Cooperativismo de Crédito é um dos que mais crescem no país

O cooperativismo de crédito se constituiu com a importante missão de ser instrumento de organização econômica da sociedade. O que se propõe não é o lucro, mas a inclusão financeira de milhões de pessoas no mundo, independentemente da origem, atividade econômica ou classe social. Ao longo do tempo, conquistou a confiança e provou ser um modelo sustentável e moderno. Hoje, atuam 57 mil cooperativas de crédito em 103 países, reunindo 208 milhões de pessoas.

Estes números representam instituições financeiras que além de oferecerem produtos e serviços ao mercado, trazem aos associados a possibilidade de serem donos do negócio e não apenas clientes. No Brasil, a visão de sustentabilidade do cooperativismo de crédito ganha uma importância maior com o atual momento do cenário econômico.

Os associados têm confiança na solidez do nosso modelo de negócio e, neste cenário com elevação da taxa de juros, um contexto internacional turbulento e ações em curso para ajustes na política econômica do país, o cooperativismo de crédito se sobressai e mantém-se em curva ascendente de indicadores.

Segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a base de associados do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) teve um crescimento de 171%, de 2006 a 2014. Em relação ao volume de ativos, o total no período analisado aumentou em 590%, alcançando a cifra de R$ 143,6 bilhões em 2014.

Entre a crise financeira mundial, em 2009, e o início da estabilização do Sistema Financeiro Nacional, em 2011, o cooperativismo de crédito deu um salto no volume de ativos de R$ 37 bilhões para R$ 58 bilhões – quase dobrando de tamanho. O volume de operações de crédito teve crescimento total no período de 483%, o que representa, em média, um aumento ano a ano de 60,3% nas operações das cooperativas de crédito.

Com a entrada em funcionamento do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), 2014 foi um ano em que o setor focou na estruturação para sustentar o seu desenvolvimento. Além disso, o Banco Central continua estimulando as cooperativas de crédito com ajustes na regulamentação, ao mesmo tempo em que tem promovido debates e proposições que buscam o fortalecimento dos pilares indispensáveis à consolidação.

Referência no cooperativismo de crédito, por meio de uma marca nacional com atuação local, o Sicredi chegou aos três milhões de associados em maio deste ano – crescimento de 94,6% da base nos últimos sete anos. Implantamos novos processos de governança, ampliamos significativamente o portfólio de produtos e serviços para atender as necessidades dos associados e incrementamos ações que fortalecem a inserção da instituição no mercado financeiro.

No ano passado, o volume de sobras líquidas totalizou R$ 1,1 bilhão, incremento de 38,6% sobre 2013 e as perspectivas são otimistas. O Sicredi vai investir R$ 250 milhões em 2015 para expandir sua presença no país e aprimorar o atendimento em meios físicos digitais, sempre com foco no desenvolvimento.

Para o segmento do cooperativismo de crédito brasileiro, 2015 será um ano de consolidação dos avanços apresentados ao longo do tempo. O crescimento deve manter os índices que vem apresentando nos últimos anos, pois as cooperativas de crédito têm demonstrado capacidade de absorção adequada dos efeitos de instabilidade no cenário econômico.

Isto deve-se, principalmente, pela solidez conquistada e ao nível de proximidade e de relacionamento que as cooperativas mantêm com seus associados, o que no Sicredi denominamos de “fazer com”: engajar nossos sócios, focar nas suas necessidades e propiciar sempre a melhor experiência.

Por essas razões, tenho convicção de que o cooperativismo de crédito, como instrumento de organização econômica da sociedade, continuará com a sua rota de crescimento e de relevância no setor financeiro nacional.  (Fonte: Indústria & Comércio - São Paulo/SP - BRASIL - 31/7)

 
Fonte: Sistema OCB

MT e MS firmam acordo de intercooperacão técnica e financeira

O Sistema OCB/MT e o Sistema OCB/MS assinaram um Termo de Intercooperação Técnica e Financeira para a representação e desenvolvimento cooperativista das entidades, incluindo o compartilhamento de informações, aprendizado em programas de formação e qualificação profissional, manutenção e compartilhamento de conhecimentos vinculados ao sistema de governança e gestão, com efetiva troca de experiências acadêmicas.

A homologação da iniciativa dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, ressalta dois dos sete princípios do cooperativismo, que são o 5 º - Educação, Formação e Informação e o 6º - Intercooperação. A proposta é promover o intercâmbio de experiências e oportunidades visando a produção e disseminação de conhecimento, estudo, pesquisas e as soluções técnicas e a integração entre as cooperativas, para otimizar as soluções em processos de interesse comum.

“A intercooperação contempla funcionários e dirigentes das Organizações dos dois Estados e também das cooperativas. Assim, o que for pertinente, em matéria de custos para apoiar a participação das nossas cooperativas em Mato Grosso do Sul, o Sistema OCB/MT é que irá custear as despesas, e da mesma forma da Unidade sul-mato-grossense”, explica o superintendente do Sistema OCB/MT, Adair Mazzotti.  

Duas ações já estão na pauta. “Mato Grosso vai contar com Mato Grosso do Sul para dar apoio no que tange, por exemplo, o Ramo de Infraestrutura, onde nosso estado só possuiu uma cooperativa e o nosso parceiro já tem inclusive uma Federação. Por outro lado, o Sistema OCB/MS vai se integrar à nossa Faculdade, que será a segunda do país, voltada para o Cooperativismo. Nosso acordo é bom para ambos os lados e estamos promovendo essa sistemática com outros estados e parceiros”, ressalta Mazzotti. 

A intercooperação entre os dois Sistemas foi homologado pelos Conselhos das entidades e o termo assinado pelo presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho, pelo presidente do Sistema OCB/MS, Celso Ramos Régis, os superintendentes Adair Mazzotti (MT) e Dalva Caramalac (MS), tendo como testemunhas o presidente do Sistema OCB Nacional, Márcio Lopes de Freitas e o superintendente Renato Nobile, no dia 10 de junho, em São Paulo - SP. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)

Município inaugura cooperativa e quer se tornar maior produtor de leite de MS
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Município inaugura cooperativa e quer se tornar maior produtor de leite de MS

Foi inaugurada em Itaquiraí, a 410 km de Campo Grande, a primeira cooperativa de MS voltada para produtores de leite. A Coplisul (Cooperativa do Agronegócio de Leite de Mato Grosso do Sul) é outra etapa do crescimento da produção leiteira naquele município, formado principalmente por assentamentos rurais.
 
O presidente da Coplisul, Renaldo Silva, lembrou que a cooperativa é resultado da Associação dos Produtores de Leite de Itaquiraí, que começou a ser montada com apenas seis pessoas, mas em 2006 foi oficialmente instalada, com 26 produtores de leite.
 
Segundo ele, atualmente a associação recebe leite de pelo menos 800 produtores. “O que não faltou foi coragem e muito trabalho. A implantação da cooperativa era mais um sonho, que já nasce forte e com a participação de produtores e funcionários”, afirmou Renaldo Silva.
 
Além de produtores de leite da região, a inauguração da cooperativa teve a participação do prefeito de Itaquiraí, Ricardo Fávaro Neto (PSDB), do deputado estadual João Grandão (PT), Euclides Reuter de Oliveira, professor da Faculdade de Ciências Agrárias da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e responsável pelas ações do Território Cone Sul, Fabrício Soares Rodrigues, representante da OCB (Organização das Cooperativas do Brasil) e representantes do Banco do Brasil e do Sicredi.
 
Bacia leiteira – Ricardo Fávaro Neto disse que atualmente 300 produtores recebem incentivos do município através de programas de apoio à produção de leite.
 
“Sempre acreditamos no desenvolvimento através da pecuária leiteira, pela aptidão e condições favoráveis do município para este tipo de produção. Estamos fomentando a bacia leiteira para tornar Itaquiraí o maior produtor de leite de Mato Grosso do Sul”, afirmou o prefeito.
 
Fonte: Campo Grande News
Congresso Nacional reconhece importância do cooperativismo para o Brasil
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Congresso Nacional reconhece importância do cooperativismo para o Brasil

“Meu desejo hoje, é que o cooperativismo seja considerado pelos governos e políticos sérios e que querem ver o Brasil voltar a crescer como uma bússola a apontar para o norte, para a melhor direção”. Com esta frase, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, concluiu seu discurso durante a sessão solene realizada hoje, no Congresso Nacional, em homenagem ao Dia Internacional do Cooperativismo (celebrado em 4/7) e aos 45 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras.

A data de hoje, cuidadosamente pensada pelos autores da Sessão Solene, o deputado federal Osmar Serraglio (PR) e a senadora Ana Amélia (RS), presidente e vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), respectivamente, para culminar com o retorno das atividades do Congresso Nacional, figurará como um dos mais importantes dias da história do cooperativismo nacional.

Além de deputados e senadores, a sessão solene também contou com a participação de representantes do governo federal, de embaixadas, de unidades estaduais, e de amigos do cooperativismo.

Márcio Freitas fez questão de usar a tribuna do Senado para agradecer. “É com um sentimento de muita gratidão que estamos aqui para, unicamente, dizer obrigado aos parlamentares do Congresso Nacional por todo o apoio dado ao movimento cooperativista e reconhecer a forte atuação da nossa Frencoop. Hoje, temos o dever de dividir com todos vocês, os excelentes resultados das cooperativas brasileiras que, mesmo com a crise, mostram ao país sua solidez e capacidade de agregar pessoas em prol de um objetivo comum: o bem estar coletivo”, comenta o presidente do Sistema OCB.

Para ele, o cooperativismo, ao contrário de outros modelos empresariais, só dá certo porque, por meio de seus princípios éticos, aglutina pessoas em volta do mesmo ideal de gerar felicidade não só aos cooperados, mas à comunidade à sua volta. Os resultados obtidos pelas cooperativas, segundo ele, não estão aplicados no exterior, mas na própria comunidade que circunda a cooperativa. “Isso se deve ao compromisso com o povo, com quem trabalha e se dedica ao movimento cooperativista, local e regionalmente”.

Por fim, o presidente do Sistema OCB destacou que “as cooperativas, apesar de todo o cenário econômico crítico, continuam a projetar desenvolvimento”. A explicação, segundo ele mesmo, é: “Porque elas têm responsabilidade com a nossa gente e compromisso com o desenvolvimento da nação brasileira.”

 
Fonte: Sistema OCB
Parlamentares destacam a forca econômica do movimento
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Parlamentares destacam a forca econômica do movimento

Diversos parlamentares fizeram questão de discursar em reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) de defesa e desenvolvimento do cooperativismo do país, nesta terça-feira (4/8) durante sessão solene no Congresso Nacional. Confira abaixo alguns depoimentos:

ÉTICA – “Graças aos princípios do cooperativismo, a contribuição gerada pelas cooperativas representa um enorme resultado socioeconômico para o país. Estou certa de que as dificuldades econômicas do Brasil seriam maiores se não fosse o empenho das cooperativas em manter sua produção e, assim, contribuir com a estabilidade econômica do país. As cooperativas dão exemplo de democracia, transparência e ética. Aliás, ética é algo que não se pode terceirizar e isso, as cooperativas apresentam todos os dias ao Brasil.” Ana Amélia – senadora (RS), vice-presidente da Frencoop.

DESENVOLVIMENTO – “O cooperativismo é uma força social transformadora, fundamentada na reunião de pessoas e não no lucro. Por isso é importante celebrarmos os 45 anos da OCB e o 93º Dia Internacional do Cooperativismo aqui nesta Casa de Leis, onde as demandas do setor só aumentam, dia após dia, e onde atuam os representantes dessas pessoas, dos cooperados que acreditaram em nós. A hora é de o cooperativismo nos servir de bússola nesta caminhada rumo à retomada do crescimento. Ouso dizer que as cooperativas são uma das poucas opções que temos para tornar a ver o país, deslizando sobre os trilhos do crescimento.” Osmar Serraglio – deputado federal (PR), presidente da Frencoop

FÉ – “Quero que este movimento, o cooperativismo, se espalhe ainda mais pelo país, pois quando percorro o meu estado – o Paraná – vejo o quanto as cooperativas surgem como soluções para uma série de problemas socioeconômicos. É claro que a crise do país, atualmente, afeta todos os setores da economia nacional, mas as cooperativas têm se mantido firmes, conseguindo driblar este mau tempo. Aqui no Senado, o movimento cooperativista tem representantes que acreditam em seus princípios e capacidades. A OCB sempre esteve aberta a colaborar conosco no desenvolvimento de estratégias políticas que beneficiem as cooperativas, por isso, meus parabéns!” Gleisi Hoffmann – senadora (PR)

PRESENÇA – “A OCB tem feito um trabalho brilhante no que diz respeito ao cooperativismo de crédito. Este que é um setor de suma importância para a economia brasileira, em primeiro lugar, por sua capilaridade: em diversos municípios de nosso país, a única instituição financeira é uma cooperativa de crédito. Se todas as cooperativas se juntassem, formariam a segunda maior rede bancária – em postos de atendimento – do país. Isso contribui diretamente para a concorrência do setor, garantindo melhores preços e produtos aos consumidores. Hoje, existe um robusto marco regulatório, construído em conjunto com o parlamento; contamos com um alto grau de profissionalismo daqueles que atuam na governança cooperativista; além de uma atuação firme da OCB. Tudo isso garante incríveis resultados para o setor e para a sociedade.” Luiz Edson Feltrim – Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do Banco Central

GESTÃO - “Aniversários tão marcantes como este da OCB, são momentos propícios para uma reflexão: onde estamos? Devemos rever nosso posicionamento? Quais as estratégias para isso? Como podemos fazer para aumentar nossa competividade? As respostas para esta pergunta estão, certamente, no cotidiano da OCB, organização tão brilhantemente liderada por Márcio Freitas. Quanto mais conheço o cooperativismo, mais vejo que gestão é a palavra de ordem das cooperativas que, aliás, estão na liderança em questões como inovação tecnológica e armazenagem. Nós do Ministério da Agricultura, temos um programa que pretende elevar 400 mil famílias à classe média rural e sem o apoio das cooperativas brasileiras, não teremos como atingir nossas metas dentro dos prazos estabelecidos. Por isso, continuaremos ao dispor do cooperativismo e daqueles que, todos os dias, fazem o cooperativismo brasileiro dar certo.” Caio Rocha - Secretário do Produtor Rural e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)

 
Fonte: Sistema OCB
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