Novo formato do Dia C para 2017 é apresentado às unidades estaduais
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Novo formato do Dia C para 2017 é apresentado às unidades estaduais

O ano começou com novidades para as cooperativas brasileiras que participam do programa Dia de Cooperar (Dia C). Na Semana Nacional de Capacitação das Áreas Finalísticas, realizado nesta semana, em Brasília, mais de 120 técnicos das organizações estaduais e nacional do Sescoop, dentre eles o de Goiás, foram apresentados ao novo formato da campanha. A partir de 2017, os projetos realizados pelas cooperativas serão estratégicos e baseados no princípio da intercooperação.

“O objetivo finalístico do Dia C precisa estar alinhado ao conceito da Responsabilidade Socioambiental”. É o que explica Patrícia Resende, analista de Desenvolvimento Social das Cooperativas. Segundo ela, as cooperativas devem ser reconhecidas não só com as atividades que realizam, mas também com o diferencial de contribuírem na melhoria para um mundo melhor.

“Precisamos impactar as comunidades em que estamos inseridos. Essa é a nossa missão e o Dia C é uma oportunidade para fazermos um trabalho social capaz de promover mudanças. Tudo isso tendo como inspiração e meta o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU”, reforça Patrícia.
“Está no DNA do cooperativista construir projetos e atividades que atendam à natureza de melhorar a vida das comunidades, e esse trabalho deve acontecer durante todo o ano”, pondera a analista, que comenta, a título de exemplo, uma ação de revitalização de praça pública em Pedro Afonso/TO.

Nessa ação, os cooperados uniram dois dos 17 ODS e puderam deixar para a comunidade e também para as cooperativas um legado importante. Maria José Leão, superintendente do Sistema OCB/TO, está participando do evento e falou sobre o que é ser agente de responsabilidade social no Dia de Cooperar.

“Fiquei surpresa quando vi a praça como um dos exemplos. São ações simples, mas que podem mudar e deixar para a população que mudar a sociedade é possível. Agora, vejo cooperativas cada vez mais maduras e preparadas para idealizar programas cada vez mais estruturados e perenes. Estamos prontos para o Dia C 2017”, afirma a gestora.

Relação com a ONU
A partir de 2017, o Dia C abraça integralmente os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, agenda da ONU com 17 itens e 169 metas que visam melhorar a vida ao redor do planeta. A ideia do Dia C é inspirar as cooperativas a promover ações e projetos transformadores, que tenham como gancho o alcance desses objetivos. 

Durante a tarde, o grupo em capacitação recebeu a visita da representante da ONU, Ieva Lazareviciute, que fez uma apresentação especial sobre os ODS e sua aplicação na prática. Em documento lançado recentemente, a ONU disponibilizou uma série de informações com o objetivo de facilitar o entendimento sobre os ODS. (clique aqui para acessar).

Perenidade
Um dos principais pontos tratados na capacitação foi sobre a continuidade dos projetos. As cooperativas serão devidamente orientadas sobre a diferença entre ação social e projeto estruturado, sendo impulsionadas a desenvolver projetos perenes, que se desenvolvam ao longo de todo o ano.

A celebração do primeiro sábado de julho, dia em que comemoramos também o Dia Internacional do Cooperativismo, está mantida. E mais do que nunca se mostra como a grande vitrine institucional e oportunidade de mostrar os benefícios do programa, angariando mais e mais pessoas com vontade de ajudar.

Fonte: Portal Somos Cooperativismo

Liderancas se reunirão no Fórum das Cooperativas Agropecuárias
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Liderancas se reunirão no Fórum das Cooperativas Agropecuárias

O cooperativismo é um movimento que une desenvolvimento econômico e social. Em momentos de crise, destaca-se por seu papel relevante na geração de empregos. Enquanto o desemprego atinge 12 milhões de pessoas, as cooperativas agropecuárias apresentaram um aumento de 10,36% em sua oferta de trabalho, que oferece 181 mil empregos.
 
No Brasil, há 1.543 cooperativas, sendo mais de 23% são agropecuárias. Em 2015, as cooperativas brasileiras exportaram para 148 países um volume de U$5,3 bilhões, sendo 98% originários das cooperativas agropecuárias.
 
Cientes de tamanha importância, o Informa Agro está produzindo a segunda edição do FCA - Fórum das Cooperativas Agropecuárias, evento que reúne as lideranças cooperativistas de todo o Brasil. Em 2016, a primeira edição contou com a presença de 200 participantes, sendo mais 100 Presidentes e Vice-Presidentes de Cooperativas Agropecuárias.
 
Desenvolvido pelo Informa Agro, a segunda edição do FCA acontecerá Maksoud Plaza Hotel (São Paulo - SP) nos dias 3 e 4 de abril de 2017. O evento tem como principal objetivo criar um ambiente de intercooperação, reunindo conteúdo e networking entre as lideranças cooperativistas e entidades do agronegócio. E o tema desse ano será: As Cooperativas do Futuro – Vamos semear juntos o futuro das cooperativas”.
 
Como participar?
Presidentes e Vice-Presidentes de Cooperativas: O Informa Agro disponibiliza convites VIPs. Para se inscrever, é necessário enviar um e-mail para Este endereço de e-mail está sendo protegido de spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou nos telefones (11) 3017-6821 / (11) 99728-9779.
 
Colaboradores de Cooperativas e Cooperados: Participação mediante inscrição. Favor entrar em contato através do e-mail Este endereço de e-mail está sendo protegido de spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou no telefone (11) 3017-6821.
 
Agenda Completa: http://www.informagroup.com.br/fca/
 
 

Mudancas nas área tributária 2017 podem impactar nas cooperativas

As reformas tributária e previdenciária devem ter impacto na rotina das áreas tributárias das cooperativas em 2017. Os assuntos estão sendo discutidos desde o ano passado e devem ter desfechos neste ano. Além disso, alguns projetos em prol do sistema cooperativo tramitam no Congresso Nacional.

 

Entre eles, estão o Projeto de Lei que exclui o PIS/Cofins para cooperativas do ramo trabalho e a Lei Complementar que muda as regras para concessão de incentivos tributários ligados ao ICMS para Estados e Distrito Federal e que permite prorrogação dos benefícios fiscais já concedidos por até 15 anos. Confira, a seguir, mais sobre cada um desses assuntos com informações compiladas pelo Departamento de Assessoria Contábil e Tributária da Ocesc.

 

Reforma tributária

 

Assunto objeto de especulação há alguns anos, a tão esperada “reforma tributária” ainda não passou dos comentários. Em 2016, algumas entidades, inclusive a OCB, foram chamadas a opinar sobre uma grande mudança em relação às contribuições para o Pis/Cofins. Era uma das primeiras medidas relacionadas ao tema e que acabou não passando desse debate.

 

Com a mudança de governo, no final de 2016, a conversa passou a ser em torno de um pacote de “medidas de desburocratização tributária”.  O ministro Henrique Meirelles voltou a anunciar nos últimos dias que o governo prepara medidas para simplificar a vida do contribuinte. Trata-se da unificação de cerca de 10 tributos com intenção de diminuir de 2.600 horas anuais para menos de 600 horas o tempo gasto pelas empresas para o pagamento de tributos. O plano, porém, ainda não saiu do papel, e, segundo o Ministro, está previsto para meados do ano de 2017.

 

Reforma previdenciária

 

Está em tramitação desde 12/2016 proposta de emenda a constituição (PEC 287/2016), que altera alguns artigos da Constituição, para dispor sobre a seguridade social, estabelecer regras de transição e outras providências. A tão esperada reforma previdenciária.

 

Dos pontos mais polêmicos da referida PEC, e que afetaria direta ou indiretamente o cooperativismo, destacam-se:

 

- Vedação à isenção fiscal da contribuição previdenciária sobre receitas de exportação, ou seja, a empresa exportadora passará a recolher a contribuição previdenciária sobre a receita bruta (nos casos em que recolhe sobre o faturamento e não sobre a folha) decorrente da exportação;

 

- Alteração sobre o sistema de financiamento da aposentadoria do trabalhador rural. Na prática, deixa de ser custeada mediante contribuição sobre a produção comercializada, rateada entre os membros do grupo familiar, e passa a ser individual e calculada sobre o salário mínimo, em percentual a ser fixado em lei, mas com “alíquota favorecida”;

 

- Supressão à garantia de aposentadoria especial em atividades que prejudiquem a “integridade física”, como tínhamos o caso do produtor rural, do motorista, do professor, etc;

 

- Acaba com a diferença entre aposentadoria por idade e tempo de contribuição. Fixa idade mínima de 65 anos para ambos os sexos, com carência de 25 anos;

 

- Limita o computo do tempo de trabalho rural, com efeito de não permitir sua utilização na contagem de tempo para aposentadoria urbana;

 

- O benefício do trabalhador rural será de um salário mínimo.

 

No dia 9/2/17 foi instalada a Comissão Especial da Reforma Previdenciária, tendo como relator Arthur Oliveira Maia (PPS/BA), o qual disse que pretende apresentar o seu relatório em meados de março/2017.

 

Pis/Cofins

 

Está em tramitação o Projeto de Lei nº 3.247/2015, que permite às cooperativas do Ramo Trabalho excluírem da base de cálculo do PIS e da Cofins os valores repassados aos seus cooperados em decorrência da prestação de serviços em nome da cooperativa. A matéria, relatada pelo deputado Mauro Pereira (RS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), contou com o apoio e atuação do Sistema OCB para sua aprovação. A proposição está em apreciação na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) que analisará o mérito da matéria, além da adequação financeira e orçamentária do projeto.

 

Guerra Fiscal

 

Sobre este tema, está em tramitação o projeto de Lei Complementar 54/15, do Senado. Pela legislação vigente, a concessão de incentivos tributários ligados ao ICMS depende de aprovação unânime do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) – órgão que reúne os secretários de Fazenda dos 26 estados e do Distrito Federal –, o que nem sempre ocorre. Pelo texto do PLP 54/15, a validação dos benefícios concedidos sem o aval do Confaz dependerá não mais da unanimidade, mas do voto favorável de, no mínimo, dois terços das 7unidades federadas (18) e de um terço de cada uma das cinco regiões do País – 3 votos no caso do Nordeste, que é formada por 9 Estados.

 

O projeto também autoriza Estados e Distrito Federal a prorrogarem os benefícios fiscais já concedidos por até 15 anos após a publicação da nova lei, conforme o tipo de atividade econômica.

 

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que o projeto é prioridade e anunciou que poderá colocá-lo na pauta do Plenário em breve. Antes de ser analisado pelo Plenário, o projeto deverá receber parecer das comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Fonte: Ocesc)

ARTIGO: O desafio de controlar o orcamento

* Por Vivien Aucar de Tolla,

 

Especialista de Investimentos e Previdência da Unicred SC/PR

 

 

 

 

 

 

 

O início do ano é sempre o momento de colocar os objetivos em ordem, definir prioridades e planejar os meses que estão por vir. Porém, ao passar dos dias, é comum deixar os planos de lado e permitir que a rotina ganhe espaço novamente. Com a vida financeira a história não é diferente.

 

Em 2016 uma pesquisa revelou que 72% dos brasileiros planejavam usar o 13º salário para pagar dívidas. Em 2015 a situação foi bastante semelhante, cerca de 70% aproveitaram o dinheiro extra para quitar débitos pendentes. Isso mostra que apesar do desejo de organizar o orçamento, colocar essas resoluções em prática ainda é um desafio.

 

Logo nos primeiros meses diversas contas precisam caber no planejamento. O IPTU, material escolar, matrículas e uniforme são algumas das mais comuns, mas há ainda resquícios das compras feitas para as festas de final de ano e outros imprevistos. Para ajustas as despesas ao salário é preciso colocar tudo na ponta do lápis, avaliar o que pode ser excluído e enxugado, pelo menos até que tudo esteja em ordem.

 

A tranquilidade financeira é possível somente com alguma reserva. Por isso, ao adequar o que é ganho com o que pode ser gasto é fundamental reservar uma quantia. No mais, se bem investido, é possível ainda fazer o dinheiro crescer.

 

Bancos e cooperativas oferecem opções com diferentes estratégias de investimento. Aplicações de renda fixa atreladas ao CDI, por exemplo, foram as mais procuradas de 2016. Isso porque a alta taxa de juros da economia brasileira beneficiou os investidores proporcionando rendimentos bastante atrativos.

 

A diferença entre essas opções é o retorno obtido. Dados do Banco Central mostram que a rentabilidade média paga aos investidores no Sistema Financeiro Nacional (SFN) foi de 11,8%, enquanto na Unicred SC/PR, cooperativa financeira com abrangência nesses dois Estados e mais de 65 mil cooperados, a média de remuneração foi de 13,7%, no mesmo período.

 

Essa diferença ocorre, pois a cooperativa não visa lucros, conseguindo oferecer taxas melhores. Avaliar as opções de investimento e não comprometer todo o salário em dívidas são dicas preciosas para quem busca a tranquilidade de garantir um orçamento folgado em 2017.

Definido o tema do Dia Internacional do Cooperativismo 2017
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Definido o tema do Dia Internacional do Cooperativismo 2017

Inclusão é o tema do 95º Dia Internacional do Cooperativismo, este ano celebrado no dia 1º de julho. O tema foi divulgado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) no dia 2 de fevereiro e norteará a celebração em todo o mundo no ano de 2017.
 
O tema foi escolhido pela Comissão para a Promoção e Progresso das Cooperativas (COPAC), atualmente presidida pela ACI. O tema abrange os princípios cooperativistas de adesão democrática e aberta, gestão democrática e participação econômica dos membros.
 
Ao falar de inclusão, a ACI remete ao fato de as cooperativas proporcionarem um espaço de construção de comunidades melhores, que atendam às necessidades de todas as pessoas, independente de raça, sexo, cultura, origem social ou situação econômica.




FONTE: ACI 

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