Banco do Brasil quer ouvir mais as cooperativas, diz presidente executivo
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Banco do Brasil quer ouvir mais as cooperativas, diz presidente executivo

Aumento nos limites de financiamentos, menos burocracia nos procedimentos internos para liberação dos pedidos de financiamentos e a criação de uma linha de crédito específica para projetos de investimentos das cooperativas de saúde. Estes foram alguns apontamentos feitos pelas cooperativas do Paraná ao presidente em exercício do Banco do Brasil, Osmar Dias, em reunião ocorrida ontem, na sede da Ocepar, em Curitiba.

Estiveram presentes representantes das cooperativas Coasul, Coopertradição, Codepa, Bom Jesus, Coprossel, Federação Unimed, Unimed Curitiba, Cocamar, C.Vale, Copacol, Capal, Castrolanda, Batavo, Agrária e Lar. “Nossa intenção é ouvir mais as cooperativas para errar menos. Solicitamos, portanto, este encontro para saber quais são as principais demandas e discutir em conjunto o que podemos fazer para ampliar o apoio ao setor. É uma reunião importante para nós, do Banco do Brasil, e espero que também seja para vocês, cooperativistas”, disse Osmar Dias.

COOPERATIVISMO - Ele estava acompanhado de diretores do banco, entre os quais, Maurício Maurano (vice-presidente de Negócios de Atacado), Márcio Luiz Moral (diretor executivo), Edson da Costa (diretor de Crédito), Álvaro Tosseto (gerente executivo), Maurício Machiori Ono (superintendente de atacado da região Centro-Sul), Carlos Cafareli (diretor de reestruturação de ativos operacionais) e Diogenes Cespedes Crivelaro (superintendente regional empresarial).

Osmar Dias assistiu a uma apresentação do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, sobre o cooperativismo do Paraná. “Num ano em que o país enfrenta dificuldades em sua economia, as cooperativas Paraná planejam investir R$ 2,8 bilhões. Este montante demonstra a importância do governo apoiar o cooperativismo que, por sua vez, responde rapidamente, criando mais empregos, elevando a arrecadação de tributos e gerando mais divisas para o estado e para o país”, ressaltou Koslovski.

PROJETO – “Viemos tratar de negócios que interessam às cooperativas e ao banco, e, consequentemente, ao Brasil”, comentou Osmar Dias, ao anunciar que o Banco do Brasil está criando um projeto que tem como foco principal ouvir todas as cadeias produtivas e diagnosticar as necessidades. “Decidimos iniciar este trabalho pelas cooperativas do Paraná justamente pelos dados que o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, apresentou na reunião de hoje, ou seja, pela organização e pelos resultados positivos do setor cooperativo. Fica mais fácil começar com o que já está dando certo. O cooperativismo é importante para o desenvolvimento do estado e do país, pois quando focamos este setor, estamos incentivando a geração de milhares de empregos diretos e distribuição de renda. Por isso, sempre gosto de afirmar que o cooperativismo é um importante aliado para que possamos sair da crise”, ressaltou.

ENCAMINHAMENTO – O presidente em exercício do Banco do Brasil destacou ainda que a reunião com as cooperativas do estado foi bastante válida e produtiva. “Tivemos a oportunidade de ouvir as queixas, as demandas e as sugestões das lideranças que representam o setor. Acreditamos que foi uma iniciativa importante de aproximação e que pode vir a aperfeiçoar o processo de negócios entre o banco e as cooperativas”, frisou. Osmar Dias disse ainda que todas as demandas apresentadas durante a reunião são justas e importantes. “Eu, como representante do banco, vou levar essas demandas até o governo federal e tentar uma solução”, afirmou. (Fonte: Assimp Ocepar)

Exportacões de cooperativas crescem no primeiro semestre
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Exportacões de cooperativas crescem no primeiro semestre

Segundo dados do Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC), de janeiro a junho deste ano, as exportações feitas por cooperativas cresceram 4,22% na comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando um montante de US$ 2,79 bilhões. Em 2014, o total exportado foi US$ 2,68 bilhões. 

Ao compararmos os valores das operações de exportação da última década, o resultado é ainda mais significativo: as exportações feitas por cooperativas cresceram em torno de 2,7 vezes entre os anos de 2005 e 2015, nos meses de janeiro a junho. Há 10 anos, a participação das cooperativas no montante global de exportação era de US$ 1,02 bilhão.

Tendo como sua principal fonte de exportação os produtos agropecuários, as cooperativas representaram 6,4% do total exportado pelo setor no período. Vale ressaltar que esses números são das operações de exportação realizadas diretamente pelas cooperativas.

PARCEIROS COMERCAIS – No primeiro semestre, os produtos das cooperativas foram absorvidos, principalmente, pelos mercados da China, Alemanha, Estados Unidos, Emirados Árabes e Japão. Confira abaixo os principais produtos importados por estes países:

- China – 69% do valor global exportado para a China (US$ 528,7 milhões), correspondem a soja (mesmo triturada), seguido pela carne de frango (congelada, fresca ou refrigerada incluindo miúdos), com 22,9%;

- Alemanha – Os alemães importaram do Brasil US$ 224,2 milhões no primeiro semestre deste ano. Deste total, 47,3% foram farelo de soja e 43,3% café (cru em grão);

- Estados Unidos – O volume de produtos de cooperativas exportado no período para a nação americana correspondeu a US$ 219,1 milhões. Os dois principais itens foram café (cru em grão), com 65%, e o etanol, com 32,3% de participação;

- Emirados Árabes – Foram importados pelos Emirados Árabes US$ 194,7 milhões nos seis primeiros meses deste ano. O açúcar refinado ocupa a primeira colocação na lista de produtos mais adquiridos, com 79% do valor global. A segunda posição do ranking ficou com a carne de frango (congelada, fresca ou refrigerada incluindo miúdos), com 19,2%;

- Japão – O principal produto importado do Brasil pelos japoneses foi a carne de frango (congelada, fresca ou refrigerada incluindo miúdos), 52,1% do total de US$ 130 milhões foram deste item. Ao passo que o café, segundo produto mais procurado pelo Japão, foi o responsável por 41,4%.

Na lista de parceiros comerciais também aparecem: Arábia Saudita, Países Baixos, Hong Kong, Índia, Indonésia, Malásia, Reino Unido, Coreia do Sul, Vietnã, África do Sul, dentre outros.

ESTADOS EM DESTAQUE – As unidades da federação que mais se destacaram nos seis primeiros meses deste ano são o Paraná, com 33,6% das operações de exportação, respondendo pelo montante de US$ 940,8 milhões e São Paulo, exportando US$ 596,9 milhões, equivalente a 21,3% do percentual total. Confira outros destaques:



FONTE: Os dados utilizados nesta reportagem foram retirados do documento Balança Comercial Brasileira – Cooperativas Janeiro-Junho 2015, disponibilizado no portal do Ministério da Indústria e Comércio Exterior.

Fonte: Sistema OCB

Sistema OCB/MS se reúne com SEDHAST
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Sistema OCB/MS se reúne com SEDHAST

Na manhã do dia 20 de julho, o Sistema OCB/MS participou de uma reunião na Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – SEDHAST na Coordenadoria de apoio à Organização de Entidades – CAOE, para tratar sobre a constituição de cooperativas ou associações. 

Bienal da Agricultura: CO é responsável por 48,5% da producão nacional de soja
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Bienal da Agricultura: CO é responsável por 48,5% da producão nacional de soja

O Centro-Oeste é responsável por 48,5% da produção nacional de soja, uma das principais commodities do agronegócio brasileiro. De acordo com dados da Conab - Companhia Nacional de Abastecimento, levantados pela Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de MS, a produção regional da oleaginosa cresceu 69,8% em dez anos, saindo de 24,6 milhões de toneladas em 2004 para 41,8 milhões de toneladas na safra 2013/14. Com o objetivo de evidenciar a potencialidade da região, considerada eixo do agronegócio, será realizada nos dias 31 de agosto e 1º de setembro, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande/MS, a 3ª edição da Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central. O evento tem o patrocínio do Sistema OCB Centro-Oeste TO.

Com o tema “Conectando o campo e a cidade’, a feira que é a vitrine do agronegócio reunirá as principais informações e tecnologias sobre o setor. Realizada a cada dois anos, o evento acontece rotativamente nas capitais dos Estados do Centro-oeste. A primeira ocorreu em Goiânia, a segunda em Cuiabá e agora é a vez da capital sul-mato-grossense. A Bienal é organizada pelas federações de agricultura e pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Mato Grosso (Famato), Goiás (Faeg) e Distrito Federal (Fape-DF).

Com eventos paralelos, palestras, workshops e painéis de discussão, serão apresentadas questões estratégicas do setor. Além de demonstração de tecnologias de empresas ligadas ao setor, o evento terá discussões técnicas de temas específicos nas áreas da agricultura, pesquisa, ciência, tecnologia, clima e educação. Um dos destaques da realização é uma programação paralela, tal como um encontro para jornalistas com o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, na véspera do evento.

O presidente da Famasul, Nilton Pickler, ressalta que a Bienal vai evidenciar o desenvolvimento regional e, ao apresentar novas tecnologias, contribuir para o aumento do potencial produtivo da região. "O evento reúne no mesmo lugar as atualidades tecnológicas e informações atualizadas, colocando na mesa os temas mais emergentes para o agronegócio brasileiro".

Sobre a  Bienal - A vitrine do agronegócio já está na agenda dos principais eventos do setor no País. A feira é promovida pelas federações agropecuárias do Brasil Central, entidades que trabalham na defesa do produtor rural, agrupam serviços de aprendizagem e sindicatos  e fazem parte da CNA - Confederação da Pecuária e Agricultura do Brasil, que atua no âmbito político nacional e tem representantes nos 26 estados e no Distrito Federal.

 Fonte: Famasul

Método de cooperativa pode ser utilizado por ministério para reformular política do seguro agrícola

O novo modelo para subsidiar parte do custo dos produtores rurais brasileiros com a contratação do seguro rural, atualmente em estudo no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), estará baseado no sistema de negociação coletiva adotado pela Cooperativa Mista Agropecuária de Campo Mourão (Coamo). A notícia foi veiculada na edição desta terça-feira do jornal Valor Econômico. 

O Sistema OCB e o Sistema Ocepar têm acompanhado o assunto desde o início, participando de reuniões técnicas e contribuindo com o repasse de informações e dados. 

Segundo a reportagem, o plano do governo prevê a implementação do modelo em nível nacional no prazo de até três anos, a partir do mês de agosto, por meio de entidades sindicais que não têm governança de grandes empresas. Ou seja, nesse novo modelo, federações de agricultura, associações do agronegócio e, também, cooperativas teriam participação efetiva na representação dos interesses de seus associados, atuando na negociação de melhores condições das apólices, com foco na ampliação dos níveis de cobertura e redução da precificação do prêmio ao seguro rural.

De acordo com o Valor Econômico, que teve acesso ao projeto-piloto que o Ministério da Agricultura pretende implantar, o montante inicial para subsidiar o seguro de plantações de soja é de R$ 30 milhões. O jornal afirma que o MAPA ofertará 12 editais, cada um de R$ 2,5 milhões em recursos para subvenção, que serão disputados pelas federações, entidades sindicais e cooperativas mediante a apresentação de listas com informações de produtores. Se der resultado, a intenção é alocar mais verbas para outras culturas. Não se sabe se, no futuro, esse modelo passará a absorver 100% do orçamento das subvenções.

Essas listas de potenciais beneficiados, que passarão pelo crivo do próprio ministério, serão submetidas a critérios como quantidade de produtores, soma da área plantada a ser amparada, histórico da produtividade de cada agricultor nos últimos cinco anos e variação dessa produtividade. 

A expectativa do MAPA é de que cada lista contenha no mínimo mil beneficiários (empresas ou produtores) ou uma área total de 100 mil hectares. Quem atingir as maiores pontuações se habilita para receber a subvenção. Os pesos de cada critério precisam ser definidos pelo ministério, que está analisando a viabilidade jurídica da proposta.

Os objetivos da nova sistemática são três: que produtores se juntem para barganhar preços; que as seguradoras possam fazer cálculos de risco mais precisos; e que a oferta de seguro rural aumente. Hoje, sete seguradoras atuam nesse segmento no Brasil.

COMO É HOJE – O clima é o principal fator de risco para a produção rural. Ao contratar uma apólice de seguro rural o produtor pode minimizar suas perdas ao recuperar o capital investido na sua lavoura. O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) oferece ao agricultor a oportunidade de segurar sua produção com custo reduzido, por meio de auxílio financeiro do governo federal. 

A subvenção econômica concedida pelo Ministério da Agricultura pode ser pleiteada por qualquer pessoa física ou jurídica que cultive ou produza espécies contempladas pelo Programa e permite, ainda, a complementação dos valores por subvenções concedidas por estados e municípios.

Para contratar o seguro rural, o produtor deve procurar uma seguradora habilitada, pelo Ministério da Agricultura, no Programa de Subvenção. Caso o produtor já tenha cobertura do Proagro ou do Proagro Mais para uma lavoura, o mesmo não será beneficiado pelo PSR na mesma área.

CASO COAMO – Sem burocracia, atendendo à realidade de cada cooperado, a Credicoamo é atualmente a maior referência quando se trata de Seguro Agrícola e Proagro, uma vez que trabalha com o produtor cooperado, desde o planejamento e financiamento dos recursos para o custeio. Conta com a cooperativa agropecuária Coamo que dá suporte as suas operações, assistindo tecnicamente seu associado. Além disso, por possuir uma base histórica acurada consegue viabilizar ao seu cooperado uma precificação de prêmio justa e com adequada cobertura.

Por meio de parcerias com seguradoras credenciadas, a Credicoamo disponibiliza três modalidades de seguro agrícola: a primeira é comum às demais seguradoras do mercado e utiliza como referência de produtividade para as indenizações, um percentual da produtividade média de cada município apurada pelo IBGE.

As outras duas modalidades são exclusivas da Credicoamo e o diferencial em relação ao mercado é por serem mais adequadas à realidade do associado: o seguro produtividade e o seguro receita. O seguro produtividade toma por base a média histórica do próprio produtor, o que representa uma média maior que os padrões do IBGE. A opção baseia-se na média de produtividade que o cooperado entrega na Coamo.

Já o seguro receita, é uma novidade que a Credicoamo trouxe seguindo os moldes dos Estados Unidos, e é a única cooperativa do país que conta com esse produto. O seguro receita cobre a perda de receita provocada pela combinação da produção colhida e o preço médio de comercialização com base em Chicago. (Com informações do Valor Econômico)

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