Na AGO- Assembleia Geral Ordinária do FGCooop- Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito, realizada dia 29 de maio, foi eleito o novo Conselho de Administração com mandato até 2019.
O presidente do Sistema OCB/MS, Celso Ramos Régis, foi eleito Conselheiro Suplente e tomou posso nesta terça-feira, dia 31 de maio.
O Presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul – OCB/MS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 20 do Estatuto Social e em conformidade ao que determina o artigo 612 da CLT, convoca todas as Sociedades Cooperativas Singulares, Centrais e Federações estabelecidas no Estado de Mato Grosso do Sul, para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, no dia 10 de junho de 2016, tendo como local o Auditório da Casa do Cooperativismo, sito à rua Ceará nº 2245 – Vila Célia - Campo Grande/MS, às 9hs, em primeira convocação, com a presença de 2/3 das sociedades cooperativas em condição de votar ou em segunda convocação, às 10hs, com a presença de no mínimo 1/3 das sociedades cooperativas aptas a votarem, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:
- Atualização a respeito da atuação do Sindicato das Cooperativas;
- Apreciação e discussão da pauta de reivindicações para CCT 2016/2018 apresentada pela FENATRACOOP - Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas no Brasil ao Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul - OCB/MS;
- Autorização para a Diretoria da OCB/MS, através de seu Presidente ou pessoa delegada por ele, negociar e firmar convenção coletiva de trabalho e Termo Aditivo com as respectivas Federações: Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas no Brasil – FENATRACOOP; e FETRACOM-MS - Federação dos Empregados no Comércio e Serviços do Estado de Mato Grosso do Sul.
- Autorização para a Diretoria da OCB/MS, através de seu Presidente ou pessoa delegada por ele, em caso de infrutíferas as negociações, representar as cooperativas em eventual dissídio coletivo junto à Justiça do Trabalho e/ou convocação para mesa redonda junto a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego - SRTE/MS.
- Outros Assuntos.
Nota 1: para efeito de “quorum” de instalação e deliberação por dispositivo estatutário, serão consideradas apenas as cooperativas que não estejam irregulares com seu registro e em débito no tocante à Contribuição Cooperativista, Taxa de Manutenção e Contribuição Sindical, conforme disposto no Artigo 13, parágrafo 2º.
Campo Grande-MS, 30 de Maio de 2016.
Celso Ramos Régis
Presidente
O Sistema OCB, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), participou hoje do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Sistema S. A frente foi criada a partir da iniciativa do deputado Major Rocha (AC) e conta com o apoio de deputados e senadores. Durante café da manhã realizado no Restaurante Escola Senac Gastronomia, no Anexo IV da Câmara dos Deputados, os representantes das entidades do Sistema S discutiram temas de interesse do setor, tais como, por exemplo, a criação de um ambiente favorável para a aprovação de projetos de lei que beneficiem o setor e garantam a não redução da arrecadação destinada ao Sistema.
A gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella, que representou o Sescoop durante o evento, evidenciou a importante contribuição das ações de estímulo à melhoria contínua de processos que envolvem a gestão e a governança das cooperativas brasileiras. “São diversas as iniciativas desenvolvidas pelo Sescoop e que visam o desenvolvimento das cooperativas. Dentre elas podemos destacar programas de qualificação da mão-de-obra, de educação financeira, incentivo ao aperfeiçoamento da gestão com foco no aumento da competitividade e, também, de promoção à cultura cooperativista”, destacou.
A gerente elencou, ainda, os objetivos estratégicos finalísticos que pautam as ações do Sescoop. Dentre eles, Tânia Zanella fez questão de destacar quatro deles: “O Sescoop atua fortemente objetivando promover a profissionalização da governança cooperativista; apoiar iniciativas voltadas para a saúde e segurança no trabalho e de qualidade de vida; ampliar o acesso das cooperativas às soluções de formação e qualificação profissional; e apoiar práticas de responsabilidade socioambiental”, comenta.
A Frente Parlamentar terá a seguinte composição: presidente: Major Rocha (AC); 1º vice-presidente: Rosângela Gomes (RJ); 2º vice-presidente: Evair de Melo (ES), diretor da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop); e 3º vice-presidente Maria do Rosário (RS).
SOBRE O SISTEMA S
O Sistema S trabalha em cooperação com o poder público e é formado pelo conjunto de organizações das entidades corporativas voltadas para o treinamento profissional, assistência social e técnica, consultoria e pesquisa. Essas entidades, além de terem seu nome iniciado com a letra S, têm raízes comuns e características organizacionais similares. Seus integrantes são:
- SESCOOP (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo): responsável pelo aprimoramento e desenvolvimento das cooperativas e capacitação profissional dos cooperados para exercerem funções técnicas e administrativas.
- SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial): a quem cabe a educação profissional e aprendizagem industrial, além da prestação de serviços de assistência técnica e tecnológica às empresas industriais.
- SESI (Serviço Social da Indústria): promove a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e de seus dependentes por meio de ações em educação, saúde e lazer.
- IEL (Instituto Euvaldo Lodi): responsável pela capacitação empresarial e pelo apoio à pesquisa e à inovação tecnológica para o desenvolvimento da indústria. As três instituições acima são subordinadas à Confederação Nacional da Indústria. Além dessas, outras organizações do Sistema S são:
- SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial): que cuida da educação profissional para trabalhadores do setor de comércio e serviços.
- SESC (Serviço Social do Comércio): que atua na promoção da qualidade de vida dos trabalhadores do setor de comércio e serviços.
- SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural): seu foco é a educação profissional para trabalhadores rurais.
- SENAT (Serviço Nacional de Aprendizagem em Transportes): educação profissional para trabalhadores do setor de transportes.
- SEST (Serviço Social de Transportes): promoção da qualidade de vida dos trabalhadores do setor dos transportes.
A Associação Leite Brasil divulgou, recentemente, a lista com os 15 maiores laticínios brasileiros de 2015. Da relação, figuram seis cooperativas: a união entre Castrolanda, Capal e Frísia, Aurora, CCGL, Confepar, Centroleite e Frimesa. As outras cinco são empresas nacionais: Itambé (joint venture da cooperativa CCPR e Vigor), Laticínios Bela Vista, Embaré, Jussara e Vigor; e as quatro restantes são multinacionais: DPA Brasil, Nestlé, Danone e Lactalis do Brasil.
Segundo o levantamento, o volume total de leite captado por estes grandes players, ao longo de 2015, totalizou 9,86 bilhões de litros, um incremento de 1,2% em relação ao ano anterior. Tímido, o crescimento foi menor que o observado em 2014, quando o volume captado cresceu 8,9%, em relação a 2013.
CENÁRIO DESFAVORÁVEL – Segundo o analista técnico e econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Pedro Silveira, 2015 foi um dos anos mais difíceis da última década para o setor lácteo do país. “Tivemos, preços internacionais mais baixos, atingindo níveis de baixa históricos, e pelo lado do mercado interno, em função da crise econômica, houve uma retração no consumo”, menciona Silveira, lembrando que a indústria brasileira de lácteos é muito dependente do mercado doméstico, em razão do baixo volume de exportações.
Silveira também cita, além destes fatores, problemas climáticos em algumas regiões produtoras, agravados pelo aumento do custo dos principais insumos, como o milho, por exemplo. “Os problemas no campo e o cenário interno fizeram com que a produção nacional tivesse um desempenho muito fraco comparado aos anteriores, culminando com decréscimo na captação e que, consequentemente, vai refletir em uma queda de produção em 2016”, ressalta.
Na opinião do analista, o cenário negativo do ano passado já está se refletindo nesse primeiro semestre de 2016, com piora na relação de troca e com o desestímulo na produção de leite de forma generalizada. “Se, por um lado, a escassez de matéria-prima resultou na correção de preços ao produtor no campo, quando analisamos o consumo, alguns produtos ainda estão com os preços nos patamares de 2013”, observa.
PREÇOS MAIORES – Embora os preços do leite estejam maiores, comenta o analista, o aumento do custo de produção não tem permitido ao produtor alcançar a renda necessária para aumentar a produtividade. “A indústria, por sua vez, tem que pagar mais pelo produto, em razão da escassez, mas não consegue repassar esses custos ao mercado, então, você tem uma perda de renda em toda a cadeia produtiva”, avalia.
PROCESSAMENTO – A capacidade instalada de processamento de leite destes quinze laticínios foi estimada em 15,88 bilhões de litros ao ano, ou seja, as empresas trabalharam, em média, com 62,1% da capacidade total (ociosidade de 37,9%). Em 2014, a ociosidade média foi de 33,8%.
A diminuição do ritmo de crescimento em comparação com os anos anteriores, principalmente em relação à pesquisa anterior, tem seu reflexo no aumento da capacidade ociosa dos laticínios da pesquisa. “Sabemos que capacidade ociosa na indústria reflete diretamente em aumento de custos”, avalia Silveira.
CLASSIFICAÇÃO – A Nestlé se manteve na primeira colocação, com 1,77 bilhão de litros captados. Na comparação com o ano anterior o volume captado caiu 11,6%. No caso, em 2014, o volume atribuído à Nestlé correspondia ao total captado pela joint venture com a Fonterra (DPA Nestlé). No segundo lugar, a francesa Lactalis do Brasil estreia entre as maiores com 1,59 bilhão de litros captados em 2015. A empresa iniciou as operações no Brasil no final de 2013 e, ocupa a posição que era da BRF em 2014.
Em terceiro e quarto lugares aparecem a CCPR / Itambé e o Laticínio Bela Vista, que mantiveram as posições. O quinto colocado, foi o laticínio resultante da junção das cooperativas Castrolanda, Frísia e Capal, cuja captação foi de 870,83 milhões de litros em 2015, um crescimento de 13,7% em relação ao ano anterior.
PRODUÇÃO – No ano passado, o Brasil captou 24 bilhões de litros de leite, de acordo com a Pesquisa Trimestral do Leite do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que inclui o volume captado e industrializado pelos estabelecimentos com inspeção municipal, estadual e/ou federal. Em 2015, a Nestlé se manteve na primeira posição do ranking, com 1,77 bilhão de litros captados, seguida pela Lactalis do Brasil, com 1,59 bilhão de litros. Vale lembrar que essa companhia iniciou as operações no país no fim de 2013. (Com informações da Sociedade Nacional da Agricultura)
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