Cooperativismo de crédito e jovens: juntos para um mundo mais colaborativo e melhor
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Cooperativismo de crédito e jovens: juntos para um mundo mais colaborativo e melhor

Por Edson Nassar

CEO do Banco Cooperativo Sicredi

 

Em 20 de outubro deste ano, celebramos o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito. Somente em 2015, 223 milhões de pessoas, de 109 países, integravam as mais de 60,5 mil cooperativas de crédito, verdadeiras comunidades mundiais adeptas à cultura cooperativista para suprir suas necessidades financeiras. No Brasil, são mais de 8,9 milhões de associados e, se somadas as cooperativas de crédito no País, o segmento ocuparia a 6ª posição entre as maiores instituições do Sistema Financeiro Nacional.

 

Instituição financeira cooperativa pioneira no Brasil e referência internacional pela organização em sistema, o Sicredi – atualmente com mais de 3,3 milhões de associados e 1.500 pontos de atendimento, em 20 estados – tem observado nos últimos anos a necessidade de, cada vez mais, engajar os jovens que logo serão responsáveis por incrementar a perenidade do cooperativismo de crédito também nos quadros sociais. Mais conhecida pelo termo millennials, esta nova geração já nasceu inserida em um mundo globalizado – os jovens estão sempre conectados e usam os novos recursos como facilitadores da vida moderna – e que tem dominado o cenário das tecnologias.

 

Segundo estudo global realizado pela Goldman Sachs (2015), mais de 84% da nova geração possui smartphone e, com isso, espera que – assim como os jovens por ela integrados – as marcas estejam igualmente conectadas. Além disso, cerca de 41% deles disseram que estão dispostos a pagar mais por produtos que facilitem suas vidas, o que revela um outro traço desse público: eles investem quando percebem que vale a pena. No entanto, diante de tantos facilitadores, alguns processos ainda são um verdadeiro mistério para os millennials, como mostrou a pesquisa Geração da Conectividade, do Methodus, na qual 69% dos jovens entrevistados não sabem para que servem as tarifas bancárias. Mesmo assim, 92% deles possuem conta em banco e 82% têm cartão de crédito, ressalta um outro levantamento, o Saintes 2016.

 

Tais fatos demonstram a necessidade desses jovens de estarem inseridos no cenário econômico, porém, eles têm almejado cada vez mais que esses processos, seja por meio de um simples extrato, uma transferência ou concessão de crédito, aconteçam na velocidade que eles estão acostumados: com um simples toque na tela do celular. Portanto, é fundamental que os millennials recebam orientação financeira e que isso venha de instituições transparentes e confiáveis, que apoiem o empreendedorismo e a chegada desse novo público.  

 

Ao mesmo tempo que esses jovens continuam a sonhar com realizações pessoais que envolvem viagens, produtos tecnológicos e cursos, os millennials estão muito focados em questões que refletem bem-estar para a sociedade, como o consumo consciente e a busca por produtos sustentáveis, diferenciando-se das gerações precedentes. Neste sentido, não é casualidade que o modelo e os princípios do cooperativismo coincidam com os ideais dos jovens de hoje. E, de fato, o cooperativismo de crédito se originou e ainda se desenvolve levando em consideração muitos dos conceitos que os millennials acreditam ser essenciais: a colaboração e o compartilhamento de conhecimentos, experiências e resultados.

 

As cooperativas de crédito constituem-se em alternativa moderna e sustentável para os jovens viverem sua vida financeira. É nesta fase da vida que eles precisam mais que um agente financeiro, mas sim um parceiro nesta área, compartilhando conhecimentos, produtos e serviços financeiros adequados, bem como orientando sobre a utilização deles. O lado empreendedor dessa geração é bastante estimulado nas cooperativas de crédito, que criam sempre oportunidades de negócio, visando promover o crescimento e a educação financeira – e no Sicredi não é diferente. 

 

Para atrair e atender melhor a demanda dos jovens, há a Sicredi Touch, a conta que reforça a ideia do cooperativismo entre este público – em que todos são “donos” do negócio –, além de participarem das decisões e compartilharem os resultados. O público pode acessar o Sicredi Touch por meio do canal Mobile Sicredi: o aplicativo possibilita acesso a um portfólio de serviços com 55 funcionalidades disponíveis. Os jovens associados também podem estar próximos e esclarecer dúvidas e receber orientação financeira por meio de canais nas redes sociais, como o perfil no Facebook, fanpage do Sicredi Touch, vídeos e blogs, além de ações de engajamento local e de capacitação.

 

E os investimentos do Sicredi nos millennials têm rendido resultados positivos. Hoje, o público entre 18 e 25 anos representa 11% da base de associados pessoa física. Na comparação entre 2014 e 2016, houve um crescimento de 32% no número de associados jovens (faixa dos 18 aos 25 anos), passando de 237 mil para 312 mil. A tendência é que este número siga crescendo: a cada 100 novos associados, 24 são jovens. Até agosto deste ano, a média mensal de novos associados jovens está 1% acima na comparação com 2015.

 

 

Apostar cada vez mais no público jovem não é somente uma tendência, mas uma realidade para que o legado das cooperativas de crédito não só se mantenha, mas se consolide por gerações e gerações. Os jovens combinam e compartilham valores, objetivos e sonhos que podem e devem ser apoiados pelo cooperativismo de crédito, na construção de um mundo mais colaborativo e melhor. As ferramentas para isso – comunicação e tecnologia – já estão sendo usadas. Podemos aguardar em breve resultados ainda mais expressivos e uma participação mais forte da nova geração, com atuação das cooperativas de crédito do Sicredi, que estarão sempre se modernizando com o objetivo de oferecer todo o suporte para jovens empreendedores e com vontade de transformar a sociedade.

 

Foto Crédito: Marcos Suguio

Fonte: Sicredi 

 

Com maratoninha e aula de bicicleta, Unimed CG oferece programacão gratuita para criancas
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Com maratoninha e aula de bicicleta, Unimed CG oferece programacão gratuita para criancas

Em comemoração ao Dia da Criança, a Unimed Campo Grande oferece com o apoio do Sistema OCB/MS e Papo de Arara Camisetas, uma programação gratuita e aberta ao público infantil no dia 23 de outubro, às 8 horas, no Parque das Nações Indígenas - no redondo próximo ao lago. Chamada de “Dia da Criança Saudável”, a ação tem vagas limitadas e recebe inscrições até 17 de outubro deste ano. 

Os pais podem inscrever os filhos nas atividades de Bicicletice (2 a 5 anos) – escola de bicicleta com aula individual, e Mini-maratoninha (2 a 10 anos) – corrida infantil. Além disso, haverá aula de zumba para meninas e mamães (não precisa de inscrição) e ainda, informações nutricionais para crianças e acompanhantes, pula-pula, escorregador inflável, pintura facial, fruta e água para os participantes. 

“O objetivo é associar brincadeira e atividade física em um só evento. É uma forma de proporcionar diversão saudável para crianças e ainda, uma referência positiva do esporte”, comenta a coordenadora de Comunicação e Marketing da Unimed Campo Grande, Natália Navarrete – uma das organizadoras do evento. 

Inscrições – Os interessados devem se inscrever até o dia 17 de outubro no e-mail Este endereço de e-mail está sendo protegido de spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. Para acessar o regulamento do Dia da Criança Saudável, clique aqui. Mais informações também podem ser obtidas no telefone 3389-2421. 

Fonte: Unimed CG

Sistema OCB defende aumento de repasse do FCO para cooperativas

O cooperativismo de crédito tem cumprido um papel importante no país, promovendo a inclusão financeira praticamente 9 milhões de brasileiros, inclusive em lugares mais isolados. Este e outros diferenciais do segmento foram destacados pela equipe do Sistema OCB, em reunião com o novo superintendente da Sudeco, Antônio Carlos Nantes, nesta quinta-feira. O objetivo? Defender a importância do repasse de recursos dos Fundos Constitucionais às cooperativas de crédito, em especial, neste caso, do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). 
 
Para dar a dimensão do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e da sua relevância, foram apresentados dados que mostram esse potencial, capilaridade e poder de pulverização do crédito. “Nós defendemos o repasse de um percentual de 10% aos sistemas cooperativos, e o cumprimento do que for definido. Hoje, esse limite está fixado em 7%, por meio de uma resolução do Condel/Sudeco, mas não tem sido cumprido à risca pelo Banco Administrador do FCO. Nosso objetivo é aumentar esse repasse para distribuir os recursos a mais pessoas. Esse é um grande diferencial das nossas cooperativas, democratizar o acesso ao crédito, fator que vem ao encontro do que propõem os Fundos Constitucionais”, frisou a gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella.      
 
Tânia também ressaltou que o tema já vem sendo trabalhando junto ao Ministério da Integração e pediu apoio à Sudeco para que as propostas legislativas, em tramitação no Congresso Nacional, contemplem as demandas do setor e sejam vistas com mais celeridade. A reunião também contou com a participação do coordenador do Ramo Crédito na OCB, Thiago Borba. 
 
Fonte: Sistema OCB

ANTT publicará documento sobre fiscalizacão de produtos in natura

As cooperativas que atuam no transporte de produtos in natura e têm tido dificuldades para contratação de seguro e emissão de conhecimento e manifesto de cargas, pelas diferenças de fiscalização estadual e nacional, terão resposta sobre o assunto em breve. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deve emitir uma Nota Explicativa ou documento similar que vai subsidiar a atuação dos fiscais de pista no contato com os transportadores, evitando penalizações. O tema foi pauta de reunião entre representantes do Sistema OCB e da ANTT nesta quinta-feira.
 
Para falar sobre o assunto com a Agência, foi usada como exemplo a situação vivenciada por uma cooperativa de transporte de cargas de Minas Gerais, que tem passado por esse tipo de problema para transportar leite in natura. “Hoje, em Minas Gerais, a Nota Fiscal do Produtor só pode ser emitida no dia 15 do mês seguinte a sua captação, e o documento, ao mesmo tempo, é exigido pela fiscalização da ANTT. Esse ponto, especificamente, também influencia na contratação de um seguro de cargas, por exemplo”, comenta o representante nacional do Ramo Transporte na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Abel Paré. 
 
Ainda foram relembradas, durante o encontro, as dificuldades encontradas pelas entidades representantes dos Transportadores Rodoviários Internacionais de Cargas (TRIC) para a obtenção do registro de arrendamento de veículos junto aos departamentos de trânsito – ponto sobre o qual a ANTT se pronunciou publicando o Esclarecimento Relevante nº 001/2016. Aproveitando a oportunidade, os representantes do Sistema OCB destacaram, nesse contexto, a importância da participação dos agentes ligados ao segmento nesses debates. Todas as questões discutidas nesta quinta-feira também contaram com a participação do analista Técnico e Econômico da OCB, Tiago Barros.   
 
Fonte: Sistema OCB

Banco Central publica novo regulamento do Sistema Bacen Jud. 2.0

As particularidades do modelo societário das cooperativas de crédito foram contempladas no novo regulamento do Sistema Bacen Jud. 2.0, divulgado hoje pelo Banco Central do Brasil. O trabalho de construção do texto foi acompanhado de perto pela equipe do Sistema OCB, que participou inclusive com a indicação de adequações que garantissem a recepção dessas especificidades. O objetivo era atender ao novo normativo, evitando qualquer tipo de prejuízo ao modelo operacional cooperativo. O novo regulamento prevê, no parágrafo 1º do art. 13, a impossibilidade de bloqueio às quota-partes dos associados via Bacen Jud. Tal medida visa não desenquadrar as cooperativas dos limites impostos pela regulação vigente. O novo regulamento pode ser acessado pelo seguinte link: Regulamento Bacen Jud 2.0

 
Fonte: Sistema OCB
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