Diretor da ONU afirma que cooperativas têm muito a contribuir para a erradicacão da pobreza
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Diretor da ONU afirma que cooperativas têm muito a contribuir para a erradicacão da pobreza

 “As cooperativas não só podem levar a humanidade para um lugar melhor como já estão fazendo isso.” A frase foi dita pelo diretor social da Organização das Nações Unidas (ONU), Maxwell Haywood, na semana passada, durante sua estadia no Brasil, a convite do Sistema OCB.

 

 

Ele foi convidado a participar de uma série de eventos promovidos pelas organizações estaduais e cooperativas, objetivando o lançamento do maior programa de responsabilidade socioambiental do cooperativismo brasileiro: o Dia de Cooperar. Na última sexta-feira (10/3), após participar de lançamentos em vários estados, o representante da ONU esteve na sede do Sistema OCB, em Brasília.

 

 

 

Ele fez questão de ressaltar que os valores e princípios do cooperativismo são a razão pela qual a ONU escolheu as cooperativas como aliadas na luta contra a erradicação da pobreza. Falou, ainda, sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e da contribuição do movimento cooperativista para o alcance das metas da Agenda 2030, definida pelas Nações Unidas. Confira!

 

Qual a importância dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU?

 

 

 

Maxwell Haywood – Acredito que a coisa mais importante a dizer sobre os ODS é seu foco de não deixar ninguém para trás, ou seja, é o fato de eles pretenderem a inclusão de todos e isso está plenamente estabelecido nos documentos da ONU. Vale destacar que as pessoas em vulnerabilidade social, aquelas que vivem na pobreza mais extrema, precisam que todos se unam para lhes assegurar uma vida digna, melhor, sem tantos riscos. Essas pessoas precisam ser empoderadas. Só assim elas sairão da condição sub-humana a que são submetidas todos os dias. Essa é a mais significante contribuição que pode ser obtida por meio dos ODS.??

 

 

Qual a importância do envolvimento do governo e da sociedade nas iniciativas de alcance dos ODS?

 

 

Maxwell Haywood – Isso é muito significante, porque se você olhar à agenda 2030 da ONU, está bastante claro que os ODS serão implementados juntos aos povos, ao redor do mundo e este documento se refere diretamente ao envolvido de seus governantes e populações países para atingi-los. O governo e a pessoas precisam se apropriar desta agenda e desenvolver ações em nível nacional. Cada um em seu país. Agora, é importante destacar que os ODS serão avaliados em nível global pela ONU. Entretanto, para que isso ocorra, nós precisamos contar com o apoio dos países para que nos informem o progresso das iniciativas realizadas com vistas ao alcance dos ODS. Se não tivermos o forte envolvimento dos governantes e dos povos, os ODS não vão atingir sua função, que é, especialmente, a erradicação da pobreza no mundo.?

 

Qual a razão de a ONU ter escolhido as cooperativas como aliadas na luta contra a erradicação da pobreza?

 

 

 

Maxwell Haywood – A razão é simples: os princípios e os valores do cooperativismo estão intimamente alinhados aos ODS. E, em função, disso, para a ONU, as cooperativas são aliadas naturais nesta luta. Além disso, quando olhamos para os fatos como a contribuição das cooperativas ao redor do mundo, é muito difícil não vermos o resultado socioeconômico que resulta de suas ações. É impossível não levar isso em consideração. Como todos sabem, há uma crise financeira global que se arrasta a vários anos e muitos países têm sido afetados por essa situação. Muitos bancos, inclusive, têm sofrido com a crise. Entretanto, quando observamos os bancos cooperativos, eles estão crescendo, ganhando espeço entre as pessoas. E razão para que isto ocorra são os valores e os princípios do cooperativismo. Então, enquanto grandes bancos estão quebrando, as cooperativas de crédito estão ampliando seu número de cooperados. Além disso, gostaria de dizer que o cooperativismo é altamente admirado pela ONU. E, ainda, as cooperativas não precisam ter medo de mostrar sua contribuição. As cooperativas, sem dúvida, têm muito a contribuir para a erradicação da pobreza, reduzir as desigualdades entre os gêneros, proteger o meio ambiente. Se analisarmos com cuidado, veremos na prática que, se a contribuição das cooperativas, muitas pessoas não teriam educação, saúde, moradia, trabalho ou renda. O mundo está esperando para ver a força do cooperativismo! 

 

Na sua opinião, como as cooperativas podem ajudar a ONU a atingir as metas previstas nos ODS?

 

 

Maxwell Haywood – Gostaria de começar, primeiramente, falando que as cooperativas possuem milhões de cooperados ao redor do mundo. Então, se as cooperativas podem educar e informar essa imensa quantidade de membros, sobre os ODS, então isso será uma maciça contribuição. A segunda questão é que as cooperativas são capazes de advogar efetivamente junto a governos locais e organizações internacionais. Elas são capazes de defender fortemente a necessidade de se trabalhar com o foco de alcançar os ODS. Na minha opinião, as cooperativas apenas precisam encontrar seu lugar neste processo, para que sua voz seja ouvida fortemente por aqueles que precisam contribuir com esta missão de melhorar o mundo. Elas precisam deixar de ser tímidas e mostrar seu potencial. As cooperativas não imploram nada, pelo contrário, elas oferecem muito! 

 

 

Com base nas suas afirmações, você acredita que as cooperativas podem conduzir a humanidade a um mundo melhor?

 

Maxwell Haywood – Sim elas podem! Estou completamente convencido disso. E elas já estão fazendo isso! Um dos grandes exemplos disso, por exemplo, é a crise financeira. Enquanto grandes corporações financeiras estão ruindo as cooperativas de crédito se destacam, ampliam seu número de cooperados e, consequentemente, seu resultado. A crise financeira fez do mundo um lugar não tão bom para se estar. Enquanto isso, as cooperativas estão mostrando que, não importa a crise, elas são muito boas em ser fortes. Apenas cintando este exemplo, estou certo de que as cooperativas não só podem levar a humanidade para um lugar melhor como já estão fazendo isso.

 

Fonte: Sistema OCB

OCB faz contribuicão para melhorar infraestrutura e logística do país

A implementação de ações que desenvolvam a infraestrutura e a logística do país, com foco na melhoria de condições de rodovias e ferrovias, é o ponto chave para colocar o Brasil como maior protagonista em produção agropecuária do mundo. Esse foi um dos apontamentos feitos pela OCB e por outras confederações patronais do setor produtivo em audiência pública realizada nesta quinta-feira, pela comissão destinada a tratar sobre a Medida Provisória (MPV) 752/2016, que versa sobre a prorrogação e a relicitação dos contratos de parceria nos setores rodoviário, ferroviário e aeroportuário.

 

Representando o Sistema OCB, o superintendente da Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar), defendeu que, em relação aos contratos de concessão da malha ferroviária, a proposta deve expressar de forma clara o princípio da concorrência, evitando monopólios e propiciando aos usuários o acesso a serviços alternativos. Neste sentido, deve estar expressa na nova legislação a capacidade mínima de 30% de transporte para outros concessionários e outros operadores ferroviários independentes.

 

O superintendente da Fecoopar destacou, ainda, a importância de se estimular os agentes econômicos a apresentar cronogramas factíveis, bem como assegurar que todos os trechos de infraestrutura e logística dispostos em contratos originais firmados antes da publicação da matéria sejam mantidos. Segundo Nelson Costa, os usuários não estão tendo nenhum benefício desses investimentos pela política de preços adotada pelas concessionárias, muitas vezes sendo equivalentes aos preços dos fretes rodoviários.

 

Em relação à renovação de contratos de concessão em rodovias, o superintendente da Fecoopar espera que as prorrogações sejam isentas de eventuais pendências jurídicas relativas ao contrato original para não perpetuar situações em que usuário pagador por serviços de concessionárias tenha o nível de serviço prejudicado ou venha a arcar com custos decorrentes de vícios e problemas contratuais do passado.

 

Segundo o relator da matéria e integrante da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Sergio Souza (PR), ficou claro na audiência que todos querem um modelo de concessões com tarifas justas e serviço mais eficiente. O parlamentar anunciou que irá realizar uma nova audiência, no Paraná, antes de colocar a matéria em votação.

 

Depois de tramitar pela comissão mista, a MPV 752/2016 tramitará ainda pelos plenários da Câmara e do Senado, antes de seguir para a sanção presidencial. Caso não seja votada pelo Congresso até dia 4 de abril, a matéria perde sua eficácia.

Fonte: Sistema OCB

Cooperativismo apresenta contribuicões ao Plano Agrícola e Pecuário
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Cooperativismo apresenta contribuicões ao Plano Agrícola e Pecuário

Apresentar as contribuições do movimento cooperativista ao Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018. Com este objetivo, o Sistema OCB realizou nesta quarta-feira (15/3), uma reunião do Grupo Técnico do Crédito Rural que contou com a participação de representantes dos ministérios da Agricultura e Fazenda, Banco Central do Brasil e cooperativas.

 

 

O Sistema OCB, que sempre acompanha a elaboração desta e outras políticas públicas, apresentou as propostas de ajustes aos programas dirigidos às cooperativas agropecuárias nas finalidades custeio, comercialização e investimento.

 


PAUTA

 

As discussões giraram em torno de temas como os volumes de recursos a serem disponibilizados, as alterações nas taxas de juros e nos limites de diversas rubricas dos programas do BNDES e, também, relativos ao Manual de Crédito Rural (MCR), especificamente em seu capítulo 5 (Crédito à Cooperativas).

 

Os representantes do governo federal acolheram as propostas de ajustes e se comprometeram a analisa-las, com vistas à possibilidade de sua implementação no Plano Agrícola.

 

 


RELEVÂNCIA

 

Para o presidente do Sistema OCB, o governo federal, ao recepcionar a contribuição das cooperativas agropecuárias, evidencia seu apreço por um setor tão relevante para a economia do país.

 

“Para além da contribuição ao fortalecimento do agronegócio, as cooperativas, em função de seu modelo de negócio, prestam grande contribuição à promoção da justiça social, por meio da maior distribuição da renda, pela produção econômica coletiva e seu envolvimento com as comunidades onde atuam, geram poupança interna e fomentam as economias locais”, argumenta Márcio Freitas.

 

 


PARTICIPANTES

 

- Wilson Vaz, diretor da Secretaria de Política Agrícola do Mapa;

- Ivandré Montiel, Secretário Adjunto de Política Econômica da Fazenda;

- José Ângelo, chefe do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural do Banco Central do Brasil;

- Integrantes das equipes técnicas dos órgãos acima;

- Representantes das seguintes cooperativas e instituições: Aurora, Agrária, Coamo, Cooxupé, Comigo, Cooperalfa, Copérdia, Cocamar e Copacol, Fecoagro/RS, Ocesc, Ocepar. 

Fonte: Sistema OCB

Sicredi Campo Grande realiza assembleia na Capital
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Sicredi Campo Grande realiza assembleia na Capital

Na noite do dia 16 de março, na Associação Nipo Brasileira de Campo Grande, a Sicredi Campo Grande realizou sua AGO- Assembleia Geral Ordinária das Agências Capital Morena, Chácara Cachoeira e PGJ (Procuradoria), que contou com a presença de 500 pessoas, entre associados e colaboradores.

 

Na ocasião foi apresentado o resultado do exercício e deliberada a ordem do dia. O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad prestigiou o evento e apresentou a campanha Anti Mosquito, ele declarou estar satisfeito com a adesão do Sicredi na campanha realizada pelo município.

 

De acordo com os dados epidemiológicos divulgados (SESAU), neste primeiro mês do ano de 2017 já foram registrados 21 casos de dengue e Campo Grande. Em 2016, durante todo o ano, foram 28.459 casos, em 2015, 14.450 casos.

 

“O Sicredi preza pelo bem-estar da comunidade e por isso se envolve com campanhas sociais. É necessário o emprenho de todos para combater o mosquito que transmite diversas doenças. Nós, da Sicredi Campo Grande vamos auxiliar na divulgação e apoiar as ações da campanha”, declarou o presidente da cooperativa, Antônio Kurose.

 

Durante a campanha, os colaboradores usarão um colete de divulgar da campanha.

Fonte: Sicredi

Sicredi apresenta fachada da nova Agência de Aquidauana
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Sicredi apresenta fachada da nova Agência de Aquidauana

Foi durante a sua Assembleia Geral de Núcleo, no dia 15 de março, que Aquidauana foi apresentada à fachada de sua nova agência. O Prédio, muito mais moderno, contará com 615m² de área construída. O início das obras está previsto para o segundo semestre deste ano.

Emerson Perosa, presidente da Sicredi Pantanal MS, esperou o final da solenidade para revelar a novidade, que foi recebida com muitos aplausos de todos os presentes e emoção pelos colaboradores da cooperativa. Perosa fez questão de chamar o Prefeito, Odilon Ribeiro, sua vice Selma e o Deputado Estadual Felipe Orro, para apresentar o projeto e entregar simbolicamente o investimento do Sicredi para a cidade de Aquidauana.

“Aquidauana é uma cidade que vem crescendo muito e apresentando resultados cada vez melhores. Isso é fruto do trabalho dedicado de nossos colaboradores e, também, da confiança dos nossos associados no Sicredi”, declarou Perosa. O presidente ainda fez questão de enaltecer a importância da presença do poder público nas ações cooperativistas. “É muito importante termos aqui hoje o prefeito, sua vice e o deputado Felipe aqui conosco, isso mostra que eles entendem a importância do cooperativismo para a comunidade, isso mostra que estamos pensando no bem comum da área onde atuamos”.

O prefeito Odilon disse estar lisonjeado com o anúncio da nova Agência e agradeceu a oportunidade de participar deste momento tão importante para a população. “É um presente o que acabamos de receber aqui. A Prefeitura agradece o investimento que o Sicredi está fazendo em nossa cidade”.

A Agência de Aquidauana foi inaugurada no ano de 2009 e hoje é gerenciada por Daniel Aivi, responsável por conduzir a equipe de 11 colaboradores. O novo prédio será construído na rua Antônio Rondon, esquina com a rua Manoel de Barros. A agência já seguirá os novos padrões da marca Sicredi, que começou seu processo de mudança no início deste ano. Essa mudança inclui desde a logomarca da cooperativa, até a nomenclatura da loja, que deixa de ser chamada ‘Unidade de Atendimento’, e passa a ser chamada ‘Agência’.

Fonte: Sicredi

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