Juro de empréstimo em cooperativa é metade do cobrado em banco; veja dicas
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Juro de empréstimo em cooperativa é metade do cobrado em banco; veja dicas

As cooperativas têm sido uma alternativa aos bancos na hora de contratar crédito. O volume de empréstimos nessas instituições aumentou 8,5% no terceiro trimestre de 2016, em relação ao mesmo período de 2015, segundo os dados mais recentes do Banco Central (BC).

Os juros menores são um dos principais atrativos das cooperativas, dizem os especialistas. Para se ter uma ideia, a taxa cobrada pelo Bancoob, braço financeiro do Sicoob, é de 2,27% ao mês no empréstimo pessoal.

Isso é menos da metade do cobrado em bancos: 4,58% ao mês, em média, de acordo com pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

Para quem é indicado?

O empréstimo em cooperativas costuma ser indicado para trocar uma dívida cara, como cheque especial ou rotativo do cartão de crédito, por uma mais barata. Mas a recomendação não vale se você precisar do dinheiro com urgência.

"Cooperativa não é para a pessoa desesperada", enfatiza o economista Marcos Silvestre, autor do livro "Os 10 mandamentos da prosperidade". Dificilmente o limite de crédito é liberado na hora.

Como funciona?

Para ter acesso ao crédito, você precisa ser associado. As cooperativas que possuem convênio com empresas são bastante comuns. Procure o RH para saber como se tornar um cooperado.

No caso de profissionais liberais, há cooperativas ligadas a órgãos de classe e sindicatos. Também existem aquelas que permitem a adesão de qualquer pessoa, conhecidas como "cooperativas de livre admissão". É possível consultar informações sobre todas as cooperativas na página do Banco Central: http://zip.net/bhtDpX (link encurtado e seguro).

O processo de adesão a uma cooperativa é igual a abrir conta em banco: você deve apresentar documentos de identidade, como RG e CPF, comprovante de residência e comprovante de renda.

"Para se tornar sócio da cooperativa, é necessário comprar cotas de capital", diz Edson Schneider, superintendente de estratégia de crédito do Banco Cooperativo Sicredi. O custo médio é de R$ 50, mas o valor varia conforme a cooperativa, afirma Francisco Silvio Reposse Júnior, diretor operacional do Sicoob Confederação.

Além dos juros de empréstimos mais baixos que os cobrados por bancos ou financeiras, as cooperativas têm outras vantagens. Mas alguns cuidados também devem ser levados em consideração. Veja abaixo:

Vantagens

- Fundo garantidor: se a cooperativa for à falência, o associado tem proteção do Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito (FGCOOP). A regra é a mesma do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) dos bancos: o fundo cobre até R$ 250 mil por CFP e por cooperativa, no caso de conta corrente e investimentos.

- Participação nas decisões: ao se tornar cooperado, você é dono e cliente ao mesmo tempo, ou seja, pode contratar produtos e serviços financeiros, mas também tem direito a participar da gestão da cooperativa. "Ao final de cada ano, os associados são chamados a participar de uma assembleia onde há uma prestação de contas", explica o planejador financeiro certificado, Hugo Alex Azevedo Ferraz.

- Distribuição de resultados: diferentemente de uma empresa ou um banco, que tem lucro, as cooperativas podem terminar o ano com resultado positivo, mas a quantia – conhecida como "sobra" – é dividida entre os associados.

- Acesso a diversos produtos: atualmente, as cooperativas oferecem não apenas empréstimos, mas também cartão de crédito, seguros e aplicações financeiras. "A oferta de serviços e soluções está aumentando, com a vantagem de tarifas e taxas serem menores, já que a cooperativa não tem fins lucrativos", destaca Silvestre.

Cuidados e riscos

- Risco de perdas: se a cooperativa tiver resultado negativo, o associado também arca com as perdas, explica Thiago Borba, coordenador do ramo das cooperativas de crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). A indicação é acompanhar a prestação de contas, feita semestralmente pelas cooperativas. "Esse nível de transparência traz um grau maior de segurança ao cooperado."

- Conhecer a instituição: mesmo com a regulamentação e fiscalização pelo Banco Central, os especialistas recomendam procurar o histórico da instituição e dos dirigentes que estão à frente. "Vale a pena pesquisar se a cooperativa deu resultado nos últimos anos", diz Schneider, do Banco Cooperativo Sicredi.

- Limite de crédito: o limite para pegar um empréstimo varia conforme o montante que o associado tem na cooperativa. "Em cooperativas ligadas a empresas, a contribuição pode ser descontada automaticamente do salário. No caso de cooperativas abertas ao público, você vai ter o desafio de se planejar financeiramente para ir formando o capital na instituição", afirma Silvestre.

Fonte: Uol

Governo atualiza regras de repasse dos fundos constitucionais

O Ministério da Integração Nacional publicou hoje, no Diário Oficial, a Portaria nº 23/2017, que estabelece normas para o repasse de recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento (FCO, FNO e FNE) dos bancos administradores (BB, Basa e BNB) para os agentes operadores, dentre as quais estão presentes os bancos cooperativos.

De acordo com o normativo, que revogou a Portaria nº 616/2003, caberá aos bancos administradores informar às instituições operadoras, até 15 de dezembro de cada ano, os limites para contratação de operações de crédito com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento, considerando as projeções de aplicações por elas enviadas. Anteriormente, não havia expressa no regulamento uma data para a divulgação destas informações, o que, por vezes, ocasionava dificuldades para os agentes operadores utilizarem estes recursos.

Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, esta alteração traz maior previsibilidade e transparência para as cooperativas financeiras poderem planejar a utilização dos recursos.  “O normativo reflete a possibilidade de trabalharmos junto ao governo para ampliar a capilaridade dos fundos constitucionais, por meio do cooperativismo de crédito, com mais condições de atuar efetivamente na divulgação destas linhas de crédito junto a produtores rurais, cooperativas e mini e pequenos empreendedores, com vistas ao desenvolvimento regional”, destaca Freitas.

Repasses

Conforme dispõe a Portaria, os bancos administradores repassarão os recursos às instituições operadoras com base nos cronogramas de desembolso das operações por estas contratadas ou em periodicidade preestabelecidas entre as partes.

Fonte: Sistema OCB

Mais de 120 pessoas avaliam programas finalísticos do cooperativismo

O Sescoop deu início ontem à Semana Nacional de Capacitação da Área Finalística. O evento ocorre em Brasília e conta com a participação de mais de 120 técnicos das organizações estaduais e nacional, responsáveis pelas atividades de formação profissional, promoção social e monitoramento. O evento prossegue até sexta-feira, mas está dividido em duas etapas.

 

A primeira delas, ocorrerá de hoje até quarta-feira, e tem por objetivo o alinhamento em torno dos processos de formação profissional, promoção social e monitoramento, visando o suporte às organizações estaduais e, ainda, o fortalecimento da gestão das cooperativas.

 

Já as atividades da segunda etapa serão realizadas nos dias 9 e 10, com a finalidade de promover o alinhamento e a capacitação de avaliadores para a 3ª edição do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão.

 

Hoje durante a abertura, as gerentes gerais Karla Oliveira (Sescoop) e Tânia Zanella (OCB) fizeram questão de destacar a importância do nivelamento das informações acerca dos programas, visando ampliar o alcance do movimento cooperativista brasileiro.

 

O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, explicou que a Semana Nacional de Capacitação “é o momento em que representantes de todas as áreas finalísticas do país se reúnem para discutir sua rotina e a forma de realizar, de maneira mais eficaz, seu trabalho na base.”

 

DA PAUTA – Dentre os assuntos a serem trabalhados ao longo do evento estão: oalinhamento dos programas nacionais finalísticos e também da diretriz de cadastro de instrutores; novidades sobre o Prêmio Sescoop Excelência de Gestão 2017 e sobre o Dia C e, ainda, casos de boas práticas de gestão dos programas nacionais (POC, PAGC, PDGC, GDA e GDH).

Fonte: Sistema OCB

Estados conhecem as novidades sobre o Dia de Cooperar
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Estados conhecem as novidades sobre o Dia de Cooperar

O ano começou com novidades para as cooperativas brasileiras que participam do programa Dia de Cooperar (Dia C). Na Semana Nacional de Capacitação das Áreas Finalísticas, que ocorre desde a última segunda-feira (6/2), em Brasília, mais de 120 técnicos das organizações estaduais e nacional do Sescoop foram apresentados ao novo formato da campanha. A partir de 2017, os projetos realizados pelas cooperativas serão estratégicos e baseados no princípio da intercooperação.

 

 

“O objetivo finalístico do Dia C precisa estar alinhado ao conceito da Responsabilidade Socioambiental”. É o que explica Patrícia Resende, analista de Desenvolvimento Social das Cooperativas. Segundo ela, as cooperativas devem ser reconhecidas não só com as atividades que realizam, mas também com o diferencial de contribuírem na melhoria para um mundo melhor.

 

 

 

“Precisamos impactar as comunidades em que estamos inseridos. Essa é a nossa missão e o Dia C é uma oportunidade para fazermos um trabalho social capaz de promover mudanças. Tudo isso tendo como inspiração e meta o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU”, reforça Patrícia.

 

“Está no DNA do cooperativista construir projetos e atividades que atendam à natureza de melhorar a vida das comunidades, e esse trabalho deve acontecer durante todo o ano”, pondera a analista, que comenta, a título de exemplo, uma ação de revitalização de praça pública em Pedro Afonso/TO.

 

 

 

Nessa ação, os cooperados uniram dois dos 17 ODS e puderam deixar para a comunidade e também para as cooperativas um legado importante. Maria José Leão, superintendente do Sistema OCB/TO, está participando do evento e falou sobre o que é ser agente de responsabilidade social no Dia de Cooperar.

 

“Fiquei surpresa quando vi a praça como um dos exemplos. São ações simples, mas que podem mudar e deixar para a população que mudar a sociedade é possível. Agora, vejo cooperativas cada vez mais maduras e preparadas para idealizar programas cada vez mais estruturados e perenes. Estamos prontos para o Dia C 2017”, afirma a gestora.


RELAÇÃO COM A ONU


A partir de 2017, o Dia C abraça integralmente os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, agenda da ONU com 17 itens e 169 metas que visam melhorar a vida ao redor do planeta. A ideia do Dia C é inspirar as cooperativas a promover ações e projetos transformadores, que tenham como gancho o alcance desses objetivos. Durante a tarde, o grupo em capacitação recebeu a visita da representante da ONU, Ieva Lazareviciute, que fez uma apresentação especial sobre os ODS e sua aplicação na prática. Em documento lançado recentemente, a ONU disponibilizou uma série de informações com o objetivo de facilitar o entendimento sobre os ODS. (clique aqui para acessar)


PERENIDADE

Um dos principais pontos tratados na capacitação foi sobre a continuidade dos projetos. As cooperativas serão devidamente orientadas sobre a diferença entre ação social e projeto estruturado, sendo impulsionadas a desenvolver projetos perenes, que se desenvolvam ao longo de todo o ano.

 

A celebração do primeiro sábado de julho, dia em que comemoramos também o Dia Internacional do Cooperativismo, está mantida. E mais do que nunca se mostra como a grande vitrine institucional e oportunidade de mostrar os benefícios do programa, angariando mais e mais pessoas com vontade de ajudar.

Fonte: Sistema OCB

Presidente do Sistema OCB/MS acompanha governador em reunião com cooperativas no Show Rural
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Presidente do Sistema OCB/MS acompanha governador em reunião com cooperativas no Show Rural

Aproveitando a presença de Reinaldo Azambuja, governador do Mato Grosso do Sul, no Show Rural Coopavel, nesta quarta-feira (08/02), os presidentes da C.Vale, Alfredo Lang, da Frimesa, Valter Vanzela, da Copagril, Ricardo Chapla, o vice-presidente da Lar, Lauro Soethe, o superintendente administrativo da Coamo, Antônio Sérgio Gabriel, realizaram, no estande do BRDE, uma agenda de trabalho para tratar de assuntos de interesses dessas cooperativas que atuam no estado vizinho.

Presenças - Acompanharam esta audiência, o presidente da Organização das Cooperativas do Mato Grosso do Sul (OCB/MS) e diretor do Sistema OCB, Celso Régis, o secretário de Produção e Agricultura Familiar, Fernando Mendes Lamas, o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel e o assistente técnico especializado da Ocepar, Rogério dos Santos Croscato.

Pauta - Durante o encontro, foram discutidos diversos assuntos de interesse das cooperativas paranaenses que atuam no estado do Mato Grosso do Sul. Segundo Croscato, a reunião foi bastante positiva na medida em que o governador destacou sobre a importância do setor cooperativista para o desenvolvimento do agronegócio em seu estado.

"O Sistema OCB/MS apoia e incentiva a ampliação estratural das cooperativas para agregação de valor à produção sul-mato-grossense", declara Celso Régis.

Preocupação - “No encontro as lideranças cooperativistas manifestaram preocupação sobre alguns aspectos relacionados a infraestrutura e operacionalização da safra, que afetam tanto as cooperativas como os produtores daquele estado. Na ocasião, o governador e seus secretários se comprometeram em analisar os pleitos apresentados, entendendo da importância que representam para a maior eficiência do escoamento da produção e geração de divisas para o estado”, frisou o assistente técnico especializado da Ocepar. 

Com informações da Ocepar.

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