O Sicredi – instituição financeira cooperativa com mais de 3,4 milhões de associados e com atuação em 20 estados brasileiros – figura pela primeira vez no ranking Thomson Reuters StarMine Awards entre as 10 melhores instituições nas projeções da “Produção Industrial” e da “Taxa de Desemprego Brasileiro", com o oitavo e sétimo lugar, respectivamente. O ranking, divulgado pela agência de notícias Thomson Reuters, foi elaborado pela StarMine, empresa global em análises de pesquisa na medição de desempenho de analistas.
O ranking tem como objetivo listar as instituições que realizaram as projeções do cenário macroeconômico que mais se aproximaram da realidade durante o ano de 2016. Além das categorias “Produção Industrial” e “Taxa de Desemprego Brasileiro”, outros índices são analisados: “Produto Interno Bruto (PIB)”, “Inflação” e “Venda no Varejo”.
“O Sicredi estreia no ranking da Thomson Reuters em posição de destaque, conquistando espaço dentro de um grupo seleto de economistas premiados pela qualidade de suas análises, o que reflete um grande feito para nós”, afirma o gerente de Análise Econômica do Banco Cooperativo Sicredi, Pedro Ramos. “Além disso, o Sicredi é a única instituição financeira cooperativa presente no ranking, o que mostra o seu diferencial e o reconhecimento da qualidade do nosso trabalho”, conclui Ramos.
Fonte: Sicredi
O Conselho Monetário Nacional (CMN), por meio do Banco Central do Brasil, publicou ontem, no Diário Oficial da União, a Resolução nº 4553, segmentando por porte e atividade internacional todas as instituições financeiras do país. A intenção do Banco é adotar, no futuro, uma regulação prudencial e medidas de fiscalização de acordo com o perfil das mais de 1,5 mil instituições financeiras que atuam no Brasil.
A segmentação foi aprovada pelo CMN em sessão realizada em janeiro deste ano, após uma série de debates envolvendo o mercado, por meio de consulta pública. Segundo o diretor de Regulação do Banco Central (BC), Otavio Damaso, a medida vai resultar em redução de custo de observância e se espera que isso seja repassado aos tomadores finais de crédito. "Nossa avaliação é que essa é uma regra importante que eleva a competitividade sem perda do caráter prudencial", disse.
Segundo reportagem publicada hoje pelo jornal Valor Econômico, “a tendência é que os grandes bancos tenham de lidar com exigências e normas mais complexas, enquanto instituições menores ou de operações menos complexas poderão ter adaptações na aplicação das normas.”
SEM MUDANÇA
No momento, não há mudança com relação à aplicação das normas existentes. O objetivo é organizar e padronizar. O efeito prático da segmentação vai aparecer com a adoção de novas e mais complexas regras de capital de Basileia 3, processo que se desenrola até, pelo menos, 2020.
COMO FICA
A Resolução do CMN trouxe cinco grandes segmentos, um a mais em comparação com a proposta original. Essa mudança atendeu a uma demanda discutida ao longo da consulta pública. O segmento S1 vai abranger as instituições que têm medida de exposição (algo semelhante aos ativos totais somados às exposições fora do balanço) superior a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e que tenham atividade internacional relevante. Conforme lista divulgada pelo BCB, nesta categoria estão, por exemplo, o Banco do Brasil, Bradesco, BTG Pactual, Caixa Econômica Federal, Itaú e Santander.
No S2, vão ficar aquelas instituições com medida de exposição entre 1% do PIB e 10% do PIB, podendo conter instituição de porte superior a 10% do PIB se não for sujeita ao enquadramento no S1. No S2 aparecem Banrisul, Banco do Nordeste, BNDES, Citibank, Credit Suisse, Safra e Votorantim.
COOPERATIVAS
Na categoria S3, entrarão as instituições com exposição entre 0,1% a 1%. A categoria concentra boa parte dos chamados bancos médios, como ABC Brasil, Alpha, BMG, e integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, como Bancoob e Banco Sicredi.
O S4 vai agrupar as instituições com porte inferior a 0,1%. Aqui, aparecem corretoras de câmbio, valores e distribuidoras de títulos. As cooperativas de crédito e instituições não-bancárias que tenham perfil de risco simplificado se enquadrarão no S5. Essa categoria é a mais numerosa, pois há mais de 900 cooperativas em atuação no país.
PODE MUDAR
O BC poderá definir a alocação de qualquer instituição dentro da categoria que considerar mais pertinente. Também estão previstas regras de transição. Se uma instituição diminuir de tamanho, precisará ficar certo período nessa condição para depois sair de S1 para S2, por exemplo.
Fonte: Sistema OCB
No dia 04 de fevereiro, das 8h às 11h30, no auditório da sede da Sicredi União MS/TO ocorrerá o Workshop "Educar a Ação", que reunirá professores do Cooperjovem (Esc. M. Fauze Scaff Gatass Filho) e do A União Faz a Vida (Colégio Status), ambos projetos desenvolvidos pela cooperativa em Campo Grande.
O objetivo do evento é promover reflexões sobre educação e motivar os professores para o trabalho de 2017 e terá Paulo Brum como palestrante do workshop.
Ontem, dia 31 de janeiro, em Dourados, ocorreu a AGO- Assembleia Geral Ordinária da Copacentro. Foi a 22ª assembleia da cooperativa que reuniu cooperados da região que deliberarm sobre a ordem do dia proposta. A cooperativa foi a primeira a realizar assembleia no MS.
Inovação e Conhecimento. Estas são áreas que têm demandado cada vez mais atenção dos executivos das grandes corporações. Por isso, o Sistema OCB, recentemente, promoveu o Encontro Nacional de Representantes de Ramos, em Brasília, e trouxe o professor Marcelo Salin, para discorrer sobre estas duas áreas.
Marcelo Salin é graduado em matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e tem mestrado em engenharia de sistemas, pela mesma instituição. É professor da Fundação Dom Cabral, da PUC Rio de Janeiro e da FGV. Foi professor do Ibmec, onde criou e coordenou o centro de empreendedorismo e, atualmente, é diretor do Programa Educacional Startup Rio, além de sócio e fundador de diversas empresas no Brasil e nos estados unidos.
Salin palestrou para mais de 100 participantes dos Conselhos Consultivos Nacionais de Ramos e dos Fóruns do Poder Executivo, oriundas de todos os estados brasileiros participam do evento. O grupo esteve em Brasília buscando encontrar ferramentas que tornem mais efetiva a atuação dos representantes do cooperativismo.
E, para isso, nada melhor do que ampliar o conhecimento sobre os cenários que envolvem o movimento cooperativista e, também, sobre o assunto: inovação. Para Marcelo Salin, ideias incomuns, ou loucas, como ele diz, são fundamentais para se encontrar as soluções mais geniais e inovadoras. Segundo ele, a mesma regra vale para ‘problemas’. Confira!
Porque grandes ideias não acontecem por acaso?
Marcelo Salin - Criatividade, geração de ideias não acontecem por dons divinos, mas com disciplina e trabalho duro. Grandes ideias, insights ou “sacadas” vêm da conexão de ideias que nunca antes haviam se conectado. Vêm da junção de universos que estavam separados na mente. Isso quer dizer que, quanto maior a diversidade de informações absorvidas, maior a possibilidade de conexões neuronais que nunca antes aconteceram.
Em sua palestra, você comentou sobre os padrões e ruídos que ocorrem no nosso cérebro. Poderia comentar?
Marcelo Salin - O cérebro é uma máquina maravilhosa de reconhecimento, armazenamento e comparação de padrões. Quando uma ideia nova surge, ele reage como que reconhecendo um novo padrão, que passa então a também estar armazenado e passível de ser comparado com novos padrões dali por diante. É por isso que uma ideia interpretada pela primeira vez sempre causa uma reação diferente do que quando é vista novamente a partir desta primeira vez.
Como o cérebro armazena e compara padrões, quanto maior a quantidade de informações úteis disponíveis, tanto maior sua capacidade de comparação e geração de novas ideias potencialmente grandes. Como a quantidade e a qualidade de informação – a que temos sido submetidos no nosso dia-a-dia – aumentou consideravelmente, o cérebro tem trabalhado mais e com muito mais desafios.
Aprofundando um pouco mais sobre isso, porque somos escravos de nossos modelos mentais?
Marcelo Salin - Como o cérebro armazena padrões e os utiliza em seu processo de tomada de decisão, quanto mais habituado com determinado modo de proceder, mais e mais repetitivo neste modo de proceder o cérebro se torna.
Somos criaturas de hábitos. Esta é a razão pela qual muitas vezes você entra no carro para ir a determinado lugar e, quando se dá conta, está no caminho do trabalho, de casa ou outro a que está mais habituado.
Uma vez inserido um novo padrão no cérebro, este novo padrão passa a fazer parte de todo o processo de análise e tomada de decisão. O cérebro usa os padrões a que tem acesso “sem consultar nosso lado consciente”, opera como se estivesse em piloto-automático. É por isso que nossa cultura, preconceitos e conhecimentos influenciam diretamente na forma como reagimos à toda sorte de situações. Não temos muitas chances de agir diferente se deixarmos o piloto automático assumir.
Você comentou sobre a importância de se ter ideias incomuns, ou como disse, loucas. Como elas podem nos ajudar?
Marcelo Salin - Ideias loucas são assim consideradas porque estão fora do imaginário comum. Uma ideia louca é possivelmente a conexão inédita de universos diferentes na mente. É muito importante considerar que boa parte das ideias loucas são simplesmente isso: loucas. Uma pequena parte delas pode levar a grandes inovações. Como saber qual é louca e qual é genial é que depende de muito trabalho e testes.
Qual o papel do “problema” na nossa vida de inovação?
Marcelo Salin - Ninguém vai te pagar para resolver um “não-problema”. Problemas são a razão da existência de empresas. Dilemas são o ponto de partida para inovação e diferenciação no mercado. Ao observarmos melhor o cliente, entendemos como ele usa determinada solução e como o problema é ou não resolvido por esta solução. Isso abre possibilidades de diferenciação.
Qual a diferença entre inovação e inovação disruptiva?
Marcelo Salin - Inovação é o aproveitamento de uma ideia de modo a gerar valor. Há inovações incrementais. Há inovações que mudam completamente a forma como o problema é encarado e resolvido. Este último tipo são as inovações disruptivas, que criam novas funções, novas empresas, novos mercados.
Fonte: Sistema OCB