Brasil precisa de estratégia para producão agropecuária crescer 40% até 2020

O agronegócio brasileiro tem de expandir 40% até 2020, para suportar o crescimento mundial de 20% na demanda de alimentos projetada pela FAO (Organização Mundial para Alimentação e a Agricultura). A afirmação é do coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues. Segundo ele, que é embaixador especial da FAO para o cooperativismo mundial, é possível “crescer o dobro do que o mundo fará e até mais, mas ainda não temos uma estratégia para isso”, alerta.

A estratégia que o país precisa deve contemplar questões que pesam sobre o setor, como logística e infraestrutura, garantia de renda no campo, seguro rural, acordos comerciais com outros países e tecnologia. Para a iniciativa privada, os gargalos de logística são o principal empecilho à produção agropecuária.

O ex-ministro avalia que o produtor passa por uma “mudança de paradigma” e que já tem clareza de que precisa investir em tecnologia para aumentar a produtividade. Mas ressalta que é essencial garantir que esses recursos cheguem aos pequenos produtores.

“Falta ao Brasil uma estratégia correspondente ao setor que salva a economia brasileira”, declara, ao lembrar que o agronegócio responde por 24% do PIB e 43% das exportações nacionais. “O saldo da nossa reserva de dólares só é positivo por causa do agronegócio”, destaca.

Roberto Rodrigues participou do Seminário Competitividade Setorial – Agronegócio da Amcham – São Paulo, na quarta-feira (12/8). Além dele, se apresentaram Judd O’Connor, presidente para a América Latina da DuPont; Dolivar Coraucci Neto, CEO da Ourofino Saúde Animal; Floris Bielders, presidente da Mosaic Fertilizantes; e Julian Thomas, diretor superintendente da Hamburg Süd. Os paineis sobre a inserção do país na cadeia de valor do agronegócio mundial foram mediados por Miguel Daoud, comentarista, analista financeiro e apresentador do Canal Rural. (Fonte: Amcham Brasil)

 
Fiacão Copasul realiza novos investimentos
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Fiacão Copasul realiza novos investimentos

Em 2016 a Fiação Copasul completará 20 anos e está se preparando para realizar a 4ª etapa de modernizações e atualizações tecnológicas de seus equipamentos. Foram adquiridas duas Fiadeiras bobinadeiras automáticas, importadas da Alemanha, que trazem como principal inovação, o sistema individual de emenda do fio. Com o investimento, estima-se aumentar a capacidade de produção da Fiação em aproximadamente 35%.

Desde a sua fundação, a Fiação Copasul sempre investiu em tecnologia de ponta para a fabricação de fios 100% algodão. “Em 2015, apesar da crise econômica, os investimentos continuam e mais uma vez o foco é o aumento da competitividade, através do aumento da produção com a melhor tecnologia disponível no mercado mundial. A tecnologia oferecida traz como principal inovação, o sistema individual de emenda do fio. Nas versões anteriores, um robô se deslocava ao longo da máquina e emendava os fusos que estavam com o fio rompido. Nesse caso, os fusos que se rompiam, ficavam aguardando a chegada do robô, para que após a emenda, retornassem à produção. Na nova máquina, os técnicos da fabricante alemã Saurer-Schlafhorst, conseguiram viabilizar a instalação de um sistema de emendas individual, ou seja, cada fuso (unidade de produção) possui um emendador de fio. Com isso, o tempo de espera pelo robô não existe mais e a eficiência de produção chega a 98%”. disse o Gerente Divisão de Indústria e Novos Negócios da Cooperativa, Adroaldo Taguti. Além disso, outra grande inovação é a flexibilidade da produção, pois a máquina pode produzir até 3 tipos de fios diferentes simultaneamente, o que era impossível com a máquina antiga.

Após a conclusão da montagem das duas máquinas, a Fiação Copasul passará a contar com oito Fiadeiras Bobinadeiras na sua planta industrial, sendo duas fiadeiras ano de fabricação 2005, quatro fiadeiras ano de fabricação 2011 e duas fiadeiras ano de fabricação 2015. E estão previstos novos investimentos, o próximo é a renovação das Cardas, equipamentos da Sala de abertura e filtros.

Fonte: Copasul

Acões marcam Dia Nacional do Campo Limpo em Naviraí
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Acões marcam Dia Nacional do Campo Limpo em Naviraí

 Ontem, dia 18 de agosto, comemorou-se o Dia Nacional do Campo Limpo, e para lembrar a data a ARANAV (Associação de Revendedores de Agrotóxicos de Naviraí) realizou uma ação comemorativa na Central de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos, contando com a participação de mais de 400 alunos de Escolas Municipais e com o apoio de agricultores, empresas associadas, da Copasul e representantes de órgãos públicos. O objetivo do evento é promover a conscientização das crianças e demais envolvidos sobre a importância da destinação correta de embalagens vazias de agrotóxicos.

“Esse trabalho é feito há 11 anos com alunos do 4º ao 5º ano e é uma oportunidade de despertar nas crianças essa iniciativa de preservação do meio ambiente. O agricultor tem a responsabilidade de ao comprar um defensivo, após a utilização, fazer a tríplice lavagem e armazenar em um local seguro dentro da propriedade, em seguida, começa a responsabilidade das Cooperativas, dos revendedores, e aí fazemos esse trabalho, dando um destino correto para essa embalagem. Aqui nós fazemos a limpeza, separação, processamento, e destino apropriado de forma segura", disse Wanderson C. França, responsável técnico pela Associação. Na oportunidade, cinco produtores rurais foram homenageados simbolicamente, representando todos os produtores de Naviraí que tem essa conscientização, são eles: Everaldo Jorge dos Reis, Sakae Kamitani, Sukesada Takehara, Agnaldo Miguel de Souza Júnior, José Jacintho Neto,

 Os alunos puderam acompanhar uma apresentação teatral organizada pela secretaria da Educação, mostrando de forma lúdica, a importância da destinação correta das embalagens; conheceram todas as etapas do trabalho realizado pela unidade de recebimento, além de participar de atividades culturais e educacionais que incentivam a preservação ao meio ambiente, como uma palestra sobre educação no trânsito e sobre uso dos Equipamentos de Proteção individual - EPI, conduzida por técnicos da Dupont. “Todos os anos a Escola participa desse grande trabalho, e é importante para que as crianças estejam visualizando esse trabalho de perto, para que não fique só na teoria. É importante que eles vivenciem como as embalagens são armazenadas e que benefício isso traz para a natureza”, disse Sandra Maria Moretto Siqueira, Diretora da Escola José Martins Flores.

 “O trabalho de conscientização dos produtores é gradativo, e hoje, depois de 11 anos de funcionamento, ele flui muito bem. E é muito importante que as crianças possam acompanhar esse trabalho, e fazer sua parte no futuro”, disse o Presidente da ARANAV e Gerente da Divisão Operacional de Silos da Copasul, Edson Yukishigue Shingu.

Dia Nacional do Campo Limpo

 Desde 2004, o a Dia Nacional do Campo Limpo (DNCL) já reuniu quase 1 milhão de pessoas em todo o Brasil para compartilhar os resultados do Sistema Campo, que é referência mundial. A iniciativa une o inpEV – instituto que representa a indústria fabricante de defensivos agrícolas, na destinação de embalagens vazias de agrotóxicos –, agricultores, distribuidores, escolas, autoridades e a comunidade para incentivar a conservação ambiental no campo.

Fonte: Copasul

Presidente do Sistema OCB/MS participa do IV Encontro Estadual de Dirigentes do Ramo Crédito em SP
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Presidente do Sistema OCB/MS participa do IV Encontro Estadual de Dirigentes do Ramo Crédito em SP

Os novos rumos para o cooperativismo de crédito e o impacto das novas resoluções do Banco Central são temas centrais do encontro, que acontece nos dias 18 e 19 de agosto na Casa do Cooperativismo Paulista. O evento reuniu 150 dirigentes das cooperativas de crédito paulistas, além de dirigentes do ramo de todo o Brasil, como o presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis, que é presidente do CECO e da Sicredi União MS/TO.
 
São dois dias de palestras e debates com especialistas do setor, além de técnicos e gestores do Banco Central do Brasil, cooperativas, FGCoop e Sistema Ocesp.
 
Entre os principais temas, são abordados: o impacto das novas resoluções do Banco Central, as oportunidades para o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, os aspectos da governança corporativa cooperativa, inovação, capitalização e economia de escala.
 
Outro destaque do evento é a discussão modelos de negócios inspirados em cooperativas de crédito da Europa. A atividade permitirá compartilhamento de experiências obtidas no Intercâmbio Técnico do Ramo Crédito, realizado na França e Itália no ano passado.
 
Ontem, o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, foi um dos palestrantes do 4º Encontro Estadual de Dirigentes de Cooperativas de Crédito. Loyola falou sobre o cenário econômico atual e as oportunidades para o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). 
 
SETOR – Na contramão da economia, as cooperativas de crédito vêm tendo excelentes resultados nos últimos anos. Em 2014, as cooperativas de crédito no Brasil registraram um crescimento de 20,5% em depósitos e 12,9% em operações de crédito. Já o sistema financeiro evoluiu bem menos: 2,6% e 7,9%, respectivamente.
Dados do sistema cooperativista e financeiro mostram que o país tem 1.163 cooperativas crédito, 7,5 milhões de cooperados e mais de quatro mil postos de atendimento espalhados em todo o território nacional. São Paulo tem 260 cooperativas de crédito, com 470 pontos de atendimento e mais de um milhão de cooperados. Os depósitos somaram R$ 9,8 bilhões e as operações de crédito R$ 8,7 bilhões.
 
Dirigentes de cooperativas afirmam que as medidas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil no final do ano passado, como a livre admissão de associados e a realização de operações similares aos bancos, tornaram o setor mais competitivo.
 
Senadora Gleisi Hoffmann defende CSLL para cooperativas em 17%
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Senadora Gleisi Hoffmann defende CSLL para cooperativas em 17%

A senadora Gleisi Hoffmann (PR) apresentou ontem seu relatório à Medida Provisória (MPV) 675/2015 que, em seu texto original, amplia a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para as instituições financeiras de 15% para 20%. De acordo com o documento, a partir do primeiro dia do quarto mês subsequente ao da publicação da lei, a alíquota de CSLL para as instituições financeiras será alterada para 17%, no caso das cooperativas de crédito; e para 23%, no caso de bancos, distribuidores de valores imobiliários, corretoras de câmbio, sociedades de crédito e de arrendamento mercantil, além de administradoras de cartão de crédito. 
 
Conforme o relatório da senadora Gleisi Hoffmann, o motivo pelo qual a alteração da alíquota de CSLL para cooperativas de crédito foi atenuado se dá em função de seu papel social de inclusão financeira e de geração de renda aos seus cooperados. “Duas razões, ao menos, justificam esse tratamento: (i) o cooperativismo conta com o apoio e o estímulo explícito da Constituição Federal, nos seus arts. 170, § 2º, e 146, II, c; (ii) as cooperativas de crédito são entidades diferenciadas das demais instituições financeiras no que respeita à capacidade contributiva”, comenta.
 
Com a alíquota de CSLL em 17%, a senadora acatou parcialmente a emenda que previa a manutenção de 15% da alíquota para as cooperativas de crédito, de autoria do deputado Domingos Sávio (MG), coordenador do Ramo Crédito da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e presidente da comissão mista que analisa a proposta. Os deputados Subtenente Gonzaga (SP), Lucas Vergílio (GO) e Conceição Sampaio (AM) apresentaram emendas com o mesmo teor na MPV 675/2015.
 
No caso das cooperativas de crédito, a MPV 675/2015 não altera a incidência do imposto sobre os seus atos cooperativos (operações de crédito entre cooperativa e associados), alterando alíquota somente para os atos não cooperativos (intermediação de serviços de terceiros para associados).

RELATÓRIO – Acesse aqui o Relatório e aComplementação de Voto, ambos apresentados ontem.

 
Fonte: Sistema OCB
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