A 19ª Conferência Regional da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas já tem data e local marcados. O evento ocorrerá na Cidade do Panamá, entre os dias 15 e 18 de setembro. São esperados mil delegados de todo o continente americano. A conferência será aberta com uma palestra da presidente da Aliança Cooperativa Internacional, Dame Pauline Green, que falará sobre a participação das cooperativas na economia, poder e desenvolvimento.
No primeiro dia de evento será realizado o Encontro de Parlamentares. Membros dos parlamentos de diversos países americanos se reunirão para discutir avanços e trocar experiências em melhorias dos arcabouços jurídicos voltados para o cooperativismo. Ocorrerá também, no primeiro dia, os encontros das cooperativas agropecuárias e de trabalho, além das reuniões do grupo de jovens e de igualdade de gênero.
O segundo dia focará no eixo sustentabilidade, já o terceiro focará no eixo participação e o último dia nos marcos jurídicos voltados ao cooperativismo no continente.
A ACI-Américas é uma organização internacional vinculada à Aliança Cooperativa Internacional. Com organizações-membro em 21 países do continente americano, a ACI-Américas trabalha pelo desenvolvimento do cooperativismo no hemisfério ocidental atuando fortemente junto aos governos dos países, organizações internacionais e entidades privadas. Com sede em São José da Costa Rica, a ACI-Américas foi fundada em 1989, sendo hoje a organização regional da ACI com o maior número de integrantes.
A programação completa, bem como as inscrições para o evento estão disponíveis no site da ACI-Américas:www.aciamericas.coop.
A Aliança Cooperativa Internacional está com consulta aberta sobre o guia de interpretação dos Princípios Cooperativistas. O Conselho de Administração da ACI tem debatido a aplicabilidade dos princípios, que são o cerne do movimento cooperativista. As colaborações podem ser enviadas até 17/8 à ACI.
O guia está disponível em inglês, francês e espanhol através. Para acessar, basta clicar aqui. Já a pesquisa pode ser acessada através deste link. Os resultados da consulta serão apresentados durante a Assembleia Geral da ACI, que ocorrerá em novembro, na Turquia.
As linhas de financiamento agrícola ofertadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foram o foco da primeira capacitação de técnicos de unidades estaduais e nacional, ocorrida hoje, a sede da OCB/RJ, na capital fluminense. Este é o resultado de um termo de cooperação técnica assinado no fim do ano passado, entre o banco e a Organização das Cooperativas Brasileiras, com o objetivo de aumentar a competitividade das cooperativas do Ramo Agropecuário, por meio de recursos captados junto à instituição financeira.
No total, 22 técnicos de 15 unidades, mais o coordenador do Ramo Agro no Sistema OCB, Paulo Cesar Dias do Nascimento Junior, participaram da capacitação, que detalhou temas como: programas de operacionalização, o apoio que pode ser dado pelo BNDES às cooperativas agropecuárias e agroindustriais e, ainda, o Programa ABC.
Para o presidente do Sistema OCB, contar com o apoio do BNDES é de extrema relevância considerando o momento atual do cenário cooperativista. “As cooperativas estão crescendo muito e o setor deverá crescer ainda mais. Ter equipes que conheçam os produtos do BNDES, que podem beneficiar as cooperativas, vai fortalecer bastante o nosso processo de desenvolvimento”, comenta Márcio Freitas.
Para o líder cooperativista, o Acordo de Cooperação Técnica fortalece o relacionamento institucional entre as casas e “é mais um importante passo para acelerar o ritmo de fortalecimento de nossas cooperativas agropecuárias, uma vez que visa a divulgação permanente e atualizada das políticas e formas de atuação do BNDES para a promoção do acesso das cooperativas às suas linhas de financiamento.”
O superintendente do BNDES, Marcelo Porteiro, durante a cerimônia de assinatura do termo de cooperação, deixou claro que as cooperativas são um dos focos principais da atual gestão do banco. “Quando o BNDES empresta um recurso, é muito importante que seja evidenciada a transparência do tomador, para sabermos que o valor tomado será, de fato, aplicado. O que temos observado é que as cooperativas são muito transparentes, por isso elas são prioridade”, avalia Marcelo Porteiro.
CAPACITAÇÃO – Técnicos do BNDES ofereceram um programa de treinamento aos colaboradores do Sistema OCB, que tenham vinculação com o Ramo Agropecuário, com a intenção de que eles sejam, a partir de hoje, os multiplicadores sobre as formas de apoio do banco ao setor.
FORTALECIMENTO – Com vigência de 60 meses, o acordo de cooperação técnica é um importante passo do setor, porque permitirá adequar e disseminar as linhas de financiamento público para o investimento, custeio e capital de giro das cooperativas agropecuárias, permitindo que os associados em cooperativas possam se fortalecer por meio da economia de escala e abrindo a possibilidade para que estes atuem em condições de igualdade em relação às sociedades empresárias.
RECURSO – Atualmente, o BNDES possui diversas linhas de financiamento, voltadas às cooperativas agropecuárias, como o Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-agro), o Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), o Pronaf Agroindústria Investimento e o BNDES PSI. Desde 2009, o banco já desembolsou mais de R$ 13 bilhões para cooperativas por meio dos seus diversos Programas.
BANCO – O BNDES é hoje o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui as dimensões social, regional e ambiental. Desde a sua fundação, em 1952, o BNDES se destaca no apoio à agricultura, indústria, infraestrutura e comércio e serviços, oferecendo condições especiais para micro, pequenas e médias empresas. O Banco também vem implementando linhas de investimentos sociais, direcionados para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano.
OUTROS DESDOBRAMENTOS – Além da capacitação realizada hoje, no Rio de Janeiro, o acordo de cooperação também prevê outros dois desdobramentos: visita do BNDES a cooperativas para apresentação das linhas de financiamento aos cooperados (vagas limitadas); Inclusão de palestra do BNDES em eventos organizados pelas unidades estaduais, além do desenvolvimento de cartilhas sobre os programas. Desta forma, as unidades estaduais que não participaram do treinamento ainda podem obter o mesmo conteúdo, integrando-se a umas ações mencionadas.
Para definir os segmentos que serão prioridade de investimento com recursos do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) em Mato Grosso do Sul, representantes de federações, do governo federal, de instituições financeiras e do governo do Estado e do Sistema OCB/MS se reuniram semana passada no Centro de Convenções Albano Franco, na Capital.
Para isso, o governo apresentou, para análise dos participantes, quais setores precisam ser priorizados, onde se deve investir mais no próximo ano. "Por exemplo, queremos fomentar o programa de recuperação de pastagem, então esse será um investimento prioritário no Estado", detalha Verruck. Além do programa, setores como a suinocultura e avicultura também estão entre as prioridades do governo para 2016, segundo o secretário.
Utilização adequada - Ainda segundo Verruck, grande parte do capital do fundo tem sido aplicado como crédito imobiliário ou na compra de equipamentos, investimentos que podiam ser conquistados por meio de outras linhas de crédito.
"Grande parte do FCO tem sido usado para compra de maquinário agrícola, por exemplo. Isso não é proibido e nem vamos deixar de usar o FCO para isso, mas podemos aproveitá-lo de maneira ainda mais completa, encontrando outros meios de realmente fomentar a produção e economia local", analisa o secretário. "Tudo isso são ideias que estão sendo apresentadas aqui e serão analisadas", finaliza.
A reunião também contou com a presença do superintendente da Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste), Cleber Ávila, que é vinculada ao Ministério da Integração Nacional.
Ouvir propostas - Para ele, a reunião é uma oportunidade para que a Sudeco ouça as necessidades locais. "A programação do FCO é flexível e, dentro do que for dito aqui, vamos analisar quais segmentos podem receber um pouco mais ou um pouco menos de recursos em 2016", adianta.
Ávila ainda falou sobre o papel de destaque que o Estado tem desenvolvido na utilização dos recursos. "Ao longo do anos, Mato Grosso do Sul criou mecanismos de aplicação efetiva do FCO. Acompanho esses avanços desde 2011, quando assumi a Sudeco", afirma.
"Hoje, Mato Grosso do Sul tem um dos melhores mecanismos de aplicação do fundo e nunca deixou de usar o valor total dos recursos. Além disso, o Estado aplica a vitamina direto na veia, ou seja, sempre aplica onde mais precisa", detalha o superintendente. "MS é um ótimo marketing de modelo de aplicação e gestão do FCO", conclui.
Fonte: CG News
Empresários e produtores rurais de Mato Grosso do Sul participaram no dia 5 de agosto, do Workshop sobre linhas de financiamento promovido pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) e o Governo do Estado – por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade). O evento aconteceu no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo e contou com a presença de técnicos da Sudeco, da Semade e das instituições financeiras que atuam na liberação de recursos aos setores empresarial e rural no Estado, em especial o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), incluindo o Sistema OCB/MS.
Em Mato Grosso do Sul, somente no primeiro semestre de 2015 já foram aprovados quase R$ 1 bilhão (R$ 950 milhões) em projetos financiáveis pelo FCO. A meta, segundo o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Elias Verruck, é de utilizar integralmente o montante destinado a Mato Grosso do Sul para este ano – R$ 1 bilhão e 386 milhões para as áreas empresarial e rural.
“A realização desse workshop é fundamental para que mais investimentos sejam aprovados para o nosso Estado. Enquanto na área rural nós temos uma demanda represada, no valor de R$ 100 milhões, entre os projetos empresariais temos cerca de R$ 90 milhões que ainda não foram utilizados. Podemos, dependendo da situação, transferir valores da área empresarial para a rural, ou mesmo solicitarmos uma antecipação do recurso para 2016, mas a intenção é fazer com que cada segmento atinja o teto que foi estabelecido para este ano”, disse Jaime Verruck.
Para ampliar a demanda de projetos para o FCO, a Semade, em parceria com a Sudeco, também está promovendo palestras no interior do Estado com orientações aos setores do comércio, indústria e serviços sobre como pleitear os recursos provenientes do Fundo. A primeira ação nesse sentido ocorreu na edição inicial da Rota do Desenvolvimento, no município de Nova Andradina, realizada de 21 a 23 de julho.
Workshop
O Workshop sobre linhas de financiamento foi voltado a produtores rurais, cooperativas, associações, pessoas jurídicas de direito privado que se dedicam à atividade produtiva nos setores industrial, agroindustrial, mineral, de infraestrutura econômica, turístico, comercial, serviços, cultural, ciência, tecnologia e inovação. O objetivo do encontro é divulgar os produtos e serviços das instituições financeiras – Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa Econômica Federal (CEF), BRDE e Sicredi – que atuam em Mato Grosso do Sul e que podem contribuir para o fomento de atividades produtivas e promover o desenvolvimento regional.
De acordo com superintendente da Sudeco, Cleber Ávila, “o evento é uma oportunidade para que empresas e produtores rurais conheçam as alternativas de financiamento com as melhores condições que se adequam as suas necessidades, além de ter contato direto com os representantes dos bancos para tirarem dúvidas”.
O Workshop foi uma iniciativa do Comitê Regional das Instituições Financeiras (Criff), da Sudeco, já foi realizado em Cuiabá e ainda ocorrerá em Goiânia (GO) e em Brasília (DF) nos meses de agosto e setembro.
Fonte: Sepaf