Na terça-feira, o presidente do Banco Central, Roberto de Oliveira Campos Neto, esteve na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras, em Brasília. Ele explicou como o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) pode contribuir com as ações da chamada democratização financeira, foco da Agenda BC#, lançada há um mês. Durante o discurso, ele fez questão de destacar como o cooperativismo de crédito é percebido pelo banco. Confira alguns trechos:
PILAR
Um dos pilares do Banco Central é o cooperativismo. As cooperativas de crédito estavam entre os primeiros grupos que estudamos fortemente. Ao longo dos últimos anos, o Banco Central tem apoiado bastante o setor, por meio do desenvolvimento de regulação que considera as particularidades, do fomento e aprimoramento da governança, controle gerencial e de risco e a supervisão especializada em busca de atender os negócios cooperativos.
EVOLUÇÃO
O Banco Central já vem trabalhando muito, mas temos ainda diversos outros projetos vindos aí pela frente. É interessante ver a evolução do cooperativismo de crédito. De fato, é impressionante. É a modalidade de crédito que mais subiu em ativos concedidos e depósitos, entre 2009 e 2019. Então, mesmo durante as crises da década anterior, o cooperativismo se manteve firme nessa trajetória de crescimento, desde 2009, ano da publicação da Lei Complementar nº 130. A gente tem agora que trabalhar para consolidar o setor, por isso temos, dentre os 14 grupos de trabalho, um específico para consolidar e expandir o cooperativismo.
CONSOLIDAÇÃO
Em 2018 tivemos uma redução de cerca de 4% no número de cooperativas singulares (de 967 para 925). Desde 2014, as cooperativas foram repensadas e usam mais tecnologia. Elas não deixam a desejar em nada para cooperativas de outros sistemas e países mais avançados, então, isso é um motivo de grande felicidade. Apesar da redução no número de cooperativas, o número de cooperados ultrapassou 10 milhões entre pessoas físicas e jurídicas. Elas estão presentes em cerca de 2,5 mil cidades e seus postos de atendimento superam a casa dos 5,4 mil. Esse desempenho está diretamente ligado ao modelo de negócio das cooperativas, focado na proximidade com os associados, e ocorre, ainda, graças à sua presença massiva no interior do país.
COOPERATIVA X SPREAD
Um dos problemas de crédito que temos no Brasil, atualmente, e por isso o spread é alto, está dividido em duas partes: um problema de informação assimétrica, ou seja, não existe um sistema de informação muito eficiente e a cooperativa elimina isso, porque ela está mais perto da pessoa que toma o crédito. E o outro problema diz respeito à recuperação de garantias. Na cooperativa isso também é solucionado, porque ela conhece o cooperado, sabe a garantia que ele pode dar, sabe onde ela está. Então, esses dois problemas são eliminados no ambiente da cooperativa.
CRESCIMENTO
O cooperativismo de crédito continua aumentando sua representatividade no Sistema Financeiro Nacional com crescimento bem maior que os demais segmentos. A gente ainda tem objetivos bastante ambiciosos, mas o trabalho de vocês, até agora, é impressionante. Estamos muito contentes com isso.
INCLUSÃO
As cooperativas de crédito são fundamentais para a inclusão financeira, com efeito multiplicador de poupança, de educação financeira. Há vários trabalhos que mostram que quando um agente agrícola, por exemplo, entra numa cooperativa começa a aprender a administrar melhor os insumos, fica mais eficiente. Essa proximidade com o produtor, que é tomador de crédito, gera esse aumento de eficiência de produtividade que nós precisamos.
COOPERAÇÃO
As cooperativas nasceram do rural, mas hoje têm um espectro mais amplo. A gente precisa receber de vocês os inputs para poder melhorar ainda mais a penetração em outras áreas. É uma rua de duas mãos. Precisamos trabalhar juntos. Nós precisamos entender quais são os novos negócios que as cooperativas querem fazer e como podemos ajudar nesse caminho.
O QUE VEM POR AÍ
- Permissão de empréstimo sindicalizado;
- Depósito Interfinanceiro Cooperativo (funding inter cooperativas e sistemas);
- Captação de poupança por cooperativas singulares;
- Uso de Fundos Constitucionais como funding;
- Definição de política para área de atuação nos sistemas organizados;
- Modernização do conceito de área de admissão;
- Realização de assembleias também por meios digitais, garantidos a participação e o voto;
- Possibilidade de as centrais exercerem “intervenção” em cooperativas singulares, bem como de confederações em centrais;
- Aprimoramento da governança e ampliação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop);
- Meta de desenvolvimento regional.
Essas são as medidas que já estamos tomando.
DESAFIOS
Os desafios que temos para o setor são:
- Aumentar a participação do crédito tomado pelos cooperados. Atualmente em 24% e nós projetamos um aumento para 40%.
- Aumentar a participação das cooperativas de crédito no sistema financeiro nacional de 8% para 20%.
- Aumentar a participação dos cooperados de renda mais baixa (até 10 salários mínimos), de 1/3 para 50%. Isso faz parte do movimento de inclusão.
- Aumento da presença das cooperativas nas regiões Norte e Nordeste. Ainda nos falta um projeto integrado de aumento.
Pretendemos contribuir com tudo isso, e o primeiro passo é o aprimoramento da Lei Complementar 130/2009.
Evento acontece entre 11 e 14 de julho, em Campo Grande
O agronegócio de Mato Grosso do Sul ganha um novo evento. A 1ª Feira Sicredi do Agronegócio acontece entre os dias 11 e 14 de julho, no Parque do Laçador, em Campo Grande, apresentando novidades em maquinários, tendências do agronegócio e oportunizando negócios no setor.
Pelo menos 30 expositores integram a feira, que acontece junto à 26ª Copa do Laço e ao 12 Leilão QM.
De acordo com o presidente da Sicredi Campo Grande, Wardes Lemos, o evento fortalece um dos principais segmentos econômicos do Estado, que é o agronegócio.
“O agronegócio se mantém forte e impulsionando o desenvolvimento de Mato Groso do Sul. O Sicredi, como incentivador tanto do desenvolvimento econômico quanto do agronegócio, decidiu criar um evento de oportunidades, onde o produtor encontrará em um só ambiente tudo o que precisa para fomentar seu negócio”, avalia o presidente.
A expectativa de público para o evento é de 3 mil produtores durante os 4 dias e a entrada para a feira é gratuita.
Programação
Dia 11 de julho
8h às 17h Feira de Negócios com Expositores
14h – Início da Vaca Gorda
19h – Abertura Oficial
Dia 12 de julho
Início da Festa Grande às 5h
4 Armadas
Classificatórias
8h às 17h Feira de Negócios com Expositores
13h – 12° Leilão QM Edição Especial
19h –Show Otávio Augusto e Gabriel
13 de julho
Início às 5h
Disputa das Equipes: Bronze/Bronze Especial/Prata/Ouro/Eliminatória
8h às 17h Feira de Negócios com Expositores
12h – Início dos Melhores do Ano
Dia 14 de julho
Início às 6h
Disputa das seleções
Disputa das Dez Mais do Ano
Patrão do Ano
Individual do Ano
Semi-final da Copa do Laço com 18 equipes
Final da Copado Laço com 9 equipes
8h às 17h Feira de Negócios com Expositores
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.700 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).
*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Todos os anos, o Sistema OCB/MS promove a Semana do Cooperativismo em alusão ao Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado mundialmente no primeiro sábado de julho. A programação comemorativa começa dia 29 de junho, com o XXIV Ticoop- Torneio de Integração Cooperativista, que este ano será no Ginásio Dom Bosco e reunirá cerca de 1.300 pessoas e encerra no dia 06 de julho com uma intensa programação.
O torneio que acontece sábado e domingo tem por finalidade intensificar a integração de dirigentes, funcionários, associados, filhos de associados e filhos de funcionários das cooperativas de Mato Grosso do Sul, além de difundir e desenvolver a prática dos desportos e esportes. “Nosso torneio já é tradicional no Estado, estando na 24ª edição. Os cooperativistas se confraternizam e comemoram através do esporte”, afirma Celso Régis, presidente do Sistema OCB/MS.
No dia 03 de julho, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, haverá uma moção ao cooperativismo e o lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo no Mato Grosso do Sul, com a presença dos deputados estaduais que compõem a Frencoop/MS, Frente Parlamentar do Cooperativismo.
Já no dia 06 de julho, ocorre a celebração do Dia C – Dia de Cooperar, que é movimento nacional de estímulo às iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras, realizadas por cooperativas. Dez anos após sua criação, o movimento já faz parte da agenda estratégica do cooperativismo brasileiro e transforma realidades em todo o Brasil.
Em Campo Grande, o evento será realizado a partir das 13 horas no Parque Ayrton Senna, com apoio da Unimed Campo Grande, Uniprime Centro Oeste do Brasil, Sicredi Campo Grande, Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia, Sicoob Ipê, Uniodonto Campo Grande e Conacentro.
A programação contará com serviços gratuitos de cidadania, educação, saúde e beleza. No Mato Grosso do Sul, 25 cooperativas e 1200 voluntários pretendem beneficiar 6.000 pessoas apenas na celebração. “O cooperativismo trabalha na linha de frente do desenvolvimento socioeconômico do país. Celebrar as importantes conquistas que tivemos nos últimos dez anos é a prova de que precisamos acender a fagulha do cooperativismo nas pessoas que estão à nossa volta’’, declarou o presidente do Sistema OCB/MS Celso Régis.
As cidades de Três Lagoas, Corumbá, Dourados, Naviraí e São Gabriel também realizarão suas celebrações com diversas atividades e serviços à população.
TEMA DIA INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO- Todos os anos, a ACI –Aliança Cooperativa Internacional elege um tema. Em 2019, o tema é “Cooperativas por um trabalho digno”. O objetivo é justamente reforçar a mensagem de que as cooperativas são empresas centradas nas pessoas, caracterizadas por um controle democrático que prioriza o desenvolvimento humano e a justiça social no local de trabalho.
“As cooperativas ajudam a preservar o emprego e promovem o trabalho decente em todos os setores da economia. Através da participação, os membros têm uma motivação para mudar suas vidas, suas comunidades e o mundo”, afirma o presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Ariel Guarco.
Um marco para a economia e para o cooperativismo! Após quase 20 anos de negociações, as autoridades do Mercosul e da União Europeia acabam de anunciar a conclusão das negociações em torno do Acordo de Associação entre os dois blocos. A decisão foi anunciada após reunião das equipes negociadoras em Bruxelas, na Bélgica. O acordo comercial tem grande potencial para a ampliação das exportações brasileiras, já que consolida-se, assim, uma área de livre-comércio composta por mais de 775 milhões de habitantes e US$ 20 trilhões de Produto Interno Bruto unificado.
Falando especialmente sobre o setor cooperativista, os ganhos podem chegar a cerca de US$ 70 bilhões na exportação de produtos gerados por cooperativas, com 98% deste valor concentrado no ramo agropecuário, sendo carnes (US$ 12 bilhões, principalmente para carne de frango), açúcar (US$ 9 bilhões) e milho (US$ 4 bilhões) os com mais potencial. As cooperativas produtoras de café, rações, sucos, frutas, especiarias, mel e algodão também serão beneficiadas. O acordo traz pontos de atenção para as cooperativas focadas em vinhos, lácteos, trigo e malte e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) destaca que sempre defendeu o posicionamento destes setores com relação as propostas do acordo.
Os ramos Mineral, de Produção, Transportes, Consumo, Infraestrutura e Saúde também são contemplados e somatizam potencial de US$1,4 bilhão em exportações. Neste contexto, as cooperativas de garimpo de quartzo e estanho, e as produtoras de alguns tipos de calçados (especialmente sandálias e componentes de calçados), são as principais beneficiadas.
Na importação, o potencial de venda dos produtos de cooperativas da União Europeia para o Brasil também se aproxima de US$ 70 bilhões, sendo 70% no agronegócio. A inclusão de produtos como fertilizantes ou maquinário europeu no acordo de livre-comércio, e a possível autorização de participação de prestadores europeus de serviços na economia brasileira, podem reduzir o custo de produção no campo e nas cidades do país. Cooperativas de Transportes, Consumo, Infraestrutura e Saúde, por exemplo, podem ter os custos de compra de seus insumos reduzidos pelo acordo.
Este é o marco da finalização das tratativas. Contudo, para que entre em vigor, o acordo ainda deverá passar pela ratificação dos Parlamentos das nações envolvidas. Nos últimos acordos semelhantes esse processo levou até 5 anos, e a Organização das Cooperativas Brasileiras seguirá acompanhando os novos passos e empenhada, ao lado da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), na defesa dos interesses do setor junto ao Poder Executivo e ao Congresso Nacional.
Boletim Final
FINAL
----------------------------------------------------------------------------------------------------
– CLASSIFICAÇÃO TÊNIS DE MESA MASCULINO
1º Maikel Ando – CAMVA
2° Elton Naoki – CAMVA
3º Magno Cação – SICREDI UNIÃO
02 – CLASSIFICAÇÃO TÊNIS DE MESA FEMININO
1º Mariana Aguena – SICREDI CG
2 Maria Souza - COPASUL
3º Gabriely Assis – COPASUL
----------------------------------------------------------------------------------------------------
– CLASSIFICAÇÃO SINUCA
1º Fabio André PeZarico – SICREDI CENTRO SUL A
2° Julio Rojas – SICREDI UNIÃO A
3º Magno Rodrigues – SICREDI UNIÃO B
----------------------------------------------------------------------------------------------------
– CLASSIFICAÇÃO BOCHA
1º Rocerto e Dilvane - LAR
2° Marcos e Dilvo - COOASGO
3º Rudnei e Darcimar– AURORA
----------------------------------------------------------------------------------------------------
– CLASSIFICAÇÃO TRUCO
1º Roberto e Raimundo – C VALE
2° Wesley e Gliverson - SICREDI PANTANAL
3º Rafael Fortunato e Rafael Seidi – COPASUL
----------------------------------------------------------------------------------------------------
– CLASSIFICAÇÃO BOZÓ
1º Amanda e Scheila – SICREDI PANTANAL
2° Ronaldo e Renan – COPASUL
3º Anny e Geralda – UNIPRIME CG
----------------------------------------------------------------------------------------------------
– CLASSIFICAÇÃO DAMA
1º Ademar Vilela – SICREDI UNIÃO
2° Ariane Albuquerque – SICREDI UNIÃO
3º Luiz Fernando – UNIPRIME CG
----------------------------------------------------------------------------------------------------
– CLASSIFICAÇÃO QUEIMADA
1º COOASGO
2° SICREDI UNIÃO
3º COPASUL
----------------------------------------------------------------------------------------------------
– CLASSIFICAÇÃO VOLEIBOL FEMININO
1º SICREDI UNIÃO
2° SICREDI CAMPO GRANDE
3º COPASUL
– CLASSIFICAÇÃO VOLEIBOL MASCULINO
1º SICREDI UNIÃO
2° SICREDI CAMPO GRANDE
3º AURORA SGO
– CLASSIFICAÇÃO FUTEBOL SOCIETY LIVRE
1º AURORA
2° C VALE
3º COPEROESTE
– CLASSIFICAÇÃO FUTEBOL SOCIETY MASTER
1º SICREDI CENTRO SUL
2° AURORA
3º COPASUL
----------------------------------------------------------------------------------------------------
– CLASSIFICAÇÃO FUTSAL MASC
1º AURORA
2° CERGRAND
3º SICREDI CENTRO SUL
– CLASSIFICAÇÃO CABO DE GUERRA
1º AURORA
2° SICREDI UNIÃO
3º COPASUL
– CIRCUITO COOPERATIVO
1º SICREDI CENTRO SUL 4150 PONTOS
2° AURORA 3500 PONTOS
3º COOASGO 3400 PONTOS
4º COPASUL 3200 PONTOS
5° SICREDI CAMPO GRANDE 2750 PONTOS
6º SICREDI UNIÃO 2700 PONTOS
7° OCB 1500 PONTOS
Campo Grande, 30 de Junho de 2019.
COMISSÃO CENTRAL ORGANIZADORA - CCO.