CNA e Federacões do Centro-Oeste lancam Bienal da Agricultura 2015

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e as Federações da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal e de Mato Grosso do Sul lançam na próxima quinta-feira (16/07) a 3ª edição da Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central, na sede da CNA, em Brasília. O lançamento acontece durante o Seminário - ABC Cerrado, com a presença de produtores e trabalhadores rurais, técnicos de cooperativas, sindicatos, associações, entidades ligadas ao setor agropecuário, além de alunos e professores de cursos de ciências agrárias. O seminário vai apresentar o projeto ABC Cerrado e desmistificar a agricultura de baixo carbono.

A Bienal da Agricultura é promovida a cada dois anos, nas capitais dos estados da região Centro-Oeste, organizada conjuntamente pelas Federações de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), de Mato Grosso (Famato), de Goiás (Faeg) e do Distrito Federal (Fape-DF). Esta edição acontece nos dias 31 de agosto e 1º de setembro, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande (MS). Nesta edição, a Bienal vai debater quatro eixos centrais, considerados gargalos do setor agrícola: competitividade; pesquisa, ciência e tecnologia; climatologia e mão de obra.

A agricultura da região Centro-Oeste se destaca no cenário nacional devido aos investimentos em tecnologias na lavoura e à profissionalização do produtor  e do trabalhador rural. Informações divulgadas pelo Conab – Companhia Nacional de Abastecimento apontam que a região é responsável por 48,5% da produção nacional de soja, uma das principais commodities do agronegócio brasileira.

A produção regional cresceu 69,8% em dez anos, saindo de 24,6 milhões de toneladas em 2004 para 41,8 milhões de toneladas na safra 2013/14. Informações divulgadas pela Secex – Secretaria do Comércio Exterior confirmam que as exportações do setor triplicaram no mesmo período, passando de US$ 1,6 bilhão para US$ 5 bilhões.

Na avaliação do presidente do Sistema Famasul, Nilton Pickler, a Bienal amplia a visibilidade dos estados que compõem a região central do país. “O Centro-Oeste é um dos celeiros de grãos do país. Além de evidenciar esse cenário, o evento proporciona o debate dos temas mais emergentes para o setor”, avalia o dirigente.

Durante a Bienal, a Abiove - Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais premiará os quatro produtores de soja de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul que apresentaram a melhor performance no  Soja Plus, programa voltado para a gestão econômica, social e ambiental da soja brasileira. O 5º Seminário Nacional Soja Plus 2015 também terá lugar durante o evento. Outro ponto alto é a realização de um encontro focado na imprensa regional, o Simpósio de Jornalismo Agropecuário: inovação e sustentabilidade no campo, com o jornalista Fernando Barros.

Sobre a Bienal - A Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central é a vitrine do agronegócio da região, traz para discussão os temas mais emergentes e já está na agenda dos principais eventos do setor no País. A edição 2015 tem o patrocínio do Sistema  OCB Centro-Oeste - Organização das Cooperativas do Brasil, Bayer, Monsanto, Dow, Fundems/Aprosoja MS - Fundo para o Desenvolvimento das Culturas de Milho e Soja, Caixa Econômica Federal, Basf e Fundect - Fundo de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de MS.

Sobre o projeto ABC Cerrado – A iniciativa, que conta com recursos do Programa de Investimentos em Florestas (FIP, sigla em inglês), do Banco Mundial – dissemina práticas de agricultura de baixa emissão de carbono e sensibiliza o produtor para que ele invista na sua propriedade de forma a ter retorno econômico, preservando o meio ambiente. O Senar desenvolve o Projeto ABC Cerrado, em parceria com o Ministério da Agricultura e Embrapa.

Programação do lançamento da Bienal da Agricultura 2015 e do Seminário ABC Cerrado:

08:30 às 09:00-  Abertura com o Presidente da FAPE/DF, Renato Simplício  

09:00 às 09:15- Superintendente do Senar /DF  Ivo Jacó

09:15 às 10:15- Apresentação da Bienal dos Negócios da  Agricultura Brasil Central,   Rogério Tomithão Beretta, do Senar/MS

10:15 às 10:30 - Coffe break

10:30 às 11:30  - Apresentação do Projeto ABC Cerrado

11:20 - Debate

12:00 – Encerramento

Sistema OCB defende maior acesso de cooperativas a fundos constitucionais

O Sistema OCB participou hoje de audiência pública da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Regional (CAPADR) da Câmara, que tratou sobre os resultados socioeconômicos e da gestão dos fundos constitucionais. A audiência pública, requerida pelos deputados Irajá Abreu (TO) e Beto Faro (PA), também contou com a participação de representantes da Sudam e dos bancos oficiais de caráter regional.

Durante o encontro, o coordenador do Ramo Crédito da Gerência Técnica e Econômica da OCB, Thiago Abrantes, destacou a importância do cooperativismo brasileiro para a inclusão financeira e desenvolvimento econômico social do País, bem como defendeu a maior participação do cooperativismo brasileiro na operacionalização dos fundos constitucionais.

“Apesar de o cenário normativo incentivar o repasse dos recursos do FCO, do FNE e do FNO para as instituições financeiras operadoras, a partir da devida análise do seu risco e, por decorrência, de seus limites operacionais, o montante acessado pelos bancos cooperativos e pelas confederações de cooperativas de crédito tem sido bastante inferior aos valores demandados por estes”, destacou Thiago. 

O representante do Sistema OCB também informou aos parlamentares presentes que hoje o repasse dos recursos às instituições operadoras dos fundos constitucionais, dentre as quais estão os bancos cooperativos e as confederações de cooperativas de crédito, estão sendo realizados sem programação prévia e abaixo do que é demanda por estas. 

“Hoje não existe nenhuma previsão legal ou infralegal que preveja essa programação. Na prática, o que tem acontecido é que temos trabalhado no escuro. Como não há garantias de repasse, não temos condições de atuar efetivamente na divulgação destas linhas de crédito, sob risco de prejudicar nossa imagem e credibilidade junto aos nossos cooperados, caso não tenham acesso aos recursos”, ressaltou.

Por fim, o representante da OCB colocou o cooperativismo como importante instrumento para a ampliação da capilaridade das políticas de desenvolvimento regional, dada a sua alta representatividade nos municípios brasileiros e a sua grande relação com a base.

“O que pedimos aqui é que seja fixado em lei uma obrigatoriedade de repasse, bem como uma programação prévia, para que as cooperativas possam levar estes recursos até a ponta para o cooperado, que é o produtor rural, o micro e pequeno empreendedor. O que queremos é ser mais um instrumento para a ampliação da capilaridade desses recursos de desenvolvimento regional”, finalizou.

 
Fonte: Sistema OCB

BRDE libera R$ 575 milhões para cooperativas e cooperados

A agência paranaense do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) encerrou o primeiro semestre deste ano com mais de R$ 800 milhões contratados somente no agronegócio, com linhas de crédito para cooperativas e produtores rurais cooperados. São R$ 575 milhões liberados a 14 cooperativas e mais de R$ 250 milhões diretamente a agricultores. 

A assinatura dos contratos de financiamento ocorreu em solenidade no gabinete do governador Beto Richa, em Curitiba, com a presença do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, e dirigentes das cooperativas beneficiadas com os recursos: Agrária, C.Vale, Castrolanda, Coamo, Coasul, Cocamar, Coonagro, Copagril, Cotriguaçu, Frimesa, Integrada, Copacol, Lar e Coopertradição. Também estavam presentes diretores do BRDE e lideranças do agronegócio e do G7, grupo formado por sete entidades representativas do setor produtivo paranaense, além de parlamentares. 

Na oportunidade, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, destacou a parceria de longa data entre o cooperativismo paranaense e o banco de fomento. Segundo ele, O BRDE é um parceiro de primeira hora das cooperativas do estado do Paraná.

“O banco foi o parceiro que acreditou nas cooperativas. Os primeiros armazéns de cooperativas da década de 70 e de anos anteriores tiveram o apoio do BRDE, que nos ajudou a construir essa infraestrutura que temos agora no Estado. Hoje, estamos aqui para as cooperativas assinarem contratos numa nova fase”, afirmou o presidente da Ocepar. 

AGROINDUSTRIALIZAÇÃO - “O nosso estado, no contexto nacional, tem o maior faturamento dentro do cooperativismo brasileiro. São R$ 50,5 bilhões de faturamento. E as nossas cooperativas vêm crescendo de forma organizada, disciplinada, se preparando para lançar um plano para atingir R$ 100 bilhões de faturamento. Nessa nova fase das cooperativas agropecuárias, o forte é a agroindustrialização.

Hoje, nós já estamos com 50% das matérias-primas que entram nas cooperativas, como grãos, sendo processadas. É o maior avanço que tivemos nos últimos dez anos no processo agroindustrial e, agora, com vertente nova, que é a dos produtos de prateleira, de varejo.

Temos mais de 25 cooperativas colocando produtos nas prateleiras dos supermercados, dando mais estabilidade de preços e também maior tranquilidade para o cooperado. E o BRDE, mais uma vez, está ajudando nesse processo. Dessa forma, gostaria de agradecer, em nome das cooperativas, essa disponibilidade e disposição do BRDE e do governo do Estado em apoiar e reconhecer o nosso trabalho.

Nós temos absoluta certeza de que esse trabalho não é em vão porque as cooperativas socializam resultados. Estamos promovendo distribuição de renda para mais de 1,1 milhão de cooperados e beneficiando três milhões de paranaenses. Nós queremos continuar contribuindo para construir um Paraná cada vez melhor e fazer com que as pessoas tenham melhor renda e, sobretudo, serem mais felizes”, complementou Koslovski. 

EXEMPLO – “Eventos como esse, celebrando parcerias, liberando recursos com o setor produtivo, com as nossas cooperativas, têm sido algo que acontece com frequência em nosso mandato porque nada mais inteligente do que nós privilegiarmos, estendermos as mãos e facilitarmos a vida de quem trabalha e produz.

Facilitarmos, por exemplo, a vida das nossas cooperativas, que são orgulho do Estado do Paraná, são exemplos e referência para o resto do Brasil, levando em conta a riqueza que produz e as oportunidades de trabalho ofertadas à nossa gente”, ressaltou o governador Beto Richa na solenidade.   

PASSO ADIANTE – O diretor administrativo do BRDE, Orlando Pessuti destacou os resultados obtidos pelo banco e a parceria com o setor cooperativista. “Este momento representa uma celebração para comemorar aquilo que estamos fazendo mais e melhor. Nunca se investiu tanto nesse estado num semestre para promover o desenvolvimento e poder fazer a coisas acontecerem.

O dia de hoje ficará marcado para todos nós do banco, porque celebra os quase R$ 1 bilhão de financiamento que o BRDE concretiza no primeiro semestre num ano de dificuldades para o para o estado, para os municípios, para o país. Mas o cooperativismo acredita e, num momento como este, de crise, ele investe, dá um passo adiante com firmeza, com segurança, nessa parceria consolidada de muitos anos”, disse Pessuti. 

ACIMA DA EXPECTATIVA – De acordo com informações do BRDE, as operações de janeiro a junho de 2015 equivalem a mais de 90% do valor de contratação previsto inicialmente para o ano, de R$ 1 bilhão. O agronegócio representa 60% das operações, com investimentos principalmente em armazenagem, suinocultura, avicultura, produção de leite e agregação de valor à produção no campo.

No governo Beto Richa, o banco liberou linhas de créditos no valor de R$ 2,1 bilhões para o cooperativismo. Em 2015, a agência paranaense chegou a 50 mil contratos assinados, que somam R$ 30 bilhões em investimentos. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)

Banco do Brasil seleciona projetos de apoio a jovem rural

Cooperativas ou associações familiares têm até 31 de julho para participar da seleção pública lançada pela Fundação Banco do Brasil, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A iniciativa irá apoiar projetos que visam estruturar empreendimentos econômicos coletivos de grupos de jovens rurais de 15 a 29 anos. O investimento social total será de R$ 5 milhões.
 
Serão selecionados projetos que privilegiem o protagonismo da juventude rural, a promoção da igualdade de gênero, o fortalecimento de práticas sustentáveis e de cultivo agroecológico. Os projetos inscritos devem ter valor entre R$ 70 mil e R$ 200 mil e ter como atividade a produção, o beneficiamento ou a comercialização de produtos extrativistas, agrícolas e não agrícolas; o turismo rural; e a prestação de serviços. O prazo máximo para execução dos projetos é de 18 meses.
 
Entre os itens e atividades que poderão receber os recursos do edital estão máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional; equipamentos de informática, comunicação e software; caminhões e veículos utilitários novos; implantação de lavoura permanente em área coletiva; construção e reparo de imóveis; capacitação e serviços técnicos, de beneficiamento e de comercialização relacionados à atividade produtiva.
 
QUEM PODE PARTICIPAR

 
Podem participar cooperativas ou associações com mais de dois anos de existência, formadas por agricultores familiares e empreendedores familiares rurais; silvicultores; extrativistas artesanais; aquicultores; pescadores artesanais; povos indígenas; e comunidades quilombolas localizadas no campo. Com o novo prazo, as propostas devem ser encaminhadas à Fundação BB até as 18h do dia 31 de julho, como consta no edital. (Fonte: SDA)

Exame- Melhores e Maiores: Coamo é a 47ª maior empresa privada do Brasil
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Exame- Melhores e Maiores: Coamo é a 47ª maior empresa privada do Brasil

O ranking da revista Exame – Melhores e Maiores 2015 consolida a Coamo Agroindustrial Cooperativa como a 47ª maior empresa privada do país. Com sede em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná e entrepostos em outros 66 municípios paranaenses, catarinenses e sul-matogrossenses, a cooperativa é a 18ª maior empresa de capital 100% nacional e está na classificação geral somando-se todas as companhias públicas, estatais e multinacionais entre as 54 maiores empresas do Brasil.

Os resultados estão consolidados na publicação anual da revista Exame – Melhores e Maiores 2015.  No ranking do Estado do Paraná, a Coamo é a primeira empresa privada com capital 100% brasileiro, posicionada atrás somente da Renault e da Copel Distribuição. Na região Sul do Brasil, a cooperativa está entre as cinco maiores e melhores empresas. No setor Agronegócio nacional figura entre as 9 maiores empresas, entre as companhias privadas, públicas e multinacionais.

Segundo o anuário da Exame, as receitas da Coamo com vendas totalizaram R$ 8.397 milhões em 2014. A cooperativa tem posição de destaque na área de exportação, em um setor que apresenta entre os primeiros colocados empresas como Vale, Petrobrás, Embraer, Volkswagem e Fiat. A Coamo ocupa a 26ª posição entre as maiores exportadoras do país com montante de US$ 2.805,1 milhões em 2014.

A força do trabalho, união e profissionalismo dos seus mais de 27.800 cooperados e mais de 7.000 funcionários, impulsiona o crescimento da Coamo entre as maiores empresa do país. Ao longo da sua trajetória de quase 45 anos – fundada em 28 de novembro de 1970-, a cooperativa ocupando lugar destaque no cenário do agronegócio e empresarial do Brasil.

RESULTADOS  - Para o idealizador e presidente da Coamo, engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, os números do ranking da revista Exame são excelentes e representam bons motivos para serem comemorados com orgulho pela diretoria, cooperados e funcionários. Segundo ele, a performance apresentada no anuário da Exame reflete crescimento e solidez da cooperativa na sua atividade. “Comemoramos e partilhamos esses bons resultados com todos da família Coamo, ficamos felizes em ver esse reconhecimento à Coamo. Desde a sua fundação a Coamo é uma empresa séria, bem administrada e profissionalizada, que disponibiliza produtos e serviços de qualidade para o desenvolvimento dos seus associados.”

Segundo Gallassini, é relevante constatar que os frutos gerados pela Coamo, uma empresa genuinamente brasileira, fundada no interior do Paraná pelo sonho de 79 agricultores são motivos de orgulho e incentivo para a excelência na atividade do dia a dia, sempre trabalhando para a melhoria do ambiente produtivo rural. “A Coamo pratica um cooperativismo de resultados voltada totalmente para os interesses e a melhoria da produtividade, renda e qualidade de vida do seu quadro social”, afirma o presidente da Coamo.

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