. Essa região possui o maior número de postos de atendimento, chegando a mais de 90% de seus municípios, além do maior número de cooperados pessoas físicas, aproximadamente 4,8 milhões, o que hoje representa basicamente a metade dos cooperados do país.
O senhor costuma dizer que a comunicação é um dos grandes desafios para este segmento do cooperativismo. O que está faltando e por que a comunicação é tão primordial?
Sim, é verdade. Comunicar-se efetivamente, ou poderíamos dizer conectar-se, com o seu público é um desafio permanente para qualquer empresa, negócio ou profissional. O cooperativismo de crédito tem maior participação em regiões do Brasil onde as pessoas já dispõem de informações a respeito do segmento. Mas, ainda há muita gente que desconhece o conceito desse movimento e isso é uma grande oportunidade. O endomarketing é forte no segmento, mas há um bom desafio de transposição de suas próprias fronteiras.
Além da comunicação, que outros desafios são tão importantes quanto ao cooperativismo de crédito?
Existem, ainda, muitas oportunidades a serem exploradas pelas cooperativas de crédito na intercooperação e, consequentemente, na racionalização de estruturas. A constante busca pelo aprimoramento de seus gestores e dirigentes é outro ponto bem relevante. Também, um fato que se observa historicamente de forma não incomum em vários tipos de atividades é a perda de identidade de estruturas que passam por processos de crescimento intenso e acelerado. Está aí algo a ser bem observado pelas cooperativas e por seus dirigentes: a preservação da essência cooperativa, mesmo em um mundo em rápida transformação.
Um dos diferenciais das cooperativas de crédito é oferecer condições mais favoráveis, com juros mais baixos. Qual é o impacto no mercado de forma geral?
O Relatório de Economia Bancária de 2017 mostra que é mesmo uma característica das cooperativas a oferta de crédito com taxas inferiores às do segmento bancário. Em algumas linhas essa diferença é maior, como, por exemplo, no empréstimo a pessoa física sem consignação, e em outras os índices ficam mais parecidos, como financiamento de veículos. Essa é uma constatação que contribui positivamente para todos, pois estimula a concorrência, que sempre embute a busca pela eficiência, e traz crédito mais barato para a população, beneficiando mesmo aqueles que não são cooperados. São nuances que vão diretamente ao encontro a pontos da Agenda BC+: “crédito mais barato” e “SFN mais eficiente”.
Como é a relação, a interação dessas cooperativas com o Banco Central? Há regras diferenciadas para essas instituições?
As cooperativas de crédito são instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central e, como as demais, sujeitam-se às normas emanadas do Conselho Monetário Nacional e do próprio Banco. No âmbito legal, há leis específicas para as cooperativas, Lei nº 5.764/1971 e Lei Complementar nº 130/2009. No âmbito das normas, as cooperativas de crédito até respondem a comandos específicos, mas, como conceito geral, elas estão sujeitas ao mesmo arcabouço que promove um adequado ambiente de controles internos, o gerenciamento de riscos e de capital, a governança e a boa gestão, exigido para todas as instituições.
O Banco Central monitora – ou fiscaliza – a atuação das cooperativas de crédito?
O Banco Central supervisiona e monitora a atuação das instituições financeiras em um processo contínuo, e não é diferente para as cooperativas. Uma supervisão abrangente e próxima é a melhor contribuição que o Banco Central pode dar às cooperativas de crédito.
O que a economia brasileira ganha com o crescimento do cooperativismo de crédito?
O crescimento do cooperativismo contribui para uma sadia concorrência no Sistema Financeiro Nacional, propiciando redução de taxas de juros cobradas, ampliando a oferta de crédito e fomentando a eficiência do conjunto das instituições. Destaque-se, ainda, o papel das cooperativas como vetor da inclusão financeira, proporcionando o acesso para pessoas com baixa disponibilidade de atendimento pelo sistema tradicional e, ainda, reciclando a poupança local ao promover o reinvestimento de recursos na própria comunidade – outro ponto da Agenda BC+: “mais cidadania financeira”.
Fonte: Revista Mundocoop
Cinco cooperativas do Ramo Agropecuário foram reconhecidas nesta terça-feira, em São Paulo, por sua força, competitividade, excelência e empreendedorismo. A Agroindustrial Cooperativa (Coamo), a Cooperativa dos Cafeicultores e Citricultores de São Paulo (Coopercitrus), ilustram a categoria de Mega Cooperativas, ou seja, aquelas com receitas acima de R$ 2,5 bilhões. A Cooperativa Agrícola de Unaí Ltda (Coagril) e a Cooperativa Agroindustrial (Cooperja) integram a categoria Grandes Cooperativas, cujas receitas são vão até R$ 2,5 bilhões.
A Coagril também faz parte do ranking das melhores em gestão de cadeia produtiva. Ficou em terceira colocação, atrás da Ambev, Cargill e Bayer. Já nos prêmios setoriais, na categoria Açúcar e Bionergia, a Coopersucar foi o grande destaque.
MELHORES DA DINHEIRO RURAL
O prêmio criado pela Editora Três é uma grande homenagem aos que transformaram o agronegócio brasileiro em um dos mais importantes do mundo. A escolha das melhores empresas, cooperativas e produtores rurais é uma parceria da revista Dinheiro Rural com o Conselho Científico para a Agricultura Sustentável, Instituto Universal de Marketing em Agribusiness e o Instituto de Métricas Agropecuárias Inttegra. O prêmio é dividido em dois eixos, contemplando As Melhores Empresas do Agronegócio e Os Destaques da Pecuária.
As empresas e as cooperativas são avaliadas por setor e em conjunto, no denominado Grandes Prêmios. Na avaliação setorial é levada em conta apenas a sustentabilidade financeira. Nos Grandes Prêmios, as empresas e as cooperativas são reunidas em um só bloco e avaliadas pelo seu desempenho na gestão financeira e na gestão corporativa, divididas em dois blocos.
No bloco do agronegócio direto estão aquelas que atuam dentro da cadeia produtora de alimentos e no indireto estão aquelas que atuam fora, levando em conta o antes da porteira, o depois da porteira e a atividade fim. Além disso, é escolhida a Melhor em Gestão de Cadeia Produtiva onde são analisadas suas políticas de atuação em todos os elos.
No final do processo é escolhida a Empresa do Ano. Nesta edição, o prêmio foi para a Camil Alimentos.
LISTA DE VENCEDORES
MEGA COOPERATIVAS
Receita acima de R$ 2,5 bilhões
CAMPEÃ: Coamo
MELHOR GESTÃO FINANCEIRA: Coamo
MELHOR GESTÃO CORPORATIVA: Coopercitrus
GRANDES COOPERATIVAS
Receita até R$ 2,5 bilhões
CAMPEÃ: Coagril
MELHOR GESTÃO FINANCEIRA: Cooperja
MELHOR GESTÃO CORPORATIVA: Coagril
GESTÃO DE CADEIA PRODUTIVA
Ouro: Ambev
Prata: Cargill e Bayer
Bronze: Coagril
PRÊMIOS SETORIAIS
AÇÚCAR E BIOENERGIA: Copersucar
AGROQUÍMICOS E FERTILIZANTES: Ihara
FRIGORÍFICOS - MEGA EMPRESA (receita acima de R$ 1 bilhão): Minerva
GRANDE EMPRESA (receita até R$ 1 bilhão): Barra Mansa Alimentos
GRÃOS: Camil
LATICÍNIOS: Gonçalves Salles (Aviação)
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS: Jacto
MOINHOS, MASSAS E PÃES: Anaconda
NUTRIÇÃO ANIMAL: Phibro Saúde Animal Brasil
ÓLEOS VEGETAIS: Cargill
AGRONEGÓCIO DIRETO – CONGLOMERADO
Receita acima de R$ 5 bilhões
CAMPEÃ: BRF
MELHOR GESTÃO FINANCEIRA: BRF
Eduardo Takeiti, diretor de Relações Institucionais.
MELHOR GESTÃO CORPORATIVA
Cargill
AGRONEGÓCIO DIRETO – GRUPO ESPECIAL
Receita de R$ 1 bilhão a R$ 5 bilhões
CAMPEÃ: Camil
MELHOR GESTÃO FINANCEIRA: Camil
MELHOR GESTÃO CORPORATIVA: Tereos – Açúcar e Energia Brasil
AGRONEGÓCIO DIRETO – GRANDES EMPRESAS
Receita de R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão
CAMPEÃ: Anaconda
MELHOR GESTÃO FINANCEIRA: Anaconda
MELHOR GESTÃO CORPORATIVA: Laticínios Jussara
AGRONEGÓCIO DIRETO – MÉDIAS EMPRESAS
Receita de R$ 100 milhões a R$ 500 milhões
CAMPEÃ: Laticínios Gonçalves Salles (Aviação)
MELHOR GESTÃO FINANCEIRA: Laticínios Gonçalves Salles
MELHOR GESTÃO CORPORATIVA: Agrícola Xingu
AGRONEGÓCIO INDIRETO – CONGLOMERADO
Receita acima de R$ 5 bilhões
CAMPEÃ: Ambev
MELHOR GESTÃO FINANCEIRA: Ambev
Ricardo Melo, vice-presidente de Relações Corporativas
MELHOR GESTÃO CORPORATIVA: Bayer
AGRONEGÓCIO INDIRETO – GRUPO ESPECIAL
Receita de R$ 1 bilhão a R$ 5 bilhões
CAMPEÃ: Ihara
MELHOR GESTÃO FINANCEIRA: Ihara
MELHOR GESTÃO CORPORATIVA: DSM Tortuga
AGRONEGÓCIO INDIRETO – GRANDES EMPRESAS
Receita de R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão
CAMPEÃ: Albaugh
MELHOR GESTÃO FINANCEIRA: Albaugh
MELHOR GESTÃO CORPORATIVA: Albaugh
AGRONEGÓCIO INDIRETO – MÉDIAS EMPRESAS
Receita de R$ 100 milhões a R$ 500 milhões
CAMPEÃ: Phibro Saúde Animal Brasil
MELHOR GESTÃO FINANCEIRA: Phibro Saúde Animal Brasil
MELHOR GESTÃO CORPORATIVA: Duratex Florestal
DESTAQUES DA PECUÁRIA
GENÉTICA NELORE: Eduardo Folley Coelho, da Genética Aditiva, em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul
GENÉTICA REBANHO NACIONAL: Augusto Barbosa Caldeirão, da Brangus Santa Cruz, Tapejara, no Paraná
GADO DE PRODUÇÃO: Rubens Catenacci, da Fazenda 3R, Figueirão, em Mato Grosso do Sul
CONFINAMENTO: André Luiz Perrone dos Reis, da CMA – Cia Agropecuária Monte Alegre, de Barretos, São Paulo
MARCA DE CARNE: BBQ Secrets, de Roberto Barcellos e Luciano Pascon, em Lençóis Paulista, São Paulo
FAZENDA SUSTENTÁVEL: Jonadãn Má, da Fazenda Boa Fé, em Conquista, Minas Gerais
GADO LEITEIRO: Reinaldo Figueiredo e Luiz Carlos Figueiredo, da Fazenda Figueiredo, em Cristalina, Goiás
PRODUÇÃO DE AVES: Marilei Schoeler Della Pasqua, da Granja do Cedro, de Missal, Paraná
PRODUÇÃO DE SUÍNOS: Diego Schoeler, da Schoeler Suínos, em Piraí do Sul, Paraná
LEILÕES: Lourenço Miguel Campo, diretor da Central Leilões, de Araçatuba, São Paulo
(Com informações da Dinheiro Rural
Gratidão. Esse foi o sentimento que norteou as palavras do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante o encerramento das atividades da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) durante a 55ª Legislatura. O evento ocorreu nesta quarta-feira, em Brasília, e reuniu presidentes das unidades estaduais do Sistema OCB e os integrantes da Diretoria da Frente. A intenção foi avaliar o trabalho dos parlamentares ao longo dos últimos quatro anos e celebrar as conquistas importantes para as cooperativas do país. Durante o evento, deputados e senadores foram homenageados com a Medalha Mérito Cooperativista.
CONQUISTAS
Dentre as conquistas destacadas por Márcio Freitas estão, por exemplo, a sanção do PLP 100/2011, possibilitando que as cooperativas de crédito passem a operar com recursos de municípios e outros entes públicos, além de atualizar as regras dos fundos constitucionais; a revisão das regras do Plano Agrícola e Pecuário em prol das cooperativas agropecuárias; e a defesa da manutenção das políticas de compras públicas, como o Programa de Aquisição de Alimentos.
Para a liderança cooperativista, também é essencial reconhecer o trabalho dos parlamentares da Frencoop que resultou na manutenção das políticas de incentivo às cooperativas de eletrificação rural e, ainda, nos avanços na tramitação de diversos projetos, como os novos marcos Regulatórios do Transporte de Cargas e dos Seguros Privados, dentre muitas outras proposições de interesse do setor.
“Nós sabemos que o trabalho dos parlamentares não é fácil. Sabemos também que o comprometimento deles com a causa cooperativista fez toda a diferença ao longo desses quatro anos. É por isso que fazemos questão de agradecer a todos que contribuíram com o fortalecimento das nossas cooperativas. E, falando de futuro, nós continuaremos contando com o apoio de vocês e, também, dos novos integrantes da Frencoop para fortalecermos, ainda mais, o movimento cooperativista brasileiro”, avalia Márcio Freitas.
APOIO
A deputada federal Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, futura ministra da Agricultura, também esteve presente ao evento. Ela destacou que a atuação da Organização das Cooperativas Brasileiras sempre embasou tecnicamente a defesa dos interesses do cooperativismo. Segundo ela, esse mesmo apoio é o que espera receber quando estiver à frente do Ministério, já que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, requisitou uma atuação mais direta no sentido de desenvolver o agronegócio das regiões Norte e Nordeste. Para a futura ministra, não há uma forma mais eficaz de organizar os produtores e de fortalecer toda a cadeia produtiva do que o cooperativismo.
FRENCOOP
Após três décadas de atuação legislativa, a Frencoop é uma das bancadas suprapartidárias mais atuantes e influentes do Congresso Nacional. Hoje, a Frente conta com a adesão 47% dos deputados e senadores. Ao todo são 279 integrantes, sendo 243 deputados e 36 senadores, independentemente da sua bandeira partidária ou estado de origem.
Seu principal objetivo, junto à OCB, é garantir um ambiente favorável para que o cooperativismo possa se desenvolver. Isso pode acontecer por meio de votações de projetos no Poder Legislativo ou no processo de formulação de normativos e de políticas públicas do governo. Periodicamente, a Diretoria Executiva da OCB se reúne com a Diretoria da Frencoop para definir prioridades.
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Grandes histórias não se constroem sem pessoas. E a da Copasul também foi construída com o trabalho, a dedicação e o comprometimento de seus colaboradores. Na sexta-feira, dia 14 de dezembro, foi realizada a ação do Programa Plante Sua História na Copasul, que homenageou colaboradores que completaram este ano 10, 15 20, 25, 30, 35 e 40 anos de casa.
Ao todo, 14 colaboradores foram homenageados na presença de seus familiares, colegas de trabalho e Diretores. Cada um recebeu um relógio personalizado, que representa o tempo e trajetória do homenageado e também pode plantar uma árvore. Foi um momento de emoção entre os participantes, que recordaram suas trajetórias.
O Programa Plante Sua História na Copasul acontece desde 2015, sendo que a iniciativa visa reconhecer a história e a contribuição do colaborador para o crescimento da cooperativa. Conheça os homenageados:
10 anos
Cenês Marcos Ribeiro - Fiação
Marcos Rodrigues dos Santos - Fecularia
Rodrigo Bianchi de Oliveira - Sede
15 anos
Claudinei Luiz Vieira - Contabilidade
Jane Peixer - Jurídico
Roberto da Silva Pereira - Fiação
Henrique Cabrera I Cabrea Neto - Comercial Grãos
20 anos
Ademir Mendes de Araújo - Fiação
Jalmico Alves da Silva - Silos Aeroporto
Olair dos Santos - Fiação
Com 25 anos de Copasul, Vanderson Brito - Diretor de Negócios
Com 30 anos, Edson Pereirs "Piquiri" - Fecularia
Com 35 anos, Sérgio Costa - Sede
Com 40 anos, Alcides Okabayashi - Gestor Contábil