Sistema OCB articula acões para fortalecer as cooperativas de leite
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Sistema OCB articula acões para fortalecer as cooperativas de leite

Em reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária realizada na última terça-feira com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, representantes do Sistema OCB e dirigentes de cooperativas de leite de todo o país apresentaram propostas para mitigar o aumento expressivo das importações de leite, que desencadearam em uma queda abrupta dos preços do produto nacional no segundo semestre de 2016.

Além disso, o setor demonstrou preocupação com a Instrução Normativa (IN) 26/2016, do Ministério da Agricultura, que autorizou as indústrias do Nordeste a reconstituírem leite em pó para a produção de leite longa vida pasteurizado. Segundo as lideranças cooperativistas, apesar de a norma ser restrita ao Nordeste, a mesma tem afetado a produção de leite de todo o país.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, além das questões emergenciais, é necessário se pensar em uma política de desenvolvimento estratégico para a cadeia de lácteos. "Estamos falando de um setor representado por mais de 5 milhões de famílias em todo o Brasil. Precisamos de políticas públicas que possam nortear e dar continuidade ao seu desenvolvimento. Essas ações devem ser focadas principalmente em três eixos: garantia da produção e renda, acesso a mercados externos e avanço tecnológico".

Após os pronunciamentos dos representantes cooperativistas, o ministro da Agricultura se comprometeu a resolver a questão da cadeia do leite com celeridade. "Em relação à permissão de utilização de leite em pó para a produção de leite longa vida no Nordeste, a medida aconteceu em um momento onde os preços estavam altos e que o governo tinha preocupação em segurar a inflação e fazer com que o mercado se regulasse. Neste momento, podemos discutir a revisão dessa tomada de decisão. Já em relação à importação de leite, não é uma decisão que depende apenas do Ministério da Agricultura, mas de uma série de fatores. Porém, não tenham dúvidas que vamos nos empenhar em avançar nas negociações e aumentar a fiscalização sobre o leite importado", destacou Blairo Maggi.

Câmara de Leite - Mais cedo neste mesmo dia, diversas lideranças cooperativistas estiveram reunidas na Câmara de Leite do Sistema OCB, onde foram discutidos os principais desafios para a retomada do crescimento do setor. Um dos temas mais debatidos foi a IN 26/2016, assim como a conjuntura do mercado de lácteos, os cenários agrícolas para a safra 2016/2017 e a balança comercial de lácteos. O evento contou com a participação de painelistas como Glauco Carvalho, da Embrapa Gado de Leite, representantes das consultorias AgroConsult e Germinare, além do coordenador da Câmara de Leite, Vicente Nogueira.
 
Fonte: Sistema OCB

Cooperativismo de crédito brasileiro e alemão trocam experiências para fortalecimento do setor

Um grupo de representantes da BRV (Bundesverband der Deutschen Volksbanken und Raiffeisenbanken), a federação nacional dos bancos cooperativos alemães, está em missão no Brasil com programação de 4 a 7 de outubro. A BRV é a instituição responsável pelo sistema de proteção das cooperativas alemãs. No cronograma, vistas ao FGCoop (Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito), à OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) ao Banco Central do Brasil e ao Bancoob.

Ontem (5/10), o grupo se reuniu com o Conselho de Administração do FGCoop e conduziu apresentações sobre o panorama geral do cooperativismo de crédito na Alemanha. Demonstraram a visão do país em relação ao tema monitoramento, formas de contribuição e explicaram o seu processo de prevenção, que prevê planos de reestruturação, visitas técnicas e, quando necessário, alguns níveis de intervenção. A reunião do Conselho, que ocorre a cada três meses, serviu para mostrar aos visitantes os números mais atuais do Fundo brasileiro, que aproveitaram para tirar dúvidas gerais, inclusive sobre o processo brasileiro de auditoria cooperativa.

O objetivo deste intercâmbio, conforme explica o Diretor de Monitoramento e Supervisão do FGCoop, Claudio Weber, é identificar, no modelo alemão, sugerir e principalmente apoiar ações para fortalecer o sistema de proteção das cooperativas financeiras brasileiras. “O modelo alemão da proteção institucional foi desenvolvido e é executado pelo BVR. Desde sua criação deste sistema de proteção a cerca de 80 anos nenhuma cooperativa alemã quebrou. O sistema de proteção alemão envolve o monitoramento constante das cooperativas, desta forma identificando e sendo ativo na atuação preventiva com intuito de evitar possíveis problemas. O próximo passo seria um trabalho de saneamento da cooperativa e somente em última instancia se utilizaria o fundo de proteção ao depósito”, avalia Weber.

A programação do grupo segue pelos próximos dias, quando farão visitas à sede do Banco Central do Brasil e também ao Bancoob.
 
Fonte: Sistema OCB
MS presente na Cúpula Internacional das Cooperativas
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MS presente na Cúpula Internacional das Cooperativas

A Cúpula Internacional das Cooperativas acontece em Quebec/Canada pela 3ª vez, entre 10 e 13 de outubro. O evento q ocorre a cada 3 anos e busca a discussão e encaminhamentos dos principais temas que afetam as cooperativas em todo o mundo. A Fecoop-CO-TO, Federação Sindical que congrega os Sindicatos (OCBs) do Centro Oeste e Tocantins está presente com representantes de todos os estados.

"Os temas tratados aqui atingem todas as cooperativas, independente da atividade que ela atua. As experiências aqui vividas pelo grupo, por certo oferecerão diversas alternativas para o planejamento das atividades das nossas organizações, nao tenho duvidas de que o processo de compartilhamento e o de fazermos juntos, promove o desenvolvimento e perpetuação do negocio cooperativo", enfatizou o presidente da Federação e da OCBMS, Celso Regis.

Este é o principal evento do mundo para o desenvolvimento de negócios no ramo. Ele oferece aos gestores e líderes de cooperativas de crédito um local único para reflexão, discussão, cooperação e formação sobre as principais tendências, bem como sobre questões econômicas e financeiras atuais e futuras. 

Celso Régis fez parte de um painel com o tema "acesso ao capital para o crescimento", que foi realizado no dia 12 de outubro pela manhã.

 

Cooperativismo de crédito e jovens: juntos para um mundo mais colaborativo e melhor
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Cooperativismo de crédito e jovens: juntos para um mundo mais colaborativo e melhor

Por Edson Nassar

CEO do Banco Cooperativo Sicredi

 

Em 20 de outubro deste ano, celebramos o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito. Somente em 2015, 223 milhões de pessoas, de 109 países, integravam as mais de 60,5 mil cooperativas de crédito, verdadeiras comunidades mundiais adeptas à cultura cooperativista para suprir suas necessidades financeiras. No Brasil, são mais de 8,9 milhões de associados e, se somadas as cooperativas de crédito no País, o segmento ocuparia a 6ª posição entre as maiores instituições do Sistema Financeiro Nacional.

 

Instituição financeira cooperativa pioneira no Brasil e referência internacional pela organização em sistema, o Sicredi – atualmente com mais de 3,3 milhões de associados e 1.500 pontos de atendimento, em 20 estados – tem observado nos últimos anos a necessidade de, cada vez mais, engajar os jovens que logo serão responsáveis por incrementar a perenidade do cooperativismo de crédito também nos quadros sociais. Mais conhecida pelo termo millennials, esta nova geração já nasceu inserida em um mundo globalizado – os jovens estão sempre conectados e usam os novos recursos como facilitadores da vida moderna – e que tem dominado o cenário das tecnologias.

 

Segundo estudo global realizado pela Goldman Sachs (2015), mais de 84% da nova geração possui smartphone e, com isso, espera que – assim como os jovens por ela integrados – as marcas estejam igualmente conectadas. Além disso, cerca de 41% deles disseram que estão dispostos a pagar mais por produtos que facilitem suas vidas, o que revela um outro traço desse público: eles investem quando percebem que vale a pena. No entanto, diante de tantos facilitadores, alguns processos ainda são um verdadeiro mistério para os millennials, como mostrou a pesquisa Geração da Conectividade, do Methodus, na qual 69% dos jovens entrevistados não sabem para que servem as tarifas bancárias. Mesmo assim, 92% deles possuem conta em banco e 82% têm cartão de crédito, ressalta um outro levantamento, o Saintes 2016.

 

Tais fatos demonstram a necessidade desses jovens de estarem inseridos no cenário econômico, porém, eles têm almejado cada vez mais que esses processos, seja por meio de um simples extrato, uma transferência ou concessão de crédito, aconteçam na velocidade que eles estão acostumados: com um simples toque na tela do celular. Portanto, é fundamental que os millennials recebam orientação financeira e que isso venha de instituições transparentes e confiáveis, que apoiem o empreendedorismo e a chegada desse novo público.  

 

Ao mesmo tempo que esses jovens continuam a sonhar com realizações pessoais que envolvem viagens, produtos tecnológicos e cursos, os millennials estão muito focados em questões que refletem bem-estar para a sociedade, como o consumo consciente e a busca por produtos sustentáveis, diferenciando-se das gerações precedentes. Neste sentido, não é casualidade que o modelo e os princípios do cooperativismo coincidam com os ideais dos jovens de hoje. E, de fato, o cooperativismo de crédito se originou e ainda se desenvolve levando em consideração muitos dos conceitos que os millennials acreditam ser essenciais: a colaboração e o compartilhamento de conhecimentos, experiências e resultados.

 

As cooperativas de crédito constituem-se em alternativa moderna e sustentável para os jovens viverem sua vida financeira. É nesta fase da vida que eles precisam mais que um agente financeiro, mas sim um parceiro nesta área, compartilhando conhecimentos, produtos e serviços financeiros adequados, bem como orientando sobre a utilização deles. O lado empreendedor dessa geração é bastante estimulado nas cooperativas de crédito, que criam sempre oportunidades de negócio, visando promover o crescimento e a educação financeira – e no Sicredi não é diferente. 

 

Para atrair e atender melhor a demanda dos jovens, há a Sicredi Touch, a conta que reforça a ideia do cooperativismo entre este público – em que todos são “donos” do negócio –, além de participarem das decisões e compartilharem os resultados. O público pode acessar o Sicredi Touch por meio do canal Mobile Sicredi: o aplicativo possibilita acesso a um portfólio de serviços com 55 funcionalidades disponíveis. Os jovens associados também podem estar próximos e esclarecer dúvidas e receber orientação financeira por meio de canais nas redes sociais, como o perfil no Facebook, fanpage do Sicredi Touch, vídeos e blogs, além de ações de engajamento local e de capacitação.

 

E os investimentos do Sicredi nos millennials têm rendido resultados positivos. Hoje, o público entre 18 e 25 anos representa 11% da base de associados pessoa física. Na comparação entre 2014 e 2016, houve um crescimento de 32% no número de associados jovens (faixa dos 18 aos 25 anos), passando de 237 mil para 312 mil. A tendência é que este número siga crescendo: a cada 100 novos associados, 24 são jovens. Até agosto deste ano, a média mensal de novos associados jovens está 1% acima na comparação com 2015.

 

 

Apostar cada vez mais no público jovem não é somente uma tendência, mas uma realidade para que o legado das cooperativas de crédito não só se mantenha, mas se consolide por gerações e gerações. Os jovens combinam e compartilham valores, objetivos e sonhos que podem e devem ser apoiados pelo cooperativismo de crédito, na construção de um mundo mais colaborativo e melhor. As ferramentas para isso – comunicação e tecnologia – já estão sendo usadas. Podemos aguardar em breve resultados ainda mais expressivos e uma participação mais forte da nova geração, com atuação das cooperativas de crédito do Sicredi, que estarão sempre se modernizando com o objetivo de oferecer todo o suporte para jovens empreendedores e com vontade de transformar a sociedade.

 

Foto Crédito: Marcos Suguio

Fonte: Sicredi 

 

Com maratoninha e aula de bicicleta, Unimed CG oferece programacão gratuita para criancas
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Com maratoninha e aula de bicicleta, Unimed CG oferece programacão gratuita para criancas

Em comemoração ao Dia da Criança, a Unimed Campo Grande oferece com o apoio do Sistema OCB/MS e Papo de Arara Camisetas, uma programação gratuita e aberta ao público infantil no dia 23 de outubro, às 8 horas, no Parque das Nações Indígenas - no redondo próximo ao lago. Chamada de “Dia da Criança Saudável”, a ação tem vagas limitadas e recebe inscrições até 17 de outubro deste ano. 

Os pais podem inscrever os filhos nas atividades de Bicicletice (2 a 5 anos) – escola de bicicleta com aula individual, e Mini-maratoninha (2 a 10 anos) – corrida infantil. Além disso, haverá aula de zumba para meninas e mamães (não precisa de inscrição) e ainda, informações nutricionais para crianças e acompanhantes, pula-pula, escorregador inflável, pintura facial, fruta e água para os participantes. 

“O objetivo é associar brincadeira e atividade física em um só evento. É uma forma de proporcionar diversão saudável para crianças e ainda, uma referência positiva do esporte”, comenta a coordenadora de Comunicação e Marketing da Unimed Campo Grande, Natália Navarrete – uma das organizadoras do evento. 

Inscrições – Os interessados devem se inscrever até o dia 17 de outubro no e-mail Este endereço de e-mail está sendo protegido de spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. Para acessar o regulamento do Dia da Criança Saudável, clique aqui. Mais informações também podem ser obtidas no telefone 3389-2421. 

Fonte: Unimed CG

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