Durante sua participação no seminário internacional O cooperativismo e os objetivos de desenvolvimento sustentável, promovido pela OCB e pela Unimed do Brasil, na segunda-feira, dia 6/3, em São Paulo, a presidente da Aliança Cooperativa Internacional, Monique F. Leroux, disse que a troca de experiências entre os movimentos cooperativistas dos diversos países constitui a grande riqueza e, também, o maior desafio do cooperativismo internacional. Segundo ela, o Brasil tem muito a contribuir com o movimento global das cooperativas.
Citando a Unimed como grande exemplo de sucesso internacional, a líder global, afirma que as cooperativas precisam inovar sem medo e ampliar a participação feminina nos cargos de liderança. Ela também deixou uma mensagem de estímulo às mulheres cooperadas brasileiras, em função do Dia Internacional da Mulher. Confira abaixo a entrevista com Monique F. Leroux.
Na sua opinião, quais são os maiores desafios do cooperativismo global?
Monique F. Leroux – Esta é uma questão muito interessante porque o movimento cooperativista internacional é extremamente relevante, devido sua presença em vários países ao redor do mundo. Entretanto, esse mesmo cooperativismo possui muitas peculiaridades e, às vezes, isso cria um grande desafio de proporcionar uma voz forte e unificada para o movimento cooperativo internacional. Sabemos que temos uma força enorme que vem da nossa diversidade e isso também envolve a intercooperação entre cooperativas.
Vamos pegar, por exemplo, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. Arrisco-me a dizer que as cooperativas são o grupo econômico envolvido com esta causa mais importante e com uma força incrível de atingir os ODS, mas, para que isso ocorra, é necessário desenvolvermos ações como um grupo, realizando, juntos, as iniciativas que ocorrem no Brasil, no Japão, na Índia e no Canadá, por exemplo. O objetivo disso é muito simples: tornar essas ações mais fortes e eficazes por meio do compartilhamento das nossas melhores ideias.
Na minha visão, é preciso trabalhar com muita eficiência para mantermos o ritmo de crescimento do movimento cooperativo, seja local, regional ou nacionalmente. Precisamos estar conectados. Só assim poderemos passar a mensagem que nos move de uma forma impactante, como um movimento global extremamente forte e conectado. E é por isso que estou muito feliz por participar deste seminário aqui no Brasil, organizado pela OCB e pela Unimed, pois, assim, podemos compartilhar nossos aprendizados e realidades, fortalecendo os nossos laços.
Gostaria, ainda, de enfatizar que apesar de as cooperativas ao redor do mundo terem uma histórica rica, é preciso estarmos confortáveis com a ideia da mudança. É preciso usar as mídias sociais, as novas tecnologias e sermos capazes de inovar! Precisamos ter cuidado e evitar ser tão protetor, às vezes, com o status quo. Precisamos abraçar a inovação, para melhor os serviços às pessoas e às comunidades.
Inovações e performances são necessárias e manterão as cooperativas fortes. Temos um exemplo bem aqui: a Unimed, a cooperativa médica mais importante do mundo! Quem me dera se tivéssemos uma organização como a Unimed no Canadá. Um fenômeno! Muitos canadenses gostariam de ter um sistema médico forte assim. Embora tenhamos grandes e bons sistemas de saúde, uma cooperativa como a Unimed seria a solução para diversos problemas.
Então, para concluir, acho que o maior desafio de todos é, sem dúvida, o compartilhamento global do conhecimento e das formas de se vivenciar o cooperativismo ao redor do mundo. É ser capaz de aumentar a intercooperação para melhor desenvolver o movimento cooperativo global.
Como a ACI vê o movimento cooperativismo brasileiro?
Monique F. Leroux – A ACI é uma associação de organizações cooperativas. Não é uma empresa ou uma entidade para apoio financeiro ou prestação de serviços. Apoia iniciativas de representação cooperativa em todo o mundo. É por isso que é tão importante para os membros da Diretoria da ACI que os representantes dos países da Junta da ACI participem em eventos organizados por nossos membros em todo o mundo, que ocorrem fora de nossa sede. É crucial ver na prática como o sistema cooperativo tem sido operado e como os desafios foram superados em cada país. Nós sempre tentamos nos encontrar em diferentes lugares para aprender mais sobre suas realidades e aprender com as experiências. E é por isso que eu e os membros do Conselho da ACI estamos muito felizes por estar aqui no Brasil, um país que tem muito a contribuir para o movimento cooperativo internacional.
Em relação às Metas de Desenvolvimento Sustentável, estabelecidas pela Organização das Nações Unidas, qual a importância de as ações do movimento cooperativista internacional estarem alinhadas à ONU?
Se compararmos esse conjunto de características com os ODS, veremos que elas têm muitas coisas em comum. As cooperativas são acessíveis e inclusivas. Por esta razão, as organizações cooperativas, em minha opinião, estão muito mais alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pela ONU. É preciso trabalhar para um mundo melhor e isso demanda, necessariamente, o sucesso dos ODS; Se conseguirmos, o mundo também conseguirá e será um lugar muito melhor para viver.
A senhora é a segunda mulher a presidir a ACI. Considerando a participação feminina em cargos de liderança, como a ACI tem encorajado as mulheres a assumirem posições de destaque no cooperativismo?
Monique F. Leroux – É preciso destacar que a ACI está completamente alinhada à ONU quando o assunto é promover o empoderamento feminino. Em segundo lugar, afirmo que a participação feminina no cooperativismo, em diversos países, tem aumentado ao longo dos anos. O Canadá e países europeus são exemplos disso. De fato, em ramos como o Crédito, Trabalho, Saúde e Educação, a participação da mulher tem ocorrido com maior destaque nos papéis de liderança. Estou muito feliz em perceber que, desde que ingressei no cooperativismo, mais mulheres têm assumido posições de liderança e cargos de alta chefia nas organizações cooperativas. E esta é uma tendência.
E, finalmente, neste 8 de março, celebra-se o Dia Internacional da Mulher. Que mensagem a senhora deixaria para as mulheres brasileiras?
Monique F. Leroux – Envolva-se! Certifique-se de ter a confiança necessária em si mesma, como uma mulher, e de ser comprometida, proativa em seu papel sociedade e na cooperativa em que se está envolvida. Auto-motivação e solidariedade são necessárias para assumir as tarefas de gestão da vida ou em uma cooperativa. Envolva-se!
Fonte: Sistema OCB
Cultivando saúde, colhendo qualidade de vida. Este é o tema do Agrinho 2017, lançado nesta quarta-feira (08), na sede do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, com a presença de mais de 700 pessoas dos 58 municípios participantes da iniciativa que é a de maior responsabilidade social do Senar/MS – Serviço de Aprendizagem Rural.
Estiveram presentes lideranças rurais, políticas, professores e secretários de educação do interior e da
capital. Durante o evento, o presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, falou da importância da educação para transformação social. “Semear com sabedoria e colher com paciência”, afirmou Saito, citando o célebre escritor, Augusto Cury.
“Investir nas crianças hoje para termos um futuro melhor amanhã. Mato Grosso do Sul é um dos estados que possuem menor evasão escolar no ensino fundamental”, salientou Saito, referindo-se ao desenvolvimento do programa Agrinho que, nesta edição, atenderá mais de 184 mil alunos, capacitando cerca de 8 mil professores.
O presidente da CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, João Martins, o Agrinho é uma ferramenta para mudar o futuro do Brasil. “Temos que fazer de tudo para que esse programa seja aperfeiçoado e assim vermos a mudança das famílias por intermédio das crianças”. O secretário de Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, classificou o projeto como gestor de transformação. “Temos que refletir os rumos que vamos tomar em nossa sociedade”.
Em homenagem ao dia internacional das mulheres, o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, fez uma entrega simbólica de rosas. O lançamento foi encerrado com o show do ganhador do programa The Voice Kids, Wagner Barreto.
Além das lideranças citadas, estiveram presentes no evento o secretário executivo do Senar Brasil, Daniel Carrara; a chefe de gabinete da CNA, Otília Goulart; o diretor executivo de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Ladislau Martin Neto; o reitor da UFMS, Marcelo Turini e o secretário de Produção e Agricultura Familiar, Fernando Lamas.
Também prestigiaram a abertura, o vice-presidente do Sistema Famasul, Nilton Pickler, o diretor tesoureiro da Famasul, Luis Alberto Moraes Novaes, a diretora-secretária da Federação, Terezinha Candido, o diretor executivo, Lucas Galvan e o superintendente do Senar/MS, Rogério Beretta, além de outros representantes do agro e políticos.
O foco do programa é desenvolver os Temas Transversais propostos nos PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais estabelecidos pelo Ministério da Educação: Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Trabalho e Consumo, Saúde, Orientação Sexual e Temas Locais, com foco na sustentabilidade, valores e conexão campo cidade.
A iniciativa do Sistema Famasul e Senar/MS conta com a parceria do Governo do Estado por meio das Secretarias de Estado de Educação SED, SEMADE - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, SEPAF - Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar e da FCMS - Fundação de Cultura, além das prefeituras por intermédio das secretarias municipais de educação.
Fonte: Assessoria de Imprensa Sistema Famasul - Ana Brito
Desenvolvimento, representatividade rural, ciência e tecnologia. Estes foram os principais pontos abordados na abertura da Dinapec 2017 – Dinâmica Agropecuária, realizada nesta quarta-feira (08), com a participação de mais de 200 pessoas, entre lideranças políticas e rurais, profissionais e estudantes do setor, na sede da Embrapa Gado de Corte.
Entre os destaques do evento, o presidente da CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, João Martins, lançou a “Plataforma de Qualidade – Carne Bonificada”, que tem como finalidade garantir excelência de produção, atestada pelas associações de raça.
A ferramenta informatizada foi desenvolvida pelo Instituto CNA, em parceria com a Embrapa Gado de Corte, permite a certificação da carne bovina brasileira durante as etapas da produção. “O Brasil deu um salto fantástico na produção pecuária nesses últimos anos. Nós fornecemos carne para mais de 100 países do Mundo. Atendemos países muito exigentes, no quesito qualidade, não muito diferente do público nacional. Então, a ideia é cada dia fazer com que seja ofertado, tanto no mercado interno como externo, um produto diferenciado”.
Durante a abertura, o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, iniciou citando Bill Gates: “Está provado que melhorar a atividade agrícola é a melhor de todas as intervenções para reduzir a pobreza. Melhorar as outras atividades econômicas, também contribui sim. Mas nada é tão eficiente quanto investir na agricultura. Começo essa fala com essa mensagem proferida por uma das maiores personalidades do século XX”.
Em seguida, Saito falou sobre fatores que levam ao desenvolvimento do setor produtivo. “Ao longo dos últimos 40 anos, o agro avançou devido ao perfil empreendedor e desbravador do produtor rural e graças à difusão de novas tecnologias”, destacando a importância da Dinapec 2017.
Em relação à sustentabilidade no campo, o presidente do Sistema Famasul deu como exemplo o número do CAR – Cadastro Ambiental Rural. “Até o final de 2016, quase 4 milhões de imóveis rurais estavam inscritos. Número representa quase 80% dos imóveis rurais registrados pelo Censo do IBGE”.
O Governado de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, salientou a importância do evento e do setor para o Estado. “O Brasil só não encerrou 2016 pior, em relação ao PIB – Produto Interno Bruto, graças à agropecuária”, afirmou referindo-se à publicação do IBGE, da última terça-feira (07), com dados negativos da nossa economia nacional.
O Chefe-Geral da Embrapa Gado de Corte, Cleber Oliveira, apresentou as novidades da 13ª Dinapec. “Quero dar destaques a seis lançamentos da Feira: a apresentação de duas novsas cultivares: a híbrida BRS RB 331 Ipyporã e a híbrida BRS Quênia, o novo Modelo da Régua de Manejo de Pastagem, o aplicativo Pasto Certoe o CustoBov, a plataforma de Qualidade Carne Bonificada e a assinatura Cooperação Técnica entre Embrapa Gado de Corte e WebGados Aplicativos Ltda”.
Além das lideranças citadas, estiveram presentes no evento o secretário executivo do Senar Brasil, Daniel Carrara; o diretor executivo de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Ladislau Martin Neto; o reitor da UFMS, Marcelo Turini; o Superintendente Federal de Agricultura de MS, Celso Martins e o produtor e tradicional agrônomo, Fernando Penteado.
Também prestigiaram a abertura, o vice-presidente do Sistema Famasul, Nilton Pickler, o diretor tesoureiro da Famasul, Luis Alberto Moraes Novaes, a diretora-secretária da Federação, Terezinha Candido, o diretor executivo, Lucas Galvan e o superintendente do Senar/MS, Rogério Beretta.
Participaram ainda o secretário de Gestão Estratégica, Eduardo Riedel; o secretário de Produção e Agricultura Familiar, Fernando Lamas; o superintendente de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação do Governo de Mato Grosso do Sul, Renato Roscoe; entre autoridades, além da presença de mais de 34 presidentes de sindicatos rurais de MS.
Sobre o evento - A 12ª edição da Dinapec será realizada entre os dias 8 e 10 de março, pela Embrapa Gado de Corte – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e pelo Sistema Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de MS, oferecendo 18 oficinas que abordam temas voltados ao cotidiano do trabalho realizado por produtores e colaboradores de atividades agrícolas.
Fonte: Assessoria de Imprensa Sistema Famasul - Ana Brito
Representantes de cooperativas do Distrito Federal e colaboradores do Sistema OCB participaram hoje do lançamento do Dia de Cooperar 2017 (Dia C), o maior programa de responsabilidade socioambiental do cooperativismo brasileiro. O lançamento contou com a participação do diretor de Assuntos Sociais da ONU, Maxwell Haywood, interlocutor do organismo internacional para o cooperativismo.
Haywood foi convidado para falar sobre como as cooperativas podem contribuir com o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – uma agenda da ONU, cujo resultado, esperado para 2030, é um mundo com mais justiça e igualdade entre os povos.
"Estou convencido de que o cooperativismo é o modelo econômico ideal para um mundo mais sustentável. As cooperativas, que têm em sua filosofia a preocupação com a sociedade, vão além do assistencialismo e investem nos seres humanos, para que eles possam se qualificar, se desenvolver e correr atrás das próprias soluções”, destacou.
O palestrante explicou sobre os principais desafios dos países para alcançar os ODS e de que forma as cooperativas podem contribuir, uma vez que a Agenda 2030 é essencialmente cooperativista. Haywood explicou os ODS dividindo-os por temas: social, econômico e ambiental.
?SOCIAL
Segundo o levantamento da ONU, uma em cada oito pessoas vive em situação de pobreza extrema. Haywood lembrou que o Brasil é um dos signatários da Agenda 2030 e se comprometeu a diminuir, até essa data, os índices de pobreza pela metade. “Os governantes vão ter que prestar contas do que fizeram para mudar essa realidade. Eles terão que se justificar caso não garantam a segurança alimentar e a redução da mortalidade infantil por causas que poderiam ser prevenidas”, afirmou. ?
ECONÔMICO
Segundo Haywood, quando a crise financeira mundial começou em 2008, diversos bancos privados faliram, enquanto as cooperativas de crédito se fortaleceram. Isso mostra a robustez do movimento mesmo diante de crises econômicas. “Também é preciso chamarmos atenção para o mercado de trabalho e os jovens. As cooperativas têm um papel fundamental na promoção de empregos e condições dignas de trabalho”, pontuou. Para ele, o número de jovens que concluem os estudos e não conseguem uma vaga no mercado de trabalho está crescendo e aprofundando os problemas sociais.
O diretor da ONU chamou atenção para a degradação do meio ambiente, sobretudo pela agricultura desregulada, com uso excessivo dos solos e a depredação dos recursos hídricos. Haywood ressaltou a atuação consciente das cooperativas do ramo agropecuário, que equilibram competitividade e responsabilidade socioambiental.
NOVIDADES NO DIA C
A programação contou ainda com uma apresentação de Geâne Ferreira, gerente de Desenvolvimento Social do Sescoop Nacional, para contar as novidades do Dia C em 2017. “Com o tema Atitudes simples movem o mundo, estamos incentivando as cooperativas a desenvolver projetos baseados em seu próprio core business. As cooperativas de crédito, por exemplo, podem implementar programas de educação financeira. Ou seja, não é preciso muito, mas é necessário se mobilizar”, enfatizou.
No evento, também foram homenageados os voluntários de cooperativas, parcerias institucionais, além de colaboradores do Sescoop que contribuíram com projetos do Dia C no ano passado.
SAIBA MAIS
Sobre o Dia C: diac.somoscooperativismo.coop.br
Sobre os ODS: https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/
Quem tira seu sustento da terra sabe bem como é a luta diária para produzir grãos, carnes, legumes e frutas. Por isso, a rotina do homem do campo é foco do prêmio “Quem é Quem: As Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves e Suínos”. O objetivo é valorizar o trabalho e a luta das famílias que lidam diariamente com a produção de alimentos no país.
A iniciativa é das revistas Avicultura Industrial e Suinocultura Industrial e conta com o apoio do Sistema OCB, da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Gessulli Agribusiness. Ao todo, o prêmio conta com quatro categorias: Desempenho Financeiro, Responsabilidade Social, Responsabilidade Ambiental e Desenvolvimento Sustentável.
SAIBA MAIS
AveSui 2017
Data: 25,26 e 27 de abril de 2017
Local: CentroSul, Florianópolis (SC)
Informações: www.avesui.com
E-mail:
Realização: Gessulli Agribusiness
Fonte: Sistema OCB