A educação, a proteção e a inclusão financeira da população brasileira são os pilares das ações realizadas pelo Banco Central do Brasil e que constituem o foco central das discussões previstas para ocorrer durante o Fórum de Cidadania Financeira e cujasinscrições já estão abertas. O evento será realizado em Brasília entre os dias 4 e 5 de novembro e conta com o apoio de diversos parceiros, dentre eles o Sistema OCB e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o movimento cooperativista é um dos grandes entusiastas do Fórum, considerando a capilaridade das cooperativas de crédito. “Em centenas de cidades brasileiras, a única instituição financeira existente é a cooperativa de crédito. Ou seja, ela atua onde nenhum outro banco consegue operar. E, para nós, oportunizar que nossos cooperados entendam mais do negócio crédito, é fundamental para consolidarmos o setor, um dos ramos que mais têm crescido no Brasil, nos últimos anos”, comenta Márcio Freitas.
O Fórum de Cidadania Financeira marca a evolução dos debates realizados nas edições anteriores do Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira. Para o Banco Central do Brasil (BCB), educação, proteção e inclusão financeira contribuem tanto para a cidadania financeira como para a eficiência do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e para a manutenção da estabilidade econômica do país.
Pensando nisso, o BCB criou o Cidadania Financeira, programa voltado à promoção da educação financeira e ao acesso a informações sobre SFN, e que visa a garantir proteção aos consumidores de serviços financeiros e melhorar a qualidade do relacionamento do cidadão com as instituições do SFN.
O programa está alinhado à Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) e ao Plano de Ação para Fortalecimento do Ambiente Institucional, no âmbito da Parceria Nacional para Inclusão Financeira. Para conhecer a agenda do programa, acesse o folder institucional do Programa Cidadania Financeira.
Fonte: Sistema OCB
Mantendo o olhar atento ao mercado de consórcios e as oportunidades nele existentes, a estratégia da instituição financeira cooperativa é aumentar a competitividade por meio de produtos que atendam às necessidades dos associados. Quando contemplado, o consorciado do Sicredi Consórcio Sustentável pode utilizar sua carta de crédito para adquirir equipamentos ecoeficientes com prazo de pagamento de até 120 meses, nesta que é uma opção segura para comprar bens e serviços e formar patrimônio, pois não há pagamento de juros à instituição financeira. O valor à disposição do associado contemplado vem do autofinanciamento dos participantes do grupo de consórcio, com cartas de crédito que variam de R$ 7 mil a R$ 350 mil.
“O Sicredi Consórcio Sustentável é uma das formas de contribuirmos com a nova realidade climática e energética. Quando incentivamos nosso associado a adquirir estes equipamentos ecoeficientes, estamos oferecendo práticas sustentáveis para melhor utilização dos recursos naturais”, afirma Cidmar Stoffel, diretor de Seguros, Consórcios e Cartões do Banco Cooperativo Sicredi.
Além da atuação no segmento sustentável, que permite a aquisição de bens ecoeficientes, o Sicredi possui amplo portfólio de consórcios, disponibilizando cotas nos segmentos de automóveis, motocicletas, tratores e implementos agrícolas, imóveis e serviços.
A Administradora de Consórcios Sicredi vem se consolidando no mercado brasileiro do segmento, e, em pouco mais de oito anos de atividades, já possui uma carteira de 143 mil cotas e mais de R$ 7 bilhões em créditos ativos. Esses números colocam o Sicredi na 10ª posição no ranking nacional do BACEN, entre as 186 administradoras do país autorizadas a comercializar cotas de consórcio.
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 3 milhões de associados e 1.356 pontos de atendimento, em 11 Estados* do País. Organizado em um sistema com padrão operacional único, conta com 97 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais – acionistas da Sicredi Participações S.A. - uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios.
* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás. (Fonte: MB Comunicação)
Uma comitiva de gestoras peruanas, integrantes da Superintendencia de Banca, Seguros Y AFP (SBS), está no Brasil ao longo desta semana para um intercâmbio com foco no cooperativismo de crédito. A SBS exerce o papel de órgão regulador das instituições financeiras no país, enquanto que a Federación Nacional de Cooperativas de Arroyo e Crédito del Peru, uma entidade privada, é a instância de supervisão.
Trazidas ao Brasil e acompanhadas durante o intercâmbio por uma equipe do Banco Central, as gestoras passaram o dia de hoje conhecendo e tirando dúvidas sobre o modelo cooperativista brasileiro. Pela manhã, assistiram à apresentação institucional conduzida pela gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fabíola Motta, mostrando o trabalho de representação, defesa e formação realizado no Brasil.
“Hoje, no Peru, temos cerca de 33 milhões de habitantes. Destes, o número de cooperados associados a cooperativas de crédito chega a 1,5 milhão entre as 164 cooperativas registradas em nosso sistema de controle. Já superamos a marca de US$ 3 bilhões em depósitos e, para nós, poder ver como o Brasil faz, como funciona um Fundo Garantidor – que não temos – está sendo uma experiência de grande valor. Com certeza, o que estamos vendo aqui levaremos para a SBS com o intuito de aproveitarmos o que for possível do modelo brasileiro”, comentou Rosario Rubina, Supervisora Principal do Departamento de Supervisão do Sistema de Derramas y Cooperativas de Ahorro y Credito”, da SBS.
Na sequência, conheceram o histórico de criação, o estágio atual e as perspectivas do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), em apresentação realizada pelos diretores Lúcio Faria e Claudio Weber. “É sempre bom receber delegações estrangeiras, não só para apresentarmos o nosso trabalho, como também para termos conhecimento sobre como está o cooperativismo em outros países. Sempre nos deixa felizes ver como o cooperativismo brasileiro está bem organizado, regulado e normatizado no cenário latinoamericano”, afirmou Lucio Faria.
Fonte: Sistema OCB