Sescoop e Banco Central formam facilitadores em Financas Pessoais

No mundo do consumo e com um mercado instável, se torna cada vez mais difícil controlar as finanças pessoais diante de um cenário econômico inseguro. E, pensando nessa questão o Sescoop, em parceria com o Banco Central do Brasil, realizará uma série de capacitações, visando à formação de facilitadores em Gestão de Finanças Pessoais. O público-alvo é composto por multiplicadores e pessoas que trabalham com o desenvolvimento comportamental e financeiro nas cooperativas. 

O Curso de Gestão de Finanças Pessoais é um anseio antigo das duas entidades. As tratativas para esta parceria começaram há alguns anos e culminaram com a realização de turmas-piloto, cujos participantes receberam informações que os auxiliarão em seus processos de gestão financeira e desenvolvimento econômico. 

Esta estratégia de formação em gestão de finanças pessoais atua em duas frentes: uma intitulada “Curso GFP 20 horas” que é dirigida ao público final (cooperados, empregados de cooperativas e seus familiares) e a outra intitulada “Curso de Formação de Facilitadores” com 40 horas cujo objetivo é preparar profissionais de nível superior que atuarão como futuros facilitadores (professores) para ministrar o curso de gestão de finanças pessoais dirigido ao público final (curso de 20 horas). Para  isso, são trabalhados conceitos de gestão de finanças pessoais, associados a práticas metodológicas que visam a desenvolver no potencial facilitador a didática necessária para trabalhar em sala de aula.

Sobre as turmas a serem capacitadas até o fim deste ano, confira abaixo as datas e os locais:

TurmaDataLocal
Turma SICREDI29/8 a 2/9Brasília/DF - UniBacen
Turma I CECRED12 a 16/9Blumenau/SC - Sede da Cecred
Turma II CECRED26 a 30/9Blumenau/SC - Sede da Cecred
Turma I SICOOB26 a 30/9Brasília/DF - Sede Sicoob Confederação
Turma II SICOOB7 a 11/9Brasília/DF - Sicoob Confederação

PRATA DA CASA – A ideia da parceria é de desenvolver nos profissionais, já inseridos nas cooperativas, conhecimento que possibilite o repasse de informações a respeito de como lidar com as finanças pessoais de forma proativa e responsável. O curso será ministrado por analistas do Banco Central e tem uma carga horária de 40h. 

FACILITADORES – Segundo a gerente de Desenvolvimento Social das Cooperativas, Geâne Ferreira, até o fim deste ano, a unidade nacional do Sescoop estima ter 100 facilitadores formados pelo Banco Central do Brasil. A intenção é que o programa seja disponibilizado às cooperativas a partir do ano de 2017.

COOPERAÇÃO – O Sescoop e o Banco Central do Brasil têm um acordo de cooperação técnico-institucional de quatro anos, visando à realização conjunta de cursos nas áreas de educação e inclusão financeiras, bem como seu material didático. Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o programa de Educação e Inclusão Financeira está completamente alinhado à filosofia de programas como o Felicidade Interna do Cooperativismo (FIC) e o Dia de Cooperar (Dia C).

“Nosso grande capital são as pessoas. É preciso destacar o rosto humano que atua nos setores da economia brasileira e é por isso estamos aqui: para assegurar que essas pessoas – cooperados, familiares e empregados de cooperativas – tenham bem estar e qualidade de vida, por meio de um processo de educação cada vez melhor”, frisa o superintendente.

 Fonte: Sistema OCB

Cooperativismo, uma causa relevante!

Ênio Meinen*

As organizações de natureza cooperativa são as únicas iniciativas socioeconômicas alicerçadas em doutrina de aplicação universal, baseada em valores e princípios, cujas diretrizes convergem para a edificação de um mundo mais equitativo (justo) e inclusivo.

Nesse modelo empresarial que se origina de uma necessidade da sociedade, o ser humano é o centro das atenções, enquanto o capital é mero insumo para a construção de soluções de uso compartilhado entre os donos do empreendimento coletivo. Os resultados, orientados pelo equilíbrio e pela isonomia, são de cada um na proporção de seu esforço e de sua fidelidade à organização. Em síntese, nesse formato não se cogita de transferência de renda ou riqueza do menos para o mais favorecido, uma vez que inexiste separação – o antagonismo clássico – entre dono do negócio/do capital (empresário) e cliente (consumidor). 

Têm-se, numa mesma pessoa, proprietário e usuário. Por isso, não se falar em “lucro”. Todos, enfim, como empreendedores cooperativos, prosperam segundo a intensidade de sua cooperação ou de seu trabalho.

Diante de sua inserção comunitária, uma vez que as cooperativas são empresas do lugar, de proximidade, o cooperativismo está naturalmente vocacionado para fazer o bem nos locais em que está estabelecido, rigorosamente alinhado com o 7º princípio universal do movimento (“interesse pela comunidade”). Há, pois, uma preocupação de gerar progresso conforme a aptidão das populações e de acordo com o potencial econômico da região assistida (a cooperativa atua como braço econômico do núcleo social), compromisso que leva à melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos lá fixados, associados ou não.

Ou seja, o fato de a cooperativa impulsionar o desenvolvimento local e de assegurar o reinvestimento dos recursos nas comunidades de origem, criando um círculo virtuoso, leva à geração de novos empregos, ao aumento do consumo e, por via da elevação das receitas tributárias, amplia a capacidade de investimento em saúde e na educação das populações residentes.

Nesse sentido, levantamento conduzido pela Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB (www.brasilcooperativo.coop.br), tendo como referência dados divulgados pelo PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, autoriza a concluir que o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano apresenta melhores resultados em municípios nos quais o cooperativismo se faz presente. Em projeção nacional, os estudos indicam um IDH médio de 0,701 para o conjunto de municípios atendidos por cooperativas e de 0,666 para os não servidos (a referência 1 – quanto mais alto, melhor).

Aliás, pode-se afirmar que, nesse modelo organizacional, o social se confunde com o econômico (manifesta-se uma espécie de “dois em um”). Essa reunião de propósitos foi bem traduzida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que, em pronunciamento na cerimônia de abertura do Rio Cooperativo 2.000 (4 de dezembro), proclamou: “A cooperativa, como uma empresa, caracteriza-se por aliar diretamente, na mesma organização cooperativa, dois aspectos fundamentais do desenvolvimento sustentável: a racionalidade econômica e o sentido da solidariedade social. Um híbrido de empresa e organização do terceiro setor, uma empresa com coração”.

É dizer que representam empresas diferentes e constituem o modelo antecedente, a origem, o cerne do que se convencionou chamar de economia colaborativa, compartilhada ou ainda de rede, tão prestigiada e difundida atualmente pelo mundo. A conexão, aqui, se estabelece por características como: i) estrutura e outros recursos compartilhados (investimentos otimizados) para o atendimento, gerando economia para os usuários; ii) propriedade compartilhada do empreendimento (cada participante se torna um pequeno empreendedor); iii) decisões (o que e como) compartilhadas entre os usuários (empoderamento do consumidor); iv) soluções compartilhadas por meio da ajuda mútua (troca de serviços – quem tem empresta para quem não tem, por exemplo) e v) resultados compartilhados entre os usuários-proprietários. A reputação e a confiança são outros dois aspectos-chave comuns a ambas as iniciativas. Daí a legitimidade e conveniência do emprego das locuções economia da cooperação ou economia da mutualidade.

Cooperativismo, em síntese, na definição de Robert J. Shiller (Nobel de Economia em 2013) é sinônimo de “boa sociedade” (Segunda Cúpula Mundial do Cooperativismo. Quebec, Canadá, 7 de outubro de 2014).

* Ênio Meinen, advogado, pós-graduado em direito (FGV/RJ) e em gestão estratégica de pessoas (UFRGS), e autor/coautor de vários artigos e livros sobre cooperativismo financeiro – área na qual atua há 32 anos -, entre eles “Cooperativismo financeiro: percurso histórico, perspectivas e desafios”. Atualmente, é diretor de operações do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob). (*) Conteúdo com subsídios do (futuro) livro “Cooperativismo financeiro – virtudes e Oportunidades: ensaios sobre a perenidade do empreendimento cooperativo” (lançamento em setembro de 2016, durante o 11º Concred, no RJ).Este artigo foi publicado na revista Gestão Cooperativa (nº 78)

Fonte: Sistema OCB

Prêmio Nacional Redacão do Cooperjovem recebe inscricões até dia 2/9
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Prêmio Nacional Redacão do Cooperjovem recebe inscricões até dia 2/9

Estudantes interessados em participar do Prêmio Nacional de Redação Cooperjovem têm somente até o próximo dia 2/9 para se inscreverem. Podem participar alunos do 4º ao 9º ano que estudam em escolas onde o programa de incentivo à cultura da cooperação é aplicado. Em sua 10ª edição, a premiação deste ano traz o tema “Atitudes sustentáveis: promover ações e agir coletivamente”.

As escolas têm até o dia 2/9 para incentivar a produção dos textos com os alunos, selecionar os três melhores e enviar para a sua unidade estadual do Sistema OCB. Depois disso, os trabalhos passam por uma comissão julgadora estadual e, por fim, pela nacional. 

Os prêmios estimulam o empenho acadêmico, com um notebook para cada aluno, escola e professor vencedores, um troféu de reconhecimento às unidades estaduais e cooperativas, além de uma viagem cultural para todos os premiados nacionais, em um destino dentro do Brasil (ainda a ser definido).

CATEGORIAS - São duas categorias: a primeira para alunos do 4º e 5º anos, e a outra para os estudantes do 6º ao 9º ano, com três vencedores em cada uma. O tema, no entanto, é único. “Esse é um assunto que foi escolhido como forma de promover o debate e a reflexão dos alunos sobre as contribuições que podemos dar, tanto de forma individual como coletiva, para a construção de um futuro sustentável. Alinhado, inclusive, à escolha da Aliança Cooperativa Internacional para a comemoração do Dia Internacional do Cooperativismo deste ano, que traz o slogan ‘Cooperativas: o poder de agir para um futuro sustentável’”, afirma a gerente de Desenvolvimento Social de Cooperativas do Sistema OCB, Geâne Ferreira.

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO - O material de divulgação para que as escolas possam incentivar os alunos já foi enviado para as unidades estaduais nesta semana. E também está disponível no site do Prêmio. O cronograma completo das fases da premiação também está disponível na página eletrônica. Acesse e fique por dentro.

 
Fonte: Sistema OCB
Governo Federal lanca Plano Agro Mais para reduzir burocracia e impulsionar agronegócio
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Governo Federal lanca Plano Agro Mais para reduzir burocracia e impulsionar agronegócio

Dirigentes do cooperativismo brasileiro estiveram representando o setor, hoje, no lançamento do Plano Agro Mais, um conjunto de medidas voltado à redução da burocracia nas normas e processos do Ministério da Agricultura, buscando maior eficiência para impulsionar ainda mais a competitividade do setor do agronegócio. 

O evento foi realizado no Palácio do Planalto, em Brasília, e estiveram presentes: o presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas; o presidente do Sistema Ocesp e membro da Diretoria da OCB, Edivaldo Del Grande; o presidente do Sistema OCB/CE e membro da Diretoria da OCB, João Nicédio Nogueira; o presidente do Sistema Ocepar e membro da Diretoria da OCB, José Roberto Rickens;  o presidente do Sistema OCB/AP e membro da Diretoria da OCB, Gilcimar Pureza; o presidente do Sistema OCB/MT e membro da Diretoria da OCB, Onofre Cezário; o representante nacional do Ramo Agro na OCB, Luiz Roberto Baggio, acompanhado de membros do Conselho Consultivo deste mesmo ramo.

Para conhecer os objetivos do Plano Agro Mais, clique aqui e acesse as informações do Ministério da Agricultura. 

Fonte: Sistema OCB

Sicredi União MS/TO completa 28 anos de conquistas
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Sicredi União MS/TO completa 28 anos de conquistas

No dia 26 de agosto de 1988 começava a história de sucesso da Sicredi União MS/TO, que teve outros nomes, mas o objetivo de estimular a educação cooperativa e financeira de seus associados, continua o mesmo.

A cooperativa foi constituída por 45 servidores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e ganhou o nome de CRED-UFMS, depois de mais de dois anos de discussões e planejamentos, que trazia na vontade dos seus fundadores as sementes de uma das suas máximas: desenvolver-se ou desenvolver-se.

A adesão ao Sistema Sicredi ocorreu em 1998 e em dezembro de 2012, a então Sicredi Federal MS foi transformada em Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados União Mato Grosso do Sul. Em meados de 2015 passou a atuar no estado de Tocantins e Oeste da Bahia. Com a edição da nova regulamentação do Banco Central do Brasil para as cooperativas de credito brasileiras, no início de 2016 a Cooperativa passou para a categoria Plena, principal classificação do SNCC-Sistema Nacional de Credito Cooperativo.

Segundo o presidente, Celso Régis, que é associado desde a fundação, a cooperativa sempre foi pioneira e esteve à frente para sempre crescer e expandir sua atuação. A nossa cooperativa é a mais antiga no Estado e está sempre em busca de oferecer os melhores serviços e produtos aos seus associados, não esquecendo seus valores de origem, enfatiza.

Hoje, a cooperativa tem cerca de 36 mil associados e atua nos estados de Mato Grosso do Sul, Tocantins e Oeste da Bahia. Com foco no crescimento, nas necessidades dos associados e na geração de desenvolvimento para a comunidade onde está presente, a cooperativa apresenta resultados positivos ano a ano, demonstrando a credibilidade e confiança daqueles que acreditam e investem em um empreendimento de todos.

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 3,3 milhões de associados e 1.500 pontos de atendimentos, em 20 estados do País*. Referência internacional pela organização em sistema, com padrão operacional e utilização de marca única, o Sicredi conta com 121 Cooperativas de Crédito filiadas, distribuídas em cinco Centrais regionais – acionistas da Sicredi Participações S.A. –, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla uma Administradora de Bens, uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios.

Mais informações estão disponíveis em www.sicredi.com.br

* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia, Goiás, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Bahia.

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