Parlamentares destacam a forca econômica do movimento
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Parlamentares destacam a forca econômica do movimento

Diversos parlamentares fizeram questão de discursar em reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) de defesa e desenvolvimento do cooperativismo do país, nesta terça-feira (4/8) durante sessão solene no Congresso Nacional. Confira abaixo alguns depoimentos:

ÉTICA – “Graças aos princípios do cooperativismo, a contribuição gerada pelas cooperativas representa um enorme resultado socioeconômico para o país. Estou certa de que as dificuldades econômicas do Brasil seriam maiores se não fosse o empenho das cooperativas em manter sua produção e, assim, contribuir com a estabilidade econômica do país. As cooperativas dão exemplo de democracia, transparência e ética. Aliás, ética é algo que não se pode terceirizar e isso, as cooperativas apresentam todos os dias ao Brasil.” Ana Amélia – senadora (RS), vice-presidente da Frencoop.

DESENVOLVIMENTO – “O cooperativismo é uma força social transformadora, fundamentada na reunião de pessoas e não no lucro. Por isso é importante celebrarmos os 45 anos da OCB e o 93º Dia Internacional do Cooperativismo aqui nesta Casa de Leis, onde as demandas do setor só aumentam, dia após dia, e onde atuam os representantes dessas pessoas, dos cooperados que acreditaram em nós. A hora é de o cooperativismo nos servir de bússola nesta caminhada rumo à retomada do crescimento. Ouso dizer que as cooperativas são uma das poucas opções que temos para tornar a ver o país, deslizando sobre os trilhos do crescimento.” Osmar Serraglio – deputado federal (PR), presidente da Frencoop

FÉ – “Quero que este movimento, o cooperativismo, se espalhe ainda mais pelo país, pois quando percorro o meu estado – o Paraná – vejo o quanto as cooperativas surgem como soluções para uma série de problemas socioeconômicos. É claro que a crise do país, atualmente, afeta todos os setores da economia nacional, mas as cooperativas têm se mantido firmes, conseguindo driblar este mau tempo. Aqui no Senado, o movimento cooperativista tem representantes que acreditam em seus princípios e capacidades. A OCB sempre esteve aberta a colaborar conosco no desenvolvimento de estratégias políticas que beneficiem as cooperativas, por isso, meus parabéns!” Gleisi Hoffmann – senadora (PR)

PRESENÇA – “A OCB tem feito um trabalho brilhante no que diz respeito ao cooperativismo de crédito. Este que é um setor de suma importância para a economia brasileira, em primeiro lugar, por sua capilaridade: em diversos municípios de nosso país, a única instituição financeira é uma cooperativa de crédito. Se todas as cooperativas se juntassem, formariam a segunda maior rede bancária – em postos de atendimento – do país. Isso contribui diretamente para a concorrência do setor, garantindo melhores preços e produtos aos consumidores. Hoje, existe um robusto marco regulatório, construído em conjunto com o parlamento; contamos com um alto grau de profissionalismo daqueles que atuam na governança cooperativista; além de uma atuação firme da OCB. Tudo isso garante incríveis resultados para o setor e para a sociedade.” Luiz Edson Feltrim – Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do Banco Central

GESTÃO - “Aniversários tão marcantes como este da OCB, são momentos propícios para uma reflexão: onde estamos? Devemos rever nosso posicionamento? Quais as estratégias para isso? Como podemos fazer para aumentar nossa competividade? As respostas para esta pergunta estão, certamente, no cotidiano da OCB, organização tão brilhantemente liderada por Márcio Freitas. Quanto mais conheço o cooperativismo, mais vejo que gestão é a palavra de ordem das cooperativas que, aliás, estão na liderança em questões como inovação tecnológica e armazenagem. Nós do Ministério da Agricultura, temos um programa que pretende elevar 400 mil famílias à classe média rural e sem o apoio das cooperativas brasileiras, não teremos como atingir nossas metas dentro dos prazos estabelecidos. Por isso, continuaremos ao dispor do cooperativismo e daqueles que, todos os dias, fazem o cooperativismo brasileiro dar certo.” Caio Rocha - Secretário do Produtor Rural e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)

 
Fonte: Sistema OCB
OCB: 45 anos representando o cooperativismo nacional
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OCB: 45 anos representando o cooperativismo nacional

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) completa em dezembro, 45 anos de atividades intensas em prol do desenvolvimento sustentável do cooperativismo no Brasil. Criada em 1970, a entidade substituiu a Associação Brasileira de Cooperativas (ABCOOP) e a União Nacional de Cooperativas (Unasco). Atualmente, a OCB tem em seus registros 6,8 mil cooperativas com, pelo menos, 11,5 milhões de brasileiros são associados. Considerando o universo familiar, é possível garantir que cerca de 46 milhões de pessoas estão ligadas diretamente ao cooperativismo. Esse número equivale a 22,8% da população brasileira. Os dados foram enfatizados durante comemoração dos 45 anos da instituição no Congresso Nacional, em Brasília (DF).  

E quando o assunto é geração de emprego, o cooperativismo sobressai em relação a muitos setores de atividade econômica. Graças aos seus 13 segmentos econômicos, as cooperativas brasileiras empregam, formalmente, cerca de 340 mil pessoas no país.

Dentre suas atribuições, a OCB é responsável pela promoção, fomento e defesa do sistema cooperativista, em todas as instâncias políticas e institucionais. É de sua responsabilidade também a preservação e o aprimoramento desse sistema, o incentivo e a orientação das sociedades cooperativas. 

REPRESENTAÇÃO – Junto com a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), responsável pela representação da categoria econômica para fins sindicais, e com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), que cuida da promoção da cultura cooperativista e do aperfeiçoamento da gestão, a entidade compõe o Sistema OCB, cuja missão é a representação político-institucional do setor.

ATUAÇÃO – Tendo em vista seu importante papel de agente de desenvolvimento econômico e social, a ONU declarou 2012 como Ano Internacional das Cooperativas. Mais do que já fazia, o Sistema OCB intensificou suas ações com vistas a alcançar as metas da Década do Cooperativismo, instituída pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para fomentar o cooperativismo brasileiro. Diversas alianças estratégicas têm sido firmadas com esse propósito. Banco Central do Brasil, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Embrapa, além das próprias agências reguladoras estão entre os principais parceiros do cooperativismo brasileiro.

 
Fonte: Sistema OCB

Planejamento: Um olhar sobre o futuro

De acordo com o Plano de Ação para a Década do Cooperativismo, em 2020 o setor deverá ser visto como exemplo de sustentabilidade econômica, social e ambiental; como modelo de negócio preferido pelas pessoas; e como tipo de empresa de mais rápido crescimento.

E para buscar essas metas, o Sistema OCB, pela primeira vez, consolidou em um mesmo plano estratégico as ações de suas três Casas, unificando a visão de futuro que é: “Em 2025, seremos reconhecidos pela sociedade por nossa competitividade, integridade e capacidade de promover a felicidade dos cooperados”. 

Para isso, as instituições componentes do Sistema OCB deverão superar sete desafios mapeados:

1 – Qualificar a mão de obra para o cooperativismo;
2 – Profissionalizar a gestão e a governança;
3 – Fortalecer a representatividade do cooperativismo;
4 – Estimular a intercooperação;
5 – Fortalecer a cultura cooperativista;
6 – Promover a segurança jurídica e regulatória;
7 – Fortalecer a imagem e a comunicação do cooperativismo.

POLÍTICAS PÚBLICAS – Outra ação empreendida pelo Sistema OCB em prol do desenvolvimento das cooperativas foi a apresentação de seis macro temas que envolvem as necessidades mais prementes do movimento cooperativista. É o documento Propostas do Sistema OCB à Presidência da República – 2015/2018. A ideia é subsidiar o governo na elaboração de políticas públicas que, de fato, atendam às cooperativas brasileiras. Os seis macros temas são:

1 – Reconhecimento da importância econômica e social do cooperativismo;
2 – Ato cooperativo e simplificação da carga tributária;
3 – Modernização da Lei Geral das Cooperativas;
4 – Acesso ao crédito e linhas de financiamento público;
5 – Segurança jurídica e regulatória para o cooperativismo;
6 – Eficiência do Estado e gestão pública.

FUTURO – “Diante de todo este cenário, o desafio do Sistema OCB é continuar atuando fortemente, lado a lado com as unidades estaduais e as cooperativas, para que o setor seja, de fato, reconhecido como modelo de desenvolvimento econômico sustentável e socialmente responsável que é, ou seja, uma alavanca do crescimento do país”, conclui Márcio Freitas, durante solenidade no Congresso da Nacional, nesta terça-feira (4/8).

 
Fonte: Sistema OCB
Evento Novo Ciclo do Cooperativismo de Crédito no Brasil ocorre no Banco Central
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Evento Novo Ciclo do Cooperativismo de Crédito no Brasil ocorre no Banco Central

Hoje, dia 5 de agosto de 2015, das 09:30h às 16:30h, ocorre na sede do Banco Central do Brasil, em Brasília, o evento chamado “Novo Ciclo do Cooperativismo de Crédito no Brasil“, que conta com a presença do Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o presidente do Bacen, Alexandre Tombini, o presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas e líderes do ramo crédito no Brasil, como o presidente do Sistema OCB/MS e presidente da Sicredi União MS/TO, Celso Régis.

Neste evento serão divulgadas as novas resoluções do Conselho Monetário Nacional que foram objeto de audiência pública no início de 2015.
 
Banco Central cria nova classificacão para cooperativas de crédito
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Banco Central cria nova classificacão para cooperativas de crédito

O presidente do Banco Central do Brasil, ministro Alexandre Tombini, anunciou hoje que as cooperativas de crédito serão categorizadas em três tipos: plenas, clássicas e de capital e empréstimo. O anúncio foi feito hoje durante o seminário Novo Ciclo do Cooperativismo de Crédito no Brasil, realizado na sede do BCB, do qual participaram o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o embaixador da ONU para o cooperativismo mundial, Roberto Rodrigues, parlamentares, e lideranças do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).

A categorização, aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), passará a valer a partir de amanhã, quando a Resolução nº 4434/15, que trata da constituição, autorização para funcionamento e funcionamento em si, bem como das alterações estatutárias, será publicada no Diário Oficial da União.

De acordo com o Banco Central, com a mudança, as cooperativas serão enquadradas nas categorias plena (que podem praticar todas as operações), clássicas (que não podem ter moeda estrangeira, operar com variação cambial e nem com derivativos – instrumentos do mercado futuro – entre outros) e as de capital e empréstimo (que não poderão captar recursos ou depósitos, sendo seu "funding" apenas o capital próprio integralizado pelos associados).

O Banco Central informou que, considerando a nova segmentação, foram definidos novos valores de capital inicial e de patrimônio líquido. Porta-vozes do BCB disseram ainda que a estrutura de governança exigida e o regime de apuração do capital requerido também serão diferenciados de acordo com a classificação da cooperativa de crédito.

PRAZO – O Banco informou ainda que indicará, no prazo de 90 dias, a categorização prévia de cada cooperativa de crédito singular em funcionamento. O enquadramento será realizado com base nas informações de balancetes já apresentados ao banco. Quando a cooperativa receber a indicação de sua categoria terá, também, um prazo de 90 dias para concordar ou solicitar a revisão da classificação.

RISCO – Considerando a nova segmentação, foram definidos novos valores de capital inicial e de patrimônio líquido. A estrutura de governança exigida e o regime de apuração do capital requerido também serão diferenciados de acordo com a classificação da cooperativa de crédito, que terá três anos para se adaptar. Segundo o presidente do BC, Alexandre Tombini, a mudança foi bem recebida pelo setor, porque a segmentação será adequada ao perfil de risco das cooperativas.

“Essa é, além de uma providência de racionalização muito aguardada, um marco notável na história das cooperativas de crédito no Brasil”, disse Tombini, durante o seminário Novo Ciclo do Cooperativismo de Crédito no Brasil. Para ele, o cooperativismo, em especial as cooperativas de crédito, é um setor de grande importância para a economia brasileira. 

“As cooperativas fazem parte de uma agenda positiva não só do Banco Central, mas dos ministérios do Planejamento e da Fazenda, por diversos fatores, dentre eles, o papel fundamental no processo de bancarização da população de regiões onde não há outra instituição financeira a não ser cooperativas e, ainda, no que diz respeito à educação financeira, considerando que seus clientes são, ao mesmo tempo, sócios, que devem tomar decisões importantes e, por isso, precisam conhecer o sistema”, comenta.

ACOMPANHAMENTO – A chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do BC, Silvia Marques de Brito e Silva, disse que a nova classificação vai permitir melhor acompanhamento e controle das cooperativas. Além disso, ela citou que, anteriormente, as mesmas exigências eram feitas a cooperativas com características diferentes. “Teremos um acompanhamento mais adequado, mais sistemático, porque vai levar em conta o risco”, disse.

 
Fonte: Sistema OCB
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