A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) analisaram o cenário do setor leiteiro e, ainda, os principais fatores que levaram os indicadores a registrar as maiores altas da história para o mês de maio. A notícia que se tem é: o ano de 2015 foi marcado por grandes dificuldades para o setor de leite no país.
DESESTÍMULO – Os preços internacionais em níveis muito baixos, a retração do consumo no mercado interno em função da crise econômica, somados aos problemas climáticos em regiões produtoras e o aumento nos custos de produção no campo, especialmente em função dos principais insumos, como é o caso do milho, são os principais fatores que desestimularam a produção nacional.
A piora na relação de troca, ou na relação entre remuneração e custos de produção, resultou em um desestímulo à produção e consequentemente retração na captação. O indicador de preço da saca de milho em Campinas/SP foi cotado, em maio, a R$ 51,48/sc, uma alta de 5,2% com relação a abril, e comparado com o ano anterior a relação de troca por litro de leite teve piora de 41,7%.
Com isso o setor tem se defrontado com diminuição da oferta de matéria prima. Se por um lado a escassez faz com que o processo de aumento dos preços pagos ao produtor se acelere, buscando, mesmo que de forma tardia, corrigir os aumentos de custos de produção no campo, e os preços no atacado, por outro percebe-se a dificuldade no repasse para muitos derivados lácteos, dificultam a elevação dos preços ao produtor em patamares suficientes para estimular a produção. Ressalta-se que muitos pecuaristas ainda estão pagando as dívidas do ano anterior.
A boa notícia é que os indicadores com maior correlação com os preços ao produtor, até o último dia do mês apresentaram altas significativas. Em 31 de maio, o indicador de leite UHT no atacado de São Paulo chegou a R$ 3,22/Litro, valor 41,1% acima do mesmo período em 2015, e o indicador muçarela, fechou a R$ 16,91/Kg, variação 30,7% superior, em valores nominais. Devido a essas altas consecutivas, alguns produtos lácteos estão chegando nos patamares de preços de 2013, ano de preços nacionais recordes para muitos derivados como queijo prato e leite em pó.
Mesmo o indicador do leite UHT de SP que atingiu a mínima histórica deflacionada entre os meses de janeiro de fevereiro de 2015, comercializado nos patamares de R$ 2,40/Litro durante a maior parte do ano, registraram os maiores preços mensais no atacado de SP em maio. Dessa forma, num intervalo menor que dois anos, tanto os indicadores do leite UHT, como do queijo muçarela, registraram seus menores (jan/15) e maiores preços (mai/16) das respectivas séries históricas, o que confirma um certo desequilíbrio no setor.
Já o preço recebido pelo produtor tem seguido o mesmo movimento de mercado, com o preço médio de maio fechado a R$ 1,1571, variação de 4,5% com relação ao mês anterior e 15,0% superior que o mesmo período do ano passado, em valores reais. Fato que pode ser confirmado pelo ICAP-L (Índice de Captação de Leite) que baliza como está a captação de leite pela indústria.
No fechamento de preços do último mês com o leite coletado em abril, esse índice registrou queda de 3,4%, sendo que já é o quinto mês seguido de redução na captação que resulta numa queda acumulada de 18,4% apenas em 2016. No curto prazo, a oferta de leite no campo pode ter uma ligeira melhora, principalmente por conta das forragens de inverno dos estados do Sul do País que começam a serem utilizadas.
Cabe lembrar que toda a dinâmica que o mercado está apresentando é em busca de corrigir uma dificuldade generalizada na cadeia, que se arrasta desde o ano passado, com o produtor que perde renda pelo aumento no custo de produção e na indústria, prejudicada pelo desaquecimento do consumo e cenário global. (Fonte: Equipe Leite Cepea e OCB)
Clique nos links abaixo para conferir a evolução dos preços entre 2013 e 2016:
Gráfico 1 – Leite UHT
Gráfico 2 – Queijo Muçarela
A FENATRACOOP - Federação nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas no Brasil, apresentou à OCB/MS, seu rol de reivindicações 2016-2017, com o objetivo de iniciar as negociações para formalização de Convenção Coletiva de Trabalho entre as entidades sindicais.
o rol de reivindicações será objeto de apreciação, pelas cooperativas estabelecidas no Mato Grosso do Sul, na assembleia geral extraordinária da OCB/MS, que será realizada no dia 10/06/2016, as 10 horas, na Casa do Cooperativismo, situada na rua Ceará, 2245, em Campo Grande/MS, conforme edital de convocação publicado no Jornal O Estado, edição de 31/05/2016, na página E2.
Representantes de mais de 100 cooperativas paulistas participaram hoje do primeiro dia do Encontro Estadual de Agentes de Desenvolvimento Humano de São Paulo, realizado na sede da Ocesp, na capital. O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, ao lado do presidente da unidade anfitriã, Edvaldo Del Grande, fizeram a abertura do evento que também contou com a participação de técnicos de 10 estados brasileiros.
O evento que está na segunda edição tem o objetivo de ampliar o conhecimento dos agentes sobre a ferramenta Gestão de Desenvolvimento Humano (GDH), capaz de administrar, acompanhar, organizar e consolidar as ações de treinamentos e de programas de formação e desenvolvimento social.
“O GDH é um software que permite realizar o planejamento das ações tanto de organizações estaduais quanto de cooperativas e é por isso que a presença dos agentes é tão importante, pois são eles os grandes responsáveis pela utilização dessa ferramenta”, comenta Renato Nobile, durante a abertura do encontro, cujo tema é “ADH como fator de desempenho e resultado na cooperativa”.
GDH EM SP – Atualmente são 144 cooperativas com seu Planejamento Anual gerido pelo GDH. Cada cooperativa possui pelo menos um Agente de Desenvolvimento Humano (ADH) habilitado a realizar o levantamento das necessidades de treinamento e de ações de promoção social, além de operacionalizar o GDH. Na maioria das vezes é vinculado a área de recursos humanos da cooperativa. Em 2015, a unidade do Sescoop em São Paulo capacitou técnicos de 153 cooperativas para utilização do GDH, sendo que, deste universo, 89 ADHs foram qualificados.
ESTRATÉGIA NACIONAL – Aproveitando o convite feito pelo Sescoop/SP aos outros estados (SP, PR, GO, RJ, ES, MS, TO, BA, CE, RN, PB, AP, RO e PE) que já possuem ou estão em vias de implantar o GDH, a unidade nacional do Sescoop realizará na quinta-feira, dia 9/6, uma oficina para discutir as estratégias de implantação do GDH e de atividades com os ADH’s nas unidades estaduais. A intenção é desenvolver uma orientação de trabalho que servirá de modelo a todos os estados interessados em formar figura do ADH como interlocutor entre a unidade e a cooperativa.
SAIBA MAIS – Por meio do software Gestão de Desenvolvimento Humano (GDH), é possível gerar relatórios gerenciais e operacionais de ações realizadas tanto por cooperativas quanto por organizações estaduais. Além disso, o GDH também possibilita:
- Maior segurança nas informações;
- Inserção e acesso ao Banco Nacional de Empresas e Instrutores;
- Cadastro dos beneficiários das ações desenvolvidas pelo Sescoop;
- Emitir relatórios de planejamento, execução, acompanhamento e controle;
- Maior agilidade na troca de informações entre Sescoop e cooperativa;
- Facilitar as atividades do dia a dia, tais como emissão de lista de presença e avaliação, lançamento de presença, tabulação de avaliações, etc.
“A agropecuária é a solução e não vilã do desenvolvimento sustentável”. Foi com esta afirmação que o presidente da CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, João Martins da Silva Junior, iniciou o discurso durante a solenidade de abertura oficial do II SIGEE – Simpósio Internacional sobre Gases de Efeito Estufa, realizado nesta terça-feira (07), em Campo Grande, com a participação de aproximadamente 700 pessoas, entre lideranças rurais, políticas, produtores, pesquisadores e profissionais do setor.
O II SIGEE acontece no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, entre os dias 07 e 09 de junho. O simpósio é promovido pelo Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS e pela Embrapa Gado de Corte - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em parceria com diversas instituições públicas e privadas. A finalidade é compartilhar novos conhecimentos sobre a dinâmica de gases de efeito estufa na agropecuária.
Durante a abertura, o presidente da CNA salientou o desenvolvimento do setor, aliando altos índices produtivos com preservação ambiental. “A pecuária sempre teve o seu papel importante na economia nacional e consolidou a conquista ao setor, baseado no tripé da sustentabilidade que é o social, econômico e ambiental”, reforçou.
O presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, pontuou os pilares da produção de MS e como o setor produtivo tem se destacado ao unir produção à inovação tecnológica. “Mato Grosso do Sul é privilegiado devido à condição do solo e ao clima. Além disso, é beneficiado por ter três Embrapas e duas Fundações Fundação MS e Fundação Chapadão, o que aumenta a produção e produtividade do setor, diante do trabalho desenvolvido pela comunidade científica. E o terceiro pilar do setor é o produtor rural, com seu perfil empreendedor”.
Saito falou também do trabalho desenvolvido pela Embrapa Gado de Corte na realização do SIGEE. “Se não fosse o sonho e a inquietude da Embrapa não teríamos hoje um Cerrado tão produtivo”, acrescentou.
O coordenador do evento, Roberto Giolo, apresentou a programação do SIGEE e falou dos destaques desta edição “Com caráter inovador, incluímos o recebimento de resumos voluntários de pesquisadores. Então, teremos a exposição de 127 trabalhos apresentados no saguão do simpósio, que já efetuou mais de 600 inscrições, até o momento”.
Do mesmo modo, o chefe geral da Embrapa Gado de Corte, Cleber Oliveira, destacou como os trabalhos desenvolvidos pela instituição incrementaram o desenvolvimento rural do Estado. “A Embrapa desenvolveu o CCN – Conceito Carbono Neutro, um processo capaz de neutraliza a emissão de gases de efeito estufa e agregar valor aos processos produtivos, elevando a margem de lucro do produtor rural”, enumerou para um auditório composto de muitos pesquisadores do setor.
A principal finalidade da marca-conceito CCN desenvolvida pela Embrapa é atestar a produção de bovinos de corte em sistemas com a introdução obrigatória de árvores como diferencial. Nessas condições, a presença do componente arbóreo em sistemas de integração do tipo silvipastoril (pecuária-floresta, IPF) ou agrossilvipastoril (lavoura-pecuária-floresta, ILPF) neutraliza o metano entérico (exalado pelos animais), um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa que provoca o aquecimento global. Durante a abertura, Oliveira lançou a marca-conceito Carne Carbono Neutro. “É um conceito produtivo que contribuirá para a implementação do sistema de produção de pecuária sustentável, com a introdução do componente florestal, capaz de neutralizar o metano emitido", enfatizou.
O secretário de Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, afirmou que o setor produtivo e a pesquisa científica são responsáveis pelo desenvolvimento rural e de Mato Grosso do Sul e citou, em seu discurso, a implementação do Programa Terra Boa. “O programa do Governo de MS tem como objetivo o aumento de produtividade em áreas com algum estágio de degradação, induzindo assim o desenvolvimento”. Por último, Riedel deixou ao público uma mensagem de otimismo diante do atual cenário econômico e político. “A indignação e a coragem são filhas da Esperança”.
Por último, o presidente da Embrapa, Mauricio Lopes destacou o trabalho desenvolvido em Mato Grosso do Sul. “Faz parte do nosso DNA, olhar para o futuro. Este é o principal insumo de uma instituição de pesquisa: o futuro. O que é feito hoje, é impactado lá na frente. O SIGEE é reflexo dessa trajetória”, disse.
Ações paralelas da abertura - A reunião das autoridades possibilitou a formalização de importantes protocolos que têm a finalidade de consolidar ações e programas focados na sustentabilidade do setor agropecuário. O primeiro contrato foi firmado entre a WRI Brasil e a Embrapa foi o GHG Protocol, uma ferramenta de Cálculo de Emissões de GEE no setor Agropecuário que tem objetivo de melhorar a gestão empresarial das emissões agrícolas.
No segundo acordo, a Embrapa e a CNA celebraram o acordo de cooperação técnica e financeira que tem objetivo de desenvolver uma plataforma de gestão do protocolo de rastreabilidade, além de monitorar as informações sobre produtos e serviços da pecuária brasileira.
Durante o evento a Embrapa Gado de Corte anuncia a abertura da seleção de candidatos para o Agroescola. O Programa de Transferência de Tecnologia e Capacitação em Pecuária de Corte existe desde 2012 e já formou mais de 50 profissionais.
Durante a carga horário de 1600 horas, com aulas teóricas e práticas em período integral, os estudantes recebem formação fundamentadas em projetos sobre estratégicas genéticas para melhoria da eficiência de produção e da qualidade da carne bovina e dinâmica de gases de efeito estufa em sistemas de produção da agropecuária brasileira. Ao final os participantes serão multiplicadores de tecnologia em pecuária de corte.
Mais informações e inscrições estão disponíveis nos sites fundect.ledes.net
Lançamento do Gibi: Mitos e verdades da carne.
Alcançar o público infantil e consequentemente os pais das crianças, conhecimentos relacionados a cadeia da pecuária de corte. O conteúdo publicado é embasado em conhecimentos gerais e pesquisas científicas com linguagem lúdica e simples. Diferentes histórias farão parte desta edição que é de responsabilidade da Embrapa Gado de Corte e conta com a parceria da Associação do Novilho Precoce. Na primeira amostra do Gibi o tema principal será gases de efeitos estufas e o material está disponível na versão virtual no portal da entidade. Na abertura do Simpósio um exemplar foi entregue ao presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito; ao presidente da CNA, João Martins da Silva Junior e ao Secretário de Estado de Governo, Eduardo Riedel.
Além das lideranças já citadas, participaram também do evento: o vice-presidente do Sistema Famasul, Nilton Pickler; o diretor tesoureiro da Federação e presidente da Fundação MS, Luiz Alberto Moraes Novaes; a diretora-secretária, Terezinha Candido; o diretor executivo, Lucas Galvan; o superintendente do Senar/MS, Rogério Beretta. Além de demais representantes políticos e do setor produtivo.
Também prestigiaram o evento, os seguintes presidentes dos sindicatos rurais: Ruy Fachini, de Campo Grande; Eduardo Antonio Sanchez, de Aparecida do Taboado; Frederico Stella, de Aquidauana; Lígia Franciscon Ricardo, de Anaurilândia; Altamir José Ramos da Fonseca, de Batayporã; André Cardinal, de Ponta Porã; Luciano Leite, de Corumbá; Otávio Vieira Melo, de Itaporã; Marco Garcia de Souza, de Três Lagoas; João Firmino Neto, de Laguna Carapã; Leandro Mello Acioly, de Bela Vista; Nelson Manoel de Oliveira, de Nioaque; Florindo Cavalli, de Santa Rita do Pardo; Antonio Maram, de Caarapó; José Ricardo Casotti, de Fátima do Sul; Saturnino Silvério, de Camapuã; Edy Elaine Tarrafel; Manoel Agripino de Lima, de Bataguassu; Lúcio Damália, de Dourados; Hermeson Israel dos Santos, Nova Andradina.
Outras autoridades: secretário executivo do SENAR Brasil, Daniel Carrara, presidente da Faeg – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás, José Mário Schreiner, presidente da Faeac – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre, presidente da Faesc – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina, José Zeferino Pedrozo, presidente da Farsul – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Rio Grande do Sul, presidente da Faepa – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Paraíba, Mário Antônio Pereira Borba, Faemg – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, Roberto Simões, presidente da Faes – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo, Julio da Silva Rocha Junior.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema Famasul: Ana Brito, Aline Oliveira e Ellen Albuquerque
Realizada reunião com o grupo de cooperativas não filiadas à centrais ou federações, na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. Ao todo, participam 32 representantes de 20 cooperativas de crédito dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso e Brasília.
Também estiveram presentes a gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella, o coordenador do Ramo Crédito da OCB, Thiago Borba Abrantes, o gerente técnico do departamento de organização do sistema financeiro do Banco Central do Brasil (BCB), Rogério Mandelli Bisi, e o gerente de produção da Credicoamo Crédito Rural Cooperativa, Dilmar Antônio Peri, que representa as cooperativas de crédito não filiadas a centrais ou federações no Ceco. O Sistema Ocepar foi representado por Gilson Martins e Devair Mem.
A gerente geral da OCB, Tânia Zanella, fez questão de frisar a importância de as cooperativas de crédito estarem alinhadas e a par das discussões que ocorrem no âmbito do CECO. “As cooperativas não filiadas a centrais ou federações estão representadas no Conselho Consultivo e, por isso, precisam fazer parte do processo de discussão, emitindo sua opinião e contribuindo com o SNCC. Dessa forma, será possível ter mais assertividade e segurança nas ações e encaminhamentos institucionais feitos pela OCB no âmbito dos Três Poderes”, comenta a gerente geral.
INFORMAÇÃO - De acordo com Peri, a reunião atende a uma solicitação do BCB. “O Banco Central nos pediu para que nós monitoremos as cooperativas de crédito não filiadas a centrais ou federações e levemos até elas informações sobre tudo que está sendo discutido junto ao BCB e ao grupo do CECO, o andamento dos processos, o atendimento às demandas levantadas pelo setor, as resoluções publicadas. Esse é o nosso grande desafio. Nós começamos reunindo cinco cooperativas, hoje estamos com 20. Queremos, nos próximos encontros, agregar o maior número de cooperativas que estão fora do sistema”, afirmou. Segundo o gerente da Credicoamo, ao todo há 88 cooperativas de crédito independentes no país e o objetivo é promover reuniões com elas duas vezes por ano, uma em cada semestre.
CONSOLIDAÇÃO - Peri avalia que o cooperativismo de crédito está consolidado, destacando sua responsabilidade e capilaridade. “Em um número próximo a 600 municípios só existem as cooperativas de crédito à disposição da população. Isso mostra que há um processo de inclusão financeira. Com relação ao crédito na ponta, de uma forma geral, não há grandes problemas, exceto o desemprego que afeta a população. Mas quanto às cooperativas de crédito rural, o sistema do agronegócio está mais tranquilo e os agricultores já estão mais capitalizados. O crédito, de alguma forma, tem chegado às mãos do agricultor no momento e na quantia certa. Então, há muito pouco problema, mesmo com essas turbulências econômicas”, afirmou.
“O sistema cooperativo está consolidado, tranquilo e bem capitalizado. De um modo geral, as cooperativas estão bem preparadas, com grupo de governança muito forte. Isso dá uma tranquilidade para o mercado”, acrescentou. (Com colaboração da Assimp do Sistema Ocepar)