O Sicredi alcançou a marca de três milhões de associados em abril de 2015. Eles estão distribuídos em 11 Estados brasileiros, sendo 90% pessoa física - 69% do meio urbano e 21% do meio rural - e 10% pessoa jurídica. A conquista representa um crescimento de 94,6% da base nos últimos sete anos. No período de março de 2009 a março de 2015, os ativos totais da instituição financeira cooperativa cresceram 255%, de R$ 13,7 bilhões para R$ 48,6 bilhões. Em sobras líquidas, o aumento foi de aproximadamente 316%, de cerca de R$ 268 milhões em 2009 para R$ 1,1 bilhão em 2014.
A instituição tem como diferencial um modelo de gestão que valoriza a participação, onde os associados votam e decidem os rumos do negócio. "São três milhões de pessoas que têm suas vidas financeiras vinculadas ao Sicredi, atraídas pela possibilidade de gerar crescimento coletivo. Todos são donos do negócio. O voto de cada um tem peso igual nas decisões, independentemente do volume de recursos aplicados", explica o CEO do Banco Cooperativo, da Confederação e da Fundação Sicredi, Edson Georges Nassar.
Atualmente, o Sicredi tem um portfólio de mais de 300 produtos e serviços, que carregam os valores do cooperativismo e fortalecem a economia da região. "O associado usa os produtos e serviços, investe na sua cooperativa, ela se desenvolve e fica mais forte. Assim, pode financiar mais atividades de outros associados, gerando renda. Com a cooperativa mais forte, os resultados distribuídos são ainda maiores", acrescenta Nassar.
Permanentemente, o grau de satisfação dos associados com os serviços, atendimento, produtos e canais de atendimento é acompanhado pelo Sicredi por meio da Pesquisa NPS. A metodologia utilizada, Net Promoter Score (NPS), propõe aos entrevistados a pergunta: "Você recomendaria o Sicredi a um amigo ou familiar?". Nos últimos 12 meses, foram ouvidos 113.866 associados, e cerda de 66,8% são considerados promotores, pois recomendariam a instituição com uma nota 9 ou 10, o que gera um índice de satisfação de 60%. (Fonte: Assimp Sicredi)
No último dia 8, as associadas da Cooperativa mostraram mais uma vez que o cooperativismo faz parte de suas vidas, ao ministrarem o curso de artesanato para pacientes da clínica de tratamento e prevenção contra o câncer, Neoclin.
A turma estava muito animada, demonstrando total interesse em aprender as técnicas e os detalhes ensinados pelas professoras voluntárias. "Ficamos muito felizes em poder multiplicar o que aprendemos e poder passar o dia com essas mulheres que possuem muita força de vontade", relata a associada Vera Lucia Rodrigues.
A ação voluntária, além de fazer parte de um dos sete princípios da Cooperativa, o interesse pela comunidade, representa o movimento intitulado Dia C - Dia de Cooperar. As cooperativas têm realmente o poder de mudar para melhor a vida das pessoas. O lema é: a minha felicidade só estará completa se o outro também estiver feliz. Essa é uma prática diária de quem já é cooperativista e faz parte do seu dia a dia.
Fonte: Sicredi União MS
O Sistema OCB elaborou uma análise na qual é possível perceber a evolução do cooperativismo de crédito no período 2006 a 2014, com base nas informações divulgadas pelo Banco Central do Brasil. O Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) vem sofrendo grandes mudanças, regulatórias e de market share, ao longo dos últimos anos e, por isso, tem-se, atualmente, um segmento reconhecidamente forte e solidificado, com presença em todo o território nacional e com o papel de indutor do desenvolvimento social e inclusão financeira no país. O documento foi encaminhado na sexta-feira, dia 8/5, às unidades estaduais do Sistema OCB, com vistas a fomentar, produzir e disseminar conhecimento ao cooperativismo brasileiro. Para acessar o estudo, clique aqui.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, se reuniu ontem com o novo Diretor de Regulação do Banco Central do Brasil, Otávio Damaso. A audiência ocorreu na sede da Autarquia, em Brasília. O líder cooperativista discorreu sobre os aspectos gerais que envolvem Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, expôs as principais demandas das cooperativas e, por fim, enalteceu o trabalho do órgão regulador, sempre sensível às causas do cooperativismo.
Durante a conversa, as Consultas Públicas que impactam diretamente o segmento foram abordadas e o presidente do Sistema OCB alertou o diretor sobre a imprescindibilidade de sua conversão em resoluções, para que o SNCC continue crescendo com bases seguras e sólidas.
“Esta abertura e diálogo transparente com o órgão regulador faz com que, cada vez mais, o movimento cooperativista obtenha êxito em suas proposições. O Banco Central do Brasil, ao longo do tempo, tem mostrado ser um grande entusiasta do cooperativismo de crédito e isso aumenta a nossa responsabilidade estarmos mais perto do cidadão, aumentando, a competitividade, em relação às outas instituições financeiras”, avalia o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
CURRICULO – O novo diretor do Banco Central do Brasil, Otávio Damaso, é funcionário de carreira da autarquia. Foi chefe de gabinete da presidência do Banco e coordenador dos trabalhos da assessoria econômica da presidência. Damaso trabalhou ainda na Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda de 2001 a 2008, período em que presidiu o conselho de administração de importantes empresas públicas e mistas.
Foi membro e presidente do Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal e do Banco do Estado do Ceará, e presidente do Conselho de Administração do IRB-Re Brasil Resseguros S.A. Antes de ingressar no Banco Central, trabalhou na Assessoria Econômica do Ministério do Planejamento, na Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e no Banco do Brasil.
É uma oportunidade de conseguir aprimoramento da gestão, ampliação da rede de relacionamentos e visibilidade para a cooperativa.
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