Como resultado da busca contínua de aprimoramento em seus processos visando a excelência do atendimento, a Uniodonto do Brasil acaba de conquistar a certificação ISO-9001. A certificação conquistada pela Uniodonto contempla a “Comercialização e operação de planos coletivos privados de assistência odontológica, regulamentação e normatização dos relacionamentos, orientação e acompanhamento das cooperativas associadas.”
A ISO (International Organization for Standardization), organização não governamental com sede em Genebra, Suíça, elabora as normas do Sistema de Gestão da Qualidade, com foco na habilidade das organizações em atender e melhorar a satisfação dos clientes e a qualidade dos serviços prestados. A metodologia e certificação têm referência Internacional.
A última etapa do processo, a Auditoria Externa, foi realizada nos dias 6 e 7 de abril pela certificadora DNV – GL, uma organização internacional das mais reconhecidas de seu segmento e líder internacional em serviços de certificação. O certificado foi expedido a 20 de abril de 2015.
“A certificação é um atestado de evolução da Uniodonto e símbolo do aprimoramento dos processos internos, a partir das boas práticas que constam dos requisitos da certificação. Todos os colaboradores da Uniodonto do Brasil envolveram-se no projeto, que terá reflexos positivos sobre a redução de custos, elevação da qualidade, melhoria da produtividade e inovação.”, afirma Dra. Maria Sônia Costa, Diretora Vice-Presidente Administrativo Financeira, que participou ativamente de todo o trabalho iniciado em 2013, através da Metodologia de Mapeamento e Modelagem de Processos.
“A certificação ISO é uma ferramenta importante para o posicionamento das marcas no mercado. Com essa conquista, a Uniodonto do Brasil reafirma seu profundo compromisso com os seus objetivos, pela transparência nos processos, pela ética em todos os relacionamentos com: empresas clientes, colaboradores, cooperativas do Sistema Uniodonto, fornecedores e com a sociedade”, destaca o presidente da Uniodonto do Brasil, Dr. José Alves de Souza Neto.
“Fruto de muita dedicação, para nós a conquista é motivo de orgulho. Ela contribui para a consolidação da confiança de nossos clientes em nossa marca. Com a certificação, nossa Cooperativa aprimorou os processos internos necessários para cumprir plenamente com os compromissos firmados junto a nossos beneficiários”, declara Dr. José Clovis Tomazzoni de Oliveira, Diretor Vice-Presidente de Operações e Mercado da Uniodonto do Brasil.
“Esta certificação chega em um momento muito importante. Ela atesta a competitividade da nossa Cooperativa e sua capacidade de traçar estratégias para fazer frente a desafios, ajustando o foco na gestão e o nosso compromisso com os ideais do cooperativismo que geram valor para toda a sociedade.”, afirma Dr. Adalberto Baccarin, Diretor Vice-Presidente Político Institucional.
O Sistema Uniodonto está presente em todo o território nacional com ampla rede formada por mais de 20 mil cirurgiões-dentistas cooperados, atendendo nos próprios consultórios em mais de 1.300 cidades brasileiras. Mais de 40% da rede cooperada é formada por profissionais especialistas e muitos com título de mestre e doutor. (Fonte: Assimp da cooperativa)
Por Arnaldo Jardim*
É público e notório que o pequeno e médio produtor tem dificuldade em caminhar com as próprias pernas. No agronegócio, o jargão popular “a união faz a força” é tão real quanto a necessidade de estimular novas políticas públicas para fomentar a extensão rural. Por isso, neste 4 de julho, data em que celebramos o Dia Internacional do Cooperativismo, quero ressaltar o meu entusiasmo com essa atividade que me acompanha desde cedo e acabou influenciando a minha vida política.
No Brasil, o cooperativismo reúne mais de seis mil cooperativas em 13 ramos de atividades econômicas. Juntas, oferecem mais de 320 mil empregos diretos, têm mais de 11 milhões de associados e promovem a participação de mais de 44 milhões de brasileiros, gerando mais de seis bilhões de dólares em exportações, de acordo com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Minha ligação com o cooperativismo começou ainda na infância, na Alta Mogiana e em Ituverava, quando convivi com cooperativas. Essa experiência com o espírito cooperativo acabou também influenciando a minha formação política.
Como deputado estadual por São Paulo (1986-2006), presidi a Frente Parlamentar do Cooperativismo na Assembleia Legislativa e fui autor da lei de incentivo ao cooperativismo no estado, sancionada pelo então governador Geraldo Alckmin.
Priorizar a relação com cooperativas, por meio de programas da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo sempre foi uma das minhas propostas. O cooperativismo é um movimento, uma filosofia de vida e um modelo capaz de unir desenvolvimento econômico e bem-estar social. Mas para a agricultura, essa ação vai além dessa premissa.
Para o agronegócio, as associações são exemplos de entidades que se unem por uma causa maior, que é ajudar o pequeno e médio produtor. São o braço fundamental do desenvolvimento rural, fomentando a produção com qualidade e preservando o meio ambiente.
O governador Geraldo Alckmin, por meio da secretaria se mobilizou para isto! Não à toa reuniu forças para brigar pela prorrogação por mais dois anos do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável (PDRS) – Microbacias 2, destinado ao nosso produtor, agregando renda e viabilizando a sua atuação.
Essa prorrogação é uma vitória para as cooperativas que representam o produtor familiar, pois é o elo entre Estado e produtor. Ao longo deste programa, mais de 6 mil famílias em todo o Estado foram beneficiadas, com mais de R$ 88 milhões. E com essa prorrogação vamos continuar fomentando esses planos que já estão em andamento e iniciar os novos projetos.
O projeto alavancará iniciativas de negócios apresentadas por organizações de produtores rurais voltadas à comercialização de seus produtos, para que possam obter, de forma sustentável, um melhor posicionamento junto ao mercado consumidor. Dessa forma, esperamos tornar mais equilibrada a competitividade da agricultura, buscando fortalecer a posição de pequenos e médios produtores em cadeias produtivas e mercados de produtos específicos.
Em meio à crise econômica que se agrava a cada dia no Brasil, cada vez mais vemos na agricultura um caminho para superar as dificuldades. E pelas cooperativas e associações, o pequeno e médio produtor tem a oportunidade de produzir com mais qualidade e eficiência.
* Arnaldo Jardim é deputado federal licenciado (PPS-SP) e secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Com as taxas de juros em ritmo de alta, as cooperativas financeiras se destacam para as pessoas que buscam uma opção mais barata de acesso ao crédito. A facilidade atraiu os consumidores e, com isso, no primeiro trimestre de 2015 as operações de crédito tiveram um crescimento de 13,9% em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo um volume de R$ R$ 31,5 bilhões.
Em abril deste ano, a taxa média de crédito pessoal nas cooperativas do Sicoob, por exemplo, foi de 2,75%, enquanto que no mercado financeiro a média foi de 3,34%, de acordo com dados do Banco Central do Brasil. Para quem usa o rotativo do cartão de crédito, a taxa nas cooperativas para pessoa física é de 6,94% ao mês e no mercado convencional a taxa média é de 13,30% ao mês.
Os juros do cheque especial também permaneceram mais atrativos em relação às demais instituições financeiras. No Sicoob a média da taxa ao mês foi de 4,92% e, em contrapartida, o Sistema Financeiro Nacional apresentou média de 10,07%. Já o valor da taxa anual ficou em 77,95% nas cooperativas e no SFN 216,52%.
A diferença entre as taxas é sentida diretamente no bolso do consumidor. Veja a economia feita por pessoa física que utiliza mensalmente uma média de R$5.000,00 no cheque especial.
Taxa de inadimplência nas cooperativas financeiras
A taxa média de inadimplência nas cooperativas do Sicoob se mostrou inferior quando comparada ao Sistema Financeiro Nacional (SFN) no mês de março. Enquanto a inadimplência no Sicoob permaneceu a uma taxa média de 2,05%, no SFN a taxa ficou em 2,83%.
A taxa de inadimplência de pessoa jurídica nas cooperativas do Sicoob com as empresas somou 2,76% em março e para pessoa física registrou 1,70%. No SFN, as taxas ficaram em 2,10% e 3,66%, respectivamente.
Diferencial do cooperativismo financeiro
As cooperativas financeiras oferecem os mesmos produtos e serviços disponibilizados pelos bancos comerciais, como cartões de crédito, conta-corrente, aplicações, poupança, previdência e seguros, entre outros, porém, com taxas e tarifas competitivas.
Pessoas físicas ou jurídicas podem se associar a uma cooperativa. O processo é similar ao dos bancos. Porém, como em toda sociedade, é exigido uma cota capital, cujo valor varia de cooperativa para cooperativa. Além disso, os cooperados têm direito a voto nas decisões e participam da distribuição dos resultados da instituição.
Assim como os bancos, as cooperativas fazem parte do Sistema Financeiro Nacional e são autorizadas a funcionar e fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil. Também são constantemente auditadas e possuem fundo garantidor próprio, o FGCoop.
Sobre o Sicoob - O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui 3 milhões de cooperados em todo o país e está presente em 25 estados brasileiros e no Distrito Federal. É composto por cooperativas singulares, cooperativas centrais e a Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Confederação). Integram, ainda, o Sistema, o Banco Cooperativo do Brasil do Brasil (Bancoob) e suas subsidiárias (empresas de: cartões, consórcios, DTVM, seguradora, previdência) provedoras de produtos e serviços especializados para cooperativas financeiras. A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com mais de 2,3 mil pontos de atendimento.
As cooperativas inseridas no Sistema oferecem aos associados serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos de pagamento, dentre outras soluções financeiras. Ou seja, o Sistema dispõe de um amplo e moderno portfólio de produtos e serviços de natureza bancária. (Fonte: Assimp Sicoob Confederação)
Em um cenário promissor para o produto, o Sicredi atingiu no mês de junho a marca de R$ 7 bilhões na carteira de créditos ativos de consórcio. O crescimento na comercialização de cotas no primeiro trimestre do ano, em relação ao mesmo período do ano passado, foi de 33%. São mais de 142 mil cotas ativas, nos diversos segmentos - automóveis, imóveis, caminhões, tratores, implementos agrícolas, motocicletas e serviços.
O Sicredi destaca-se no cenário nacional por ter a 10ª maior operação de consórcios do país, entre 186 administradoras autorizadas a operar com o produto. “A conquista dos R$ 7 bilhões demonstra a qualidade do produto oferecido pelo Sicredi, a importância do trabalho de consultoria prestado pelas cooperativas e a confiança que os associados depositam na instituição”, destaca Cidmar Stoffel, diretor de Seguros, Consórcios e Cartões do Banco Cooperativo Sicredi.
O consórcio tem se consolidado como uma opção segura para adquirir bens e serviços e formar patrimônio, pois não há pagamento de juros à instituição financeira. O valor disponibilizado ao associado contemplado vem do autofinanciamento dos participantes do grupo de consórcio.
Segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio, o primeiro trimestre de 2015 registrou recorde histórico de 6,35 milhões de consorciados ativos. Enquanto as vendas de novas cotas acumularam 588 mil de janeiro a março deste ano, movimentando mais de R$ 20 bilhões. “As expectativas em relação ao produto são otimistas. Seguiremos trabalhando para o crescimento da carteira de forma sustentável, adequando o produto às necessidades das cooperativas e associados”, acrescenta Cidmar.
Cartas de crédito - No Sicredi, os valores das cartas de crédito estão compreendidos entre R$ 5mil e R$ 400 mil. O prazo de pagamento do consórcio também varia bastante e, no caso da instituição financeira cooperativa, chega até 180 meses. Os consorciados do Sicredi já contemplados somam mais de R$ 583 milhões em créditos disponibilizados para aquisição de bens imóveis. (Fonte: Assimp da cooperativa)
Não são apenas os números contábeis e financeiros que mostram o crescimento das cooperativas em relação aos bancos. As empresas existentes hoje e que nasceram para atender uma categoria específica de profissional estão se transformando em cooperativas de livre adesão, conforme atesta o chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Adalberto Gomes da Rocha. “As cooperativas de crédito estão em um processo para se transformarem em cooperativas de livre admissão”, destacou.
Ele explica que a lei para essa transformação é de 2003, mas nos últimos anos é que ganhou mais força. Pesquisa feita na busca de normativos do site do BC revela que a indicação de membros para a direção dessas cooperativas chegou a 212 do início deste ano até agora.
Para se ter uma ideia, no mesmo período do ano passado foi de 169 e, há 10 anos, de apenas 32. Vale lembrar que nos comunicados do BC pode haver mais de um nome em um só documento. Até porque cada cooperativa precisa apresentar um conselho fiscal com a indicação de pelo menos seis membros para o BC.
Inicialmente, para que uma cooperativa fosse formada, partia-se de união de participantes de categorias tradicionais, como trabalhadores rurais, da área de saúde ou de bancários, entre outras. Já as cooperativas de livre admissão podem admitir sócios em qualquer categoria. De acordo com Rocha, das 1.139 cooperativas existentes hoje nos registros do BC, cerca de 300 são de livre admissão. “Esse número tem crescido ano a ano. É uma transformação”, constatou o técnico.
No geral, o BC avaliou no ano passado a proposta de 9.837 nomes para ocuparem cargos de direção em instituições financeiras privadas ou cooperativas. Precisam passar pelo crivo do BC membros do conselho, do conselho fiscal e diretores.
Desse total, apenas 47 foram reprovados em 2014, mas seus nomes ficam resguardados pelo BC. Há atualmente 23 mil dirigentes bancários privados no Brasil, segundo BC. Para avaliar o candidato ao cargo, o órgão fiscalizador se fia principalmente na capacidade técnica e experiência do proponente ao cargo e verifica se ele possui reputação ilibada.
A Unicred Brasil presidida pelo cardiologista Léo Airton Trombka tem seu DNA na área da saúde, mas acabou de receber como associado o Sindicato dos Arquitetos, que se desligou dos engenheiros. O processo é inevitável, de acordo com o executivo, porque quando uma cooperativa formada por participantes de categorias tradicionais se abre para maridos, esposas, filhos e pais, automaticamente outras categorias de profissionais acabam se incorporando.
Por isso, além de se transformarem em cooperativas de livre admissão, as empresas estão também se unindo através de pontos em comum. Em novembro do ano passado em Florianópolis, durante evento do Banco Central para cooperativas de crédito, lançaram o Fundo Garantidor de Crédito Cooperativo de R$ 250 mil por CPF, mesmo valor dos bancos. Outro ponto que já está unificado para todo o segmento é a fiscalização das contas das cooperativas, que passa agora a ser feita por uma auditoria também cooperativa.
O próximo passo, de acordo com Trombka, é unir as cooperativas em um sistema financeiro único. “Defendo que somos a sexta entidade financeira, com cinco mil agências. Perdemos para o Banco do Brasil. Só que nós somos um sistema financeiro separado. A solução é termos um sistema financeiro cooperativo único”, disse o executivo que defendeu a unificação na Convenção das Cooperativas em Manaus, no ano passado. “Poderemos ter ATMs únicas e não só os caixas dos bancos 24 horas”, disse. (Fonte: Paraná Online)