A OCB participou de dois, dos três dias do evento “Ciclo de Reuniões Temáticas: Propostas para os Pisos Mínimos do Frete”, que ocorreu na sede do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Esalq/USP (Esalq-Log), em Piracicaba/SP, representando as cooperativas de transportes de cargas e agropecuárias.
O Esalq-Log realizou nos dias 04, 05 e 06 de fevereiro a primeira de um clico de reuniões temáticas para coletar opiniões, sugestões e apontamentos para o aprimoramento da regulação da Lei n° 13.703/2018, que estabelece a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.
As reuniões foram segmentadas com cada setor responsável pela logística - Embarcadores, Empresas/Cooperativas de Transportes e Transportadores Autônomos –, para que cada representante pudesse oferecer sugestões e apontamentos de acordo com suas realidades e necessidades.
É importante ressaltar que as reuniões são resultado do contrato firmado entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (FEALQ) para a revisão da metodologia de definição, monitoramento e atualização de dados e informações para implementação da Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas e adequação da Tabela de Fretes a ser divulgada semestralmente pela ANTT.
Além da realização do ciclo de reuniões, a previsão é que o Esalq-Log permaneça por mais dois anos assessorando a ANTT, monitorando e analisando os impactos do tabelamento dos valores mínimos de fretes no transporte rodoviário de cargas.
Um resultado importante e que merece destaque, é o cronograma que foi estabelecido a partir das discussões e que definiu prazos para a finalização de cada etapa, como por exemplo, a realização de uma audiência pública em maio para participação e controle social, até a publicação do novo Normativo, previsto para julho de 2019.
Diante da tendência de redução de subsídios ao crédito rural no país, o governo articula o embrião do Plano Safra 2019/20. A ideia é que o corte de subsídios a grandes produtores de fato prevaleça, mas que novas linhas de crédito com taxas de juros livres, porém abaixo de 10%, sejam criadas. E que também vingue o estabelecimento de um programa de subvenção aos prêmios de seguro mais robusto, com pelo menos R$ 1 bilhão - o orçamento previsto para este ano é de R$ 665 milhões.
Em estudo - As linhas gerais do próximo Plano Safra, que entrará em vigor em 1º de julho, ainda estão sendo estudadas pelos técnicos do governo, e a ideia é que as mudanças sejam graduais, mas, segundo a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, esses pontos básicos estão amadurecendo. Tereza já conversou sobre eles com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o próximo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que ainda precisa ser aprovado pelo Senado.
Juros controlados - Sobre a mesa de negociações também está a manutenção ou mesmo ampliação do volume de financiamentos com juros controlados (equalizados pelo Tesouro) para médios e pequenos produtores. Para o atual Plano Safra (2018/19), que terminará em 30 de junho, os gastos com equalização das taxas de juro do crédito rural previstos pelo Tesouro chegam a R$ 4,4 bilhões para a agricultura familiar (Pronaf) e a R$ 5,6 bilhões para a agricultura empresarial, que abrange grandes e médios.
Estratégia - A estratégia em construção em Brasília não é reduzir esse montante de R$ 10 bilhões que hoje financia o setor agropecuário no país, mas redistribuir os recursos de modo a incentivar cada vez mais os grandes produtores a se financiarem no mercado, seja por meio de títulos do agronegócio como Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e CDCA ou por meio de financiamento bancário sem dinheiro público.
Negociação - "Já estamos conversando com o ministro Paulo Guedes para termos linhas de crédito para os grandes com juros não tão altos. Precisamos dar condições para o sistema financeiro e para os produtores para que esse juro melhore um pouco. Hoje, o juro de mercado está muito bom, porque a Selic baixou e a diferença em relação ao juro carimbado, do crédito oficial, já não é tão grande como antes", afirmou Tereza Cristina ao Valor. "O problema é que [o governo] não tem mais dinheiro".
Banco do Brasil - O Banco do Brasil, por exemplo, tem praticado em empréstimos ao agronegócio com base em captações de LCA taxas de juros entre 9,75% e 11,4% ao ano. Na leitura do Ministério da Agricultura, esse patamar ainda é um pouco elevado e o ideal seria ter taxas de até 9,5% ao ano.
Direcionamento - Para garantir mais crédito a juros livres, por exemplo, o governo não descarta aumentar o direcionamento obrigatório das LCA para operações de crédito rural e diminuir o de depósitos à vista (uma das principais fontes do crédito controlado), diz uma fonte. Hoje, os bancos precisam direcionar 35% de todas suas emissões com LCA para esses financiamentos.
PSR - Como efeito das mudanças em discussão, a ministra reitera que é preciso fortalecer o Programa de Subvenção ao Prêmio Rural (PSR). Os recursos podem vir tanto da redução do que é destinado ao crédito rural quanto de outras rubricas do seguro, como o Proagro, outro programa de apoio ao seguro mantido com orçamento público.
Seguro mais barato - "Você tira desse crédito rural equalizado e dá para o seguro. O problema é achar um seguro mais barato, que atenda a uma base maior de produtores. Porque o seguro hoje, como é mais caro, pouca gente faz. E também temos que ter mais empresas no mercado", defendeu a ministra. Doze seguradoras operam atualmente na área rural no mercado brasileiro.
Elevados - Em parte, os juros livres ainda são mais elevados que o setor de agronegócios gostaria, tendo em vista uma taxa básica de juros (Selic) que permaneceu nesta quarta-feira (06/02) no patamar de 6,5% ao ano, devido ao o alto risco embutido na atividade agrícola. Em suma, os patamares mais altos das taxas de mercado também refletem a falta de mais subvenção ao seguro rural.
Área segurada - Atualmente, a área segurada no Brasil ainda é muito pequena -- foram 4,6 milhões de hectares em 2018.
Outras medidas - Nesse contexto de mitigar riscos ao agronegócio, a ministra também pretende ampliar o escopo do zoneamento agrícola e tornar o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mais ativo e equipado com mais estações. (Valor Econômico)
Essa época do ano é muito importante para nós do cooperativismo, pois é o período que ocorrem os processos assembleares. Uma época em que a cooperativa estreita o relacionamento com o associado e se aproxima dele. Período também, que o associado pode contribuir com as decisões e com o crescimento da cooperativa. Mas você sabe o que é ser associado de uma cooperativa de crédito?
A cooperativa de crédito é um tipo de sociedade de pessoas, que disponibiliza produtos bancarizados e se diferencia pela forma de administração. Nessa forma de organização, que está crescendo e expandindo, as pessoas podem administrar seus recursos financeiros, fazer transações financeiras com a cooperativa, ao invés de fazer com um banco convencional.
Outra diferenciação, é que o resultado dessas operações fica com o sócio, ou seja, o associado, ao final do exercício recebe de volta de acordo com a movimentação a participação nos resultados da Cooperativa, fazendo com que este recurso permaneça nas comunidades onde a Cooperativa atua.
É uma forma diferente de fazer a administração dos recursos de uma comunidade, distinta do banco, a cooperativa é formada por pessoas e traz resultados significativos na melhoria de vida das pessoas.
Na cooperativa, o sócio, independente do capital que ele detém na sociedade, ele vale um voto na decisão da cooperativa. O sócio é o real dono do negócio, tudo que a cooperativa desenvolve é em função do associado, que tem o direito de participar das assembleias, da construção do planejamento estratégico, das discussões, enfim, participar das decisões, como todo dono faz.
E para se tornar um associado, é muito simples. Basta ir à uma de nossas agências, associar-se e automaticamente sua conta estará aberta. A partir daí a pessoa já faz parte do nosso Quadro Social e é um dos donos do empreendimento cooperativo.
Estamos ainda no início do ano, aproveite e conheça uma nova forma de administrar seus recursos financeiros e venha para o Sicredi, pois quem coopera cresce!
Celso Ronaldo Raguzzoni Figueira – Presidente da Central Sicredi Brasil Central
Nesta quinta-feira, dia 07 de fevereiro, em Chapadão do Sul, ocorreu a assinatura do contrato do Programa A União Faz a Vida com o munícipio de Chapadão do Sul, no qual a Escola Municipal Ribeirão, Escola Municipal Pedra Branca e Escola Municipal Aroeira, todas escolas rurais, serão as beneficiadas.
A assinatura que ocorreu durante a abertura da formação de professores das três escolas, contou com a presença do presidente da Sicredi Celeiro Centro Oeste, Jaime Antonio Rohr, do prefeito da cidade, João Carlos Krug, do secretário de Educação, Guerino Perius, do vice-presidente da Cooperativa Cláudio Régis Andrighetto Filho, e da assessora de Desenvolvimento do Cooperativismo, Tatiane Alice Spaniol.
A formação durou três dias, totalizando 24h de capacitação e atendeu 25 professores. Em 2019, o programa deve beneficiar cerca de 220 alunos. O programa é a principal iniciativa de responsabilidade social do Sicredi, com mais de 20 anos de atuação, seguindo o lema que inspirou sua criação e seu principal objetivo: promover a cooperação e a cidadania, por meio de práticas de educação cooperativa, contribuindo com a educação integral de crianças e adolescentes. Por meio de uma metodologia de projetos, os estudantes deixam o papel de receptores de conhecimento e tornam-se protagonistas do processo de aprendizagem.
Segundo a assessora da Cooperativa, Tatiane Spaniol, as atividades começam agora, mas desde o ano passado reuniões e estudos de viabilidade do programa foram feitos.
“A metodologia do programa tem grande identificação com a metodologia das escolas rurais, pois trabalhamos interdisciplinarmente e essa formação agregou muito aos nossos professores que terão mais embasamento para planejar as aulas”, afirmou a diretora adjunta, Josiana Gomes Barbosa Arenhardt
“Nossa expectativa é a melhor possível, pois um dos propósitos do cooperativismo é o interesse pela comunidade e ter o principal programa de Responsabilidade Social do Sicredi é gratificante para a nossa Cooperativa, ainda mais em contribuir com o desenvolvimento educacional das crianças que nossa região”, explica o presidente da Sicredi Celeiro Centro Oeste, Jaime Antonio Rohr.
As inciativas são compartilhadas na página do Programa A União Faz a Vida no Facebook (www.facebook.com/auniaofazavida) e no site www.auniaofazavida.com.br.
Formação dos educadores
O Programa A União Faz a Vida também promove a formação continuada dos educadores, por meio de encontros orientados pelas assessorias pedagógicas e intensificadas, no universo educacional do município, com as práticas de cooperação e cidadania. A proposta está alicerçada em uma rede de compromisso atuante, formada pelo Sicredi, prefeituras, assessoria pedagógica, apoiadores e pela comunidade.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.600 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br)
*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Comemorado este ano em 6 de julho, o tema do Dia Internacional das Cooperativas 2019, (CoopsDay) é “Cooperativas por um trabalho digno”. O objetivo é justamente reforçar a mensagem de que as cooperativas são empresas centradas nas pessoas, caracterizadas por um controle democrático que prioriza o desenvolvimento humano e a justiça social no local de trabalho.
Motivação - “As cooperativas ajudam a preservar o emprego e promovem o trabalho decente em todos os setores da economia. Através da participação, os membros têm uma motivação para mudar suas vidas, suas comunidades e o mundo”, afirma o presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Ariel Guarco.
Emprego e renda - O emprego cooperativo está longe de ser um fenômeno marginal. De acordo com uma estimativa recente, as cooperativas em todo o mundo empregam ou são a principal fonte de renda para mais de 279 milhões de pessoas – quase 10% do total da população trabalhadora da humanidade.
Estudos - Além desses números, diferentes estudos confirmam que na comparação com o emprego em outros setores, os trabalhos cooperativos:
– tendem a ser mais sustentáveis ??ao longo do tempo;
– a diferença entre os salários de cargos de maior e menor responsabilidade é menor;
– distribuem-se mais uniformemente entre áreas rurais e urbanas.
Por que este tema? - Devido à crescente desigualdade de hoje, o aumento da insegurança no emprego e altos níveis de desemprego, particularmente entre os jovens, o tema de 2019 #Coopsday foi escolhido para apoiar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 8: “Desenvolvimento inclusivo e trabalho decente”.
Desenvolvimento - Como empresas centradas nas pessoas e atores-chave do desenvolvimento (de acordo com o Consenso Europeu sobre Desenvolvimento de 2017), as cooperativas têm um papel importante a desempenhar na criação de empregos decentes e no empoderamento econômico e social das comunidades locais. O princípio do cooperativismo Gestão democrática pelos associados permite que as comunidades possuam e gerem cooperativas de maneira conjunta, através do controle democrático que traz crescimento inclusivo e sustentável, sem deixar ninguém para trás.
Valores - Como as cooperativas são empresas geridas por seus valores, que pertencem a seus associados, que as controlam e dirigem, os trabalhadores cooperativos experimentam “uma busca por eficiência, flexibilidade compartilhada, um senso de participação, um ambiente familiar e um forte senso de identidade”, conforme revelado na série de entrevistas realizadas em dez países diferentes em todo o mundo, em conexão com a publicação Cooperatives and Employment: a Global Report.
Sobre o Dia Internacional das Cooperativas - O Dia Internacional das Cooperativas das Nações Unidas é celebrado anualmente no primeiro sábado de julho e o objetivo desta comemoração é aumentar a conscientização sobre as cooperativas. O evento ressalta as contribuições do movimento cooperativo para resolver os principais problemas enfrentados pelas Nações Unidas e para fortalecer e ampliar as parcerias entre o movimento cooperativo internacional e outros atores.
Resolução - Em 16 de dezembro de 1992, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a resolução, que proclamava o primeiro sábado de julho de 1995 como o Dia Internacional das Cooperativas, marcando o centenário da criação da Aliança Cooperativa Internacional. A comemoração deste ano será o 25º Dia Internacional das Cooperativas das Nações Unidas e o 97º Dia Internacional do Cooperativismo.
Tema - Desde 1995, a ACI e as Nações Unidas vêm definindo o tema para a celebração do Dia Internacional por meio do Comitê para a Promoção e Avanço das Cooperativas (Copac). Agrupa a ACI, o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (Undesa), a OIT, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização Mundial de Agricultores (OMP). (Aliança Cooperativa Internacional / Portal do Cooperativismo Financeiro)
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