MTE lanca Portal Mais Emprego

 A partir de agora, as cooperativas poderão contar com uma ferramenta que vai facilitar o atendimento às disposições trabalhistas. Trata-se do Portal Mais Emprego, lançado pelo governo federal nesta quarta-feira (8/4), a partir do qual será possível fazer pesquisas no banco de dados do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e inscrever novas oportunidades de trabalho.

“O acesso ao portal é gratuito e permitirá, por exemplo, enviar o requerimento do seguro-desemprego pela internet, substituindo o preenchimento manual pelo eletrônico, assim como selecionar trabalhadores para entrevistas, registrar e acompanhar o processo de seleção”, comenta o advogado da CNCOOP, Willian Soares, que acompanhou o lançamento promovido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) como representante do Sistema OCB.

Com a ferramenta, para selecionar um novo empregado, as cooperativas também terão acesso às informações curriculares dos trabalhadores inscritos. E estes, por sua vez, após se cadastrarem no Portal mais Emprego, terão conhecimento das vagas oferecidas no mercado, identificando as mais condizentes com o seu perfil, podendo, ainda, se candidatar aos processos seletivos sem precisar se dirigir a um posto de atendimento do Sine.

Fonte: Sistema OCB

Audiência pública na Câmara abre espaco para o crédito rural

Nesta terça-feira (7/4), o Sistema OCB participou de audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), para expor e debater as propostas do cooperativismo para os Planos “Agrícola e Pecuário” e “Safra da Agricultura Familiar” – período 2015/2016. Solicitada pelo deputado federal Zé Silva (MG), a audiência contou com a participação de 14 parlamentares, além de representantes dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); do Desenvolvimento Agrário (MDA); da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), além de representantes de cooperativas agropecuárias.

Ao fazer uso da palavra, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, enfatizou ser oportuno o espaço de discussão na Câmara para a proposição de sugestões aos órgãos do Executivo responsáveis pelo setor agropecuário brasileiro. Em sua apresentação sobre o sistema cooperativista brasileiro, Freitas destacou números como a quantidade de cooperativas agropecuárias vinculadas à OCB em funcionamento hoje no Brasil (1.597); de cooperados (1,07 milhão – em todo o Brasil) e de empregos diretos (164 mil) gerados por essas cooperativas. E enfatizou: “esses agricultores são responsáveis por 48% da produção agrícola brasileira. Isso significa dizer que a metade de tudo que é produzido no Brasil, em algum momento, passa pelas mãos de nossas cooperativas”.

Dito isto, Freitas se referiu às cooperativas como “peças fundamentais da agricultura brasileira”, ressaltando a presença de 76% de agricultores familiares nesse montante. “O perfil do produtor ligado a cooperativas é um perfil de agricultor familiar. E é em nome dessas cooperativas que trago aqui posições fundamentais para discutirmos um país agrícola”, acrescentou.

Márcio Freitas destacou, na presença dos parlamentares, a constante evolução dos processos de crédito rural alcançada ao longo dos últimos anos: “O comprometimento do Mapa e do MDA tem sido fundamental para esse processo de evolução permanente dos Planos – não só pelo volume do recurso ampliado, como também os detalhes, as linhas criadas, as possibilidades de acesso a esse crédito. Sem dúvida alguma, um avanço significativo”. Na sequência, o presidente do Sistema OCB enfatizou a importância da construção conjunta com as cooperativas: “ao longo dos últimos seis anos, pelo menos, a OCB tem tido a oportunidade de participar desse momento, apresentando a vocês a visão do setor cooperativista sobre políticas públicas que impactam no dia a dia do campo. São propostas claras, discutidas com nossas cooperativas, porque para nós é fundamental estar presente num plano estratégico da agropecuária brasileira”.

Saiba mais - Para acessar os documentos, clique:

Propostas do Sistema Cooperativista para o Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016

Propostas do Sistema Cooperativista para o Plano Safra da Agricultura Familiar 2015/2016

 

Participação – Responsáveis por significativa participação na produção agropecuária do Brasil, as 1.597 cooperativas agropecuárias mostram cada vez mais a importância e força que têm na economia, com mais de 164 mil empregos diretos gerados e com movimentação financeira acima de R$100 bilhões em 2014, ou seja, mais de 10% do PIB do agronegócio.

“Com as propostas encaminhadas, continuamos a contribuir e defender nossas posições junto ao Executivo, esperando sempre melhorias para avançar na política agrícola, importante instrumento para colaborar com o desenvolvimento econômico e social do país”, comenta Márcio Freitas.

Fonte: Sistema OCB

Workshop põe em debate as perspectivas para cooperativas do ramo agro

“Perspectivas do Cooperativismo Agropecuário Paulista”. Este é o tema que tem sido debatido ao longo dos dois últimos dias no município de São Pedro, em workshop promovido pelo Sistema Ocesp junto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O evento reúne cerca de 300 participantes, dentre especialistas, gestores públicos e líderes cooperativistas. Paineis sobre as tendências do mercado agrícola – cana-de-açúcar, leite, pecuária e grãos –, o acesso ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e os impactos do Programa de Regularização Ambiental (PRA) no setor, legislação ambiental no estado de São Paulo e políticas públicas de crédito para cooperativas e produtores estão entre alguns itens da programação.

 

Ao participar da abertura do workshop, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez uma análise da crise política no Congresso Nacional e da economia. Para ele, a atual fase vivida pelo Brasil não será superada a curto prazo. Ele defendeu a união e integração das cooperativas para superar os problemas.

“Não estamos passando por um bom momento em função do cenário político e econômico, que pode perdurar por algum tempo maior do que esperamos. Mas nesta hora devemos exercitar aquilo que temos de melhor: nossa capacidade de nos organizarmos, buscarmos parcerias dentro e fora do sistema”, declarou. O dirigente reforçou também a importância de fixar objetivos claros, citando como exemplo a eficiência: "A eficiência vai nos manter em pé".

O presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, descreveu o evento como uma oportunidade de colocar frente a frente o agente público e as cooperativas, discutindo temas de interesse nacional. “É o nosso primeiro grande evento do ano para o ramo agropecuário. Ele antecede a Agrishow, a maior feira de tecnologia agrícola da América Latina, onde também estaremos presentes”.

A programação marca também o encerramento do convênio entre a Ocesp e o Mapa, celebrado com o objetivo de capacitar e desenvolver profissionais das cooperativas agropecuárias, por meio de cursos de autogestão, palestras técnicas de mercado e cursos de melhoria de produtos e controle de qualidade. O convênio beneficiou 30 cooperativas do Ramo Agropecuário e cerca de 500 cooperados e funcionários.

Fonte: Sistema OCB

Transformacão foi a tônica do debate sobre educacão cooperativista
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Transformacão foi a tônica do debate sobre educacão cooperativista

A Mesa Redonda Internacional: Educação Corporativa – Experiências Transformadoras e de Sustentação dos Empreendimentos Cooperativos – realizada pelo Sistema OCB/MT, contou com a participação de mais de 500 pessoas vindas de diversas regiões do Brasil e de representantes dos EUA, Canadá e Espanha, inclusive do Mato Grosso do Sul, o presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis. O evento faz parte da programação do XXI SUECO - Simpósio das Unimeds do Centro-Oeste e Tocantins - e do 2º Simpósio Internacional de Integração Cooperativista de Mato Grosso em Cuiabá – MT. 
 
“A educação cooperativista tem como proposta provocar transformações e ser alicerce de desenvolvimento sustentável econômico e social”, disse o presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho, em seu discurso de abertura. Ele ressalta que “o verbo de Mato Grosso é cooperar e isso não se faz sem uma educação”.

A transformação foi a tônica de toda discussão dos debatedores convidados para falar das experiências de educação desenvolvidas em seus países e que fizeram a diferença no processo de desenvolvimento do cooperativismo. O debate foi moderado pelo especialista em cooperativismo mestre e professor Derli Schmidt, que é Diretor da ESCOOP – Escola Superior do Cooperativismo – RS, a primeira faculdade especializada no assunto do Brasil.
 
“A educação cooperativista faz a diferencia e tem a capacidade de transformar”, ponderou Derli Schmidt. Ele ressaltou que “um traço comum do painel de todas as entidades aqui apresentadas valorizaram a questão do ensino acadêmico cooperativista, ou seja, estamos passando da fase do ensino meramente de princípios cooperativos, que são importantes, mas indo para o mundo acadêmico da pesquisa, do novo, da produção de conhecimentos novos, traços comuns muito importantes”. Schmidt disse conhecer o projeto de Mato Grosso para a fundação de um instituto de educação acadêmico do cooperativismo, e “penso que isso é muito importante para nós consolidarmos o cooperativismo como uma ciência, produzir um novo conhecimento, pois o conhecimento do Século XX não vai conduzir as cooperativas do Século XXI”.
 
Claude-André Guillotte, formado em direito, é diretor do Instituto de Pesquisa e Educação para as cooperativas e mutualidades da Universidade de Sherbrooke (IRECUS) – Quebéc, Canadá, mestrado em gestão e governança das cooperativas e sociedades mútuas. A tese de seu projeto de doutorado foi a criação de riqueza e valor pela cooperativa. “Trabalhamos com o propósito de formação e educação para promover transformação, visando um futuro mais humanizado, pois temos que pensar no futuro, no bem-estar dos funcionários, da nossa comunidade. Formar é a parte técnica e educar é dar conhecimentos dos valores, são muito diferentes”.  Claude é enfático ao dizer que “uma cooperativa não pode pensar ser apenas um produto, mas em  ser um modelo de negócio de transformação”. 
  
Outro debatedor, brasileiro, mas que reside nos Estados Unidos foi Fábio Ribas Chaddad, Doutor em economia aplicada com título Financial Constraints in U.S Agricultural Cooperatives: Theory and Panel pela University Of Missori Columbia e atual, professor pesquisador na University Of Missori-Culumbia EUA. Chaddad falou do Instituto de Educação Executiva para Lideranças Cooperativistas em que trabalha nos Estados Unidos, “que é fundamentado em pesquisas acadêmicas, com foco na complexidade de dirigir, administrar e governar cooperativas de agronegócio”. Ponderou que “não há sustentabilidade e desenvolvimento sem um forte investimento em educação”.  
 
Da Espanha, a mesa foi composta por dois representantes. Mikel Lezamiz, que é diretor de difusão cooperativista da Mondragón Corporación Cooperativa – MCC e formado em Ciências Políticas e Sociologia, também enfatizou o papel da educação nos negócios cooperativistas. São 15 centros tecnológicos em Mondragén, sendo 4 faculdades. “Temos grandes desafios e um deles é manter os valores do cooperativismo e transformar as plantas de nossas cooperativas em outros países em cooperativas, como as que temos aqui no Brasil, por exemplo, e só através da educação e pesquisa é que vamos encontrar soluções para esses desafios”.  
 
O também espanhol Jose Pérez, da Fundación Espriu, de Barcelona, também foi enfático ao eleger a educação como “base para assegurarmos a cultura do cooperativismo”.  A Fundação Espriu é uma entidade privada sem fins lucrativos e tem como principal objetivo promover, difundir e desenvolver a saúde mais abrangente. Para ele, a “cooperativa tem sempre que trabalhar, visando um mundo melhor”.  
 
O presidente do Sistema OCB/MS e diretor do Sistema OCB Nacional, Celso Ramos Regis, avaliou como positiva a discussão da educação. “Gostei muito dos debates e das experiências que têm cada país, sempre com um foco único que é de fazer a educação e formação das pessoas”. Ele lembra que “um dos debatedores falou sobre o diferencial que existem entre formar e educar, realmente isso marcou para mim e temos que levar isso para todas as cooperativas, buscar a convergência desses dois temas formação e educação e  fazer com que as pessoas entendam mais a parte educacional e formação profissional no empreendimento e o negócio cooperativo”.
 
Para a Gerente do Sescoop, Karla Oliveira, que veio de Brasília para participar do evento, disse que “a grande reflexão que fica dessa mesa redonda é a importância da educação como sendo uma poderosa ferramenta de transformação, nessa transformação tão necessária e importante para que a gente possa cumprir com o grande proposito, que é o de apoiar a promoção e o desenvolvimento das cooperativas”. 
 
O Vice-presidente do Sistema OCB/MT, João Carlos Spenthof, também avaliou como “um evento altamente oportuno, principalmente nesse momento em que se discute a criação de nosso Instituto de Educação, e conhecer as experiências internacionais e entender qual é o foco das grandes corporações, como estão organizadas, principalmente na formação de seus executivos, na formação cooperativista é muito bom”. Ele pondera que “realmente nos temos que estudar todos esses modelos para ver como nos vamos estruturar nosso Instituto, como vamos trabalhar a formação aqui dos nossos dirigentes dos nossos executivos, dos nossos técnicos, para que o  cooperativismo de Mato Grosso possa se desenvolver ainda mais”. 
(Fonte: Sistema OCB/MT)
Roberto Rodrigues recebe importante prêmio internacional
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Roberto Rodrigues recebe importante prêmio internacional

O Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (WOCCU, na sigla em inglês) anunciou hoje (10/4), em Cracóvia, Polônia, os vencedores do Prêmio “Distinguished Service Award”, considerado a mais alta honraria concedida pelo movimento mundial das cooperativas de crédito. Entre os premiados está o cooperativista Roberto Rodrigues que soma, dentre seus inúmeros títulos, os de ex-ministro da Agricultura e ex-presidente do Sistema OCB.
 
Por quase 30 anos a WOCCU tem concedido o “Distinguished Service Award” (DSA) a pioneiros que envidaram esforços para o fortalecimento do movimento internacional do cooperativismo de crédito. Pessoas cuja missão em expandir e fortalecer a inclusão financeira para além de seus países merece o mais prestigioso reconhecimento. O DSA não é uma premiação anual; mais que isto, é concedido com base em realizações comprovadas e merecimento dos candidatos de acordo com a avaliação da Comissão Julgadora. Manfred Dasenbrock, presidente da SicrediPar e da Central Sicredi PR/SP/RJ - que ocupa hoje o cargo de secretário-geral da Woccu -, fez parte do grupo que coordenou a premiação. “O reconhecimento de Roberto Rodrigues se deve ao grande trabalho que faz para o desenvolvimento do cooperativismo, não só do Brasil, como também do mundo. É um grande interlocutor das cooperativas em outros países, sempre trabalhando como promotor do desenvolvimento do setor”, afirmou Dasenbrock. 
 
Foi presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) nos mandatos de 1985 e de 1991; e Presidência da Organização Internacional de Cooperativas Agrícolas e da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), de 1997 a 2001. Entre as realizações está a coordenação dos trabalhos que levaram à autogestão do sistema cooperativista, por meio das conquistas obtidas junto à Constituição de 1988, alcançadas pela Frente Parlamentar Cooperativista, estimulada por ele, então presidente da OCB.
 
Seu destaque não se limita ao cenário cooperativista mundial, estendendo-se, também, às áreas acadêmica e agrícola. Engenheiro agrônomo formado pela ESALQ USP em 1965, com cursos de aperfeiçoamento em administração rural e título de Doutor Honoris Causa pela UNESP, no campo acadêmico, é coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas e pesquisador visitante do Instituto de Estudos Avançados da USP.
 
No currículo de Rodrigues estão os títulos de membro do Conselho Superior de Agronegócio da FIESP; ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (janeiro de 2003 a junho de 2006); presidente da Associação Brasileira de Agribusiness – ABAG e da Sociedade Rural Brasileira – SRB; secretário de Agricultura e do Abastecimento do Estado de São Paulo; e coordenou o setor privado no Fórum Nacional da Agricultura. Além disso, é ex-membro da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz – FEALQ, do Conselho Assessor da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, do Conselho Estadual da Ciência e Tecnologia – CONCITE, do Conselho de Administração da Escola de Administração de Empresas de São Paulo – EAESP FGV, do Alto Conselho Agrícola do Estado de São Paulo, do Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE, do Centro de Conhecimento em Agronegócios - PENSA e do International Food and Agribusiness Management Association – IAMA, entre outros.
 
O prêmio será entregue em julho, em cerimônia a ser realizada durante a Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito, em Denver, nos Estados Unidos.
 
Woccu – O Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito promove o desenvolvimento sustentável das cooperativas de crédito ao redor do mundo. Seus programas de assistência técnica introduzem novas ferramentas e tecnologias para fortalecer o desempenho financeiro das cooperativas de crédito e aumentar o seu alcance. O Conselho Mundial implementou mais de 290 programas de assistência técnica em 71 países. São 57 mil cooperativas de crédito em 103 países, que atendem 208 milhões de pessoas.
 
Fonte: Sistema OCB
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