O Sistema OCB recebeu uma visita muito especial: a Sister Society Brasil, o capítulo brasileiro da Global Women’s Leadership Network (ou, Rede Global de Mulheres Líderes, em português, iniciativa alavancada pela World Council of Credit Unions (Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito), mais conhecido como Woccu, na siga em inglês, com patrocínio do Sicredi no Brasil. O grupo de visitantes também conta com a participação de mulheres voluntárias vinculadas ao Sicredi.
O grupo conheceu toda a estrutura de representação e desenvolvimento das cooperativas do país, atividades realizadas pelas três casas que compõem o Sistema OCB. Além de obter mais informações a respeito do trabalho do Sistema OCB, as lideranças femininas também conheceram o funcionamento do Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito (FGCoop).
Ontem, elas participaram da abertura do Fórum Nacional de Presidentes e Diretores Executivos do Sicredi e, amanhã, participarão de uma visita técnica ao Banco Central do Brasil, onde será possível discutir sobre o programa de Educação Financeira, parceria entre o Banco e o Sistema OCB.
A gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella, recebeu o grupo feminino na Casa do Cooperativismo, em Brasília, e disse que o cooperativismo é um movimento que estimula a participação feminina em todos os processos dentro de uma cooperativa. Segundo ela, é preciso ocupar espaços, mostrando o quanto a paixão pelo que se faz, aliada ao instinto de proteção, pode gerar resultados importantíssimos para a economia não só do Brasil, mas de todos os países onde o cooperativismo é vivenciado.
SAIBA MAIS – Segundo Gisele Gomes, líder operacional do grupo a missão global da Rede é alavancar a participação feminina nas cooperativas de crédito, fomentando a liderança. A Sister Society Brasil tem como causa a educação.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas participou, ontem à noite, da abertura do Fórum Nacional de Presidentes e Diretores Executivos do Sicredi, em Brasília. O tema desta edição do evento é Fazer juntos para fazer a diferença.
A abertura contou com a palestra do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Ele discorreu sobre o Cenário Econômico Brasileiro e o Cooperativismo de Crédito. Além de Márcio Freitas, a mesa foi composta pelo presidente da SicrediPar, Manfred Alfonso Dasenbrock, o CEO do Banco Cooperativo Sicredi, Edson Georges Nassar, o presidente da Central Sicredi Brasil Central, Celso Figueira e deputado federal e presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) no Congresso Nacional, Osmar Serraglio.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas, as cooperativas têm investido cada vez mais em uma gestão pautada pelo profissionalismo e pela transparência, pensando sempre no melhor retorno aos associados. Ele destacou o crescimento do Sicredi como um dos exemplos de confiança que o cooperativismo pode oferecer ao país.
“As cooperativas brasileiras estão mostrando, novamente, que, em momentos de crise, mantêm seu crescimento. Este é o momento de retomarmos a esperança de que o Brasil pode continuar crescendo com sustentabilidade e a passos largos, amparados por um modelo que estimula a participação de todos e que gera confiança”, ressalta Márcio Freitas.
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta segunda-feira (29/8) a Medida Provisória (MPV) 725/2016, que fortalece o papel dos bancos cooperativos e das cooperativas financeiras como emissoras de títulos agrícolas – Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) em especial –, de forma a potencializar e pulverizar operações que hoje ainda estão muito restritas a grandes empresas e multinacionais do setor produtivo.
Assim, os bancos cooperativos repassarão disponibilidades financeiras às cooperativas singulares de crédito dos respectivos sistemas, as quais, por sua vez, em instância final, fornecerão o crédito aos seus associados. Dada a especificidade da vinculação operacional dessas operações, pretende-se permitir que as cooperativas de crédito emitam LCA lastreada nessas operações de repasse.
Os ajustes propostos pela MPV 725/2016 também consideram o papel relevante das cooperativas agropecuárias, tanto no apoio ao processo produtivo dos agricultores associados à cooperativa, quanto na comercialização da produção obtida por esses associados, contribuindo para a elevação da renda dos produtores a ela vinculados.
Assim, a cooperativa de produção, ao fornecer insumos aos cooperados, está na verdade financiando esses produtores rurais. Com direito creditório originado desse negócio, a cooperativa emite um Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio - CDCA com lastro nesses recebíveis e os antecipa em uma instituição financeira. Disso resulta que o recurso foi aplicado na atividade agropecuária e pode ser considerado crédito rural.
Segundo a deputada Tereza Cristina (MT), representante da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), a aprovação dessa medida provisória permitirá aos produtores rurais brasileiros obterem recursos no mercado internacional de capitais para financiar sua produção, sem concorrer com as linhas de crédito do Plano Safra. “Isso significa que esses produtores não mais precisarão acessar o crédito agrícola oficial, liberando esses recursos, que são cada vez mais escassos para pequenos e médios produtores rurais”.
Texto original – Por acordo entre governo e parlamentares, o plenário da Câmara optou por votar o texto original da proposta, em detrimento do relatório do senador Ronaldo Caiado (GO), que havia sido aprovado em comissão mista que tratou sobre a matéria. Segundo a deputada Tereza Cristina, o governo assumiu compromisso de instituir grupo de trabalho que irá aprofundar as discussões sobre os títulos agrícolas, com a participação de entidades do setor produtivo. “Alguns ajustes na legislação ainda são necessários para que esse instrumento funcione plenamente. Com esses ajustes, temos um potencial de investimento da ordem de mais de 10 bilhões de reais, nos próximos anos, segundo estimativas conservadoras do mercado”.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a MPV 725/2016 é fundamental para o aporte de funding em safras futuras. “A proposta de incentivar o financiamento rural por meio da emissão de títulos agrícolas, sobretudo por meio das instituições financeiras cooperativas, servirá como alternativa às fontes convencionais, principalmente as decorrentes de programas oficiais, que tendem a diminuir nos próximos anos pela carência de recursos públicos”, avalia o cooperativista.
TRAMITAÇÃO – A MPV 725/2016 tramita em regime de urgência, seguindo para a análise do plenário do Senado. Caso não seja votada até o dia 7 de setembro, a matéria perde sua eficácia. Se, aprovada, segue para a sanção presidencial.
O Sicredi como instituição financeira cooperativa tem práticas diárias de negócios ligadas à educação financeira.
No seu DNA está a busca por compreender e apoiar os associados nas suas necessidades financeiras e, para isso, utiliza princípios da educação financeira no seu modelo de atuação. O colaborador de uma cooperativa, direta ou indiretamente, tem o papel de ser um orientador financeiro dos associados, entendendo as suas necessidades e ofertando a melhor solução.
Mas por ser uma cooperativa, também se preocupa com a comunidade local e por isso tem projetos na área. Um deles é de palestras para os colaboradores da Solurb, que é a concessionária responsável pela gestão da Limpeza Urbana e o Manejo de Resíduos Sólidos do Município de Campo Grande.
Segundo o presidente da cooperativa, Celso Régis, respeitando o 7º princípio do cooperativismo, que é o interesse pela comunidade, o projeto almeja levar a todo tipo de público da comunidade em que a Sicredi União MS/TO atua assuntos inerentes à educação financeira, para que as pessoas tenham oportunidade de adquirir noções sobre como lidar com as finanças de maneira consciente e saudável.
Até o momento já ocorreram quatro palestras, atendendo 350 pessoas e estão previstas mais duas. “Pretendemos fazer um trabalho de um ano com os colaboradores da Solurb para promover a conscientização sobre o uso dos recursos financeiros, essa prática é necessária em todas as classes sociais”, afirma Rafael Magalhães, que é gerente da Solurb e também faz parte do Conselho de Administração da cooperativa. O gerente também explicou que muitos participantes já se interessaram em abrir uma poupança e mudar alguns hábitos financeiros.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 3,3 milhões de associados e 1.500 pontos de atendimentos, em 20 estados do País*. Referência internacional pela organização em sistema, com padrão operacional e utilização de marca única, o Sicredi conta com 121 Cooperativas de Crédito filiadas, distribuídas em cinco Centrais regionais – acionistas da Sicredi Participações S.A. –, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla uma Administradora de Bens, uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios.
Mais informações estão disponíveis em www.sicredi.com.br
* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia, Goiás, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Bahia.
Dia 30 de setembro encerram as inscrições para o V Prêmio OCB/MS de Jornalismo, que este ano tem uma nova categoria: jornalismo online.
O prêmio visa mobilizar e reconhecer jornalistas dedicados a divulgar os projetos, ações econômicas e sociais realizadas pelo cooperativismo sul-mato-grossense.
Os jornalistas podem se inscrever até o dia 30 de setembro de 2016 com matérias publicadas/veiculadas no período de 01 de janeiro de 2015 a 27 de setembro de 2016.
Este prêmio já teve aproximadamente 100 trabalhos inscritos nas edições anteriores e este ano premiará o 1º lugar de cada categoria com o valor de R$ 5.000,00 e 2º lugar com R$ 2.000,00.
Regulamento e mais informações no www.ocbms.org.br