Eficiência da gestão do Sescoop é evidenciada em audiência no Senado

A gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira, demonstrou toda a eficiência da gestão da entidade durante sua participação na audiência pública realizada hoje pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado Federal. O objetivo do evento foi debater a eficiência das entidades integrantes do Sistema S. A reunião foi requerida e presidida pelo senador Ataídes Oliveira (TO), vice-presidente do colegiado.

O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, também participou da audiência pública. Durante sua apresentação, Karla Oliveira, explicou primeiramente o que é o Sescoop, evidenciando sua missão de promover a cultura cooperativista e o aperfeiçoamento da gestão para o crescimento das cooperativas brasileiras, com foco no resultado econômico e desenvolvimento social das cooperativas, por meio do monitoramento, da formação profissional e da promoção social. 

A gerente explanou também sobre o estabelecimento do Sescoop desde sua criação em 1998 pela Medida Provisória nº 1.715/1998, sua regulamentação em 1999 pelo Decreto nº 3.017/1999 e, ainda, o começo de suas atividades no ano 2000. 

Karla apresentou os dados do bom uso dos recursos do Sescoop, advindos da folha de pagamento das cooperativas, que gerou o atendimento de mais de 1 milhão de pessoas em 2014, com 99,5% dos cursos gratuitos. Apresentou o novo projeto da entidade, o Centro de Serviços Compartilhados, que já está em fase de aplicação nos estados das regiões Norte e Nordeste e que tem como conceito serviços padronizados, absorção de atividades de apoio ao negócio e otimização de recursos.

Por fim, a gerente discorreu sobre o modelo de atuação do Sescoop, por meio do monitoramento, diagnóstico das cooperativas e soluções focadas nas necessidades de formação profissional e promoção social, que tem mostrado sua eficácia na geração de valor, excelência na gestão e melhoria contínua das cooperativas, as quais têm sido reconhecidas e suas boas práticas disseminadas.

O senador Ataídes Oliveira se mostrou satisfeito com o percentual de gratuidade de 99,5% dos cursos do Sescoop e indagou a gerente-geral sobre dois pontos da gestão do Sescoop que foram claramente respondidos e solucionados. 

Também participaram da audiência pública representantes do Senai, Sesi, Sebrae, Sesc, Senac, Senar e Sest/Senat. Além disso, estiveram presentes nove senadores e dois deputados que falaram sobre a boa atuação do Sistema S em seus estados e a importância da própria instituição para o bom desenvolvimento do país.

 
Fonte: Sistema OCB

Cidadão já pode acessar a Biblioteca Brasileira do Cooperativismo

Vídeos, livros, cartilhas, revistas, informativos, áudios, imagens e diversos outros tipos de material já podem ser acessados, a partir de agora, pelo cidadão na Biblioteca Brasileira do Cooperativismo, viabilizada graças ao Programa de Gestão de Documentos e Informações, além de ser uma das iniciativas comemorativas ao aniversário de 45 anos OCB. As consultas podem ser feitas tanto física quanto virtualmente.

Por meio de um sistema de busca com várias opções de refinamento de pesquisa, o interessado tem acesso a todas as informações produzidas ao longo do tempo tanto pela unidade nacional, quanto por suas unidades estaduais. A Biblioteca Brasileira do Cooperativismoestimula, ainda, uma maior interação entre o cidadão e o movimento cooperativista, pois permite que, além de poder assistir a um vídeo, por exemplo, o internauta opte por reservar um exemplar físico, a ser lido nas dependências do Sistema OCB. 

No ano passado, o Sistema OCB solicitou às suas unidades estaduais para que aderissem ao Programa de Gestão de Documentos e Informações com o intuito de ampliar tanto os acervos físico e eletrônico, visando a alargar o leque de saberes, quanto o estímulo aos brasileiros do interior do país para conhecerem a nova ferramenta de divulgação institucional de promoção do cooperativismo.

É possível encontrar material com informações relacionadas aos 13 ramos do cooperativismo no Brasil, bem como dados internacionais ou frutos de pesquisas científicas. Para conhecer a Biblioteca Brasileira do Cooperativismo clique aqui.

 
Fonte: Sistema OCB
II Simpósio Pós-Colheita reúne mais de 200 produtores em Naviraí
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II Simpósio Pós-Colheita reúne mais de 200 produtores em Naviraí

Nos dias 28 e 29 de maio, Naviraí recebe o II Simpósio de Pós-Colheita de Grãos do Mato Grosso do Sul, com o tema “Sustentabilidade da Pós-Colheita de Grãos”. O evento contou com a participação de mais de 200 produtores e lideranças do setor. A mesa de autoridades foi formada pelo Gerente da Divisão Operacional de Silos da Copasul e presidente da comissão organizadora do evento, Edson Shingu, pelo presidente da ABRAPOS (Associação Brasileira de Pós-Colheita), Marcelo Alvares de Oliveira, pelo presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis, pelo presidente da Aprosoja MS, Maurício Saito, pelo engenheiro agrônomo da Sepaf (Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar), Rafael Alves, pelo presidente do Sindicato Rural de Naviraí, Yoshihiro Hakamada, pelo Chefe Geral da Embrapa Agropecuária Oeste, Guilherme Lafourcade Asmus e pelo secretário de finanças de Navirai, Adelvino Francisco de Freitas.

Esta é a segunda edição do evento criado pela ABRAPOS no Estado do Mato Grosso do Sul. A Copasul é realizadora da edição 2015 do evento com a co-promoção de instituições e Cooperativas do Mato Grosso do Sul e do Paraná.

O evento visa atender a demanda das instituições locais envolvidas no pós-colheita de grãos. O objetivo é estimular a busca de resultados que promovam a qualidade e a confiança das cadeias alimentares nos grãos armazenados. A indústria de equipamentos, produtos e serviços estará presente em estandes de expositores, trazendo as inovações tecnológicas que permitirão ao setor de pós-colheita se manter na posição de destaque no agronegócio brasileiro.

O primeiro dia foi marcado por grandes palestras, a primeira delas foi “Mercado de Grãos” com Paulo Morceli da Conab, que fez uma análise do atual cenário econômico do mercado de milho e soja, como também falou de perspectivas para o próximo ano. “A alta do dólar literalmente salvou a lavoura”, declarou.

O economista explicou que os preços desta safra se explicam devido à alta produção e ao alto estoque, números que o Brasil nunca teve, mas mesmo assim, de forma geral há uma boa remuneração.

Em relação ao milho, Mato Grosso do Sul está com preços perto do valor mínimo, diferente do Mato Grosso que adiantou as vendas e conseguiu melhor preços para a venda.

Logo após, ocorreu o Painel “Secagem de grãos” com a palestra “Custos e otimização dos recursos para secagem de grãos” com Alcemir Chiodelli da CVale.  “O grande desafio é fazer mais e melhor com a mesma estrutura, aproveitar o máximo a capacidade dos recursos”, afirmou.

Segundo o palestrante o que estraga o grão é água e temperatura, pois tudo precisa ser muito bem dosado e ainda conseguir tirar a agua de dentro do grãos sem alteração a qualidade do produto.

A segunda palestra do painel foi “Produção de lenha com clones de eucalipto” com o engenheiro florestal, André Angonese. Que mostrou diversos números do setor no Brasil e no mundo, o nosso país é segundo com a maior cobertura florestal do mundo, mas já no ranking de florestas plantadas, o Brasil está em oitavo lugar. Cerca de 98,7% das florestas no nosso país é natural e apenas 1,3% é plantada.

De toda a floresta plantada, cerca de 66% é de eucalipto, seguido de 26% de pinus. A maior parte dessa produção é destinada a celulose e papel e depois carvão vegetal. 

O simpósio continua nesta sexta-feira, dia 29 de maio, em Naviraí, com palestras sobre danos de percevejos e seus efeitos na pós colheita, qualidade do milho para ração animal, segurança do trabalho nas unidades armazenadoras de grãos, inovações em máquinas e equipamentos de pós-colheita, máquinas colhedoras e regulagens de colheita para preservar qualidade dos grãos, mecanização dos processos operacionais e a racionalização da mão de obra nas unidades armazenadora e aeração de grãos.

Fonte: Copasul

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Lancado o Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016

 O governo federal lançou ontem o Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016, no Palácio do Planalto, em Brasília. Os recursos disponibilizados ao crédito rural para as operações de custeio, investimento e comercialização da agricultura empresarial alcançam R$ 187,7 bilhões no ano safra 2015/2016. O anúncio foi feito pela presidente Dilma Rousseff e pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu. 

A cerimônia contou com a presença de representantes de diversos segmentos da cadeia produtiva, dentre eles o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. O líder cooperativista fez uma análise positiva do plano considerando o atual cenário econômico do país. 

“Quando vemos somente a alta nas taxas de juros, percebemos o aumento do custo financeiro para os produtores rurais brasileiros, mas quando analisamos a conjuntura que vivemos hoje, totalmente diferente dos anos anteriores, podemos considerar que o Plano para esta safra é o melhor que o governo poderia fazer dentro da atual conjuntura. Por isso, considero extremamente razoável uma taxa de juros de 8,75%. Poderia ser melhor? Sim! Mas acho que foi um grande esforço do governo em contemplar o setor, diante, inclusive, de várias reuniões, das quais o Sistema OCB participou”, avalia Márcio Freitas.

A Gerência Técnica do Sistema OCB fez uma análise sobre os números do Plano Safra, voltada à realidade das cooperativas agropecuárias. 

DESTAQUES - O plano baseia-se no apoio aos médios produtores, garantia de elevado padrão tecnológico, fortalecimento do setor de florestas plantadas, da pecuária leiteira e de corte, melhoria do seguro rural e sustentação de preços aos produtores por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos.

O volume de recursos destinados ao financiamento da agricultura teve alta de 20% em relação ao período anterior, que foi de R$ 156,1 bilhões. Para o financiamento de custeio a juros controlados estão programados R$ 94,5 bilhões, 7,5% a mais em comparação com o período anterior (R$ 87,9 bilhões) e reflete o crescimento dos custos de produção. Já para investimentos, são R$ 33,3 bilhões.

O agricultor poderá contar também com maior volume de recursos a taxas de juros livres de mercado para a próxima safra. Na modalidade custeio houve um incremento de 130%, passando de R$ 23 bilhões para R$ 53 bilhões. Estes valores são provenientes da aplicação dos recursos da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) no financiamento da safra.

O Pronamp (Programa de Apoio ao Médio Produtor) receberá atenção especial nesta safra e contará com R$ 18,9 bilhões, um incremento de 17% no volume de recursos. São R$ 13,6 bilhões para a modalidade de custeio e R$ 5,3 bilhões em investimento.

LIMITES DE FINANCIAMENTO - O limite de financiamento de custeio, por produtor, foi ampliado de R$ 1,1 milhão para R$ 1,2 milhão, enquanto o destinado à comercialização passou de R$ 2,2 milhões para R$ 2,4 milhões. Em ambos os casos, o aumento foi de 8%.

Foi mantido o limite de R$ 385 mil por produtor nos créditos de investimentos com recursos obrigatórios. No Pronamp, o limite de financiamento é diferenciado, sendo de R$ 710 mil por agricultor na modalidade custeio.

TAXA DE JUROS - As taxas de juros do Pronamp para os médios produtores foram estabelecidas em 7,75% ao ano para custeio e 7,5% ao ano para investimento.

Para os empréstimos de custeio da agricultura empresarial, a taxa é de 8,75% ao ano. Já para financiar os demais programas de investimentos, a taxa varia de 7% a 8,75% ao ano (faturamento até R$ 90 milhões).

Os programas de investimentos prioritários – médio produtor rural, aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, agricultura de baixa emissão de carbono (ABC), expansão da capacidade de armazenagem, irrigação e inovação tecnológica – seguem tendo tratamento diferenciado.

PRINCIPAIS LINHAS - Quanto aos incentivos à pecuária, o governo manteve os limites adicionais de financiamento de custeio e de investimento em estímulo aos processos de engorda em sistema de confinamento, com prazo de 6 meses, e à aquisição de matrizes e reprodutores bovinos e bubalinos, com prazo de 5 anos, incluídos 2 de carência.

O plano prevê também a manutenção da linha de retenção de matrizes para evitar seu descarte precoce, com prazo de financiamento de até 3 anos para pagamento.

A fim de incentivar a inovação tecnológica no campo, o plano vai aperfeiçoar as condições de financiamento à avicultura, suinocultura, aos hortigranjeiros e à pecuária de leite por meio do Programa Inovagro. Para esta modalidade, foram programados R$ 1,4 bilhão em recursos.

Entre as ações previstas para o setor de florestas plantadas, destacam-se o estímulo ao aumento da produtividade e da área plantada, a ampliação da participação de pequenos e médios empreendedores florestais e o aumento de limite de financiamento para florestas plantadas no Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC).

Os limites de financiamento para investimento em plantios florestais foram redefinidos. Para o grande produtor (que possui mais de 15 módulos fiscais) será de R$ 5 milhões, e para o médio (até 15 módulos fiscais) permanece o limite de R$ 3 milhões. O produtor terá também a possibilidade de realizar financiamento de custeio para tratos culturais, desbastes e condução de florestas plantadas, por meio do Programa ABC.

APOIO À COMERCIALIZAÇÃO - Estão assegurados recursos de mais de R$ 5 bilhões para os produtos agrícolas que fazem parte da Política de Garantia dos Preços Mínimos.

SEGURO RURAL - Já está aprovado o orçamento para este ano do Plano de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).

Entre as novas propostas apresentadas no PAP para o seguro rural, estão a criação do sistema integrado de informações do seguro rural (SIS-Rural) e a formação de grupos de produtores para negociação com as seguradoras. Além disso, o plano prevê a padronização das apólices de seguro agrícola, medida que começou este ano, quando foi definido o nível mínimo de cobertura das apólices, em 60%.

LEI PLURIANUAL DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA (LPAB) - O PAP prevê a criação do Grupo de Alto Nível da LPAB que visa a estabelecer um planejamento estratégico agropecuário para o produtor brasileiro, dando previsibilidade ao mercado. (Com informações do MAPA)

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Encontro Técnico do Leite reúne produtores na Capital

Mato Grosso do Sul possui 25 mil produtores de leite e é o 13º no ranking nacional, números não expressivos quando comparados a outros Estados. Para transformar a realidade do segmento leiteiro em Mato Grosso do Sul, a Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS e o Sindicato Rural de Campo Grande promoveram o Encontro que teve o patrocínio do Sistema OCB/MS e contou com a presença do presidente da instituição, Celso Régis. “Produtores, técnicos, estudantes, empresas do ramo e interessados pelo assunto de todos os cantos do Estado vieram em busca de conhecimento. Isso mostra a vontade de mudar o cenário do leite na região”, ressaltou o diretor da Famasul, Ruy Fachini, durante abertura do evento, que também disse que o cooperativismo é caminho para os produtores se orgamizarem.

O presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Oscar Stuhrk, durante a abetura, falou da difícil rotina dos produtores rurais, dos obstáculos da produção e da valorização do setor, relatou também a solicitação da instituição em relação à diminuição do ICMS – Imposto sobre Comércio, Mercadorias e Serviços. “Há três meses, estabelecemos como desafio atingir R$ 1 na comercialização do litro do leite”.

Para o secretário de Produção e Agricultura Familiar, Fernando Lamas, o Dia Mundial do Leite, comemorado em 1º de junho, mostrou a necessidade de informação no setor agropecuário. “Para melhorar o índice produtivo é preciso inserir tecnologia na atividade, mas também conhecimento, ferramenta indispensável no agronegócio”, explica Lamas.

Participaram também da abertura do evento, o superintendente do Banco do Brasil, Evaldo Emiliano de Souza, o secretário de Estado de Fazenda, Márcio Monteiro, o presidente da OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras, Celso Régis, entre outros representantes políticos e do setor.

A segunda palestra, do professor associado da Universidade Federal de Minas Gerais, Elias Jorge Facury Filho, abordou as principais características das enfermidades dos bovinos de leite. “As doenças podem ser infecciosas, metabólicas, como o stress, por exemplo, de carências enérgico-protéica, físicas ou por intoxicação”. Facury destacou a preocupação que se deve ter com o bem-estar animal, “Precisamos observar e respeitar o comportamento animal”.

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