O Sistema OCB e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) lançam na próxima quarta-feira, dia 29/4, o resultado do Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro), referente ao primeiro trimestre de 2015. O lançamento ocorrerá como parte da 22ª edição da Agrishow, evento realizado em Ribeirão Preto, interior paulista.
A sondagem apresenta informações sobre a percepção econômica do Brasil e do agronegócio por produtores agropecuários, cooperativas e indústrias ligadas ao segmento.
A pesquisa é feita com os três elos que compõem o segmento: antes da porteira da fazenda (indústria de fertilizantes, máquinas e implementos, defensivos, nutrição e saúde animal, cooperativas, revendas, entre outros), dentro da porteira (produtores agropecuários) e depois da porteira (indústria de alimentos, tradings, cooperativas, armazenadores e operadores logísticos).
Os resultados, compostos por um painel de 645 respostas, são direcionados aos especialistas, acadêmicos, empresários, técnicos e jornalistas que desejam aprofundar o conhecimento estratégico do setor.
Para dar robustez aos resultados, outros dois levantamentos são realizados: o Perfil do Produtor Agropecuário e o Painel de Investimentos. Embora não entrem na composição do Índice de Confiança, essas sondagens ajudam a explicar o seu resultado. Para saber mais sobre o ICAgro, acesse www.icagro.com.br.
Serviço
Divulgação do Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro)
Data: 29/4 (quarta-feira)
Horário: 11h30
Local: 22ª Agrishow – estande Empresa Valtra/AGCO - A14 D – Rodovia Antônio Duarte Nogueira, Km 321 – Ribeirão Preto.
Mato Grosso do Sul conta atualmente com 24 mil produtores rurais no segmento lácteo. Deste total, 15,1 mil criadores não conseguem produzir mais de 100 litros de leite ao diariamente, sendo que a atividade para ser viável precisa atingir produção mínima de 300 litros ao dia. Para mudar este cenário e promover o fluxo de informação e a aplicação de tecnologia na atividade, o Sistema Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso realiza o 18º Encontro Técnico do Leite no dia 2 de junho, que conta com o apoio do Sistema OCB/MS. O evento foi lançado na manhã desta segunda-feira (27), na sede da entidade.
Durante a apresentação do evento, o diretor-secretário, Ruy Fachini, apontou que Mato Grosso do Sul está na 13ª posição do ranking nacional da produção de leite, com um rebanho de 529 mil vacas e uma produção 988 litros de leite por vaca por ano. "Para se ter uma ideia de como é necessário melhorar este panorama, estamos muito abaixo do cenário nacional, onde o volume produzido é 1,381 mil quilos por vaca por ano", ressaltou.
O Encontro Técnico do Leite, evento promovido pela Famasul em parceria com o Sindicato Rural de Campo Grande e outras instituições, será realizado no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo e tem como objetivo evidenciar a importância do uso das ferramentas de gestão para a atividade leiteira; difundir tecnologias e conhecimentos acessíveis aos produtores para aumento da eficiência na produção leiteira e debater adoção de práticas de manejo.
Para o presidente da Famasul, Nilton Pickler, o evento divulgará o setor produtivo do leite em Mato Grosso do Sul e discutirá novas tecnologias e os problemas deste segmento, entre eles os encargos do setor. "Para aumentar sua competitividade, a desoneração de impostos é fundamental". Com o litro de leite na casa dos R$ 0,74, segundo o Conseleite - Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Leite em MS, os produtores rurais do Estado precisam de políticas públicas direcionadas a sua realidade, na avaliação do dirigente.
Segundo dados da Famasul, o volume de produção de leite na região Centro Oeste aumentou 150% em dez anos (de 1990 a 2000). Especificamente Goiás, um dos Estados de referência no segmento, registrou alta de 230% no mesmo intervalo, enquanto que Mato Grosso subiu 190%. "Com um crescimento muito menos expressivo, a produção de leite em Mato Grosso do Sul cresceu apenas 28% em 10 anos", salientou Pickler.
Com temas que vão desde o manejo ao bem-estar, o Encontro Técnico do Leite vai abordar os principais temas do setor. "A edição anterior foi um sucesso: com mais de 1,4 mil pessoas e 52 municípios participantes de Mato Grosso do Sul, 12 Estados e o Distrito Federal. Hoje, o encontro está consolidado na lista de principais eventos do setor", ressaltou o presidente do Departamento de Leite do Sindicato Rural de Campo Grande, Wilson Igi.
Durante o lançamento, o diretor da Famasul, Ruy Fachini, falou também das ações desenvolvidas pelo Senar/MS - Serviço da Aprendizagem Rural que têm contribuído para o desenvolvimento do segmento no Estado. Em 2014, foram realizadas 99 capacitações de Formação Profissional Rural, com 698 participantes. O Mais Leite, um programa de ATER – Assistência Técnica e Extensão Rural que tem como objetivo de incrementar a produção na cadeia leiteira sul-mato-grossense levou capacitação a 18 municípios, atendendo a 744 participantes, principalmente pequenos produtores. "O Senar também disponibilizou 30 turmas por intermédio do Pronatec Agro, capacitando 392 pessoas em 2014", destacou.
Participaram também da cerimônia de lançamento do evento o prefeito municipal de Campo Grande, Gilmar Olarte; o prefeito de Sidrolândia, Ari Basso; o secretário de Estado de Produção e Agricultura Familiar, Fernando Lamas; Chefe geral da Embrapa Gado de Corte, Cléber Oliveira Soares; o superintendente do Senar/MS, Rogério Beretta; o presidente da Aprosoja Brasil - Associação dos Produtores de Soja e diretor tesoureiro da Famasul, Almir Dalpasquale; o presidente da Fundação MS e Sulcanas, Luis Alberto Moraes Novaes; o presidente da Aprosoja/MS, Mauricio Saito, entre outras lideranças rurais e políticas.
Fonte: Sistema Famasul
O Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) realizou ontem sua primeira Assembleia Geral Ordinária, na sede do Sistema OCB, em Brasília. Após o primeiro ano de operação, as demonstrações financeiras referentes a 2014 foram aprovadas por unanimidade pelos conselheiros eleitos, representantes de todos os players do sistema nacional do cooperativismo de crédito.
De acordo com o Relatório Anual, apresentado durante a assembleia pelo presidente do Conselho de Administração, Manfred Alfonso Dasenbrock, desde que foi criado, o montante das operações seguradas pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito teve uma variação positiva de 21,55% (entre dezembro de 2013 a dezembro de 2014).
Atualmente, o cooperativismo de crédito participa com 3,5% dos depósitos do consolidado bancário do Sistema Financeiro Nacional. Em relação ao seu patrimônio, o Fundo fechou seu primeiro ano com um saldo de quase R$ 219,2 milhões.
Manfred frisou também outro importante dado do relatório: “No exercício 2014, não houve despesas relativas à cobertura de garantias pelo FGCoop. O que significa dizer que as cooperativas de crédito estão com a saúde financeira em dia”, avalia o administrador. (Clique aqui para ler o Relatório Anual do FGCoop)
CONSELHO FISCAL – Durante a Assembleia Geral também foi eleito o novo Conselho Fiscal da instituição, cujo mandado prossegue até 2017. Os conselheiros titulares são: Eledir Techio (Sicredi), José Alves Sena (Sicoob) e Luiz Mauro Nascimento (Unicredi). A suplência fica a cargo de: Ailton Croda (Confesol), Ricardo Accioly Calderari (representante das cooperativas singulares não filiadas à centrais) e Wilson Ribeiro de Andrade Moraes Filho (representante dos sistemas organizados em dois níveis). Os eleitos tomarão posse após a aprovação dos nomes pelo Banco Central do Brasil.
NÚMEROS – Todas as 1.106 cooperativas de crédito do Brasil, bem como os dois bancos cooperativos, estão associadas ao FGCoop. Isso quer dizer que 7,5 milhões de brasileiros estão protegidos, graças ao Fundo. Vale destacar que, segundo dados do Banco Central, o cooperativismo de crédito possui a segunda maior rede de atendimento do país, com 5.342 pontos de atendimento financeiro, perdendo em número apenas para o Banco do Brasil.
CONFIRA ABAIXO ALGUNS DEPOIMENTOS
LEGADO – “Temos na figura do Banco Central do Brasil o nosso grande apoiador. O tempo todo, pudemos contar com sua contribuição para a criação deste Fundo e, com a interação possibilitada pela OCB, celebramos um ano de muito trabalho. É importante frisar que na nossa mesa diretora temos todas as cooperativas representadas, conferindo envergadura ao Conselho e representatividade ao FGCoop. Temos muita satisfação em cumprir um legado deixado pelos nossos entusiastas do passado que sempre desejaram sua criação.” Manfred Alfonso Dasenbrock, presidente do Conselho de Administração do FGCoop.
ENVOLVIMENTO – “O maior ganho trazido pelo FGCoop ao movimento cooperativista sem dúvida alguma é a tranquilidade institucional. É por isso que parabenizo o trabalho realizado pelo Manfred, pelo Lúcio e por sua equipe, e agradeço de modo muito especial ao Banco Central, por ser o padrinho desta criança que agora completa um ano. É preciso evidenciar, ainda, todo o trabalho dos nossos amigos que acompanham tão de perto este Fundo, como a DGRV, os deputados da Frencoop e, claro, as nossas cooperativas e centrais. Sem vocês, não teríamos tanto sucesso. Gostaria de, por fim, lembrar que o cooperativismo tem a responsabilidade de transferir confiança, valores, princípios, transparência e orgulho de sermos corretos. Essa também é a contribuição do FGCoop para o nosso movimento.” Márcio Lopes de Freitas – presidente do Sistema OCB
COMPETITIVIDADE – “O FGCoop é o resultado de uma ação conjunta entre várias mãos. Diversos atores trabalharam para que ele se tornasse realidade. Ele tem grande importância para o Brasil, pois está no contexto de uma rede de proteção a cooperativas de crédito o que aumenta, consideravelmente, sua competitividade em relação aos demais players do Sistema Financeiro Nacional”. Geraldo Magela – Secretário Executivo do Banco Central do Brasil
INTENSIDADE – “Chegamos hoje ao primeiro ciclo de vida do FGCoop e, olhando para o caminho que o trouxe até aqui constatamos que este Fundo é o belo exemplo de um construtivo processo de trabalho entre Banco Central e o segmento cooperativista. Afinal, foi com o envolvimento de técnicos de diferentes áreas do BCB, do Conselho Consultivo do Ramo Crédito do Sistema OCB, da Confesol e representantes das cooperativas não filiadas a centrais que chegamos tão longe. A concretude do FGCoop mostra que, havendo identidade de propósitos, diálogo, confiança, abertura e transparência, além de trabalho intenso, o resultado se coaduna com as expectativas, configurando-se em realidade”. Lúcio Faria – Diretor Executivo do FGCoop
SEGURANÇA – “Este Fundo é muito importante para garantir a operacionalização das cooperativas de crédito. Ele é mais um legado a ser deixado às futuras gerações do cooperativismo, um movimento de pessoas cujos elementos como ética, valores humanos e morais, precisam permear à nossa sociedade. Se conseguirmos manter esse compromisso com o coletivo, será possível conduzir o cooperativismo de crédito com êxito aos desafios e à nova realidade de mercado do século 21”. Osmar Serraglio – deputado federal, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop)
Os integrantes do Conselho Consultivo de Crédito da OCB (CECO) tiveram hoje sua reunião plenária anual. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, recebeu na Casa do Cooperativismo, em Brasília, os conselheiros do Ramo Crédito, o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Osmar Serraglio (PR), o diretor da Frencoop responsável pelo Ramo Crédito, deputado Domingos Sávio (MG), secretário executivo do Banco Central, Geraldo Magela, além de representantes de diversas cooperativas de crédito de todos os subsistemas e do FGCoop.
O encontro teve por objetivos o alinhamento das ações estratégicas definidas pelo ramo para o ano de 2015 e a prestação de contas dos resultados obtidos em 2014. O coordenador do CECO, Celso Ramos Regis, conduziu as apresentações e, ao final, validou a Agenda de Ações para 2015 junto aos integrantes do Conselho.
MARA LUQUET – A jornalista Mara Luquet, colunista da rádio CBN e do Jornal da Globo e comentarista de assuntos econômicos da GloboNews, participou da Plenária. Durante sua palestra, a jornalista fez questão de reforçar as oportunidades que o setor tem diante de si, considerando o atual cenário econômico do país.
Ela citou quatro setores que as cooperativas poderão explorar como filões de mercado: financiamento habitacional, previdência privada, crédito para micro e pequenas empresas e financiamento estudantil. Segundo ela, esses são setores com grande potencial econômico e que podem fortalecer as cooperativas.
Além disso, ela fez questão de ressaltar a importância de o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo se comunicar adequadamente com o público. “Até bem pouco tempo atrás, eu não conhecia o cooperativismo. Hoje eu sei do que ele é capaz, sendo importantíssimo para a economia do país, considerando seu viés não só econômico, mas também social. Vocês precisam ser vistos pela sociedade para que ela o entenda. É essencial se comunicar com quem ainda não conhece o movimento cooperativista”, conclui.
Ao final do evento foi realizado um almoço entre os representantes do setor e parlamentares vinculados à Frente Parlamentar do Cooperativismo, oportunidade para aproximação e alinhamento dos principais temas que devem avançar no Poder Legislativo.
A Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras) realizou, na última segunda-feira, dia 27/4, em Brasília (DF), a Assembleia Geral Ordinária que reelegeu o presidente do Sistema OCB/MS e diretor do Sistema OCB, Celso Ramos Régis, presidente da entidade por mais dois anos.
A assembleia teve a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas.