Coamo é referência para cooperativismo brasileiro
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Coamo é referência para cooperativismo brasileiro

 Já faz muito tempo que a presença e a atuação da mulher deixou de ser apenas dentro de casa, em meio aos afazeres domésticos. Hoje, ela vem ocupando cada vez mais espaço em cargos executivos em grandes corporações e, também, na área rural, onde além das tarefas diárias com casa e família, também auxiliam na produção e na administração da propriedade rural.
 
Ciente disso, a Coamo (Agroindustrial Cooperativa) realiza, há oito anos, o Encontro Família Cooperativista. Na edição deste ano, realizada ontem, em Campo Mourão (PR), onde está sediada a cooperativa, mais de mil mulheres – cooperadas, esposas e filhas de cooperados – marcaram presença. Uma delas foi Alessandra Bonina Pereira Facom.
 
Há 10 anos como cooperada da Coamo, Alessandra produz suínos em sua propriedade, localizada na cidadezinha de Pitanga. Segundo ela, “é fundamental ter uma parceira, como a Coamo, que valoriza a mulher e seu trabalho”.
 
“Sem a Coamo a nossa vida seria uma frustração. A cooperativa funciona como um estabilizador para gente. Ela nos ajuda na qualificação, nos acompanha no mercado e nos dá Norte. Hoje em dia, a mulher continua produzindo suas compotas, mas hoje ela também está à frente, comercializando e melhorando seus processos”, argumenta a cooperada.
 
IMERSÃO – E toda essa motivação foi testemunhada, ontem, pelos integrantes do projeto Conhecer para Cooperar, realizado pelo Sistema OCB e que, desde segunda-feira, tem possibilitado que formuladores de políticas públicas e representantes de agentes financeiros façam uma imersão na rotina das cooperativas brasileiras.
 
Ontem, o grupo conheceu a Coamo, uma das maiores cooperativas do mundo. Criada há 46 anos, a cooperativa possui cerca de R$ 28,1 mil cooperados, mais de sete mil funcionários, atua nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, numa área de abrangência que ultrapassada 65 municípios; possui ainda 110 unidades de negócios, focadas na comercialização, dentro e fora do país, de produtos como óleo de soja refinado, margarinas, gorduras vegetais, farinhas de trilho e café torrado tanto em grãos quanto moído.
 
A cooperativa possui uma frota de 678 caminhões e bitrens, mais de 674 veículos leves utilizados na assistência técnica e serviços administrativos e 352 máquinas pesadas.
 
OUTROS NÚMEROS – Segundo o relatório de gestão da Coamo, no ano passado, industrializou:
 
- 1,48 milhão de toneladas de soja;
- 108,07 mil toneladas de trigo;
- 3,13 mil toneladas de café 
- 7,67 mil toneladas de algodão em pluma.
 
EXPORTAÇÕES – No que diz respeito às vendas para o mercado externo, a Coamo, em 2015, exportou 3,49 milhões de toneladas de produtos agrícolas industrializados e “in natura”, faturou US$ 1,17 bilhão, ocupando, assim, a 27ª posição entre as maiores empresas exportadoras do Brasil. É a maior exportadora do Paraná.
 
PRC 100 – O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken apresentou o PRC 100 – Paraná Cooperativo 100 – o novo planejamento estratégico do cooperativismo paranaense. Foi lançado pelo Sistema Ocepar em maio de 2015 e tem como meta dobrar a movimentação econômica setor, atingindo R$ 100 bilhões nos próximos anos.
 
De setembro de 2015 a março de 2016 o assunto foi debatido em reuniões regionais entre dirigentes e representantes das cooperativas paranaenses buscando construir um plano de ação estratégico, determinando o que precisa ser feito para se atingir a meta. Esse trabalho resultou em propostas de ações, visando promover o crescimento sustentável do setor.
 
O plano elaborado foi aprovado pelos dirigentes das cooperativas em Assembleia Geral da Ocepar, em abril de 2016, estabelecendo os sete comitês que englobam todas as áreas de planejamento estratégico. Em agosto teve início a segunda fase. Agora, em reuniões mensais, os comitês discutem as bases para implantação do PRC100, determinando como será viabilizado tudo o que foi planejado. Esta etapa conta com a participação de mais de 100 profissionais das cooperativas, divididos nos diversos comitês, dentro das especialidades de cada um.
 
EXPECTATIVAS – Os presidentes da Coamo e da Ocepar, em suas falas, se mostraram bastante satisfeitos e cheios de expectativas no que concerne ao relacionamento futuro entre as instituições e as cooperativas.
 
“Sei que as coisas estão melhorando e, graças a este entrosamento aqui, elas vão melhorar ainda mais. Existem coisas que precisam ser conversadas, problemas que precisam ser solucionados e, ao debatermos, juntos, como fizemos hoje é um bom sinal de que veremos ainda mais desenvolvimento no cooperativismo”, avalia José Aroldo Gallassini, presidente da Coamo.
 
“Sempre digo que, ao estreitarmos nosso relacionamento, cooperativas e seus parceiros públicos ou privados, criam um ambiente favorável para encontrar as melhores soluções para as questões que ainda dificultam o crescimento das cooperativas. E momentos como estes, de visitas às cooperativas, só comprovam isso. Portanto, é uma honra abrir as portas do cooperativismo paranaense com este propósito”, comenta José Roberto Ricken, presidente da Ocepar.
 
SOBRE O CONHECER PARA COOPERAR
 
PARTICIPANTES – O grupo é composto por representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Ministério da Fazenda, do Banco Central do Brasil, do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, do Sistema Cooperativo Sicredi, do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), da Universidade de São Paulo (USP-Pensa) e das cooperativas Coplana e Cocamar, além dos Sistemas OCB e Ocepar. 
 
O PROJETO – O Conhecer para Cooperar está no segundo módulo do Roteiro Prático, voltado ao Ramo Agropecuário. O roteiro inclui, também, visitas às instalações e propriedades de mais três cooperativas do estado do Paraná:
 
Fonte: Sistema OCB
Aulas do Formacoop Dourados comecam hoje
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Aulas do Formacoop Dourados comecam hoje

Hoje, dia 23 de setembro, começam as aulas do Formacoop - Programa de Formação de Dirigentes e Gerentes de Cooperativas em Dourados. O curso contempla cerca de 35 participantes de sete cooperativas diferentes da região. 

O programa foi desenvolvido para atender a demanda das cooperativas de Mato Grosso do Sul para capacitação do público cooperativista, nos diversos ramos de cooperativas, nas áreas de: recursos humanos, gestão de cooperativas, finanças e educação cooperativista. E tem o objetivo de  aprimorar o processo de gestão das cooperativas através da evolução comportamental e qualificação dos dirigentes, gerentes, conselheiros fiscais, técnicos e encarregados de setor de cooperativas, desenvolvendo atitudes e habilidades necessárias para o relacionamento interpessoal com o quadro social, equipe de colaboradores e público externo.

Ampliar a visão desse público sobre as formas de gestão do empreendimento cooperativo na atual conjuntura econômica global e proporcionar oportunidade de discussão e análise do contexto do segmento de atuação da cooperativa. É necessário que todos eles recebam treinamentos específicos para desempenharem melhor as suas funções.

 

Sistema OCB/MS assina Pacto Juntos por Campo Grande
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Sistema OCB/MS assina Pacto Juntos por Campo Grande

O “Pacto Juntos por Campo Grande”, movimento idealizado pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) e que reúne diversas entidades da sociedade civil organizada, em prol do planejamento para o desenvolvimento sustentável da Capital entra em uma nova fase. No dia 20, terça-feira, às 8h, no Hotel Deville Prime, representantes de entidades e candidatos à Prefeitura assinaram a Carta que configura um termo de compromisso entre o próximo administrador da cidade e a população. O Sistema OCB/MS foi uma das entidades que assinou o documento.

Produzida a partir de encontros entre representantes de vários segmentos, a Carta pede uma governança baseada na relação transparente entre os poderes municipais, e entre eles e a sociedade visando de fato uma gestão compartilhada.  O documento solicita que a profissionalização das equipes de governo e a inovação do modo de governar, bem como as ferramentas de gestão sejam priorizadas.   Entre outras solicitações, a Carta prevê ainda que a nova gestão deverá se comprometer a contribuir para o desenvolvimento e execução do plano de longo prazo, que definirá os projetos a serem implantados na Capital até 2040, em todas as áreas (saúde, educação, habitação, segurança, mobilidade urbana, meio ambiente, transporte, cultura, etc.).

“Por meio do documento diremos aos candidatos quais são nossas expectativas para esse novo gestor. Mas o movimento não termina aqui; ele continua após a eleição e será a fase mais importante, onde os representantes da sociedade vão se reunir para planejar e executar tudo o que precisa ser feito, dentro do plano que traçaremos até o ano de 2040”, explica o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro.   Ele reforça a importância de a população participar das próximas etapas. “A população é ponto fundamental no planejamento e no monitoramento para que o plano seja executado com excelência. E é importante ressaltar que tudo isso só será possível a partir do comprometimento da nova gestão da nossa cidade, por isso convidamos os candidatos a prefeito a conhecer e assinar a Carta”, finaliza o presidente.  

O Pacto - Desde o seu lançamento no dia 19 de maio, com a palestra do Senador Tasso Jereissati - propulsor do Pacto pelo Ceará -, o movimento realizou reuniões na sede da Associação Comercial, na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS) e na Associação dos Notários e Registradores (Anoreg-MS), a fim de discutir informações sobre o município, que servirão de base para a formulação das diretrizes que nortearão o desenvolvimento da Capital. No mês de julho, o prefeito de Vitória, Luciano Rezende veio a Campo Grande e contou sua experiência sobre o modelo de administração horizontal que conduz à frente de seu município.

Fonte: Diário Digital 

Advogados e assessores jurídicos debatem Direito Cooperativo
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Advogados e assessores jurídicos debatem Direito Cooperativo

Debater as principais questões jurídicas ligadas ao Direito Cooperativo atualmente em discussão no âmbito do Poder Judiciário. Com este objetivo, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizou hoje o Seminário Jurídico de Direito Cooperativo da OCB, que contou com cerca de 100 advogados e assessores jurídicos de cooperativas e das unidades estaduais do movimento cooperativista brasileiro, além de representantes do governo e de entidades como o Conselho Federal de Contabilidade.

Divididos em painéis, palestrantes de dentro e fora do Brasil, como é o caso Dante Cracogna (professor-doutor da Universidade de Buenos Aires e membro do Grupo Assessor Jurídico da ACI) e Oscar Alpa (contador e decano na Faculdade de Ciências Econômicas e Jurídica da Universidad Nacional de La Pampa) discorreram sobre os diversos temas do evento.

Durante a abertura, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, disse que o cooperativismo é um movimento que se estabelece com base na confiança entre as pessoas. Segundo ele, isso é o que falta para que o país volte a crescer. “Acredito que este evento é importante, pois reúne pessoas altamente conhecedoras do direito cooperativo e que poderão auxiliar no processo de construção dos pilares legais desta credibilidade que o cooperativismo oferece ao país”, reforça Márcio Freitas.

CONTABILIDADE – O painel, de caráter internacional, intitulado “Tratamento do capital social de cooperativas e as normas internacionais de contabilidade – experiência da Argentina” foi exposto Dante Cracogna e Oscar Alpa, tendo o assessor jurídico do Sistema Ocergs e, também professor, Mário de Conto, como mediador.

Segundo Dante Cracogna, o capital social é um dos maiores problemas da atualidade para as cooperativas em todo o mundo. Para ele, a concentração econômica e as novas condições financeiras internacionais têm causado um sério impacto sobre as cooperativas de diversas atividades, forçando-as à busca de soluções para o seu desenvolvimento.

“O que vemos é que orientações doutrinárias procuram contemplar esta situação, ainda que nem sempre a legislação pertinente forneça mecanismos adequados para resolvê-la. Por sua magnitude, a questão representa um sério desafio para as cooperativas e suas lideranças”, comenta o professor. 

Oscar Alpa, por sua vez, discorreu sobre a alteração da IAS 32 e a apresentação do capital como passivo; a IFRIC 2 do Comitê de Interpretação do IASB e sua influência sobre os balanços das cooperativas, regulação e financiamento; a experiência na América Latina sobre a aplicação das IFRS em cooperativas; as possíveis alterações das IFRS e o impacto futuro das cooperativas nos padrões de contabilidade.


CONSUMIDOR – Na sequência, foi realizado o painel “Código de Defesa do Consumidor e sociedades cooperativas: a não incidência das regras consumeristas na relação com os cooperados”. A palestra foi ministrada pelo desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo, Lineu Peinado, e pelo professor da FGV Management, Tiago Severo. O painel foi mediado por Paulo Braga, advogado militante na defesa de cooperativas e autor de artigos sobre o tema.

"Ante a dúvida que paira na jurisprudência quanto a aplicação do CDC nas relações entre cooperativa e cooperado é necessário fazer um exame jurídico da questão não apenas sob o ponto de vista das cooperativas, mas do próprio CDC. Assim é possível verificar a ausência dos requisitos legais para concluir, ao final, que inexiste relação de consumo entre verdadeira cooperativa e cooperado, que possa ensejar a aplicação da lei protetiva”, defende o desembargador.

RECUPERAÇÃO – À tarde, foi a vez dos professores de Direito Comercial da USP e pesquisadores do Direito Cooperativo, Gustavo Saad Diniz e Emanuelle Urbano Mafiolletti. Eles abordaram o tema “Recuperação judicial de cooperativas: análise legal e jurisprudencial”, mediados pelo consultor da OCB Fabricio Klein.

As conclusões foram todas no sentido de que é necessário que as cooperativas possam ter acesso a instrumentos que possibilitem a recuperação de suas atividades e não o seu encerramento, por liquidação.

ATO COOPERATIVO – E, para fechar o evento, Betina Treiger Grupenmacher, professora da Universidade Federal do Paraná, e o tributarista, João Caetano Muzzi Filho, sob a mediação do gerente jurídico do Sicredi, Evandro Kotz, discorreram sobre o “Ato Cooperativo nos Tribunais Superiores”.

“Ambos os Tribunais Superiores, cada qual nos limites de sua competência constitucional, vêm sem posicionando acerca do assunto, com grande impacto nesse importante modelo econômico de inclusão social. A hora é de conhecer com profundidade a extensão desses debates, bem como os precedentes que ainda serão julgados. Uma profunda reflexão da história jurisprudencial do cooperativismo brasileiro é o que se pretende, com o firme propósito de situar todo o sistema”, destaca Muzzi Filho.

FEEDBACK – O presidente da Comissão de Direito Cooperativo da OAB/SC, Leonardo Rafael de Souza, disse que a discussão ampliada acerca do direito cooperativo é uma grande maneira de se buscar um reconhecimento perante os órgãos jurídicos. “Ter um direito cooperativo forte significa ter quadros de profissionais mais preparados e, por isso, o Seminário cumpriu muito bem seu objetivo, especialmente no que concerne à oportunidade formação profissional que aqui se viu”, assevera.

Para o assessor jurídico da OCB/AL, João Carlos da Rocha Ramiro Bastos, o seminário contribuiu muito para o processo de alinhamento do pensamento entre as assessorias jurídicas das unidades. Para além disso, fez questão de ressaltar que todo o conteúdo discutido foi extremamente relevante para a rotina nos estados, pois tratam de questões que são foco de dúvidas diárias dos cooperados. “Sem dúvida alguma facilitou o entendimento e enriqueceu o conhecimento”, conclui Ramiro.

 
Fonte: Sistema OCB
Belo Horizonte sedia segunda edicão do World Coop Management
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Belo Horizonte sedia segunda edicão do World Coop Management

Belo Horizonte recebe a segunda edição do Word Coop Management nos dias 26 e 27 de setembro. O evento é realizado no Espaço de Eventos da Unimed-BH e reune palestrantes internacionais e profissionais de destaque em suas áreas de atuação para trocarem experiências e discutirem tendências mundiais no que se refere a liderança estratégica. A expectativa é que 300 pessoas participem da iniciativa, representantes do Sistema OCB/MS estão presentes.. 

O congresso é organizado especialmente para presidentes, dirigentes, superintendentes e gestores de cooperativas e entidades do setor que buscam atualização profissional. 


A programação é bem diversificada e traz cinco blocos temáticos: tendências e inovação no mercado mundial, com a participação de dois grandes pensadores internacionais da atualidade falando sobre o desenvolvimento de gestão nas cooperativas; Case internacional - a cada dia, um líder cooperativista internacional apresentará suas experiências de sucesso e como é possível alcançar êxito na sua área de atuação; Cenários - estabelecendo um enquadramento político e econômico, apresentado por dois especialistas que farão análises focadas no setor cooperativo; Link Brasil - com duas personalidades de prestígio no Brasil analisam o tema do dia, relatando experiências e relacionando os pontos abordados à realidade do mercado brasileiro; Debates e conclusões - momento que serão debatidos e discutidos através de um painel de perguntas.

O Congresso é considerado um dos mais importantes do setor cooperativista brasileiro. O Sistema Ocemg é um dos patrocinadores da iniciativa, que busca aproximar o segmento de eventos internacionais de grande porte, estimulando os profissionais por meio de novas tendências sobre liderança e estratégia.

Fonte: Ocemg

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