De olho na lideranca do crédito agrícola, BNDES lanca aplicativo voltado a produtores
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De olho na lideranca do crédito agrícola, BNDES lanca aplicativo voltado a produtores

Com a intenção de comemorar o crescimento de 18% nos valores destinados aos investimentos no campo, no último ano agrícola (2015/2016), e, ainda, projetar um novo crescimento de 20% para o atual período 2016/2017, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acaba de lançar um aplicativo específico para o setor. Trata-se do BNDES Agro. 

De acordo com o superintendente da Área de Operações Indiretas do BNDES, Marcelo Porteiro Cardoso, para este ano safra, a expectativa é de que o banco desembolse mais R$ 17,4 bilhões. Entrevistado desta semana, Marcelo Cardoso, discorreu sobre o aplicativo recentemente lançado e, também, sobre os negócios com as cooperativas brasileiras. Confira. 

A maior parte das operações do BNDES para investimentos no setor agrícola é feita por meio de agentes financeiros. Como o produtor cooperado pode conhecer mais sobre os programas e linhas do Banco?

Cardoso:
 Lançamos recentemente um aplicativo para auxiliar, não só cooperados, mas todos os tipos de perfis interessados em realizar operações com o Banco. O BNDES Agro está disponível nos sistemas Android e Apple, para smartphones e tablets.

Como funciona o aplicativo?

Cardoso:
 O BNDES Agro possui inúmeras funções para auxiliar os interessados em realizar operações com o Banco, trazendo informações sobre as linhas e programas oferecidos ao agronegócio, consulta ao Credenciamento Informatizado de Fabricantes (CFI) para máquinas e equipamentos agrícolas cadastrados, calendário de feiras importantes para o setor, além do contato direto com o BNDES, por meio de seus canais institucionais e redes sociais.

De que forma ele pode auxiliar o produtor rural?

Cardoso:
 Uma importante função oferecida pelo BNDES Agro é o simulador financeiro que ajuda o usuário na avaliação prospectiva de suas prestações, considerando as condições financeiras dos respectivos programas operacionalizados pelo BNDES, entre eles Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) e Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC).

Qual a perspectiva do Banco para este Ano Safra 2016/2017? 
 
Cardoso:
 No atual Ano Agrícola 2016/2017, que teve início em 1º de julho, o BNDES destinará R$ 17,4 bilhões para os programas agrícolas do Governo Federal — um crescimento de 20% em relação ao ano anterior. Desse total — já autorizado pelo Ministério da Fazenda —, R$ 4,7 bilhões serão aplicados na aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas; R$ 2 bilhões para capital de giro das cooperativas agropecuárias; e R$ 10,7 bilhões alocados a projetos de investimento para a agropecuária empresarial e familiar.

Qual o perfil do crédito agrícola do BNDES?

Cardoso
: No ano agrícola 2015/2016, destinamos R$ 15 bilhões para o financiamento dos programas agropecuários do Governo Federal (18% mais que no Ano Safra anterior). Do total, mais de R$ 6 bilhões foram destinados ao financiamento de máquinas e equipamentos, principalmente, voltado para modernização da frota de tratores, colheitadeiras e implementos associados. Cerca de R$ 2 bilhões atenderam a demandas de médios produtores rurais; e outros R$ 2 bilhões em financiamentos dedicados ao fortalecimento da agricultura familiar. Outro destaque, com quase R$ 1,3 bilhão, foi o apoio à implantação de tecnologias para a redução de emissão de gases de efeito estufa na agropecuária.

Em relação às cooperativas, quanto elas representam no volume da carteira rural do banco?

Cardoso:
 No ano safra 2015/2016, as cooperativas representaram 23% das operações de crédito rural do BNDES, num total de R$ 3,2 bilhões em financiamentos concedidos. 
 
Quais a linhas mais acessadas pelas cooperativas agropecuárias e qual o papel de tais linhas para o fortalecimento do setor?

Cardoso: 
Os programas do BNDES destinados ao setor agropecuário mais solicitados pelas cooperativas no ano safra 2015/2016 foram: Procap-Agro, destinado a capital de giro e integralização de quotas-partes; e Prodecoop, voltado à modernização de sistemas produtivos e comercialização de produtos agropecuários visando a uma maior competitividade. Somadas, as duas linhas corresponderam a quase 90% dos financiamentos a cooperativas no último ano safra. Entretanto, cabe destacar que o Pronaf Agroindústria e o Programa de Construção de Armazéns – PCA buscam atender público alvo e finalidade distinta, respectivamente: cooperativas de base de agricultores familiares e investimentos em infraestrutura de armazenagem.

 
Fonte: Sistema OCB
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Inscricões para o Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano terminam hoje

 As cooperativas que ainda não fizeram sua inscrição de seus projetos no Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano, antigo Prêmio Cooperativa do Ano, têm somente até amanhã para garantir sua participação nesta 10ª edição. Na última semana, o Sistema OCB prorrogou o prazo para que as interessadas pudessem se inscrever.

Com isso, as cooperativas têm até o amanhã (15/9), para preencher a ficha de inscrição no site (clique aqui) e enviá-la, até sexta-feira, dia 16/9, pelos Correios, conforme detalhado no regulamento. 

A cada dois anos, um seleto grupo de cooperativas recebe do Sistema OCB o título de "Melhores do Ano" – um reconhecimento à criatividade, à visão e aos resultados obtidos por elas ao longo do biênio. Desde sua criação, em 2004, a premiação reconheceu 81 cooperativas de 17 estados brasileiros.

CATEGORIAS – Para a 10ª edição estão abertas inscrições para seis categorias. Clique em cada uma delas para conhecer melhor:

1 - COMUNICAÇÃO E DIFUSÃO DO COOPERATIVISMO

2 - COOPERATIVA CIDADÃ

3 - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

4 - FIDELIZAÇÃO

5 - INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

6 - INTERCOOPERAÇÃO

ATENÇÃO – Qualquer cooperativa, independentemente de ramo ou porte, pode inscrever um até projeto por categoria. Para isso, basta estar registrado e regular com o Sistema OCB e participar de um dos programas do Sescoop. São eles: 

•    Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista (PAGC)
•    Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC)
•    Programa de Desenvolvimento Econômico-Financeiro (GDA)
•    Dia de Cooperar (Dia C)

 
Fonte: Sistema OCB
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Cooperativas agropecuárias devem continuar a crescer afirma Valor Econômico

 A publicação Valor 1000, do jornal Valor Econômico, que passou a circular no país, neste mês de setembro, traz, ainda, uma reportagem especial que retrata o desempenho das 212 maiores empresas do setor agropecuário que, em meio a um cenário de crise política e de retração econômica, em 2015, superou os indicadores apresentados pelas 100 maiores companhias do país. Segundo a reportagem, a receita líquida do agroengócio (R$ 691,5 bilhões) cresceu 22,6% em 2015, ante uma variação de 7,5% nominal para o conjunto das maiores do ranking. 

O texto também aponta que a produção da safra 2016/2017 pode alcançar a casa dos 200 milhões de toneladas, se dois fatores contribuírem: o clima e o câmbio. Para Roberto Rodrigues, coodernador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas, este último fator é uma das variáveis que ainda podem ibnterferir no processo, mas, na sua percepção, “o cenário do agro, percebido atualmente, é positivo.”

COOPERATIVISMO – A reportagem do Valor 1000 também ouviu a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) sobre as expectativas do setor para o próximo ano safra. De acordo com o coordenador do Ramo Agropecuário da OCB, Paulo César Dias do Nascimento Júnior, a expectativa para 2016 é demais um ano de avanço nas receitas do setor, que reúne em torno de 1,6 mil cooperativas agropecuárias, com mais de 1 milhão de cooperados, e movimentam 48% da produção de todo o setor no país.

“Este tem sido um ano atípico, o que dificulta previsões acuradas, mas as engrenagens que dão sustentação ao setor continuam operando, o que deve potencializar o desempenho das cooperativas agrícolas”, observa Dias, sugerindo mais um período de crescimento importante para o setor.

Para ler a reportagem especial completa, clique aqui.

 
Fonte: Sistema OCB
OCB solicita criacão de Comissão de Cooperativismo na OAB Federal
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OCB solicita criacão de Comissão de Cooperativismo na OAB Federal

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, se reuniu dia 12, com o presidente do Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cláudio Pacheco Prates Lamachia. O objetivo foi solicitar a criação de uma Comissão de Cooperativismo no âmbito da OAB Federal. Participaram também do encontro o superintendente, Renato Nobile, a gerente geral, Tânia Zanella, e os assessores jurídicos Ana Paula Rodrigues e Aldo Leite, da OCB e do Sescoop, respectivamente.

Durante o encontro, foram destacados os números e a atuação das cooperativas, seu papel inclusivo e a importância do modelo em tempos de crise e desemprego. Além disso, o papel de representação institucional e política da OCB perante os Três Poderes também foi pauta da reunião, destacando-se a atuação Legislativo e Judiciário, no monitoramento de proposições legislativas e recursos perante os Tribunais Superiores. 

COMISSÕES ESTADUAIS – O Sistema OCB apresentou um panorama das Comissões de Cooperativismo ou de Direito Cooperativo já criadas em seccionais da OAB, que já representam um total de nove: São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Amazonas, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Bahia, Goiás e Rondônia.

Alguns estados, como o de São Paulo, já possuem Comissões de Cooperativismo também em Subseções da OAB, em cidades do interior. Em todas elas, existem membros atuantes ligados diretamente ao Sistema OCB e tem sido produzidos relevantes discussões e trabalhos de estudo e disseminação do cooperativismo.

O presidente do Conselho Federal da OAB mostrou-se bastante receptivo à ideia da criação da Comissão de Cooperativismo em âmbito federal, informando que foi estabelecido um cronograma para a reativação de algumas comissões e a criação de novas. 

Segundo Lamachia, o cronograma iniciou-se pelas comissões permanentes, passará pelas especiais e, em aproximadamente em 60 dias, terá início a fase de criação de novas comissões, oportunidade em que as entidades retomarão as tratativas.

 
Fonte: Sistema OCB
Sistema OCB/MS apoia simpósio das Unimeds do Centro-Oeste
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Sistema OCB/MS apoia simpósio das Unimeds do Centro-Oeste

Nomes de peso nacional e regional em diversas áreas estavam em Corumbá-MS entre os dias 7 e 9 de setembro para participar da 22ª edição do SUECO (Simpósio das Unimeds do Centro-Oeste e Tocantins). O evento discutiu os Desafios e Perspectivas do Cooperativismo por meio de uma programação composta por palestras, mesas redondas e apresentações culturais, unindo discussões aprofundadas e subsídios sobre o cooperativismo médico a atrações culturais e turísticas da região do Pantanal sul-mato-grossense. O Sistema OCB/MS prestigiou e apoiou o evento.

Organizado pela Federação das Unimeds de Mato Grosso do Sul, o encontro debateu a importância da integração entre as singulares das Unimeds e o fortalecimento do cooperativismo e das comunidades onde elas atuam. Outro propósito do evento foi oferecer aos congressistas o contato com a culinária, a música e a natureza locais. Corumbá é o coração do Pantanal e, além de ser uma ótima opção turística, abriga uma singular importante do nosso Estado, afirma o Dr. Fernando Augusto Abdul Ahad, diretor presidente da Federação.

A abertura oficial do encontro, às 20 horas do dia 7 (quarta-feira) na Chácara 1054, próxima ao SESI Corumbá, teve a palestra magna do médico nefrologista Dr. Eudes de Freitas Aquino, presidente da Unimed do Brasil e vice-presidente da Organização Internacional de Saúde Cooperativa contando com a presença de mais de 200 pessoas. Considerado pela revista Forbes uma das 100 pessoas mais influentes do Brasil em 2015, ele falará sobre Cooperativismo e seus desafios no cenário político-econômico atual.

O primeiro dia de discussões, dia 8 (quinta-feira), no Centro de Convenções do Pantanal Miguel Gómez, no Porto Geral de Corumbá, começou com a palestra do procurador da República Diogo Castor de Mattos, professor de Direito Penal da ESMPU (Escola Superior do Ministério Público da União). Ele ganhou notoriedade nacional por integrar a força-tarefa do MPF (Ministério Público Federal) na Operação Lava Jato, em Curitiba-PF, e abordará o tema Ética, Motivação e Lava Jato.

No mesmo dia, o jornalista e escritor José Nêumanne Pinto, ganhador do Prêmio Esso de Jornalismo Econômico, considerado o mais importante do País na área. Ele abordou a conjuntura política brasileira na palestra Direto ao assunto: Política Nacional, em referência ao quadro Direto ao Assunto, que manteve durantes vários anos em diversos telejornais da emissora de TV SBT. Com 12 livros publicados, nas áreas de jornalismo e literatura, atualmente é comentarista da Rádio Estadão.

Já no dia 9 (sexta-feira), o destaque foi o desembargador Miguel Kfouri Neto, ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (2010-2012), que tratou de Responsabilidade Civil do Médico, título de um de seus livros. Doutor em Direito das Relações Sociais pela (PUC-SP) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, também é professor do Curso de Mestrado em Direito pelo Centro Universitário Curitiba.

Fonte: Federação das Unimeds de MS

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