Foi marcada para o próximo dia 21 de maio, uma visita de um grupo de 20 dirigentes de cooperativas agropecuárias do MS visita a Central de Compras da Fecoagro em Palmitos (SC) e a Cooperalfa em Chapecó.
Segundo Gervásio Kamitani, diretor da OCB/MS e representante do ramo agropecuário, que está coordenando a visita, afirma que esta ação faz parte do Projeto de Fortalecimento do Ramo Agropecuário das Cooperativas. Esse grupo de dirigentes já se reúne há um ano para tratar dos problemas do agronegócio, sempre com apoio da OCB/MS. Eles consideram que será muito importante conhecer esse modelo das cooperativas, para fortalecimento da intercooperação.
A Fundação Banco do Brasil (FBB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acabam de publicar o edital da Seleção Pública de Projetos que visam ao fortalecimento da autonomia econômica e social da juventude rural de base familiar. A intenção das instituições é investir em ações de cooperativas ou associações, cujo foco esteja no fortalecimento de jovens da zona rural.
Para o Sistema OCB, o edital, que está com as inscrições abertas até 30 de junho, é uma oportunidade para a criação ou aprimoramento de iniciativas que promovam a inclusão social e produtiva de grupos de jovens rurais de 15 a 29 anos. Para participar, a cooperativa deve possuir mais de dois anos de existência e ser formada por agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, pescadores artesanais, dentre outros.
Os projetos inscritos devem ter valor entre R$ 70 mil e R$ 200 mil, valores não-reembolsáveis, com foco na estruturação de empreendimentos voltados à: produção, beneficiamento ou comercialização de produtos extrativistas, agrícolas e não agrícolas, turismo rural ou prestação de serviços. O prazo máximo para execução dos projetos é de 18 meses. Clique aqui para saber tudo sobre o edital.
As cooperativas do MS já estão a todo vapor realizando ações do Dia C- Dia de Cooperar. A série de ações começou com a Sicred União MS que apoiou a "Semana da Enfermagem HUMAP 2015", promovida pelo Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian em homenagem ao Dia do Enfermeiro, 12 de maio. A cooperativa realizou a palestra "Educação financeira Show", ministrada pelo Paulo Brum.
Já no dia 15 de maio, a equipe da Sicredi União MS em Brasilândia movimentou a cidade com um dia recreativo para as crianças da cidade. Foram disponibilizados pula pula, algodão doce e cofrinhos e o Boneco Poupedi animou a tarde da criançada Os colaboradores da Cooperativa ficaram à disposição da comunidade, para explicar a importância de poupar.
No mesmo dia, em Dourados, a Uniodonto promoveu uma bela ação no Lar Ebenezer, onde vivem crianças e adolescentes do sexo feminino, de 04 a 12 anos. As meninas aprenderam técnicas de escovação através do teatro de fantoches e a ainda receberão tratatamento dentário custeado pela Uniodonto Dourados.
E por fim, em Naviraí, a Copasul realizou a palestra sobre “Como Legalizar e proteger as nascentes das propriedades rurais”. A palestra foi conduzida pelo geógrafo João do Carmo Neves (professor Chocolate) e contou com o lançamento de uma cartilha com orientações sobre recuperação de nascentes.
O evento é iniciativa de um dos grupos do projeto de Liderança Feminina da Copasul. O grupo está desenvolvendo desde 2014 um projeto-piloto de recuperação de nascentes de um dos afluentes do Rio Laranjaí, único rio que percorre todo o município de Naviraí. O principal objetivo do projeto é conscientizar produtores rurais e a comunidade em geral sobre a importância da preservação das nascentes.
Representantes do Sistema OCB participaram hoje do lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Agricultura Familiar, cujo objetivo é mobilizar e somar esforços no âmbito do Poder Legislativo em defesa da agricultura familiar. A presidência fica a cargo do deputado federal Heitor Schuch (RS). A cerimônia ocorreu no Congresso Nacional, em Brasília, e contou com a participação de diversas entidades que representam o setor.
Cerca d 246 parlamentares e sete senadores assinaram o requerimento para compor o colegiado. De acordo com Schuch, assim como existe a Frente Parlamentar da Agropecuária, que representa os grandes produtores rurais, os pequenos careciam de um espaço de defesa das pautas específicas desse setor, que abrange 4,3 milhões de famílias rurais e responde pela produção de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros.
Segundo ele, a Frente terá o papel de debater as carências deste importante segmento como a falta de infraestrutura no interior - estradas, energia elétrica, telefonia, irrigação - e preços dos produtos da agricultura familiar.
O governo federal voltou atrás e reduziu a zero a alíquota do PIS e da Cofins incidentes sobre as receitas financeiras decorrentes de variação cambial e sobre o instrumento que visa a proteger as empresas, inclusive cooperativas, contra o risco de grandes variações de preço de ativos, também conhecida como hedge, conferindo, assim, maior segurança e competitividade aos exportadores. A informação foi publicada hoje no Diário Oficial da União. Trata-se doDecreto nº 8.451/15 que altera o Decreto nº 8.426/2015.
De acordo com o texto, ficam mantidas em zero as alíquotas das contribuições incidentes sobre receitas financeiras decorrentes de variações monetárias, em função da taxa de câmbio, de operações de exportação de bens e serviços para o exterior e obrigações contraídas pela pessoa jurídica, inclusive empréstimos e financiamentos.
Além disso, também ficam zeradas as alíquotas das contribuições incidentes sobre receitas financeiras decorrentes de operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsa de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão organizado.
BREVE HISTÓRICO – O Decreto nº 5.422 de 30 de julho de 2004, havia reduzido a zero, as alíquotas das contribuições PIS/COFINS incidentes sobre receitas financeiras e hedge. Ocorre que o Decreto nº 8.426/15, revogou o Decreto nº 5.422/04 e reestabeleceu as alíquotas dessas contribuições de zero para 4,65% (0,65% - PIS e 4% - Cofins).
A retomada dos tributos daria um ganho de caixa para o governo de R$ 2,7 bilhões até o fim do ano, mas afetaria fortemente as cooperativas brasileiras, gerando um ambiente de incertezas em suas operações. O Sistema OCB, atento aos prejuízos que a medida provocaria ao setor posicionou-se contrário ao reestabelecimento das contribuições, colaborando assim com a edição do novo decreto, que retorna a alíquota zero do PIS e da Cofins.
Com o recuo do governo, a retirada dos tributos favorece as receitas obtidas em decorrência da variação cambial por meio de exportação de bens e serviços para o exterior e obrigações contraídas pela empresa, inclusive empréstimos e financiamentos.