O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, participou hoje da seleção dos quatro nomes contemplados na 60ª edição do Prêmio Fundação Bunge. O representante do cooperativismo integra ao Grande Juri da disputa, composto por 50 integrantes, entre reitores de universidades e presidentes de entidades científicas e culturais, reitores e ministros de Estado e que conta com a direção do presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Na área de Ciências Agrárias, tema Recuperação de solos degradados para a agricultura, os contemplados foram Marlene Cristina Alves, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, na categoria Vida e Obra, e Diego Antonio França de Freitas, da Universidade Federal de Viçosa, na categoria Juventude.
Já na área de Ciências Biológicas, Ecológicas e da Saúde, tema Saneamento básico e manejo de água, o contemplado na categoria Vida e Obra foi José Fernando Thomé Jucá, da Universidade Federal de Pernambuco, enquanto Dulce Buchala Bicca Rodrigues, da Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de Lorena, foi agraciada na categoria Juventude.
Para a categoria “Vida e Obra” são escolhidos profissionais pelo conjunto de seus trabalhos e na “Juventude”, jovens de até 35 anos que se destacam em seus campos de atuação.
SAIBA MAIS – O Prêmio Fundação Bunge, criado para incentivar as ciências, letras e artes, para homenagear o poder transformador dos indivíduos na sociedade e estimular novos talentos, recebeu 167 indicações de 70 entidades acadêmicas e científicas brasileiras, em sua edição de 2015. Dois profissionais de cada área, com trabalhos relevantes relacionados aos temas “Recuperação de solos degradados para a agricultura” e “Saneamento básico e manejo de água” serão contemplados nas categorias Vida e Obra e Juventude (até 35 anos).
Serão quatro premiados no total: dois profissionais na categoria Vida e Obra, e dois em Juventude. Os contemplados recebem, cada um, R$ 150 mil e R$ 60 mil, respectivamente, além de medalhas de ouro e prata e diplomas. O resultado será divulgado em julho, logo após a reunião do Grande Júri, composto por reitores de universidades e presidentes de entidades científicas e culturais, no Tribunal de Justiça de São Paulo.
Completando 60 anos, o Prêmio já homenageou diversas personalidades e pesquisadores relevantes para o progresso da Ciência e da Cultura do País, como Di Cavalcante, mestre da pintura brasileira e um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de 1922, Carlos Chagas Filho, médico, pesquisador e um dos responsáveis pelo desenvolvimento da biofísica no Brasil, Oscar Niemeyer, arquiteto responsável pelo planejamento arquitetônico de Brasília e ícone da arquitetura moderna, Paulo Freire, educador, pedagogista e filósofo, o jurista Miguel Reale, Alexandre Fadigas de Souza, profissional de destaque na área de Ciências Florestais que desenvolveu o primeiro trabalho brasileiro que utilizou ferramentas de geoestatística para detectar padrões de conservação e degradação florestal, além dos escritores e poetas Manuel Bandeira, Érico Veríssimo, Jorge Amado e Rachel de Queiroz.
Em nenhum momento do processo de premiação são divulgados os nomes dos indicados, apenas os dos contemplados de cada área que são conhecidos no final do processo. Esse sigilo assegura a independência do Prêmio e a indicação dos melhores em cada área, segundo o aval dos reconhecidos especialistas integrantes das comissões.
Por isso, não há concorrentes, nem perdedores. O prêmio destaca a inovação incorporada nos projetos, que acabam beneficiando a sociedade brasileira e até outros países, que podem adotar iniciativas bem sucedidas aqui e que servem para outras sociedades. (Com informações da Fundação Bunge)
O reconhecimento do status livre de febre aftosa pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), até maio de 2016, é um dos objetivos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O assunto foi abordado durante a coletiva de imprensa da ministra da Agricultura, Kátia Abreu e secretários do Mapa, na manhã desta segunda-feira (27).
“Estamos trabalhando para que possamos levar o pedido de reconhecimento internacional à OIE até dezembro deste ano”, disse o secretário de Defesa Agropecuária, Décio Coutinho. A intenção é que até dezembro de 2015 o Brasil seja reconhecido nacionalmente como livre da doença.
AVANÇOS – Com relação à peste suína clássica, os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram reconhecidos pela OIE como livres da doença, em maio deste ano. Até maio de 2016, o Ministério da Agricultura buscará o reconhecimento de mais 13 estados e do Distrito Federal. São eles: Sergipe, Bahia, Roraima, Acre, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Distrito Federal.
Sobre a gripe aviária, o Mapa está trabalhando para a compartimentalização regional. “O Brasil é o primeiro país que propôs esse processo, o que garantirá uma melhor qualidade do rebanho avícola”, disse o secretário.
Ele falou ainda sobre o Plano Nacional de Vigilância Sanitária em Fronteiras, que visa a aperfeiçoar a segurança na região das fronteiras e evitar que pragas e doenças cheguem às plantações e rebanhos do Brasil. Também citou os eixos do Plano Nacional de Defesa Agropecuária: modernização e desburocratização, marco regulatório, conhecimento e suporte estratégico, sustentabilidade econômica, programas e projetos técnicos e avaliação e monitoramento.
SUASA – Além disso, o secretário destacou a reorganização da Secretaria de Defesa Agropecuária, que criou novas coordenações-gerais, fundamentais para melhorar a eficácia e eficiência nas respostas aos usuários.
Entre as coordenações estão as de Suporte Estratégico, Gestão de Operações e Articulação. Na coordenação-geral de Articulação, será estabelecida uma área específica para tratar e fortalecer o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). O Ministério da Agricultura busca o fortalecimento da ação conjunta em nível federal, estadual e local para o pleno funcionamento do sistema.
O Suasa é um sistema unificado e descentralizado que tem o objetivo de garantir a sanidade agropecuária, desde a produção primária até a colocação do produto final no mercado interno ou externo.
INFORMATIZAÇÃO – O secretário assinalou ainda que o Departamento de Sanidade Vegetal, a Coordenação-Geral de Apoio laboratorial (CGAL) e a Coordenação de Biossegurança (CBIO) já concluíram a revisão de processos e procedimentos, o que contribui para uma das metas da ministra Kátia Abreu, que é acabar com o uso de papel e transformar os processos informatizados. (Fonte: Assimp Mapa)
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e a presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, lançaram, ontem (27/7), em solenidade realizada em Brasília, edital para selecionar instituições interessadas em apoiar a inscrição de pequenas propriedades posses rurais de nove estados do Semiárido Brasileiro no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Serão disponibilizados R$ 10 milhões para a iniciativa e a expectativa é que cerca de 50 mil imóveis rurais sejam cadastrados.
O edital, resultado de uma parceria entre o Fundo Socioambiental Caixa, o Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF), os dois últimos geridos respectivamente pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), busca integrar esforços para viabilizar o cadastramento no Semiárido.
PARCERIA ESTRATÉGICA
Segundo a ministra Izabella Teixeira, o edital é uma parceria estratégica para a região e com a própria Caixa. “O CAR é um instrumento que vai mudar a gestão ambiental pública desse País, incorporando a proteção dos nossos recursos naturais”, destacou. “Se não oferecermos meios para assegurar a produção de alimentos de forma sustentável não conseguiremos proteger o meio ambiente. Não dá para dissociar produção de alimentos de proteção ambiental. Os vários Brasis dentro do Brasil foram acolhidos pelo Código Florestal e politicamente pelo CAR.”
Enquanto a região Norte, já atingiu 76,52% da área cadastrável, a região Nordeste cobriu apenas 23%. Estados como Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, por exemplo, ainda não atingiram nem 10% da área a ser cadastrada. Devido às características fundiárias e ao perfil socioeconômico, a região do Semiárido é uma das que apresenta menor adesão ao CAR.
Para a presidente da Caixa, o edital tem relação com a própria missão da instituição, que se orgulha de atuar como parceira na produção da riqueza com bases sustentáveis para o Brasil. “É importante reafirmarmos a importância do CAR, que vai ser um catalizador da preservação de recursos naturais, mas também de promoção do desenvolvimento local e inclusão social em geral no país, especialmente dos agricultores familiares”, afirmou.
CRITÉRIOS
Podem participar da concorrência instituições privadas sem fins lucrativos com experiência na realização do CAR e em trabalhos com agricultores familiares e comunidades tradicionais do Semiárido. O valor mínimo para os projetos é R$ 1,5 milhão e o máximo R$ 2 milhões. Os projetos poderão ter até oito meses de duração e deverão, cada um, cadastrar ao menos 10 mil imóveis.
As propostas deverão ser enviadas até o dia 30 de outubro, conforme instruções disponíveis no site www.florestal.gov.br/fndf. Maiores esclarecimentos pelo Fale Conosco do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal – 20287240 -
Durante o lançamento, o secretário de Meio Ambiente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Antonino Rovaris, afirmou que a agricultura familiar e as comunidades tradicionais não têm a capacidade estrutural para, sozinhos, fazer o Car. “Temos um logo caminho pela frente e um prazo bem próximo, o que exige o esforço e o envolvimento de todos nós”, afirmou. “Mas temos condições de ultrapassar a meta de 50 mil.”
O Cadastro Ambiental Rural é um registo público eletrônico das características ambientais dos imóveis rurais do País. Foi instituído pelo Novo Código Florestal (Lei N°12.651/2012) e deverá ser feito por todas as propriedades e posses rurais até maio de 2016. O diretor de Serviço Florestal Brasileiros do MMA, Raimundo Deusdará, lembrou que a busca é por um cadastro de qualidade e não apenas de quantidade. (Fonte: Ascom MMA)
No dia 28 de julho, o Sistema OCB/MS recebe a visita de uma comitiva do Piauí formada por representantes de cooperativas do Estado com o intuito de conhecer o sistema sul-mato-grossenses, além de realizar troca de experiências com cooperativas locais.
A delegação foi recebida pelo presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis, que destacou a importância da harmonia e integração do sistema, tanto entre as unidades estaduais, como das unidades com suas cooperativas. “Sempre trabalhamos em promover essa integração e intercooperação, pois acreditamos na união de forças para atingir nossos objetivos. Nesses tempos de crise é quando o cooperativismo aparece e se fortalece”, declarou.
O Gestor do Sescoop/PI, Flodoaldo Alves de Alencar ressaltou a importância de conhecer novas práticas de gestão. “Durante este tempo no Piauí vi diversas atividades econômicas nas cooperativas que não haviam no MS, por isso achei interessante este intercâmbio para poder haver uma complementação de experiência e prezar por um dos princípios do cooperativismo que é a intercooperação”, destacou.
Elineide Oliveira Macedo, Analista de Cooperativismo e Monitoramento do Sescoop/PI afirmou que essa vivência fora do Estado é muito interessante, pois a delegação é formada por vários ramos que vão poder fazer um rico intercâmbio.
Logo após, a superintendente Dalva Caramalac apresentou o sistema cooperativista de Mato Grosso do Sul, com dados e informações a gestão da Casa. Durante a manhã, os participantes puderam se reunir com cooperativas do mesmo ramo para fazer trocar de experiências e futuros negócios.
O grupo ainda tem uma longa programação no Estado que comtempla visitas em cooperativas de Campo Grande e São Gabriel do Oeste.
PARTICIPANTES – Do programa participaram representantes das seguintes cooperativas: Ceapi (Educacional), Coenv (Educacional), Unimed (Saúde), Casa Apis (Agropecuário), Coeb (Educacional), Cootrap (Agropecuário), Biofruta (Agropecuário), Coopedab (Educacional), Coocavepi (Transporte), Unimed (Saúde), Cooperagro (Agropecuário), Teletáxi (Transporte), Cootáxi Litoral (Transporte), CEB (Educacional) e Coocais (Agropecuário).