A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), lançou a Plataforma Multi-institucional de Monitoramento das Reduções de Emissões de Gases de Efeito Estufa. Situada nas instalações da Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna (SP), a plataforma vai monitorar a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) na agropecuária brasileira e a dinâmica de estoque de carbono no solo, a partir da implantação de tecnologias referendadas.
O lançamento da Plataforma ABC está ligado ao compromisso do Brasil de apoiar a agricultura de baixo carbono. Além disso, mostra o potencial da agricultura para ajudar na mitigação dos gases de efeito estufa. Boa parte desses gases não está diretamente relacionada à produção agropecuária, mas são capazes de impactar todo o planeta.
O presidente da Embrapa, Maurício Lopes, participou do lançamento da Plataforma ABC, na última segunda-feira (21/03). Segundo ele, a plataforma tem um grande papel a desempenhar em relação ao Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), porque atuará na validação de questões ligadas à sua concepção.
"As tecnologias aplicadas na agricultura de baixo carbono envolvem diretamente o conhecimento técnico-científico da Embrapa, pois são, em grande medida, desenvolvidas e testadas pela empresa e depois transformadas em política pública”, destacou o presidente.
NECESSIDADE - De acordo com Lopes, a efetivação do Plano ABC traz uma necessidade crítica no país, uma vez que demanda a geração de grande volume de informação organizada, cientificamente embasada, para mostrar ao mundo que o modelo de agricultura de baixo carbono que o Brasil escolheu é efetivo. Gera resultados expressivos à medida que leva ao acúmulo de carbono no solo e diminui as emissões de carbono e gás de efeito estufa.
SISTEMAS DE PRODUÇÃO - As tecnologias de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), sistema plantio direto (SPD), recuperação de áreas de pastagens degradadas, tratamento de dejetos animais, florestas plantadas e fixação biológica de nitrogênio (FBN) são capazes de responder como sistemas de produção com viés assertivo de produção agrícola sustentável, causando muito menos impactos no ambiente.
REFORÇO - Para o diretor executivo de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Ladislau Martin Neto, essas tecnologias, uma vez implantadas pelos produtores, de forma voluntária, por meio de políticas públicas de incentivo, reforçam a atenção quanto ao monitoramento.
SUPORTE ADMINISTRATIVO - O pesquisador e responsável técnico pela Plataforma de Monitoramento ABC, Celso Manzatto, ressaltou o compromisso assumido pela unidade da Embrapa Meio Ambiente em fornecer suporte administrativo para o adequado funcionamento dessa tecnologia, bem como o apoio logístico para apoiar as realizações de análises físicas e químicas, de geoprocessamento e outras medidas.
PRESENÇAS - Também estiveram na solenidade, autoridades regionais, como o prefeito em exercício de Campinas, Henrique Magalhães Teixeira, o vice-presidente da Câmara de vereadores de Jaguariúna, Ângelo Roberto Torres, além de representantes de instituições parceiras da Embrapa e do Plano ABC.
CENÁRIO IDEAL - A agenda da agricultura de baixo carbono visa, à medida dos avanços de implantação das técnicas produtivas preconizadas no Plano ABC, reverter o senso comum de que a agricultura é fonte geradora somente de impactos negativos ao meio ambiente.
PARCERIAS - A plataforma, por possuir um caráter multi-institucional, envolve um conjunto muito amplo de parceiros, como Mapa, Ministério do Meio Ambiente (MMA), Rede Clima, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, universidades e outros.
ESTRATÉGIA CONJUNTA - “Esse é o cenário ideal para criarmos as condições onde todos possam trabalhar uma estratégia conjunta que, por meio de um monitoramento eficiente do Plano ABC, possamos alcançar o aprimoramento das tecnologias e procedimentos propostos, combinando o uso inteligente da nossa base de recursos naturais com uma produção certificada, que possa alcançar o mundo e acessar os mercados mais exigentes no futuro," reforçou Maurício Lopes. (Fonte: Mapa, com informações da Embrapa)
O Conselho de Administração do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) tem um novo presidente: Bento Venturim, representante do Sistema Sicoob no colegiado. Manfred Dasenbrock, que ocupou o cargo durante estes dois primeiros anos do Fundo, passa a ter a função de conselheiro. Já o cargo de vice-presidente do Conselho de Administração será ocupado pelo conselheiro Leo Airton Trombka (Sistema Unicred).
Bento Venturim já ocupava o cargo de vice-presidente. Os atuais conselheiros foram reeleitos durante a Assembleia Geral Ordinária do FGCoop, realizada na sede do Sistema OCB, em Brasília. Com isso, a composição do Conselho de Administração do Fundo, para os próximos três anos, é a seguinte:
Nome | Função | Sistema/Entidade |
Bento Venturim | Presidente | Sicoob |
Leo Airton Trombka | Vice-Presidente | Unicred |
Manfred Alfonso Dasenbrock | Conselheiro Efetivo | Sicredi |
Márcio Lopes de Freitas | Conselheiro Efetivo | OCB |
Adriano Michelon | Conselheiro Efetivo | Confesol |
Moacir Krambeck | Conselheiro Efetivo | Cecred |
Orlando Borges Müller | Conselheiro Suplente | Sicredi |
Alberto Ferreira | Conselheiro Suplente | Sicoob |
Celso Ramos Régis | Conselheiro Suplente | OCB |
Ricardo Roberto Alves | Conselheiro Suplente | Unicred |
José Paulo Crisóstomo Ferreira | Conselheiro Suplente | Confesol |
Alex Robert Spengler | Conselheiro Suplente | Uniprime |
RELATÓRIO DE ATIVIDADES – Durante a assembleia, também foi apresentado o relatório de atividades referente ao exercício 2015. Dentre os principais resultados alcançados pelo FGCoop no ano passado estão:
- 100% de representação – Hoje o FGCoop é a única instituição a representar os interesses de todas as cooperativas de crédito do Brasil que captam depósitos e a congregar em seu Conselho de Administração representantes de todo o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).
- R$ 158,7 milhões – Este é o total de receitas do FGCoop.
- R$ 375,9 milhões – É o patrimônio social acumulado do FGCoop em 31/12/15.
- ZERO – Nunca foi preciso utilizar recursos do FGCoop para operações de cobertura de depósitos dos associados das cooperativas de crédito. Um sinal incontestável da saúde financeira do setor.
- R$ 83,6 bilhões – É o total de depósitos realizados por pessoas físicas e jurídicas nos bancos cooperativos e nas cooperativas de crédito brasileiras até dezembro do ano passado. Um aumento de 22,16% em relação a 2014.
- 1º LUGAR – As cooperativas de crédito possuem, juntas, a maior rede de atendimento ao cliente do Brasil: são 5.432 postos. Esse número supera em quantidade de agências a maior rede bancária do país, pertencente ao Banco do Brasil.
- 8,4 milhões – É o número de brasileiros associados em cooperativas de crédito.
- 6ª POSIÇÃO – no ranking das maiores instituições financeiras do país em volume de depósitos e operações de crédito.
DEPOIMENTO – “Diante de tantos avanços estruturantes, podemos afirmar com certeza: hoje, temos um grupo mais sábio no FGCoop. Um grupo que compreende em profundidade as demandas e as projeções realizadas para o cooperativismo de crédito brasileiro. Acreditamos que o FGCoop está em sintonia com os anseios e as missões das diferentes cooperativas. E isso só é possível porque respeitamos o sonho de seus fundadores: oferecer soluções financeiras capazes de melhorar a vida dos associados. Assim como os pioneiros cooperativistas, nosso principal objetivo é dar maior segurança ao cooperado, sem jamais esquecer a longevidade dos negócios.” Manfred Alfonso Dasenbrock – presidente do Conselho de Administração do FGCoop.
Fonte: Sistema OCB
Em 2016, o Sistema OCB/MS promove Projeto de Consultoria para Planejamento Estratégico que tem por objetivo auxiliar as cooperativas na elaboração do seu planejamento estratégico e consultoria estratégica mercadológica, através de reuniões de consultoria "in loco" com dirigentes, conselheiros, gestores e cooperados.
Nesta segunda-feira, a Coopergrãos de Nova Andradina realizou sua primeira reunião para elaboração de seu Planejamento Estratégico. Ao todo, serão seis cooperativas beneficiadas, sendo quantro do ramo agropecuário, uma do ramo infraestrutura e uma do ramo saúde.
O Planejamento Estratégico é um processo gerencial de grande importância dentro das empresas de todos os portes e setores. Um bom planejamento impulsiona a empresa na direção correta, auxiliando para que ela possa antecipar-se às ameaças e fazer um diagnóstico de oportunidades e melhorias. Além de ser um instrumento precioso para qualquer organização, permitindo identificar, metas, objetivos, traçando sua missão, visão, valores, conhecendo as oportunidades e ameaças que a cerca, os seus pontos fortes e fracos, configurando a situação atual da organização, com profundidade e clareza, construindo uma base sólida de informações para tomada de decisão, no presente, com base no passado e projetando o futuro, os desafios, na busca incessante da qualidade, da produtividade e competitividade, numa verdadeira luta pela sobrevivência, impondo uma análise constante de suas estruturas, seus modelos de avaliação, de gestão, ensejando o exercício do pensamento sistêmico, com uma visão holística orientado para o desempenho e inovação dos métodos e processos relacionados à sua performance, subestimar essa realidade é sinônimo de desperdício, de ineficiência, de incapacidade de sobreviver neste novo cenário mercadológico, impulsionados pela crescente demanda por novos serviços, produtos e processos com maior resultado e menor custo, afinal, sobreviverá a organização que melhor se conhecer e melhor empregar recursos e pessoas, sobe pena de se tornar obsoleta.
A Casa do Cooperativismo de Mat0o Grosso do Sul realizou uma pesquisação de satisfação com seus colaboradores e obteve 75% de aprovação. As pesquisa foi desenvolvida pela empresa Dezorzi Consultoria & Assessment e aplicada em todos os colaboradores que responderam cerca de 100 perguntas sobre diversos itens e teve o objetivo de ouvir o que os colaboradores pensam a respeito da empresa e poder detectar os pontos de melhoria.
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou, no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (29/3), a Resolução nº 587, que estabelece critérios para o registro de tratores. Aqueles destinados a realizar trabalhos agrícolas, fabricados a partir de 1º de janeiro de 2016, devem ser cadastrados no Ministério da Agricultura, de acordo com o disposto no artigo 2º. Já as máquinas fabricadas a partir de 1º de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de 2015 que desejarem realizar o registro no Renavam deverão atender aos requisitos previstos no artigo 4º, entre os quais, apresentar o certificado de adequação à legislação de trânsito (CAT); o código de marca/modelo/versão específico e fazer o pré-cadastro pelo fabricante ou montadora. O Sistema Renavam deverá ser ajustado para não exigir o lançamento da placa.
Clique aqui para conferir a Resolução nº 587, do Contran, na íntegra.