Nos dias 28 e 29 de maio, Naviraí recebe o II Simpósio de Pós-Colheita de Grãos do Mato Grosso do Sul, com o tema “Sustentabilidade da Pós-Colheita de Grãos”. Esta é a segunda edição do evento criado pela ABRAPOS (Associação Brasileira de Pós-Colheita ) no Estado do Mato Grosso do Sul e tem o apoio do Sistema OCB/MS. A Copasul é realizadora da edição 2015 do evento com a co-promoção de instituições e Cooperativas do Mato Grosso do Sul e do Paraná.
O evento visa atender a demanda das instituições locais envolvidas no pós-colheita de grãos. O objetivo é estimular a busca de resultados que promovam a qualidade e a confiança das cadeias alimentares nos grãos armazenados. A indústria de equipamentos, produtos e serviços estará presente em estandes de expositores, trazendo as inovações tecnológicas que permitirão ao setor de pós-colheita se manter na posição de destaque no agronegócio brasileiro.
PALESTRAS
Uma das palestras será ”Danos de percevejos e seus efeitos na pós-colheita” com Jose Ronaldo Quirino da Caramuru - Rio Verde/GO. Segundo o palestrante, nas regiões com temperaturas mais elevadas a espécie mais comum é o percevejo marrom (Euschistus heros ). A incidência dos percevejos na lavoura traz muitos problemas, um dele é a qualidade dos grãos.
“Quando o grão é “picado” pelo percevejo, já há um rompimento do tegumento que é uma camada protetora do grão. E por este furo, por este poro deixado pelo estilete do percevejo, que se torna a porta de entrada que altera totalmente a umidade de equilíbrio do produto, facilitando a penetração de microrganismos, bem como de água e acelerando o processo de fermentação que pode já ocorrer nas lavouras, quando há um ambiente úmido (chuvoso) e principalmente no ambiente de armazenagem. Isso vai ocorrer numa maior ou menor velocidade em função das condições de armazenagem, principalmente da temperatura da massa de grão e teor de agua na armazenagem do produto”, afirma Quirino.
Ele ainda orienta que controle sistemático dos percevejos nas lavouras e cuidado total na armazenagem são o segredo para evitar esse mal.
Outra palestra da programação será: “Inovações em máquinas e equipamentos de pós-colheita” com o engenheiro agrícola Volnei Luiz Meneghetti, que afirma que o principal objetivo da inovação em equipamentos para o pós-colheita de grãos é a diminuição das perdas e manutenção da qualidade dos grãos armazenados.
“As inovações tendem a diminuir custos na operação de equipamentos em função da automação; diminuir custos de insumos como energia elétrica, combustíveis; facilitar a operação e a supervisão das atividades; e auxiliar na tomada de decisões”, declara o engenheiro.
Ele ainda conta que as máquinas e equipamentos do pós-colheita ganharam um incremento de tecnologia advindo das telas touch screen, armazenamento de dados, comunicação com computadores, e transferência de dados por internet, facilitando o manejo do operador e possibilitando ao supervisor ou proprietário o acompanhamento dos processos à distância. Os equipamentos além de ficarem mais tecnológicos, estão mais eficientes nos aspectos de consumo de energia e emissão de poluição para o meio ambiente e também mais seguros, atendendo as normas de segurança vigentes.
O evento será realizado no Salão Paroquial de Naviraí e começa às 14 horas no dia 28 de maio.
Atendendo a uma solicitação do Ministério da Agricultura, encaminhada por meio do Sistema Ocepar, a cooperativa Lar, com sede em Medianeira (PR), recebeu, na última quarta-feira (20/5), a visita do ministro da Agricultura da China Han Changfu e do adido da Agricultura Yan Shu, acompanhados de uma comitiva de cinco pessoas. O grupo foi recebido pelo vice-presidente da Lar, Urbano Inácio Frey, que falou sobre o funcionamento da cooperativa e como é relação com os cooperados.
O grupo visitou a Unidade Industrial de Aves da Cooperativa Lar, em Matelândia-PR, o Centro Administrativo da Cooperativa em Medianeira e também uma propriedade rural em São Miguel do Iguaçu. O ministro conheceu de forma breve como é a rotina na propriedade do cooperado Derivaldo de Oliveira, que produz milho e possui dois aviários de frango de corte. Han Changfu pediu licença para entrar na casa de um dos funcionários da propriedade para ver como eles vivem e ficou surpreso com o nível de organização tanto da cooperativa como da propriedade.
EXPORTAÇÕES - Segundo Urbano Inácio Frey, vice-presidente da Lar e membro do Conselho Fiscal da Ocepar, durante sua passagem por Curitiba no dia 21/05, disse que a visita foi importante e agradeceu pela indicação da cooperativa em receber o ministro em sua sede. “Uma oportunidade única de receber uma autoridade de um país que tanto nos interessa para negócios. A Lar já é parceira da China, exportamos de forma direta, sem passar via Hong Kong.
No ano passado foram mais de 14 mil toneladas de cortes de frango e nos primeiros meses de 2015 já foram mais de 8 mil toneladas. A China é um mercado forte e importante e levam itens que não são aproveitados aqui internamente como o pé, asa, miúdos e cartilagem do peito. Um país que tem 8% da área agricultável mas possuí 21% do mundial da população, imagina se todo mundo passar a consumir frango lá?”, lembra Frey. (Com informações da assessoria da cooperativa Lar)
A estruturação adequada do rebanho leiteiro e o monitoramento dos indicadores zootécnicos são ferramentas fundamentais para o diagnóstico das propriedades rurais. O tema será abordado pelo engenheiro agrônomo, diretor e técnico da Cooperideal – Cooperativa para a Inovação e Desenvolvimento da Atividade Leiteira, Marcelo de Rezende, durante o 18º Encontro Técnico do Leite, que será realizado no dia 02 de junho, a partir das 08h.
Segundo o especialista, estrutura do rebanho se refere à participação percentual de cada categoria animal em relação ao rebanho total, ou seja, a quantidade de animais da atividade leiteira dentro da propriedade. “Este fator tem impacto direto sobre os resultados econômicos da atividade”, ressalta Rezende. Em relação aos indicadores zootécnicos, Rezende abordará na palestra índices que influenciam o sucesso na atividade e que se constituem como ferramentas fundamentais para a gestão e lucratividade das propriedades rurais e consequente ataque a pontos críticos do sistema de produção.
Durante o evento, os gargalos na produção leiteira, em Mato Grosso do Sul, e também no Brasil, que vão do pasto ao preço, serão abordados e debatidos entre os participantes. Para o especialista, é preciso melhorar a gestão da atividade. “Sem isso é impossível a identificação de pontos a serem atacados de maneira prioritária. O produtor precisa criar o hábito das anotações de eventos econômicos e zootécnicos do negócio leite, para que as ações tenham foco e os resultados sejam de sucesso”, ressalta.
De acordo com as informações da Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mato Grosso do Sul é o 13º maior produtor de leite do País e conta atualmente com 24 mil produtores rurais no segmento lácteo. Por ano, produz em média 500 milhões de litros. Para que a atividade seja viável economicamente, a produção mínima em cada propriedade deve atingir 300 litros ao dia, com qualidade. “O produtor de leite vive hoje a era da informação e deve buscar conhecimento técnico e gerencial suficiente para a sustentabilidade econômica e zootécnica de seu negócio e este Encontro é uma grande oportunidade para que isso ocorra”, acrescenta o diretor da Cooperideal.
Sobre o evento – Em sua 18ª edição, o Encontro Técnico do Leite se consolida como o principal evento deste segmento em Mato Grosso do Sul. Com palestras que abordam temas que vão desde o bem-estar animal à produtividade, o evento promovido pela Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS e pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por intermédio da Sepaf – Secretaria de Produção e Agricultura Familiar, com patrocínio do Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa, será realizado no dia 02 de junho, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, a partir das 08h. Para mais informações, acesse: http://zip.net/bsrhNY
Fonte: Assessoria de Imprensa Sistema Famasul
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foi recebido semana passada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, durante audiência que também reuniu os presidentes de confederações sindicais. A reunião teve por objetivo discutir as recentes alterações regimentais no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), além de fazerem uma avaliação da conjuntura econômica e dos ajustes fiscais feitos que estão sendo promovidos pelo governo federal.
Na oportunidade, o presidente reforçou a importância da participação do movimento cooperativista, por meio da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) no Conselho do CARF. “O Sistema OCB entende como necessária sua participação no CARF, considerando sua forte capacidade de contribuir com o aprimoramento dos conhecimentos do Conselho acerca das especificidades da categoria econômica das cooperativas. Afinal, elas possuem um papel de destaque na inclusão social e na geração de emprego e renda a mais de 44 milhões de brasileiros”, justifica Márcio Freitas.
CONTRIBUIÇÕES – No último dia 12/5, o movimento cooperativista enviou suas contribuições à consulta pública realizada pelo Ministério da Fazenda, com o intuito de atualizar o Regimento Interno do CARF. Dentre as propostas encaminhadas está a participação efetiva de representantes do cooperativismo no CARF, visando ao fortalecimento do Conselho, haja vista o papel relevante do cooperativismo no desenvolvimento econômico e social do país.
O assento representativo da CNCoop no CARF garantirá segurança ao setor, especialmente no que diz respeito ao adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, por exemplo. Para se ter dimensão da abrangência dos temas referentes ao cooperativismo junto ao Conselho, vale destacar que, somente no período de janeiro a dezembro de 2014, foram julgados aproximadamente 516 processos de cooperativas.
Atualmente, as cooperativas brasileiras enfrentam uma série de dificuldades decorrentes de uma percepção que não reflete a realidade em que se inserem, principalmente em relação ao adequado tratamento tributário do ato cooperativo. A concessão de assento ao movimento cooperativista no CARF contribuirá significativamente para ampliar a representatividade, a eficiência e a transparência do Conselho em relação ao Sistema Cooperativista Brasileiro.
SAIBA MAIS – O CARF é uma entidade colegiada, vinculada ao Ministério da Fazenda, com competência para julgar processos administrativos referentes a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. E, diante do avanço dos arcabouços jurídico, contábil, tributário e regulatório, o Ministério da Fazenda, editou a Portaria nº 197/15, submetendo à consulta pública a proposta de reforma do Regimento Interno do CARF. A ideia foi discuti-la com as entidades de classe e a sociedade civil, visando à melhoria da gestão do CARF, ao aumento de sua celeridade e ao fortalecimento da transparência e do controle do Conselho.
A gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira, demonstrou toda a eficiência da gestão da entidade durante sua participação na audiência pública realizada hoje pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado Federal. O objetivo do evento foi debater a eficiência das entidades integrantes do Sistema S. A reunião foi requerida e presidida pelo senador Ataídes Oliveira (TO), vice-presidente do colegiado.
O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, também participou da audiência pública. Durante sua apresentação, Karla Oliveira, explicou primeiramente o que é o Sescoop, evidenciando sua missão de promover a cultura cooperativista e o aperfeiçoamento da gestão para o crescimento das cooperativas brasileiras, com foco no resultado econômico e desenvolvimento social das cooperativas, por meio do monitoramento, da formação profissional e da promoção social.
A gerente explanou também sobre o estabelecimento do Sescoop desde sua criação em 1998 pela Medida Provisória nº 1.715/1998, sua regulamentação em 1999 pelo Decreto nº 3.017/1999 e, ainda, o começo de suas atividades no ano 2000.
Karla apresentou os dados do bom uso dos recursos do Sescoop, advindos da folha de pagamento das cooperativas, que gerou o atendimento de mais de 1 milhão de pessoas em 2014, com 99,5% dos cursos gratuitos. Apresentou o novo projeto da entidade, o Centro de Serviços Compartilhados, que já está em fase de aplicação nos estados das regiões Norte e Nordeste e que tem como conceito serviços padronizados, absorção de atividades de apoio ao negócio e otimização de recursos.
Por fim, a gerente discorreu sobre o modelo de atuação do Sescoop, por meio do monitoramento, diagnóstico das cooperativas e soluções focadas nas necessidades de formação profissional e promoção social, que tem mostrado sua eficácia na geração de valor, excelência na gestão e melhoria contínua das cooperativas, as quais têm sido reconhecidas e suas boas práticas disseminadas.
O senador Ataídes Oliveira se mostrou satisfeito com o percentual de gratuidade de 99,5% dos cursos do Sescoop e indagou a gerente-geral sobre dois pontos da gestão do Sescoop que foram claramente respondidos e solucionados.
Também participaram da audiência pública representantes do Senai, Sesi, Sebrae, Sesc, Senac, Senar e Sest/Senat. Além disso, estiveram presentes nove senadores e dois deputados que falaram sobre a boa atuação do Sistema S em seus estados e a importância da própria instituição para o bom desenvolvimento do país.